Je Taimerai Toujours escrita por Dreams of a Blindspot fan


Capítulo 6
Capítulo 6




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Eu fui a primeira a chegar em casa, estava decidida de que isso precisaria mudar de uma vez por todas. Eu estava mal com toda aquela situação, mal pelo nosso casamento e como toda essa situação estava refletindo na minha filha, ela era só uma criança no meio de tudo isso. E eu? Eu errei bastante, errei por não dá uma chance a Reade, errei por não ouvi-lo e continuo errando por evitá-lo. Mas hoje isso iria mudar, eu estava disposta a conversar com ele e juntos chegarmos a uma solução para o que estamos vivendo.

Reade chegou cerca de meia hora depois de mim, me olhou sério, talvez ele estivesse me examinando, tentando descobrir o quão sóbria eu estava, sustentamos o nosso olhar por alguns segundos até que eu finalmente tomei coragem de falar depois de todos esses dias.

— Reade... — Minha voz saiu tão baixa e falha. — Podemos conversar?

— Você acha que essa é uma boa ideia? — Ele pergunta ainda de pé me olhando.

— Sim, já passou da hora de termos uma conversa de verdade. — Digo e ele me olha tão profundamente, como se conseguisse enxergar minha alma. — Senta aqui, por favor!

 

Reade se aproxima de mim, agora nós dois dividimos o mesmo sofá, há algumas semanas atrás não conseguiríamos ficar tão próximos. Nós dois estávamos com medo, medo de errar novamente, medo do que vamos falar e ouvir, medo do nosso futuro incerto e isso era tão nítido.

— Tasha, posso começar? — Ele tentar soar calmo, mas vejo a tensão nos olhos dele, na forma como a voz dele falha. 

— Por favor! — Digo para que ele prossiga.

— Primeiro de tudo, eu não fiz isso. Eu não te trairia com ninguém, eu não teria essa capacidade e nem você merece isso. — Eu o encaro por alguns instantes, parte de mim acredita nisso. — Jamais faria algo que pudesse te machucar, que pudesse machucar a nossa filha. Nossa família é a coisa mais importante que eu tenho.

— Eu errei muito em deixar algumas coisas acontecerem, mas eu estou aqui para conversarmos e tentarmos chegar em algum lugar.

— Eu não sei como o perfume dela veio parar na minha roupa, não sei o porquê desse champanhe. O meu contato com ela foi apenas profissional, nada além disso, conversamos no café com a Bárbara, demos uma olhada no caso e foi só isso. Eu sinto muito se em algum momento eu falhei com você e deixei alguma brecha para que você realmente acreditasse nisso tudo, mas isso eu realmente não fiz.

— E como esse perfume veio parar na sua roupa? Porque essa mulher está insistindo tanto em você Reade?

— Tasha eu não faço ideia. Você me conhece bem, sabe que eu não estaria insistindo em algo se eu não tivesse razão.

— Não sei  como chegamos a esse ponto, mas eu estou disposta a mudar, eu quero fazer diferente dessa vez. Temos a nossa filha e ela é que mais está sendo afetada com tudo isso, nossa menina. — Respiro fundo tentando tomar coragem. — Eu estou disposta a virar a página, esquecer tudo e mudar algumas coisas, mas eu preciso de ajuda, não posso fazer isso sem você.

— Como você sugere que façamos isso? Porque seguir em frente é tudo o que eu mais quero. — Diz Reade sinceramente.

— O que mais te incomoda no meu trabalho? É a hora de ser sincero Reade, mas tenha coerência no que vai falar.

— Tenho medo, medo que vá embora novamente, que leve a Maya. Não sei se conseguiria aceitar perder as duas pessoas mais importantes pra mim.

— Você nunca vai nos perder Reade. — Meu tom de voz é suave, mas ainda sim um pouco trêmula. — Eu jamais teria coragem de separar você da Maya.

— O seu trabalho vai interferir em algo na nossa vida?

— Não, eu sei que muitas vezes eu chego tarde, estou ausente em algumas situações, mas eu posso me adequar a isso, queria que o nosso trabalho não interferisse na nossa vida.

