The new she-wolf in La Push escrita por Valentim


Capítulo 11
Capitulo 11


Notas iniciais do capítulo

AAHHH VOLTEEIII..
Escrevi rapidim esse capitulo, estava inspirada pra escrever!!
Obrigada meninas pelos comentários!!
Vamos pra história!



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— Pai! – falei me assustando, até isso ele sabia.

— Eu sei identificar vampiros minha filha! – ele me olha reprovando minhas antigas atitudes. – Como pode se envolver com esses seres sem alma? – ele estava decepcionado.

— Eu nunca tive todos os parafusos no lugar pai... – tentei descontrair o clima, isso que dava andar com o Jake o tempo todo.

— Jacob sempre fala isso! – ele ri.

— Jake é esperto! – ri lembrando do meu amigo divertido. – Mas como conseguiu esconder seus pensamentos do Edward?

— Minha amiga Sheila Weber, avó da Angela, ela fez um feitiço que protegia nossa mente! – ele disse normalmente. – Ela veio de minha linhagem de bruxas, deve saber.

— Ângela me disse sobre isso! – estava chocada que meu pai sabia de tudo.

— Então... – ele volta ao assunto. - ... ela fez esse feitiço pois sabia que eles eram vampiros e que muitos tinham poderes e alguns liam a mente. Quando começou a namorar Edward fiquei preocupado, mas não queria interferir em nada achando que poderia ser passageiro, quando fugiu de casa e aconteceu aquele acidente queria matar aquele desgraçado, pois sabia que não tinha sido as escadas e sim algo muito grave, mas Billy fez eu voltar atrás e esperar mais algum passo deles, foi aí que ele te abandonou logo após seu aniversário. De inicio fiquei aliviado por ele ter saído da sua vida, mas depois que entrou em depressão e o psicólogo usou a palavra “Catatônica”, eu queria procurar ele até no inferno e tacar fogo naquele ser dos infernos. Só de lembrar meus músculos doem de raiva. – ele dá uma leve tremida. – Mas foi aí que reagiu de alguma forma quando sua mãe veio te buscar e começou a sair com o Jacob, via você voltando com vida de La Push e Billy me contando que você conseguia ri com seu amigo. – meu pai agora sorria com as lembranças. – Billy queria até te casar com o filho dele, mas aí lembrei que você tinha que fazer faculdade e o menino também. – meu pai deu uma gargalhada que a muito tempo não via.

— Eu casada com o Jake?! ECA! – falei rindo com ele.

— Coitado do menino Bella, ele é um bom partido! – meu pai disse e ri dele.

— Sei que é, mas deixo ele pra outra! – falei rindo.

— Tenho uma ideia do porque! – ele fala baixo, mas deixo passar. – Voltando. Quando vi vida em seus olhos, eu ficava aliviado que as coisas estavam voltando aos eixos, mas meu mundo caiu quando o Jacob se transformou e não podia te contar, você atrás dele e sem saber de nada e eu sem poder fazer nada. – só de lembrar fiquei tensa, o abandono do Jake na época foi muito dolorido. – Mas tinha certeza que não ficaria mal, e isso me provou quando comprou sua casa na reserva e se matriculou na faculdade, a minha alegria foi tanta que queria gritar aos quatro ventos que você estava de volta e melhor. – ele riu, nunca vi meu pai assim, alegre e falante. – Só que não sabia que você se transformaria!

— Porque me transformei? – agora era a hora.

— Somos descendentes dos Quilleutes, por parte de sua avó Marie. – disse e minha boca foi ao chão.

— Como? – fiquei confusa.

— A minha avó Charlotte, sua bisavó, fugiu com o irmão mais velho do Quil Antera, Thomas Antera. – ele jogou a bomba. – Somos descendentes indiretos dos Anteras, por muito tempo não queriam nos reconhecer como da família, mas depois da sua transformação ficou provado que somos Quileutes.

— Então minha avó Marie era sobrinha do Sr. Antera? – fiquei confusa.

— O Antera mais velho já foi um lobo, ele voltou a envelhecer quando sua segunda esposa dava sinais de envelhecimento e ele não. – ele explicou. Então por isso que ele era muito sábio. – O pai deles não aceitou minha avó como noiva de seu filho mais velho e integrante de uma matilha, na época eram só aceitas mulheres da reserva e sua bisavó era daqui de Forks. – deu uma pausa e o incentivei a continuar. – Foi aí que mandou o alfa do bando dar a ordem de proibição para ele não vê-la mais, de inicio conseguiram, só que o lobo começou a ficar muito doente, era a dor da separação das duas almas. – epa, será que ele sofreu imprint por ela? – Minha avó também estava ficando doente, e foram perceber que era por causa da separação quando o Quil Antera levou seu irmão até a minha avó e assim que se viram tiveram uma melhora milagrosa. Aí depois de umas horas chamaram os anciões e explicaram que não poderiam separa-los por serem almas gêmeas, mesmo assim não aceitaram o imprinted deles. – ele me olhava agora já sabendo que o Nick teve por mim. – Não querendo sofrer mais, os dois fugiram para Seattle sem ninguém saber e se casaram por lá mesmo. Depois de alguns anos voltaram para cidade com a sua vó com 10 anos, os anciões não os aceitaram de volta e nem que colocassem o sobrenome na criança de Antera, não queriam ligação dos índios com os caras pálidas. Eles achavam que havendo a mistura a magia dos lobos se perderia, por isso que era proibida o casamento fora da reserva.

