Je Taimerai Toujours escrita por Dreams of a Blindspot fan


Capítulo 4
Capítulo 4




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Após a visita da Bárbara eu estou sempre pensativa, minha mente está me fazendo imaginar os mais diferentes cenários caso eu aceite a intimação de voltar para a CIA, o meu primeiro instinto é aceitar, é algo que me tira da zona de conforto, aguça os meus sentidos mas também desperta em mim uma versão impulsiva, e isso não faz bem para quem está ao meu lado e principalmente para mim. De tudo o que me preocupa é a reação de Reade, ele não vai aceitar bem isso.

Essa semana eu encontrei com a Bárbara num café, lhe entreguei uma parte fundamental para o início da missão Quênia. Revisamos juntas as informações e pontuamos algumas coisas que poderiam mudar, no fundo eu estava gostando de trabalhar com ela, mesmo tendo uma abordagem agressiva e não sabendo como pedir as coisas, Bárbara aparenta ser uma pessoa incrível e visionária. Tudo o que ela faz é sempre voltado para uma boa causa, eu consigo me acostumar com a Bárbara facilmente. Ela me deu alguns dias para pensar sobre o seu convite, eu aceitei esse tempo contanto que mantivéssemos isso em segredo.

 

     Essa manhã acordamos mais cedo do que de costume, Reade me chamou para prestar consultoria para um caso do FBI, seria um caso de tráfico de pessoas, com o intuito de vender os órgãos para transplantes clandestinos.

Eu já tinha estudado o caso durante a semana, tinha feito algumas pesquisas, só iria alinhar com Patterson as informações para fecharmos a nossa estratégia. Tomamos café, e com muita paciência esperamos Maya comer o seu cereal, em alguns dias ela nos testava de uma forma fora do comum, Reade sempre foi mais paciente do que eu, então ele sempre contornava a situação com ela.

Após o show da Maya passar e ela implicar com a própria roupa conseguimos sair de casa, a adolescência infantil é a pior parte, e eu acreditava que só iria ter problemas quando ela insistisse comigo em sair à noite sem me dar satisfações, ou seja quanto a a Maya já tivesse uma adolescente. Deixamos ela na casa da Alice fomos conversando até o escritório.

— Amor, você anda muito nervosa ultimamente. — Disse Reade enquanto dirigia. — O que está acontecendo? — Ele me perguntou.

— Eu estou bem Reade, é só essa fase da Maya. Eu estou tentando ser mais paciente com ela, as vezes eu não consigo e isso me deixa muito irritada. — Lhe respondi.

— Você é uma mãe incrível Tash! Se estiver precisando relaxar um pouco, sair com as garotas  para beberem me avisa. A gente pode combinar isso com o Kurt e ficamos com as crianças. — Ele me falou gentilmente.

— Fiquei tentada! — Digo sorrindo, realmente acho que seria bom. — Mas você sabe que eu não gosto de deixar a Maya sozinha para me divertir.

— Tasha você vai deixar a Maya com o pai dela. Não é porque você é mãe que não pode mais sair com as amigas para se distrair. — Eu confesso que me senti sortuda por isso.

— Tudo bem, vou pensar no assunto.

Estacionamos o carro e fomos direto para o laboratório, no caminho cumprimentei alguns colegas de trabalho, nossos amigos já tinham adiantado algumas coisas.

— Olha aí quem chegou? A senhora bom humor está de volta! — Rich falou assim que eu entrei.

— Sentiu saudades não foi? — Pergunto bem humorada. — E aí como estamos Patterson?

— Então, baseado no que você já me mandou eu consegui duas coisas. — Ela mostrou em tela — Um é o endereço de um armazém abandonado no Queens e o outro é uma clínica de alto padrão, tem que ser lá. — Disse ela.

Eu sugiro invadir os dois locais ao mesmo tempo para não dar chance de fulga para os culpados, um passo em falso e nós perderíamos tudo o que conseguimos.

— A ideia da Tasha é ótima mas estamos sem a Jane hoje. — Justificou Kurt, já que o pequeno Ben amanheceu doente.

— Eu posso ir! — Sugiro sem pensar e Reade me olha arqueando uma das sobrancelhas. — É só me dá um colete.

— Ótimo! E para onde vamos? — Perguntou Kurt.

— Você vai para a clínica, Tasha e Reade vão até o galpão, nós atualizamos você sobre qualquer mudança.  — Respondeu Patterson.

Concordamos, eu fui até o vestiário me preparar e pegar um colete. Sinto alguém me observando, era Reade que estava parado na porta.

— Oi, só vim pegar um colete e saber como a Maya estava. — Digo guardando o celular no armário.

