Rewrite The Stars escrita por Nathyy Weasley


Capítulo 3
People You Know


Notas iniciais do capítulo

Hey!
Voltei, meus anjos.

Hoje vamos de People You Know da Selena Gomeeez.

Boa Leitura!



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Ainda chocada com a recente situação, Rose saiu a passos largos dali, ela foi diretamente até o jardim, algo estava muito errado e sua mente estava muito cheia a impedindo de pensar em algum sentido logico para aquilo.

O que estava acontecendo? Todos tiraram o dia para fazer uma grande pegadinha com a garota? Mas não era possível, o jeito que Dominique a olhou na aula mais cedo foi de certa forma assustador, Rose conhecia Domi o suficiente pra saber suas expressões e saber quando a menina estava mentindo, e não havia sombra de dúvida que ela estava falando a verdade, isso era assustador.

Chegando frente a sua árvore a ruiva parou, fitando o chão com cautela, procurando por algum vestígio do dia passado, começou a pensar que aquele simples bolinho estava enfeitiçado, por que ela soprou aquela vela? Por que em nenhum momento duvidou? Estava tão submersa em sua ira que não pensou racionalmente?

Não adiantava, não tinha nada ali, nada que a lembrasse do dia anterior, só uma pessoa estava com ela naquele dia, acabando com seu humor e a fazendo surtar, aquela altura do campeonato Rose estava exausta, ela não tinha mais forças para aquilo, a única resposta decente que encontrara é que ela estava em um coma onde seus sonhos se tornaram realidade, alguém a enfeitiçou para dormir e acabou dando um presente para a menina.

Se fosse um feitiço podia ser desfeito, pensou, tirou a varinha do bolso de súbito e a segurou firme na mão.

— Finiti Incantatem – Ela murmurou fechando os olhos.

Esperou alguns segundos antes de abrir os olhos de novo, para se certificar que tinha dado certo, ela só saberia de uma forma, girou nos calcanhares e voltou pelo corredor da escola, os olhos atentos a cada pessoa que passava por ela, as pessoas já começavam a se recolher para os dormitórios àquela hora, como monitora ela devia reforçar a regra para os primeiranistas, apesar de saber que seus pais tinham incríveis histórias para contar do que acontecera logo depois do “toque de recolher”.

Ela não tinha uma vida emocionante como a de seus pais, estava mais parecida com seu tio Percy, e ninguém queria ouvir as histórias dele sobre detenções.

Rose esbarrou em alguém absorta em seus pensamentos, aquilo a arrastou de volta para sua real preocupação, ela encontrou os olhos esmeralda de Alvo assim que se virou para pedir desculpa.

— Al! – Ela exclamou em tom de alegria, o primo franziu o cenho.

— Você nunca está feliz em me ver, o que aconteceu? Você bebeu, Rose? – Ele colocou a mão no peito dramaticamente

Rose revirou os olhos ainda com um sorriso no rosto.

— Eu estava procurando por um dos meus familiares insuportáveis, e adivinha? O pior deles apareceu – Ela disse sorrindo em deboche.

Alvo ergueu a mão lhe mostrando o dedo do meio com um sorriso amarelo no rosto, ela suspirou rindo fracamente.

— O que você quer? – Perguntou abraçando os livros que carregava

— Estou procurando o seu irmão – Ela sussurrou com medo do que iria acontecer em seguida

Alvo voltou franzir o cenho, claramente confuso.

— Isso é algum tipo de pegadinha? – O moreno começou a bater o pé no chão impacientemente – Rose, você sabe que eu preciso mesmo estudar, não é hora para brincar – Ele replicou virando automaticamente para ir embora, a menina segurou em seu ombro.

— Vamos lá, Al, James Sirius Potter, seu irmão, cabelo castanho sempre bagunçado, olhos castanhos esverdeados, uma peste, sempre aprontando...

Ela se calou e encarou o primo, esperançosa, Alvo fitou a menina por alguns segundo para ter certeza que ela estava falando sério, na verdade ela parecia desesperada pela resposta.

— Rose... – O Potter respirou pesadamente – Alguém te drogou? – Sua expressão se tornou preocupada e ele levou uma das mãos ao rosto da menina

— Por que todo mundo está me perguntando isso? – Ela revirou os olhos afastando a mão do moreno

Ele pendeu por alguns segundos, claramente pensativo, calculando as palavras que devia usar.

— Rose, eu não tenho irmão – Ele começou baixinho, como se explicasse a uma criança – O único James que eu conheço é o seu artilheiro.

— Meu artilheiro? – Ela comprimiu os lábios tentando se lembrar dessa informação, James era artilheiro desde o segundo ano.

— Sim, da Grifinória, querida prima – Ele respondeu sorrindo singelamente – Eu sugiro que você descanse, a monitoria deve estar mexendo demais com você, vou pedir para Domi te dar algo bom para acordar – Ele discursou e por fim depositou um beijo na testa da prima e saiu dali.

Rose não conseguia pensar em mais nada, estava tudo ali, James ainda era da sua casa, ele ainda era artilheiro, ainda era o James, ela só nunca o havia conhecido.

 

***

 

Entrando no quarto depois de uma longa ronda pela torre Rose encontrou as três garotas ali, Dominique e Lily em uma cama e Riley na cama em frente as duas, muito entretidas em sua conversa, Rose entrou na ponta dos pés, as meninas estavam de costas para ela e não a viram chegar, ela foi até sua mala e puxou de lá o pijama.

Parou alguns segundos em frente a mala, pensativa, ela vira Riley entrar na comunal mais cedo com James, seus dedos estavam entrelaçados como...

— Ei, Rosie! – A voz de Riley a fez despertar, a ruiva virou com os olhos arregalados – Nossa... O que houve? – A morena perguntou ao ver a expressão da mesma de assustada

— Nada, só estava pensando.

— Ora, venha se juntar a nós, você não vai acreditar quando Riley contar o que aconteceu! – Lily exclamou empolgada batendo levemente na cama chamando a prima para o seu lado.

Rose andou vagarosamente para perto delas, ficando em pé ao lado da cama, ela estava relutante para entrar naquela conversa e ouvir o que ela suspeitava.

— E então, o que de grandioso aconteceu? – Ela perguntou em um fio de voz.

— Riley e James estão namorando – Lily soltou e Dominique bateu palmas animada.

Assim que Rose processou a informação deixou o pijama cair de suas mãos, aquilo não podia estar acontecendo.

 

Costumávamos ser próximos, mas as pessoas podem passar

De pessoas que você conhece a pessoas que você não reconhece mais

E o que mais dói é que as pessoas podem passar

De pessoas que você conhece a pessoas que você não reconhece mais.

 


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Notas finais do capítulo

Gostaram?
Vocês sabem que eu gosto de finais com ganchos rs.

Até o próximo!



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