Cheguei em minha cabana e fui logo tomar um banho, Nick foi preparar algo para comermos. Saí do banheiro e vi uma camisa preta de manga compridas dele e a vesti, parecendo um vestido, calcei meus tênis brancos all star e arrumei meu cabelos, minha roupa era simples e ajudava na hora de me transformar. Preferi ir para o hospital onde meu pai estava com Sue e Billy arrumando as coisas para o velório do Harry, Nick decidiu fazer sua tia ir embora junto com Billy, Jake iria está na reserva para ajudar os meninos.

— Estou pronta! - falei entrando na cozinha. - Vai em casa tomar banho que te espero.

— Tudo bem! - ele me beija. - Minha camisa fica melhor em você do que em mim! - mordeu meu pescoço.

— Bobo! - dei um tapinha nele.

— Já comi, vou e volto rápido! - me beijou e saiu me deixando sozinha. Fiquei sentada olhando a parede pensando em tudo que está acontecendo, morte do Herry, volta dos Cullens e minha transformação. Minha cabeça estava um né só, não entendia como pude me transformar se não tenho sangue Quileute, apesar que tem uma parte da história da minha avó Marie que não sei e meu pai não conta. Nick voltou e fomos para o hospital, chegando lá senti um cheiro forte e muito doce me fazendo franzir o nariz. – Tem vampiro por perto!

— Por isso esse fedor! – fiz careta.

— Vamos entrar logo! – Nick disse e saímos do carro entrando no hospital rapidamente, o fedor ali estava mais forte e foi aí que vi Carlisle na recepção conversando com um homem mais velho. Pelo que escutei da conversa, ele tinha conseguido a vaga dele de volta, então significa que os Cullens iam ficar na cidade.

— Pai! – cheguei perto dele que conversava com Sue e uma enfermeira de meia idade. – Podem ir pra casa, eu e Nick acabamos de arrumar as coisas pro funeral.

— Já acabamos! – ele me abraça de lado. – O velório vai ser curto e o enterro no final da manhã!

— Tudo bem! – estava incomodada com o fedor, o que me fazia tremer levemente.

— Está bem Bella? – Meu pai pergunta colocando a mão na minha testa. – Está quente e tremendo!

— Estou bem pai! – o olhei. – Depois do velório quero conversar sobre isso com o senhor!

— Algo gra... – ele parou no meio da frase e abriu a boca em um “O”.

— Já sabe...

— Tenho ideia! – ele fala sem graça.

— Isso que quero saber! – apenas respondi me abraçando ao Nick.

— Responderei todas as suas dúvidas! – ele diz. – Agora vamos, deixarei Sue em casa.

— Eu levo Bella, Sr. Swan! – Nick diz beijando minha cabeça.

— Cuidado meninos! – Charlie diz saindo.

Fomos para o carro e o fedor de vampiro ainda era forte, me fazendo tremer levemente me agarrando no braço do Nick para não perder o controle, prendi minha respiração. Entrei em minha caminhonete e consegui respirar fundo sem sentir o fedor dos sanguessugas.

— Está melhor? – Nick pergunta dando partida no carro.

— Pelo menos aqui dentro não tem esse fedor de sanguessuga!

— Também quase perdi o controle com esse fedor! – ele diz apertando o volante. -  Agora me preocupa a volta dos Cullen’s!

— A mim também! – eu tinha certeza que Edward não iria me deixa em paz, sei lá, apenas uma intuição a isso.

— O que sentiu quando viu o seu ex sanguessuga? – Nick me olha com tristeza no olhar.

— A raiva foi tanta, que me transformei! – respirei fundo. – Ele não significa mais nada para mim, mas a volta dele despertou uma raiva enorme em mim, uma raiva nunca sentida.

— Porque raiva?

— Ele foi um babaca que me humilhou falando que eu não era boa o suficiente! – o olhei. – Isso não se fala pra ninguém!

— Que idiota! - ele aperta o volante. – Você é a mulher mais incrível do mundo e ele não tinha o direito de te humilhar dessa maneira!

— Calma meu amor! – passei a mão em seu braço o acalmando e deitei em seu ombro. – Estou aqui e sou só sua!

— Eu sei! – ele beija meus cabelos. O restante do caminho foi em silencio e lagrimas escorriam pelo rosto de Nichollas e isso me matava, vê-lo dessa maneira me deixava em frangalhos. Assim que parou o carro em frente a minha casa, ele me agarra e me beija intensamente, como se fosse me perder. – Nunca me deixe!

— Nunca... – falei e ele volta a me beijar, em menos de um segundo estava em seu colo com as pernas de cada lado de sua perna. - ...Sou sua!

— Somente minha! – beija meu pescoço apertando minha cintura. Ficamos nos beijando por um tempo até terminarmos com pequenos selinhos. – Te amo!

— Eu também te amo!