Aprendendo com a eternidade escrita por Beatrice Raimandes


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Oii povo lindo!!

La vai mais um capítulo no qual nossa querida Isabella mudou completamente, espero que gostem dessa nova Isabella ;*

Boa leitura



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Um sentimento de deja vu o atingiu assim que ele pôs seu pé dentro do salão dos tronos. Exatamente a mesma imagem que viu século atrás estava desenhada novamente na sua frente. Os três reis, os mesmos guardas, tudo, completamente tudo que sua memória intacta pode absorver estava da mesma forma.

Até mesmo Jasper, o único vampiro que tinha se aproximado dele naquela época estava postado em seu lugar. Seus olhares se cruzaram por um momento, uma mescla entre vermelho e dourado. Neles, Carlisle conseguiu enxergar uma preocupação familiar.

— Carlisle, que grande honra, vê-lo novamente. – Aro se pronunciou com euforia. – Prometeu que voltaria e ao contrario tive que convida-lo para que se lembrasse de nós.

Carlisle sorriu e não contrariou mesmo sabendo que sua carta jamais deixaria claro que aquilo seria um simples convite de visitas. Não tinha como negar um pedido de um rei.

— Sinto muito por isso Sr. Volturi, minha vida tem sido muito corrida.

— Nada de Sr. Volturi, me lembro que pulamos dessa parte e combinamos de nos dirigir sempre ao primeiro nome. – Aro falou enquanto se levantava e caminhava em direção ao vampiro loiro. – Se não for rude da minha parte posso saber qual motivo que o segura tanto que não consegue vir nos visitar?

O outro assentiu com um semblante sereno. Ele não tinha alternativas sabia que Aro veria sua vida assim que o visse.

Ele estendeu as mãos assim que ficaram frente a frente e mais uma vez Aro pode absorver suas lembranças. O sorriso do vampiro mais pálido entre os dois se alargou quase não cabendo ao rosto.

— Eu não acredito. Estou contente e confesso que surpreso que tenha adquirido uma família maravilhosa nesse tempo. – Aro se virou para seus amigos reis e contou a novidade da família de Carlisle.

Felizmente como eram apenas os três em momento algum Aro viu aquilo como uma ameaça que pudesse ser futura contra os Volturis.

Seus olhos varreram pelo salão enquanto Aro caminhava de volta lentamente até ele. E ao canto ao lado direito deles a vampira Jane junto com seu irmão o olhava com desconfiança. Um calafrio interior atingiu seu interior. Dentre todos os vampiros que ele já conheceu sem dúvida Jane Volturi era o ser mais diabólico que teve a infelicidade de conhecer.

Ela nunca fez nada para ele, porém o mesmo conhecia suas histórias e pelo olhar perturbador dela mesmo em um corpo de uma menina ainda criança ele sentia medo do que ela era capaz de fazer.

O plano inicial de Aro ainda permaneceu firme quando após conversar com os outros reis sobre Carlisle finalizou. Os dois pediram licença aos demais e se afastaram dali com Jasper acompanhando-os logo atrás.

O vampiro de cabelos impecavelmente pretos e compridos parecia ter pressa mesmo sem demonstrar isso. Aro adorava uma longa conversa para descobrir sobre os vampiros mesmo ele sendo um leitor de mentes, Carlisle no fundo sentia que nesse local ele não tinha muito com quem conversar sendo assim sempre se prolongava nas conversas quando recebia visitas, contudo dessa vez ele não o fez.

— E seu filho Edward, acha que ele não vai decidir a voltar ter uma alimentação normal?

— Sinceramente desacredito nisso. Edward se condena muito e em sua visão você deve entender melhor como ninguém qual a dificuldade dele se alimentar de humanos. – Os olhos do Carlisle observou a fisionomia de Aro que ainda seguia andando olhando fixamente para frente atravessando a enorme porta que dava para a área externa do Castelo. – Mas a escolha é dele jamais o jugaria independente de suas decisões.

O velho vampiro não comentou o assunto, apesar de um vampiro leitor de mentes ser tentador e ainda com habilidades similares a sua o que o instigava mais ainda. Simplesmente quando o assunto era Isabella, qualquer um era substituível, mas não sua doce vampira.

 - Como já falei você é um homem bom e sabe como tenho essa plena confiança somente em você, por isso estou aqui te pedindo mais uma vez sua ajuda. Deve até mesmo imaginar o que pode ser.

Eles caminharam tranquilamente pela longa estrada de pedras. O som dos seus pés ao afundar entre as pedras davam pequenos estalos gostosos de serem ouvidos. O ar puro e o cheiro das flores próximas dali dava uma paz incomum naquele lugar sombrio que guardava grandes histórias de horror.

— Isabella. – Sussurrou apenas o nome.

— Exato. – Aro confirmou. – Isabella se tornou uma grande vampira e tomou seus passos meu querido amigo.