— Vamos conseguir Tash. — Ele passa segurança.

Conversamos bastante, precisávamos colocar tudo o que nos incomodava para fora, eu e Reade estávamos guardando muitas coisas. A cada desabafo eu me sentia mais leve, era como se falar tudo o que eu pensava e sentia ia diminuindo o fardo que eu carregava.

— Você está se sentindo bem com o seu trabalho? — Ele me pergunta, enquanto me dirigi um olhar calmo.

— Estou sim, é bom trabalhar com o que a gente gosta. — Forcei um sorriso.

— Eu estou feliz por você está conquistando isso. — Reade me devolve um pequeno sorriso. — Sempre foi o seu sonho não é?

— Não, meu sonho sempre foi a nossa família, nossa filha, a vida que nós dois tínhamos. — Falo com pesar e vejo Reade mudar suas expressões. — O meu trabalho é só um objetivo, e eu não quero que isso atrapalhe a gente Reade.

— Vamos lutar para voltarmos a ter essa vida Tash. — Ele segura em minhas mãos. — Eu me arrependo muito de termos brigado tanto, na hora da raiva eu sei que falamos o que não deveríamos, e sei que nada que eu fale agora vai retirar ou amenizar o que eu disse, mas eu quero tentar, me perdoa?

— Eu também preciso te pedir perdão por tudo o que eu falei, a forma como eu explodi, foi desnecessário ter feito tudo aquilo.

— Foi sim, espero que isso não aconteça mais. Eu prometo que não vou usar mais a Maya nas nossas brigas.

— Nunca mais faça isso novamente é a pior coisa que você faz. Vamos mudar? Juntos? — Algumas lágrimas já molhavam meu rosto.

— Vem cá Tash! — Ele me puxou para os seus braços. — Vamos mudar.

— Eu tive tanto medo de perder você e a nossa filha Reade, vocês dois são tão importantes pra mim. — Digo um pouco mais calma, os braços de Reade tinham esse efeito sobre mim.

— Vou repetir as suas palavras, nunca vai nos perder. — Reade fala enquanto acaricia meus cabelos.

Eu viro minha cabeça lentamente para olhá-lo, ele também tinha chorado, vejo esses traços no seu rosto. Recebo um sorriso doce e os olhos dele ainda estão cheios de lágrimas, os meus também, não consegui segurar as lágrimas por muito tempo, logo sinto Reade com a ponta do polegar enxugando essas lágrimas, essa conversa foi tão importante, precisávamos disso. 
 
Sinto o calor dos lábios dele ao se aproximarem dos meus, começamos um beijo calmo e suave como se ele pedisse permissão para prosseguir, ainda não sabíamos até que ponto chegaríamos, era um novo começo. A cada beijo que trocávamos eu me sentia mais leve, eu queria ir mais além, mas não sabia se essa também era a vontade de Reade, em poucos movimentos sinto suas mãos me sustentando, eu me encaixo no seu corpo e ele me carrega até o nosso quarto. 
 
As nossas roupas faziam uma trilha até a nossa cama, essa já não era mais fria, ela agora iria sentir o calor que emanava dos nossos corpos novamente, tudo era muito urgente e sem preliminares, estávamos sedentos de mais para perdemos alguns segundos.

— Eu sou seu Natasha. — Reade sussurra em meu ouvido enquanto me preenchia completamente. Ah como eu estava sedenta por ele.

— Sempre será meu. — Eu correspondo com um beijo quente, nossas línguas duelavam por espaço na minha boca. 
 
Sinto meu corpo estremecer ao atingir o orgasmo, minhas unhas se aprofundam ainda mais nos ombros dele, com mais alguns movimentos sinto Reade se derramando dentro de mim, estamos completamente saciados, eu tentava controlar a respiração após cair sobre o peitoral dele.

— Eu amo você, tudo que vem de você. — Falo enquanto faço um carinho no seu rosto. — Obrigada por ser tão paciente comigo.

— Não me imagino envelhecer sem você Tasha.

