Lumus escrita por Ly Anne Black


Capítulo 7
Lumus




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O seu lumus se apagou quando a varinha rolou para longe do alcance. 

Era isso. A Morte. Tinha até se preparado para ela. 

Não a tornava mais fácil. Não diminuía o seu horror. 

— VÁ! — ele urrou para Monstro, que tentava puxá-lo de volta, mas cujos braços magrelos nada podiam contra a força inumana das criaturas. — VÁ, LEVE O MEDALHÃO, DESTRUA-O! 

— Mas… mestre Regulus… Monstro não pode… o que Monstro fará sem o menino Regulus… 

— Isso é mais importante do que eu! — Regulus lutou, esperneou, as mãos agarrando-se às pedras afiadas até a pele se abrir, mas mesmo assim, milímetro por milímetro, as criaturas o arrastavam para a morte. — Monstro, isso é uma ordem! VÁ!

Monstro foi. Regulus, o coração pulsando alto, como que recusando-se a aceitar que pararia de bater muito em breve, e o pânico… o pânico… o fim de suas forças, a água gelada, o fim de tudo… 

Suas pálpebras arderam. Regulus franziu para a súbita e ardente explosão de luz que se acendera do outro lado da ilha. Sua varinha reagira, explodindo o último feitiço que ele conjurara ao entrar na caverna de Voldemort – Lumus. Como se a sua última fagulha de vida, do seu último segundo, tivesse alimentado o feitiço, mesmo com a varinha fora do alcance. 

A luz perturbou as criaturas. Regulus sentiu as mãos geladas que o puxavam para o fundo relaxarem, e as presenças cavernosas sumirem de volta para o fundo. Mas, o corpo exausto de lutar, ele ainda estava se afogando. 

Foi quando viu a silhueta humana entrecortada pelo lumus, que brilhava com a força de mil sois. Da estrela mais brilhante… 

— Sirius? — Regulus tossiu. A mão do seu irmão mais velho alcançou a sua e o puxou, devagar e firme, para fora da água. Deitado de costas nas pedras, tossindo, o peito queimando, Regulus aos poucos recuperou o fôlego. Sirius sorria para ele, aguardando. Mais velho do que deveria parecer, como se tivesse envelhecido vinte anos, e não cinco, desde que tinham se visto pela última vez.

— Como…? 

Sirius sorriu para ele, radiante. 

— Eu não lhe disse que voltaria por você, maninho?


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