Je Taimerai Toujours escrita por Dreams of a Blindspot fan


Capítulo 5
Capítulo 5




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/792757/chapter/5

Em algum momento daquele dia tenso.

— Reade, eu estava trabalhando, não podia arriscar tudo o que eu estava fazendo.

— Com você tudo é assim Zapata, o seu trabalho sempre virá à cima de qualquer coisa. — Reade gritou. — Não dá para conversar com você como se nada tivesse acontecido. — Ele falou bastante irritado.

— Me deixa explicar, por favor! — Ela falou segurando o braço dele. Aquele contato foi o primeiro que tiveram desde de o momento em que se reencontraram pela manhã. — Eu preciso te contar algo, e tem que ser agora!

— Não! — Ele se soltou bruscamente da mão dela se afastando. — Eu não quero ouvir você ou falar com você. Tudo o que eu pensei  que tínhamos, seja amor ou amizade está acabado, ou melhor, acho que nunca existiu. Vamos recuperar as bombas e eu vou voltar fingindo que nada disso aconteceu, vou continuar acreditando que você está morta! — Reade saiu irritado não dando chances para ela continuar.

 

Momentos mais cedo

Scarlett tinha levado todo o time até a sala de conferências, ela explicava para eles o andamento do caso e as informações que já tinham conseguido com algumas fontes, Patterson fazia algumas observações para juntos chegarem a um bom plano. 
Enquanto falava, a chefe do laboratório da CIA não conseguia parar de olhar para Reade, algo nele prendia muito a sua atenção, muita coisa lhe parecia familiar. Mas ela nunca o viu, o que tanto lhe deixava incomodada?

— Scarlett você falava sobre como encontrou as informações sobre as bombas. — Reade a despertou.

— Sim, sim... — Ela estava um pouco sem graça. — Minha chefe está vindo e ela vai explicar melhor, eu informei que vocês já  estão aqui. — Disse ela.

— Vocês já viram as informações sobre a carga de explosivos que foi roubada? — Questionou Patterson.

— Sim, temos um pessoal nisso, mas se quiser tomar a frente disso agente Patterson fique à vontade. — Patterson concordou com ela.

— Scarlett vocês tem alguma fonte infiltrada é isso? — Questionou Kurt.

— Desculpa, informações ultra confidenciais. Como vai o verão em Washington? — Perguntou Scarlett tentando mudar um pouco o foco.

— Washington? — Jane questionou intrigada. — Somos de Nova Iorque, não avisaram sobre a mudança para vocês?

— Nova Iorque? Oh céus! — Scarlett entendeu que naquele dia o universo tinha se preparado para um certo acerto de contas. — Droga! Preciso avisar a minha chefe. — Ela tentou disfarçar olhando as informações no tablet. 
 
Tasha não respondia suas mensagens, ela tentou avisar, porém foi um pouco tarde, a porta da sala se abriu causando uma grande surpresa tanto para quem estava dentro da sala, quanto para quem estava chegando.

— Me perdoem a demora, eu estava com o meu chefe ao telefone... — Tasha emudeceu quando os viu ali na sala a encarando.

Reade, Patterson, Jane e Kurt estavam paralisados ao ver a mulher que eles acreditavam está morta bem ali na sua frente. Tasha não sabia o que fazer, uma parte dela pensou em sair daquele lugar correndo mas as suas pernas não paravam de tremer, era muita informação para assimilar em tão pouco tempo.

— Scarlett pode nos dar um momento? — Ela perguntou com dificuldades.

— Claro, eu estou no laboratório se precisarem de alguma coisa — Disse ela os deixando a sós. — Grite se precisar! — Ela sussurrou apenas para que Tasha pudesse ouvir.

 

— Eu sei que vocês tem milhões de perguntas para fazerem, ou várias coisas para dizerem, talvez coisas nada boas. — Tasha iniciou com a voz um pouco trêmula sentindo os olhares de todos. — Eu só quero que vocês saibam que eu não tinha muitas opções.

— O que aconteceu durante todos esses anos? Porque não nos procurou? — Perguntou Kurt ainda perplexo.