Adormeci no calor dos braços dele enquanto a tarde se despedia de NY. Algumas horas depois despertei do meu sono, estava tudo escuro, estou sozinha na cama apenas enrolada nos lençóis, sinto meu corpo se arrepiando só por lembrar do que fizemos momentos atrás, sorrio por isso era a primeira vez em muito tempo. Ainda deitada ouço burburinhos do lado de fora, céus! Esqueci que a Maya chegaria do passeio com a Patterson, vesti a camisa de Reade, fiz um coque bagunçado e fui até a cozinha, encontrei os dois se divertindo, enquanto Reade preparava o jantar.

 

— MAMÃE!!! — Maya pulou nos meus braços.

— Meu pacotinho de amor, estava com saudades. — Falei colocando ela no colo. — O que estão aprontando aí? — Me dirigi a Reade.

— O jantar, massa ao molho bolonhesa, seu preferido. — Ele se aproxima passando o braço pela minha cintura. — Dormiu bem bela adormecida?

— Muito bem! — Lhe dou um beijo rápido enquanto Maya sorri com as mãozinhas nos olhos.

— Eu não estou vendo! — Diz ela e logo em seguida explode numa gargalhada nos fazendo sorrir também.

— Se divertiu com a tia Patterson?

— Sim mamãe, tomamos muito sorvete.

— Não acredito que a tia Patterson deixou você exagerar no sorvete Maya? — Faço cócegas nela provocando mais risadas, aquele som era o meu preferido. — Reade, quer ajuda com o jantar?

— Você e a Maya podem colocar a mesa, está quase pronto. 
 
Após uma deliciosa refeição regada de muitas histórias divertidas da Maya e das imitações do Reade, eu amava quando ele fazia isso com a ela, esses momentos sempre rendem boas gargalhadas, fomos para o sofá assistir Moana pela milionésima vez. Era o desenho preferido da minha pequena e eu e Reade até já sabíamos as falas, trocávamos olhares apaixonados, era tudo com calma, estávamos tendo um recomeço.

 

Na manhã do dia seguinte fomos surpreendidos por uma criança de cinco anos e uma tentativa de café da manhã surpresa. Maya abriu a geladeira para pegar a geleia e o leite, mas acabou deixando o vidro de leite cair no chão nos fazendo acordar.

Alguns minutos antes...

 

— Bom dia amor! — Reade me acorda com um beijo.

— Bom dia! Estava com saudades de ser acordada assim.

— É? — Ele me dá mais um beijo. — Vou te dá mais um então.

— Só um? — Pergunto rolando para cima dele. 
 
Trocávamos alguns beijos, quando ouvimos um barulho vindo de fora do quarto, de algo feito de vidro se quebrando.

— Ouviu isso? — Pergunto a Reade enquanto vou me levantando e colocando meu roupão.

— O que acha que foi? Veio da sala. — Ele diz me seguindo.

— Acho que vamos descobrir, só espero que a Maya não tenha se machucado. 
 
Chegamos até a cozinha e eu quase tenho um infarto, Maya está toda suja de leite, da cabeça aos pés, o chão tinha uma poça de leite e estava cheio de cacos de vidro, olho para Reade e vejo que ele está segurando o riso pela trela da filha.

— Maya o que aconteceu? — Pergunto assim que entrei na cozinha.

— Desculpa... — Ela fala chorosa. — Eu só queria fazer uma surpresa para vocês dois.

— Tudo bem minha princesa. — Reade interviu pegando Maya no colo para que ela não se machucasse. 

— Não tá tudo bem Reade. Olha só o que a Maya aprontou.

— Tash respira! — Ele pede calmamente. — Maya você não pode fazer isso meu amor, tem que pedir ajuda.

— Mas como eu vou pedir ajudar se eu queria fazer uma surpresa papai? — Ela pergunta inocente.

— Faz sentido. — Ele ri e eu o encaro seria, mas também estava me controlando para não rir.

— A mamãe vai ficar brava? — Ela pergunta ao papai preocupada.

— Não, a mamãe só ficou assustada. — Ele me olha e eu aceno positivamente. — Vai com a mamãe se limpar Maya, o papai vai cuidar disso aqui.