— Tash eu não me sinto confortável em deixar você ir à campo, já faz muito tempo sabe? Prefiro que você fique no laboratório ajudando a Patterson.

— Reade eu sei me cuidar muito bem, eu não estou começando hoje na carreira, além do mais a Patterson já tem o Rich. — Digo colocando o meu colete. — Pensei que era por isso que você queria que eu voltasse.

— Tash eu  amo a mulher apaixonada que você é, tanto pela sua família quanto pela sua profissão, eu amo a sua forma de enfrentar tudo no trabalho, mas eu me preocupo porque é a minha mulher que está indo a campo, a mãe da minha filha. Isso me faz redobrar a atenção. — Ele diz segurando as minhas mãos.

— Amor olha pra mim. — Digo segurando o seu rosto. — Eu vou me cuidar e eu te amo! — Fico na ponta dos pés e lhe dou um beijo.

— Fica, por favor! Estou falando como seu marido, não quero ter que falar como seu chefe. — Eu não acredito que ouvi aquilo de Reade, no momento me deu um nó na garganta e eu tive vontade de gritar com ele, mas me contive.

— Você é o meu marido, não o meu chefe porque eu não trabalho oficialmente, também não vai impor sua vontade porque você sabe o quão treinada eu sou. — Respiro fundo, minha voz saia trêmula. — Se não quiser me ver em campo, fique você no escritório.

Saio irritada e pisando firme, encontro Kurt em frente ao elevador nos esperando. Ele sempre foi um grande amigo e de cara percebeu que eu não estava bem.

— Tasha o que aconteceu lá no vestiário? O Reade não vem?

— Nada Kurt, estou bem. O Reade está vindo aí. — Digo um pouco fria.

— Sabe que pode conversar comigo ou com a Jane não é? — Eu respondo apenas acenando com a cabeça.

Ele entendeu que eu não queria falar nada e encerrou a conversa. Entramos no elevador e Reade nos acompanha, no estacionamento nos separamos, Kurt foi para a clínica e eu sigo em silêncio com Reade até o local indicado por Patterson, percebo que ele me olha, mas no momento evito corresponder, fiquei tão chateada com a atitude dele. Tento me concentrar o caminho inteiro, vou dá o meu melhor como sempre fiz, estou tentando concentrar minha raiva em outro lugar, será que a Bárbara tem razão?

Chegamos ao armazém e ele estava vazio, completamente revirado, eles sabiam que estávamos muito próximos de achá-los, demos uma olhada no local e encontro algumas pistas de onde possivelmente acharíamos as pessoas e os bandidos responsáveis.

— Ei Reade, olha só isso. — Falo mostrando alguns recibos. — São do porto, possivelmente onde vai acontecer a venda.

— Chegamos tarde de mais aqui! — Diz ele dando mais uma olhada no local. — Para onde levaram todos?

— Acha que as pessoas podem está sendo levadas de navio para outro local?

— Bem pensado Tash, vamos ver se o Kurt teve mais sorte!

Entramos no carro e avisamos a Patterson para onde estávamos indo, no caminho falamos com Kurt. Ele me explica que entrou em luta com o médico responsável pela clínica e ele havia fugido do local com uma maleta cheia de dinheiro.

Seguimos ainda mais rápido, com sorte podemos chegar lá antes da venda acontecer. Tentamos fazer tudo sorrateiramente, queríamos prendê-los durante a venda, ficamos posicionamos em pontos estratégicos, Reade reforçou várias  vezes que eu deveria tomar cuidado, eu não aguentava mais ouvir aquelas recomendações e sai de forma apressada, me posicionei como combinado.

Patterson nos alertou sobre a mulher que estava responsável pelo sequestro, nos mandou fotos e pediu para que ficássemos em alerta, o possível comprador era um traficantes belga bastante procurado por diversos crimes.

 

Estava escondida próximo a vários contêineres, dali eu teria uma vista de tudo o que estava acontecendo. Kurt acenou que estava tudo bem com o local dele, Reade também acenou para continuarmos, eu fechei os olhos por um momento mas não sentia mais a adrenalina de estar em campo como antigamente, ouço Kurt pelo comunicador avisando que a mulher estava vindo em minha direção, ouço passos rápidos e com certeza era ela, perco ela de vista, a única opção dela era pegar o acesso para a estrada principal, segui naquela direção enquanto Reade rendia o comprador.

Dei uma olhada no local e seria praticamente impossível que aquela mulher tivesse passado por mim sem ser vista, não tinha para onde ir, sai da posição que eu estava e me dirigia para a entrada quando ouço a voz de Kurt gritando meu nome e em seguida ouço os tiros. Foi tudo muito rápido!

— Ei você está bem? — Gritou ele.

— Sim, o tiro bateu no colete. — Falo tentando me levantar.