— Você estava com a Cia? Então o que foi aquilo que aconteceu na sua demissão? Não foi real? — Perguntou Patterson logo em seguida.

— Eu estava infiltrada. Tudo era parte de um grande plano para derrubar a gestão da HCI Global, aquilo foi necessário. Infelizmente eu não podia incluir todos vocês no que eu estava fazendo.

— Então desaparecer do mapa e fingir sua própria morte por todo esse tempo era o plano? Não se importar com o sentimento dos seus amigos fazia parte disso também? Nos reunir aqui hoje também faz parte dos seus joguinhos? — Reade falou depois de tanto tempo em silêncio. Na sua fala Tasha pôde sentir todo rancor e dor que ele estava sentindo no momento, não só ela, todos perceberam isso.

— Reade... eu precisava fazer tudo aquilo, era para um bem maior.

— Um bem maior? — Ele fez pouco caso do que ela disse. — Você nos deixar loucos de preocupação ao desaparecer, e depois ficarmos à beira da loucura ao saber da sua morte também foi um bem maior? — Ele ironizou mais uma vez a explicação dela.

— Eu salvei muitas vidas, se eu não tivesse feito aquilo muitas pessoas inocentes morreriam. Eu não me orgulho da forma como eu fiz, mas eu faria tudo novamente se fosse necessário. — Confessou ela.

— O mais importante é que você está viva Tasha, eu estou muito feliz por isso. — Afirmou Jane. — Todos nós estamos.

— Obrigada por isso!

— Posso te dar um abraço? — Questionou a mulher tatuada.

— É claro que sim! Meu Deus, nem precisa me pedir isso. — Disse Tasha recebendo um abraço de sincero, que a confortou um pouco.

— Jane tem razão, não podemos te julgar pelo que fez, eu tenho certeza de que você teve os seus motivos, seja lá eles qual forem. — Confessou Kurt também abraçando a amiga.

— Tasha como eu senti a sua falta! Você nem imagina o quanto me doeu saber da sua morte. — Confessou Patterson que foi acalentada pela amiga de tantos anos.

— Eu estou bem aqui Patt, estou aqui! — Tasha secou as lágrimas da melhor amiga. 
 
Reade apenas assistia aquilo tudo sem falar nada, ainda parecia surreal, ele torceu tanto para que esses seus pensamentos fossem reais, e agora ela estava ali, bem na sua frente. Mas a única coisa que ele conseguia sentir nesse momento era uma raiva, raiva por todas as mentiras, raiva por todo esse tempo em que ele chorou e se fechou para o mundo, raiva por não tê-la por perto durante esses últimos anos. 
Ele se sentia um completo idiota por ter sofrido tantos anos sem ela, por ter se trancado para todos enquanto ela estava vincendo a sua vida tranquilamente. 
Reade nem imaginava que dentro dela existia um turbilhão de emoções acontecendo naquele instante, as  lembranças, as dores, a culpa, ele não fazia ideia de tudo, e aquele dia estava só começando.

— A Scarlett conseguiu algo sobre os explosivos. — Avisou Tasha olhando para o tablet tentando sair daquele lugar.

— Certo, vamos ver o temos e com sorte conseguiremos encontrá-los. — Disse Kurt, sendo seguido por Jane e Patterson até o laboratório.

 

— Vamos deixá-los sozinhos? — Perguntou Patterson assim que saiu.

— Eles precisam disso! Só não queria que fosse em meio a isso tudo. — Confessou Jane. 

— É, vamos! — Concordou Kurt. — Eles precisam desse momento.

 

Tasha e Reade ficaram para trás, sozinhos pela primeira vez depois de mais de cinco anos, tinham tantas coisas a serem ditas, mas será que aquele era o momento ideal? 
 
Ele a encarou por alguns segundos, seus olhos a examinavam por completo. O  cabelo curto na altura dos ombros alguns tons mais claros, a maquiagem mais forte, ela estava ainda mais linda, o contorno do rosto, mas o seu olhar estava distante, estava triste, carregados de alguma dor. 
 
