The new she-wolf in La Push escrita por Valentim


Capítulo 13
Capitulo 13


Notas iniciais do capítulo

Oiiii!!
Volteeiii...
Obrigada gente pelos comentários! Me deixaram muito feliz! *-*



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Passados alguns dias e estava tudo tranquilo depois do fatídico dia que Alice veio tentar conversar comigo, hoje seria a primeira ronda sozinha com Leah e estávamos esperando esse momento. O clima ficava pesado quando Leah fazia questão que ser ácida com Sam a todo momento e jogar na cara dele que ele era o motivo de sua infelicidade, desde aquele dia que conversamos sozinhas, não tivemos oportunidade de nos falarmos e hoje seria um ótimo dia para eu tentar ajudar a Leah superar o Sam. Queria que ela fosse feliz e mostrar a ele que ela o superou com maestria, como minha mãe sempre diz: “Nada melhor que superar um homem é fazendo compras.” Então hoje depois da ronda iria chamar Leah para fazer compras, e quem sabe mudar seu visual, vou chamar também Ângela, sentia falta da minha amiga. Agora estava tomando um banho rápido e ainda iria tomar café. Fui tirada de meus pensamentos pelo cheiro amadeirado de meu namorado, ultimamente não tínhamos muito tempo de namorar, era rondas em horários diferentes e eu tendo que estudar para as provas que estavam chegando.

            - Bom dia meu amor! – ele chega na cozinha e me agarra e eu prontamente aceito seus beijos calientes.

            - Bom dia! – consegui responder com dificuldade enquanto ele beijava meu pescoço.

            - Ótimo dia! – ele sussurra em meu ouvido me levantando em seus braços e me colocando sentada na bancada da cozinha, ficando entre minhas pernas.

            - Estava com saudades! – mordi sua orelha e me agarro mais ao seu corpo.

            - Garota! – ele diz manhoso. – Assim não te solto!

            - Melhor aqui! – o olhei mordendo os lábios sedutoramente.

            - Um dia você me mata lobinha! – assim que disse, me agarrou me beijando intensamente e senti sua intimidade rígida entre minhas pernas. A cada dia que passava, estava difícil não ter algo com Nick e isso me deixava em combustão, ainda mais depois que me transformei, está quase impossível.

            -Nick! – gemi quando deu uma pequena mordida na minha orelha. – Tenho ronda...

            - Leah espera! – ele não me deixava nem respirar direito. – Estou matando a saudades da minha lobinha... – ficamos por alguns minutos nos beijando e nos provocando, quando escutei um uivo. – Leah sempre esquentada... – sussurra indignado.

            - É nossa primeira ronda sozinhas! – falei descendo da pia. – Mais tarde podemos fazer algo!

            - Então, vim te avisar do ritual! – lembrei do ritual que ia ter na reserva. – O Velho Quill marcou pra hoje a noite a fogueira para as boas vindas dos mais novos e o ritual de integração da família Antera!

            - Então será hoje o concerto do erro do passado! – falei aliviada, agora oficialmente serei uma Quileute.

            - A partir de hoje a noite, será uma verdadeira Quileute! – e assim ele me beija novamente e sem demorar Leah uiva mais perto da casa.

            - Agora é melhor eu ir! – ele me solta a contra gosto e me acompanha até a porta.

            - Hoje a noite eu te busco pra irmos juntos a fogueira! – ele ia falando quando ia até a entrada da mata.

            - Pode ser! – lhe dei um selinho. – Te amo!

            - Te amo! – ele me solta e entro na mata. Retirei minha roupa e logo me transformei.

            - Quase entrei na sua casa e te peguei pela orelha! – Leah estava de mal humor, pra variar.

            - Bom dia para você também! – falei sarcástica. – Vamos até onde hoje? – resolvi ignorar o mal humor.

            - Até a divisa do Canadá, seguindo pela divisa dos Cullens! – ela responde fazendo careta.

            - Ninguém merece! – pensei achando uma piada de mal gosto. – Tinha que ser logo eu a fazer isso?

            - Jake também não concordou com isso, mas não conseguiu tirar essa ideia da cabeça do Sam!

            - Sam está de marcação conosco, só pode! – revirei os olhos. Começamos a correr em direção ao norte pela divisa dos territórios e o fedor de vampiro aumentava a medida que adentrávamos mais na mata.

            - Esse fedor está me deixando maluca! – Leah diz nervosa. – Tem algum sanguessuga por perto.

            - Estou quase perdendo o controle com esse chorume! – meus pelos estavam eriçados a cada passada que dávamos. Estávamos quase chegando na divisa e já iriamos entrar em território neutro. – Deve está muito próximo, só não consigo escutar nada!

            - Isso me preocupa! – assim que Leah diz, um vampiro aparece em nossa frente.

            - Cuidado Leah! – gritei em sua mente e ela consegue desviar por milésimos de segundo, e foi aí que senti mais um vampiro atrás de nós duas.