— Filha você é muito pequena para mexer com isso, poderia ter se cortado. Você tem noção do perigo que correu? — Falo enquanto pego ela no colo.

— Já pedi desculpas mamãe. — Maya fala esfregando os olhinhos, ela sabia como se livrar de uma bronca.

— Tudo bem! — Reade tenta amenizar.

— Ela poderia ter se machucado Reade.

— Certo amor, mas ela não se machucou. Respira, e tomem um banho, vou dá um jeito nisso tudo e tomamos café fora, o que acha? — Reade me olha e eu apenas aceno com a cabeça. — Pega leve com ela, é só uma criança. — Ele sussurra no meu ouvido e logo após deposita um beijo nos meus cabelos. 
 
Levo Maya para o banho e logo em seguida entro no chuveiro, após conversar calmamente com ela e deixá-la pronta para o colégio, vou até o guarda-roupas e escolho um vestido preto.

— Eu amo esse seu vestido. — Reade fala ao entrar no quarto.

— Obrigada! Já estou pronta. Vamos?

— Você não brigou com a Maya novamente não foi? — Ele me pergunta e eu nego. — Ela tá com uma cara de choro de dar dó.

— Sua filha será uma ótima atriz, não tenho dúvidas disso. — Falo com humor. 
 
Saímos para tomar café da manhã num café próximo, em seguida deixamos a Maya no colégio e Reade me leva até um local próximo ao escritório.

— Não vou conhecer seu trabalho hoje não é? — Ele me questiona enquanto estacionamos.

— É para sua própria segurança, você não pode saber onde fica o nosso trabalho.

— O quão secreto isso é Tash?

— Bastante secreto. — Lhe dou mais um beijo e me despeço dele.

— E se um dia eu quiser te fazer uma surpresa? — Ele pergunta enquanto eu estou saindo.

— Você me avisa e eu te espero aqui! Bom trabalho Reade, salve o mundo super herói.

 

Meu dia a dia estava bem mais tranquilo, tudo estava fluindo naturalmente. Em casa éramos só amores, estávamos vivendo uma nova fase, e era maravilhosa. 
 
Alguns meses se passaram, e eu tinha alguns planos para minhas próximas férias, queria levar Maya e Reade a uma praia no México, já tinha visto alguns hotéis legais, que fosse bem próximo a praia, eu iria surpreendê-los.

 

     Eu trabalhava no nosso mais novo caso da Cia, estava na minha sala focada no caso quando Bárbara bate a porta, sua expressão era bem preocupada.

— Zapata? Tem um minuto?

— Claro! Pode entrar. — Sinalizo e ela entra sentando-se na cadeira que estava bem na minha frente. — No que posso te ajudar?

— Temos problemas.  — Ela fala um pouco desanimada.

— Não existe problemas que nosso pessoal não resolva Bárbara. — Falo sorrindo. — O que aconteceu?

— Estamos com sérios problemas em Estocolmo, o Gregg quer alguém de extrema confiança nisso.

— Por quanto tempo vai se ausentar?

— Não estou falando de mim Natasha, estou falando de você. — Minha expressão agora era de uma pessoa que estava bastante nervosa. — Seu nome foi citado por três vezes na reunião. O Gregg quer você!

— Eu? Porque eu Bárbara? Eu não posso, eu... eu tenho minha família aqui em NY, e... — Bufo colocando levando as mãos até o meu rosto. — Eu não vou, não tenho condições.

— É pelo diretor assistente?

— Não é só pelo Reade ou só pela Maya. É o conjunto todo. É pela minha família. Não posso levar a Maya ela tem a vida aqui, está começando a escola. Também o Reade não vai aceitar ficar tanto tempo longe de nós duas.

— Calma, respira. — Ela segura em minhas mãos. — Só vai levar algumas semanas, em dois meses você vai está de volta.

— Não dá, existe outra maneira de resolvermos isso?

— Pensa bem, converse com o Reade. Temos um belo apartamento e vocês três podem passar uma temporada lá. Isso pode ser divertido.

— Vou pensar! 
 