Ela o examinava também, como sempre muito formal, ou como ela gostava de chamá-lo “engomadinho”. Reade estava estático, talvez pensando em algo para falar, mas nada lhe vinha em mente.

— Reade... — Ela murmurou baixinho. 

— O que? — Ele foi rude com ela.

— Eu sinto muito, de verdade.

— Não, você não sente nada. Nunca sentiu! — Ele falava, e cada palavra parecia ir de encontro a Tasha com violência.

— Sinto, sim! — Ela insistiu. — Você não faz ideia de tudo o que aconteceu.

— Algo foi real? Algum segundo daquele dia foi real? — Reade agora sustentava o olhar firme para ela.

— Tudo foi muito real pra mim. — Tasha devolveu o olhar, seus olhos estavam cheios de lágrimas. — Cada segundo daquele dia eu não me permiti esquecer.

— Eu não acredito em nenhuma palavra do seu teatro, não reconheço mais você Zapata. Você não é a mesma por quem eu me apaixonei.

— Não diz nada disso sem antes  me deixar explicar Reade. Eu não tinha escolha, não podia ficar e nem poderia levar você comigo. Te manter longe foi a única alternativa.

— Você mentiu pra mim,  não só para mim, mentiu para todos a sua volta. Se você estivesse com problemas eu iria querer te ajudar. Você tem ideia de quantas noites eu amanheci em claro pensando em você? Pensando que foi minha culpa você estar morta.

— Não tinha nada que você pudesse fazer, eu era a única pessoa que poderia resolver tudo isso. — Ela deixou as lágrimas rolarem.

— Em algum momento você me amou? Em algum momento aquilo foi real ou foi só mais uma missão para você? — Reade pergunta irritado vendo Tasha chorar.

— Foi real, cada segundo daquele momento com você, foi real para mim e foram um dos mais felizes da minha vida inteira. — Confessa ela com a voz embargada.

— Eu não confio em você! Não  quero ficar perto de você! Você foi capaz distruir tudo o que eu sentia por você.

— Não faz isso, não sem antes me ouvir! — Pediu ela. — Me deixa explicar, por favor. — Tasha fala segurando o braço dele. Aquele contato foi o primeiro que tiverem desde o momento em que se reencontraram pela manhã. — Eu preciso te contar algo, e tem que ser agora!

— Não! — Ele se soltou bruscamente da sua mão se afastando. — Eu não quero ouvir você ou falar com você! — Ele estava machucado. — Eu não quero ouvir você ou falar com você. Tudo o que eu pensei  que tínhamos, seja amor ou amizade está acabado, ou melhor, acho que nunca existiu. Vamos recuperar as bombas e eu vou voltar fingindo que nada disso aconteceu, vou continuar acreditando que você está morta! — Reade saiu irritado não dando chances para ela continuar. 
 
Tasha jogou o tablet sobre a mesa, e agora sozinha se permitiu chorar. Um choro cheio de dor, de arrependimento, não era assim que ela pretendia encontrar com Reade depois de tantos anos, não era assim que ela tentaria contar a verdade. 
 
Reade foi até o laboratório e todos já estavam reunidos, Scarlett juntamente com Patterson já tinham descoberto o paradeiro dos explosivos e a qualquer momento uma equipe comandada por Kurt estaria no local. Jane esperava ordem para juntos com uma equipe da Cia prender os membros da célula terrorista. 
 
Logo Tasha se juntou a eles no laboratório, o rosto e os olhos estavam bem vermelhos de tanto chorar pelo confronto mais cedo.

— Scarlett como estamos? — Perguntou ela tentando manter a sua postura..

— O agente Weller está bem próximo de pegar os explosivos e a agente Doe está com a equipe Beta, estão atrás dos Dabbour Zan.

— E nós o que vamos fazer? — Perguntou Reade.

— Vocês dois podem interrogar os suspeitos, ainda temos uma bomba pronta para explodir a qualquer momento mas eu e a Patterson estamos trabalhando nisso. — Explicou Scarlett. Reade e Tasha se olharam por um instante mas logo desviaram o olhar.