Vejo o Reade vindo em nossa direção, os reforços já tinham chegado e levava o traficante preso, a vendedora seria levada em custódia para o hospital, o tiro lhe atingiu de raspão.

— Quando eu falei para você ficar no escritório era por conta disso. — Falou Reade se aproximando.

— Você não tinha como prever isso, aconteceu! Essas coisas acontecem, eu posso está andando pela rua e levar um tiro. — Lhe respondo.

— É diferente, o que aconteceu hoje poderia ser evitado! — Ele fala saindo em direção ao carro e eu lhe acompanho.

— Quando você vai parar com isso?

— Parar com o que Tash? — Ele se faz de desentendido.

— De querer bancar o meu pai! Eu sei me cuidar bem, não preciso de babá.

Entro no carro e ele faz o mesmo, voltamos para o sioc e novamente o silêncio reinou entre nós dois. Passo na frente dele guardo a arma e meu colete e pego minhas coisas ele vem atrás de mim.

— Tasha entenda que eu não estou fazendo por implicância, eu apenas estou tentando cuidar da nossa família.

— Tá, entendi. — Digo sem olhá-lo.

— Se o Kurt não estivesse por perto para te avisar e aquela bala tivesse atingindo você, a essa hora com certeza eu estava no hospital como um louco. — Eu percebo o quanto ele estava nervoso só por relembrar o que aconteceu.

— Reade eu já entendi. Eu também não quero ir mais à campo com você, está satisfeito? — Pergunto encerrando a conversa.

— Quero que fique conosco, eu sinto a sua falta aqui comigo aqui no trabalho. — Ele confessa com a voz mais calma. — Mas a minha prioridade é a sua segurança, Tash eu não quero brigar, não quero que fique chateada, eu só quero que entenda que estou cuidando de você.

— Seu cuidado está me sufocando. — Falo sem pensar e vou embora para casa sem esperá-lo.

 

 Eu estava de cabeça quente foi um dia muito complicado, peguei a Maya e fomos para casa, tomei um banho demorado enquanto ela dormia, eu chorava irritada por tudo está saindo do meu controle, não consegui comer nada durante o dia, jurei para mim mesma que não trabalharia mais dessa forma. Ou ele confiava em mim de verdade e me deixava trabalhar em paz ou eu nunca mais voltaria.

Estava na cozinha quando ouço a porta abrir e ser fechada com uma certa força, ele não estava bem com isso, eu podia sentir pela sua respiração pesada.

— Precisamos conversar! — Ele fala entrando na cozinha.

— Reade eu pensei que você já tinha falado tudo.

— Não quero viver dessa forma com você, nunca discutimos assim por assuntos idiotas, sempre nos resolvemos na base da conversa, o que está acontecendo com você? — Ele está  sério.

— O que está acontecendo comigo? Essa é a pergunta que você deveria se fazer? Porque você não se pergunta o motivo de está agindo tão idiota comigo?

— Tash...

— Você está me sufocando Reade! — Falo um pouco mais alto. — Eu não quero trabalhar com o FBI, não mais!

— Então volte para trabalhar na CIA! Se é isso o que você quer. — A voz dele falhou. — Agora vá ciente de que a minha filha não vai ficar no meio disso tudo.

— Não coloque a Maya no meio disso. Reade você acha que me conhece bem, mas eu estou pronta para te provar o contrário. — Ele fica paralisado ao ouvir isso. — Não coloque a Maya no meio disso tudo. — Eu repito mais alto e pausadamente.

— Papai porque a mamãe está gritando? — Maya se aproxima da gente.

— Droga! — Esbravejo e vou para o quarto tentar me acalmar. Percebo que ele fica conversando com ela, eu não estava em condições de conversar agora com a minha filha, isso acaba comigo.

 

Vou para o quarto, lavo o rosto e fico sentada na cama pensando em tudo, nas minhas decisões se elas realmente afetariam algo, na minha família e no que estávamos nos tornando. Aonde iríamos se continuássemos daquela forma, eu amo o Reade e amo tudo o que conquistamos juntos, amo a nossa filha ela é fruto do nosso amor e da nossa cumplicidade. Fico de olhos fechados tentando me acalmar

— Você vem jantar? — Reade pergunta da porta do quarto e eu apenas aceno com a cabeça, ele sai.

Ouço Reade conversando com Maya enquanto tenta fazê-la jantar, depois de muita conversa ela baixa a guarda e come tudo o que eu tinha deixado pronto.

 

— Você tá dodói mamãe, é por isso que estava chorando? — Ela se aproxima de mim que ainda estava deitada com os olhos fechados.