Aro parou analisando a única rosa vermelha florida no meio da estrada. Franziu o cenho. Como ela tinha brotado e nascido ali sem ser cultivada? Com um movimento levemente sutil se agachou e afundou a mão dentro da terra arrancando a rosa junto com a sua raiz. Se ela sobreviveu sozinha ali, era digna de ser plantada no belo jardim de Isabella.

Carlisle olhou com curiosidade o rei recolhendo a flor e a tomando em seu colo como se protegesse a rosa do mundo.

— Ela ainda se alimenta do meu modo? – Carlisle perguntou ao voltarem a caminhar começando a subir o caminho familiar da colina, não ousou falar a palavra animal, de certa forma os vampiros pareciam se ofender quando usavam a palavra tão explicitamente.

Carlisle se lembra como Isabella no passado ficou fascinada em ter uma alternativa na alimentação, mas sinceramente por um momento duvidou, pois difícil seguir essa dieta os poucos que conhecia além são a família Denalli. Por ironia o líder desse clã é um ex guarda dos Volturis, foi o único vampiro na época que o respeitou e claro que uma companheira que segue a mesma dieta o ajudou a enfrentar todos os obstáculos, mas e Isabella? Carlisle se perguntou como aguentou se não tinha mais ninguém para apoiar.

— Certamente meu amigo. – Aro suspirou e parou virando-se para Carlisle assim que pôs a mão no ombro do vampiro e olhou brevemente para Jasper que parou entre os dois um pouco mais afastado. – Mês passado Isabella estava caçando em uma floresta em Monteverdi e durante sua caçada, Isabella encontrou um grupo de jovens que estavam acampando na beira de uma cachoeira.

Não era necessário que Aro entrasse em detalhes, era praticamente impossível um vampiro interromper sua caçada. Mesmo para Carlisle com muitos anos de vida já teve dificuldades disso quando passou por algo parecido, porém com tanto tempo de treino ele teve uma ligeira sorte e o vento mudando de direção certamente foi um fator principal por não ter cometido um erro.

O vampiro não seria hipócrita de acusa-la ou pensar algo como fraqueza, nunca pensaria assim de qualquer vampiro, principalmente de Isabella Volturi.

Aro voltou a subir o pequeno morro. Agora Carlisle entendia porque estavam indo para aquele jardim criado por Isabella. Depois do que aconteceu, sabia que Isabella só poderia estar em seu refúgio.

— Resumindo, Isabella está mais uma vez se sentindo culpada por tudo e está naquele momento de condenação então eu pensei em uma solução e você é a chave para essa resposta.

— E qual seria essa solução?

— Logo saberá meu amigo. – Se limitou a resposta, pois Aro sabia que qualquer pedido que fizesse a Carlisle o homem jamais negaria em sua mente acreditava piamente que ninguém nem mesmo ousaria negar o pedido de um rei.

A curiosidade de Carlisle se instalou, mas não se precipitou em perguntar. A única coisa que ele temia era que Aro pedisse que ele ficasse aqui para cuidar de Isabella por um bom tempo. Seu coração de marido e pai talvez o fizesse descartar seu pedido se fosse necessário por mais que doesse dizer não.

Assim que chegaram ao topo do morro, as mais variadas das diversas flores estavam plantadas naquele pequeno local. Tinha todas as tonalidades de cores, amarelas, azuis, vermelhas, roxas e outras mais. Plantadas uniformemente e podadas mantendo um visual amplo e perfeito. Seguiram a única trilha que dava para o túmulo da criança que enterraram ali. Era nítido como Isabella cuidava do lugar com tanto amor e carinho.

Avistando mais a frente, ele enxergou uma moça agachada, com roupas leves e claras diferente dos mantos dos Volturis. A borda do vestido estava sujo de terra e se aproximando viu ela tirando as pequenas traiçoeiras ervas daninhas que queria invadir o pequeno espaço do seu jardim. As mãos da moça pararam de fazer a tarefa e se levantou encarando a ele. Um misto de emoção surgiu nos olhos de Isabella vendo seu antigo amigo.

— Carlisle? – A voz soou duvidosa sem realmente acreditar.

O vampiro loiro conteve sua euforia. Isabella ainda se lembrava dele?

Os olhos dourados da Isabella mostraram imediatamente a surpresa e uma vergonha escondida ao fundo. A garota continuava linda, não tinha mais aqueles cabelos compridos que ultrapassavam o pé, agora ele batia um pouco acima da cintura e a cor da sua pele não estava tão pálida mais que o normal tanto quanto Carlisle a viu pela última vez.

Isabella parecia uma mulher e não mais uma garotinha frágil.

— O que faz aqui? – Perguntou confusa, porém um sorriso tímido surgiu em seus lábios.

— Vim te visitar, acho que já estava na hora. – Carlisle retribuiu um sorriso sem graça, ele já devia essa vista faz muitos anos e vendo Isabella se aproximar e dar um abraço suave o pegou de surpresa. Um sentimento de culpa cresceu no seu interior por nunca ter vindo vê-la.