— A bomba precisa está nesse raio triangulado. — Mostrou Patterson na tela tentando desviar aquele momento de tensão. — Vamos mandar alguém para esses pontos.

— Você tem razão. E você o que acha chefe? — Perguntou Scarlett.

— O que? Sobre o que? — Tasha não tirava os olhos de Reade.

— Sobre as bombas, podemos arriscar nesse local? — Insistiu Patterson.

— Façam isso! — Tasha nem se quer prestou atenção no que elas falaram. — Eu não tive culpa, não pode me crucificar, todos mundo erra, e você já cometeu vários erros, não pode simplesmente apontar o dedo para mim e decretar uma sentença sem me ouvir. — Ela explodiu, não se importando com quem estava próximo.

— Acho que não temos mais o que conversar agente Zapata. — Reade falou friamente. 
 
Todos ali na sala perceberam o clima de tensão entre os dois, mas apenas as duas chefes de laboratório sabiam do que se tratava, e tentaram acalmar os ânimos dos dois, antes que falassem algo que fossem se arrepender futuramente. 
Os dois não estavam suportando ficar no mesmo ambiente, Reade logo inventou uma desculpa para sair do laboratório.

— Preciso atender, é do escritório. — Saiu ele com o celular.

 

— Você precisa se acalmar. — Disse Scarlett olhando para Tasha. — Você não é assim!

— Você tinha razão, isso iria acontecer uma hora ou outra, eu não tinha para onde fugir. — Confessou Tasha.

— Tasha eu estou aqui se quiser conversar. — Falou Patterson, mas ela sabia que a amizade das duas não era mais a mesma de antes. 
 
As três estavam passando as coordenadas para Jane e Kurt, nesse período de mais de uma hora Reade não voltou, deveria está tentando esfriar a cabeça depois de tudo o que aconteceu. 
Tasha evitava tocar no assunto com as outras duas, nem ela mesmo sabia o que iria acontecer dali em diante. Elas foram interrompidas por dos funcionários do escritório da Cia.

— Sim? Aconteceu algo? — Perguntou Scarlett, vendo o assistente em pé com um ar de preocupação.

— Telefone urgente para a diretora Zapata, é da escola do filho dela. — Tasha congelou ao ouvir aquilo, Patterson ficou pensando se realmente ouviu certo, “filho da Tasha?” Como assim? Pensou a loira.

— O que a aconteceu? — Tasha saiu acompanhando o rapaz.

— Vai, a gente se resolve por aqui. — Disse Scarlett.

— Do que ele falou? A Tasha tem um filho? Quando isso aconteceu?

— São muitas perguntas, acho melhor ela te responder. Eu sei que são muitos questionamentos, mas deem um pouco de espaço para ela. Isso também é algo novo para a Tasha. — Respondeu Scarlett.

 

Reade estava parado no corredor quando viu Tasha entrar numa sala as pressas, ela estava agitada, parecia bastante nervosa. Ele se sentia mal pelo que tinha falado mais cedo, sabia que tinha pego pesado com as palavras usadas, mas na hora ele não pensou em nada, apenas colocou para fora tudo o que o seu coração estava sentindo. 
 
Ele decidiu ir até ela, pelo menos para tentar terem uma conversa civilizada, ao chegar ao local Tasha já não estava mais, mas algo ali lhe chamou bastante a atenção, era a sala dela, tinha o cheiro dela, as coisas dela. Mas algo que Reade viu em cima da mesa o fez ficar fora de si, era uma foto de Tasha com uma criança abraçada, não era possível tanta semelhança pensou Reade, ele só podia está imaginando coisas. 
 
Théo tinha seus traços de quando era criança, o mesmo sorriso, os mesmos olhos, Reade viu ali uma miniatura perfeita dele.

— Está procurando algo? —  Scarlett o surpreendeu na porta.

— Acho que você deve ser a pessoa que mais sabe de tudo aqui. — Reade questionou. — Quem é ele?

— Théo! É o filho dela.

— Filho da Tasha? — Reade não sabia se tinha ouvindo bem.

— Sim, deve tá se perguntando quantos anos ele deve ter não é? — Ela nem esperou ele confirmar. — Ele vai fazer cinco anos no próximo final de semana.