— A mamãe só está com um pouco de dor de cabeça. — Sentei Maya no meu colo. — Já vai passar! — Ela me dá um beijinho na testa.

— É para passar logo mamãe. — Diz ela referente ao beijo.

— Eu te amo princesa, você é a pessoa mais importante na minha vida. — Lhe abraço forte, ali adormecemos. Não sei se Reade dormiu conosco, eu estava tão cansada que apaguei, acordei e ele já tinha ido para o trabalho.

 

     Nós dois não estávamos bem, nas semanas que passaram após a nossa discursão tentávamos nos entender, eu estava irritada e ele também, então só nos restava dar tempo ao tempo.

Estávamos nos soltando mais, quando ele chegava à noite brincávamos juntos com a Maya, colocávamos ela para dormir e dormíamos juntos como de costume, toda noite repetíamos isso. Eu estava morrendo de saudades de Reade, de dormir abraçada a ele, de beija-lo com vontade, ultimamente dávamos uns beijos tão frios, mesmo nos acertando ainda sentia que não éramos os mesmos.

— Reade, vamos sair para jantar? — Digo assim que ele chega em casa, ele me olha não entendo muito. — A Maya já está pronta e eu só vou trocar a blusa. — Digo não dando muita opção para desistência.

— Ok Tash, me deixe só tomar um banho.

— Certo, vou terminar de me arrumar. — Ele me encara por alguns segundos e eu não consigo controlar minha vontade, lhe puxo para um beijo demorado, cheio de saudades. Reade me aperta ainda mais em seu corpo correspondendo o beijo. Nos soltamos e ele sorri indo para o banho.

Decidimos comer uma pizza e no final fomos dar uma volta com Maya, existia uma praça próximo a nossa casa, ela se divertia sob a nossa supervisão quando sinto Reade me abraçar por trás, depositando um beijo nos meus cabelos.

— Não quero ficar discutindo com você, vamos tentar nos resolver!

— É tudo o que eu mais quero. Esses dias foram uma tortura. — Digo segurando os seus braços que envolvia a minha cintura.

— Também sofri bastante esses dias, eu não quero que isso aconteça. Vamos mudar, juntos! — Ele reforça, continuamos vendo nossa menina brincando, ela amava parques e adorávamos ouvir a gargalhada dela.

 

As semanas foram se passando e a nossa promessa de evitarmos as discursões estava dando certo, eu queria aproveitar esse momento para conversar com Reade sobre os meus projetos futuros mas tinha receio de que esse assunto pudesse acabar com esse nosso momento de paz, resolvi evitar por enquanto.

     É domingo de manhã, Reade já não estava na cama ouço ele e Maya soltarem algumas gargalhadas, provavelmente estavam assistindo algo. Já me preparava para levantar quando Reade entra no quarto acompanhado de Maya que estava saltitante com um presente nas mãos, ele colocou com cuidado a bandeja com café da manhã na cama e só aí me dou conta que dia era hoje. Mais um dia das mães na minha vida, jamais pensei em comemorar essa data, me sinto tão sortuda por ter mais do que eu sempre sonhei.

— Feliz dia das mães! — Maya me entrega o presente e eu lhe pego no colo, após abraçar muito a minha pequena foi a vez de agradecer a Reade por tudo aquilo.

— Feliz dia das mães amor! Você é uma mãe maravilhosa, e eu nunca vou me cansar de te falar isso. — Nos beijamos com carinho. — Abre o seu presente!

Cuidadosamente eu abro a caixa, e vejo um porta retrato com várias fotos nossas, desde o nascimento da Maya até hoje, logo eu me emocionei com aquilo tudo. Tomamos café na cama, que estava delicioso, frutas, torradas, torta de amendoim que era uma das minhas favoritas, entre gargalhadas e muitas sapequices da nossa filha passamos boa parte da manhã, estava deitada sobre o colo de Reade, nos olhávamos e sorriamos o tempo todo.

— Vida, tenho outra surpresa para hoje. — Diz ele chamando minha atenção.

— Outra amor? O que você está aprontando? — Pergunto curiosa.

— Eu fiz reserva naquele seu restaurante favorito, e depois vamos escolher o seu presente.

— Reade você não existe amor! — Digo dando vários selinhos nele.

Rapidamente me arrumo após ele me ajudar a arrumar Maya, saímos até um restaurante mexicano, foi uma tarde agradável e cheia de amor. Eu estava apresentando Maya a algumas comidas, e ela estava adorando, porém eu evitava comidas apimentadas, ela ainda era muito nova.

Fomos ao shopping onde escolhi meu presente, uma linda corrente de coração, na verdade deixei que Maya escolhesse, o meu maior e melhor presente eram aqueles dois, eu sou completamente apaixonada por cada pedacinho deles.


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