— Mas o Sr. Antera mudou de ideia quando me transformei. Porque? – fiquei curiosa.

— Ficou provado que não tem nada que impede a transformação com mistura dos sangue dos índios com os brancos. Eles achavam que interferia porque não me transformei, mas eu tentei explicar que a minha geração na reserva não se transformou. – ele disse, aí reparei que era mesmo, nem Billy e nem Henry se transformavam. – Billy disse que tem algo haver com o aparecimento dos vampiros, que só se transformam com a aparição desses vermes.

— Uau! – fiquei feliz por ele me contar sobre nossa família. – Então minha bisa foi alvo de imprited de um lobo.

— Assim como você! – ele disse rindo e o olhei espantada. – Por isso que não impliquei em você namorar o Nicholas e nem me apresenta-lo como namorado.

— Desculpa! – falei vermelha de vergonha. – Muita coisa aconteceu recentemente.

— E de agora me diante vai piorar! – ele me olha e respira fundo. – Com a volta desses sanguessugas, tenho certeza que o verme vai vir te procurar.

— Ele já veio, por isso me transformei! – o olhei. – Ontem a noite ele teve aqui em casa, e fiquei com muita raiva e acabei me transformando, se não fosse o Jake, eu teria me transformado na frente de casa mesmo e os vizinhos iriam me ver de loba. – expliquei.

— Então por culpa desse desgraçado que minha menina agora se transforma?! – meu pai levanta transtornado.

— Talvez sim, talvez não pai! – tentei acalma-lo. – Eu já vinha me sentindo diferente, não tropeçava em mais nada, meu equilíbrio tinha melhorado 100% e aquele dia na fogueira, não sentia mais frio como antes e agora não sinto mais frio algum.

— Como se sente sendo uma loba? – ele agora estava mais calmo e me olhava.

— Sinto uma liberdade que não tem precedência, me sinto viva e com algum proposito infinito na vida! – falei sendo sincera. – Saber que faço parte de algo importante, me faz querer viver intensamente e o melhor, não envelheço!

— Sempre teve medo de ficar velha! – ele riu de mim. – Por isso nunca gostou de aniversários!

— Isso mesmo! – agora eu ria livremente, pois não tinha mais segredos com meu pai.

— Quando vai me apresentar o meu genro? – fala debochado, nunca tinha visto esse deboche do meu pai.

— Você já o conhece! – revirei os olhos.

— Formalmente Isabella! – ele diz rindo.

— Falo com ele! – ri derrotada. – Pode ser hoje? Aí comemos uma pizza e assistimos filme.

— Pode ser e chama o Jacob, aquele moleque me deve uma visita!

— Pode deixar! – falei rindo, pois sabia que os dois estavam escutando a conversa.

— Agora me diga... – ele já estava sem o paletó e a gravata. Meu pai era muito bonito, só o que estragava era aquele bigode na cara (N/A.: acho o Billy Burke charmoso, mas o bigode deixa ele feio kkkk). - ...como é a sua forma lupina?

— Sou branca com os olhos azuis, uma das minhas transformações, agora tenho os olhos da vovó Marie!

— Reparei mesmo nos seus olhos mudado, mas não imaginava que era por conta da transformação.

—Bem, acho que foi por isso mesmo! – falei rindo.

— Amanhã vamos na reserva, o velho Quill quer conversar conosco sobre nossas famílias!

— Tudo bem! – respondi já nervosa por amanhã. Depois de alguns minutos batem na porta e sei que são os meninos.

— Quem será? – meu pai pergunta.

— Os meninos! – respondi rindo.

— Mais já?! – ele arregala os olhos.

— Eles estavam transformados em lobos aqui do lado, pedi para ficarem de vigia! – falei indo abrir a porta, e dei de cara com os dois de calça social e camisa social branca.

— Nem trocaram de roupa! – revirei os olhos.

— Assim que me mandou mensagem nós viemos! – Nick responde entrando. – Bom que eu vou conhecer meu sogro.

— Você já o conhece bobão! – Jake dá um tapa na cabeça dele.

— Olá meninos! – meu pai aparece no pequeno espaço perto da porta de entrada.

— Olá Sr. Swan! – Nick fala formal fazendo Jake prender a risada.

— Olá Nichollas! – meu pai aperta sua mão e vejo que tentou colocar força.

— Gostaria de pedir a mão de sua filha em namoro! – ele diz sério e Jake tenta não ri da situação do primo.

— Ah! Vem cá moleque! – meu pai puxa meu namorado para um abraço. – Fico feliz que esteja com minha filha! Só saiba que tenha uma ótima pontaria. – com essa eu ri e Jake gargalhou.

— Ainda bem que você se cura rápido priminho! – Jake dá dois tapinhas nos ombros do Nick, que agora me abraça de lado.

— Mas posso faze-lo andar com três patas! – meu pai disse tentado ficar sério, mas não conseguiu. – Vamos pedir pizza meninos!

— Melhor umas 10! – falei rindo.

— Acho melhor umas 20! – Jake solta sua risada de trovão. E assim foi nossa noite, cheia de brincadeiras e tudo mais leve. Tentei ao máximo não pensar nos sanguessugas, mas as vezes vinha o fedor do Edward em minha narina e tinha certeza que ele estava por perto.


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