— É o tempo que ela se foi... Então ele é... — Reade tentou organizar os seus pensamentos. — Não pode ser, a Tasha não seria capaz disso.

— Para proteger as pessoas que ela ama? Sim, ela faria e faz qualquer coisa. Não a julgue até conversar com ela.

— Scarlett, isso o que você está me pedindo é um absurdo. Ela mentiu todos esses anos.

— Eu no seu lugar também sentiria raiva, mas você não faz ideia do quanto ela sofreu por não ter coragem de ir atrás de você. Sentiu medo pela sua reação ao saber do Théo. O que você sentiu ao vê-la hoje?

— Senti como se todas as minhas preces tivessem sido atendidas. — Reade confessou involuntariamente.

— Suas preces vieram acompanhadas de um milagre, muito experto, muito inteligente e apaixonado pela mãe. — Ela se referia a Théo. — Ele é o super herói dela e você não imagina as noites que a vi chorando por ter medo de não ser boa o suficiente para ele. Eu sentia o arrependimento dela quando ela dizia que precisou abrir mão do amor da vida dela por um emprego que a destruiu. Ela se culpa pela sua dor a cada instante, mas sempre fala da grande importância que você tem na vida dela.

— Porque ela não nos procurou? Não me procurou?

— Ela tentou, mas você já tinha seguido a sua vida... ela desistiu, disse que você precisava ser feliz, ela no conseguiria fazer isso.

— Onde ela e o meu filho estão agora?

— Tem que me prometer que vai ouvi-la, e lembre-se que vocês tem alguém muito importante no meio disso tudo.

— Onde Scarlett? — Reade observou a mulher mexer no tablet por alguns segundos.

— Hospital pediátrico San Vincent, ela também não estava feliz com essa situação. 
 
Reade saiu em disparada para o estacionamento, queria chegar lá o quanto antes.

Mais cedo, Hospital Pediátrico 

— Por favor, eu estou procurando Théo Zapata, ele deu entrada mais cedo. — Tasha perguntou nervosa na recepção.

— Ele já está no quarto senhora, vou avisar ao médico que o responsável chegou. 
Tasha foi imediatamente ao quarto do filho, o encontrou brincando com um dinossauro enquanto esperava por ela.

— Meu amor o que aconteceu? Como você se machucou? — Tasha entrou no quarto abraçando o filho.

— Calma mamãe, eu estou bem, não foi nada. Só me machuquei um pouco no escorregador, mas eu estou bem.

— Levou ponto Théo, como assim não foi nada?

— O médico disse que eu fui muito corajoso, eu nem chorei. — Disse ele olhando para a mãe. — Viu? Eu sou bem corajoso, igualzinho a você. — Tasha o abraçou.

— Eu te amo, mas você quase me matou do coração! Não faça mais isso. 
 
O médico conversou com Tasha e explicou todos os exames feitos, que estava tudo bem, mas Théo iria passar a noite ali em observação, ela agradeceu e voltou para o quarto onde o garoto dormia tranquilo. 
Após beijar os seus cabelos, Tasha sentou numa cadeira próxima a cama, o dia de hoje tinha sido o mais complicado e cheio de altos e baixos que ela já enfrentou, tudo o que ela mais queria era ir embora com o filho para casa.

 

     Reade passou pela recepção se identificando, e logo estava parado na porta do quarto, viu Tasha murmurando algumas palavras enquanto segurava a mão de uma criança que dormia serena. Ele congelou, não teve reação para falar ou fazer absolutamente nada. Jamais imaginou viver esse momento, era uma mistura de adrenalina e desespero. Ele queria proteger as duas pessoas mais importantes no mundo para ele, Théo era perfeitamente lindo, cada pedacinho daquela criança era um pouco dele e um pouco da Tasha, ele só conseguia admira-los, seus olhos estavam cheios de lágrimas, suas mãos estavam transpirando bastante. 
 
Logo a presença dele foi notada ali, seria uma longa noite e um incrível reencontro.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Je Taimerai Toujours" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.