            — Então era verdade! – um dos vampiros diz para o outro. – Os Lobos gigantes existem!

            - Pelo tamanho dos pelos, devem ser duas fêmeas! – o outro fala, os dois estavam andando em círculos e nós duas assumimos posição de ataque, protegendo as costas uma da outra. – Devem ser gostosas em forma humana.

            - Belezinhas! Porque não se transformam em humanas e não conversamos? – o mais alto diz e solto um rosnado alto e Leah me acompanha.

            — Isso está me irritando! – falei em pensamento.

            - Que vontade de estraçalhar esses dois fedorentos! – Leah pensa e rosna novamente.

            - Quando estava com os Cullens, aprendi algumas coisas com eles. – fui passando em mente o que via no treino do Jasper e Emmet. Jasper nunca atacava Emmet de frente e sempre pelas laterais. – Temos que atacar juntas e pelos flancos. Nunca abandonar a retaguarda uma da outra!

            - Ótima ideia! – começamos a rodeá-los e mantínhamos a guarda.

            — Elas querem brincar! – o moreno diz.

            - Então vamos brincar também!

            — O mais alto está deixando o lado esquerdo dele muito desprotegido. – reparei que ele tentava nos atacar diretamente, mas eu e Leah mantínhamos fechadas e nos protegendo.

            - Eles estão tentando encontrar uma brecha! – e foi aí que tive uma ideia.

            - O mais baixo está mais vulnerável, eu vou tentar atacar o mais alto e tenho certeza que o mais baixo vai vir pra cima de mim, aí você vai direto no pescoço dele e arranque a cabeça. – fui bolando o plano. – Depois fica mais fácil atacar o maior.

            - Pode dar certo!

            - Só que vou tentar um ataque direto, só vai sobrar alguns segundos pro seu ataque! – essa conversa mental era em apenas alguns milésimos de segundos. Assim que pensei fui para o ataque óbvio e os dois vieram até mim, em uma virada rápida Leah morde o pescoço do pequeno só que não consegue separar a cabeça do pescoço, e o vampiro a atira longe.

            — Vaca! – ele reclama e eu vou pra cima dele.

            - Te mato! – minha loba agora estava fula da vida e agora eu só enxergava vermelho, vi Leah se recuperar e atacar o grandão pela lateral e eu fui direto até ao pescoço do menor e consigo arrancar sua cabeça e foi aí que escutei um ganido e o grito de dor de Leah na minha mente.

            - AHHH!!! – assim que olhei, o grandão apertava Leah em seus braços, fui em uma velocidade e pulei nele, Leah cai no chão e volta a forma humana gemendo de dor.

            — Sabia que era gostosa! – o nojento fala.

            - VOU TE MATAR! – e fui pra cima dele, antes de chegar nele esquivei pra esquerda, mas ele consegue pegar minha pata traseira e a esmaga me jogando longe, soltei um uivo dolorido. Sem me dar por vencida pela dor, levantei e fui em direção dele novamente, só que dessa vez mirei sua cabeça, cheguei acertar mas ele era forte e me segurou pelo pescoço, me jogando em uma arvore, escutei minha costela estalando e uma dor forte do lado esquerdo me atingiu. O vampiro vinha em minha direção a passos lentos e resolvi usar isso a meu favor, iria esperar ele chegar bem próximo e iria ataca-lo.

            — Podia voltar ao normal, pra eu ver se é gostosa como a outra! – assim que ele se abaixou e me olhou, eu avancei em sua cabeça e a arranquei em um flash.

Cai sobre as patas cansada e toda quebrada, reunindo o mínimo de força que tinha me arrastei até a Leah que se mantinha imóvel, escutava sua respiração fraca. Com custo e muita dor, voltei a ser humana, aos poucos coloquei minha roupa e consegui colocar na Leah também. Minha perna direita estava esmagada e umas duas costelas do lado esquerdo estavam quebradas o que me fazia respirar com muita dificuldade.

— Leah! – coloquei sua cabeça em meu colo.

— Dói! – ela fala colocando a mão do lado direito, olhei atentamente e parecia que estava quebrado sua clavícula, suas costelas e também sua bacia. – Fomos loucas!

— Era isso ou iriamos morrer! – passava a mão nos cabelos dela e aos poucos estava sendo vencida pelo cansaço e as dores.

— Mas conseguimos! – ela diz rindo e tosse um pouco de sangue. Assim que acabo de limpar sua boca, escutamos um barulho e o cheiro amadeirado parecido com o nosso, olhei para frente e não conseguia enxergar quase nada, estava perdendo a consciência, só conseguia ver dois vultos grandes e vozes grossas ao nosso redor.

— São lobas! – um dos caras falam.

— Quileutes! – o outro fala.

— Melhor as levarmos pra tribo, lá ligamos para o alpha delas! – só escutei isso e cai na escuridão.


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