Vejo a Bárbara sair da minha sala e a minha única vontade é gritar, não quero colocar essa decisão nas mãos do Reade. Era um caso muito grande, se eu conseguisse conclui-lo com êxito me abriria muitas portas dentro da agência.

 

     No escritório de NY, Reade e Kurt conversam divertidos após o almoço, essa noite as garotas iriam ter uma noite só delas, coisa que já não faziam há muito tempo, eles combinavam o que iriam fazer já que o Ben e a Maya ficariam sobre a responsabilidade deles. Logo Rich se aproximou deles, se ofereceu para ajudar com as crianças, de início eles ficaram bem apreensivos, mas seria bom ter uma pessoa a mais com eles.

 

Logo chegou a noite, e eu estava terminando de me arrumar, a bagunça seria aqui em casa essa noite, separei uns filmes e jogos que as crianças mais gostavam. Jane iria trazer alguns lanches mas também deixei algumas coisas prontas.

— Você está muito linda! — Reade fala me surpreendendo. — Você é sempre linda, mas esse vestido te deixa ainda mais gata. — Ele se refere a um vestido cor de vinho que deixa meu corpo bem marcado e as minhas costas à mostra.

— Foi você que me deu de presente, lembra?

— Eu tenho um ótimo bom gosto Tasha!

— Isso não é novidade, olha só a mulher maravilhosa que você se casou. — Digo me aproximando dele, colocando meus braços em volta do seu pescoço e lhe dou um beijo rápido.. — Divirtam-se! E boa sorte com as crianças.

— Vem até aqui. — Reade me prende entre a parede e o seu corpo.  — Não pode me dá um beijo desses e sair assim.

— E o que você quer? — Pergunto fingindo desentendimento. — Daqui a pouco o pessoal vai chegar Reade.

— Quero um beijo de verdade, vou passar muito tempo sem você. 
 
Iniciamos um beijo lento, as mãos dele seguram minha cintura enquanto seus beijos descem da minha boca até o meu pescoço, se continuarmos assim eu vou precisar desmarcar esse encontro com a Jane e a Patterson, penso. Nos afastamos com relutância, a boca de Reade continha traços do meu batom vermelho, e eu precisava retocar o meu.

 

O barzinho escolhido por Patterson era divertido, apesar de ter tanta gente conseguimos uma mesa e bebemos bastante, já tinha algum tempo que não nos divertíamos tanto assim. A nossa loira falava sobre o seu novo relacionamento com o chefe da divisão Cibernética, o pouco que eu o conhecia ele mostrava ser um cara tranquilo, e muito nerd, era uma pessoa perfeita para a minha amiga. 
 
Jane nos contava sobre o seus planos em relação a aumentar a família, nós super apoiávamos isso. Sei o quanto ela esperou por esse momento, e Ben estava ansioso por uma irmãzinha. 
 
Eu não parava de pensar em Reade, de como estávamos progredindo e logo um arrepio tomou conta de mim, eu precisava conversar com ele sobre Estocolmo, mas o nosso clima estava tão bom, eu não queria atrapalhar isso. Vou pensar bem, ainda posso dizer não e continuar com o meu cargo na agência, estou preferindo ultimamente a paz do que o caos. 
 
Não queira pensar nisso agora, só queria me divertir, eu tinha planos para me divertir ainda mais quando chegasse em casa, esses drinks estava me dando vontade de correr para casa e ficar agarrada a Reade, bem que a Jane falou que isso era afrodisíaco. 
Sou interrompida dos meus pensamentos quando as meninas me puxam para a pista de dança, nos balançando muito ao som do dj, ele era muito bom.

Já passava da meia noite quando decidimos voltar para casa, as crianças já deveriam está dormindo e os meninos exaustos. 
 
Após nos despedimos tudo o que eu mais queria era ficar nos braços de Reade a noite toda, e essa sensação de ser teletransportada para uma outra dimensão era constante quando eu estava com ele. Ele e a minha filha são os meus lugares de refúgio, onde eu me sinto segura e rodeada de paz, eu seria completamente louca se abrisse mão de tudo isso.


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