A moça a sua frente estava completamente diferente. Ela mudou e está carinhosa, não que antes não fosse, mas como ela estava se descobrindo naquela época, não teve tempo de conhecer esse lado afetuoso. Ela nunca o abraçou e isso partiu de sua livre espontânea vontade.

Ele retribuiu o abraço a segurando entre seus braços. Era reconfortante abraçá-la.

Depois de pouco tempo eles se separaram. Seus olhos estavam brilhando e a menina colocou uma mexa de cabelo atrás da orelha antes de se virar em uma postura ereta e com um largo sorriso deu para o rei.

— O senhor tinha me dito que eu teria uma surpresa, mas nunca passou pela minha cabeça que poderia ser isso. Agradeço de coração por isso. – Ela pediu com uma verdadeira sinceridade.

Aro abriu um largo sorriso, ele adorava mimar sua maior preciosidade. Isabella sempre seria um mistério por conta do escudo que podia proteger sua mente.

Jasper era o único ali que realmente era capaz de conhecer os verdadeiros sentimentos de Isabella, não só porque tinha esse dom, mas também porque era o único ali que a conhecia melhor que qualquer um. E apesar dela mentir muito bem fazendo Aro acreditar que ela adorava seus presentes luxuosos, dessa vez sentia que Isabella ficou realmente grata pelo presente.

Ele sorriu internamente, não precisava ter um dom, os olhos da morena que estava à frente deles demonstravam a verdadeira alegria que sentia. Por um momento ele se livrou da culpa, pois no dia que aconteceu a tragédia da caçada, Jasper a estava acompanhando. Apesar dele não se alimentar da mesma forma que ela. Jasper a acompanhava em todos os lugares.

Sempre que podia estava ao lado dela, entre todos naquele lugar Isabella era a única com quem ele verdadeiramente se importava e nutria uma leve paixão que nunca foi correspondido, mas nunca ousou declarar a ela seus sentimentos. Jasper sabia que ela não o enxergava dessa forma, jamais seria correspondido. Então ele aceitava o amor fraterno que ela sentia por ele, era melhor que perder tudo que construíram juntos nessas longas décadas de amizade juntos.

Ele se sentia um covarde por não declarar seus sentimentos, porém Jasper preferia se lamentar por um amor não correspondido do que jamais tê-la ao seu lado.

Isabella abaixou os olhos e encarou a flor nas mãos do rei.

— Encontrei no caminho daqui. Ela sobreviveu sozinha no meio do nada. Uma vencedora. Achei digna de ser plantada aqui. – Explicou o rei.

Isabella sorriu verdadeira para ele que se encantou por saber que eram presentes simples que a agradava.

— Eu amei! Muito obrigada. – Ela pegou a rosa com cuidado das mãos dele. – Tenho um lugar perfeito para ela. – Dito isso ela se afastou e foi em um canto cavando um buraco e plantando a rosa.

— Fico feliz que tenha realmente gostado. – Aro disse presunçoso.

— Claro que sim. – Respondeu alegre, contudo seu sorriso foi sumindo conforme tomava o devido cuidado com a flor. Isabella era direta nas conversas e não retardaria a pergunta que se instalou de imediato em sua mente. – Você o trouxe pelo que aconteceu no mês passado?

Isabella era perspicaz e sabia que não havia outro motivo para Carlisle aparecer ali justamente depois da sua fracassada caçada. Da última vez quem a tirou dessa depressão foi Carlisle e agora que ela tinha se aprofundado novamente nas suas culpas e lamurias seria coincidência demais seu velho amigo aparecer justamente nesse momento.

Se sentiu uma tola por acreditar que ele viria aqui apenas para visita-la.

— Sim e não. – Aro não mentiria para ela. – Carlisle veio aqui sim, pelo fato que ocorreu recentemente, mas também percebi que devo tratar o que aconteceu de forma diferente, já está na hora de dar um credito para você. Sempre nos foi leal, nada mais justo que merecer viver um pouco.

Isabella franziu o cenho se virando para eles, não entendendo onde queria chegar. Na verdade nenhum deles sabia o que Aro tinha planejado.

— O que está dizendo?

Aro olhou de Isabella para Carlisle antes de explicar.

— Depois de tantos anos presa nesse lugar, acho que está na hora de conhecer uma vida além desse país.

A garota o encarou em choque. Ela não percebeu, mas os outros dois ali tinham a mesma expressão que ela.

— Chamei Carlisle aqui, pois sei que ele é o único que pode te ajudar nessa questão. No entanto do que adianta ele ficar aqui para te ajudar, ainda mais se ele tem uma família que o espera em outro continente. Sei que ele te ajudará a manter o controle, se bem que duvido que você precisa disso. Você nunca vacilou, já andou pelas cidades e vilas daqui da Itália no meio de vários humanos, pode seguir uma vida normal entre eles. O que aconteceu da última vez foi inevitável, porém sei que você consegue pode superar isso melhor que ninguém.

Aro não poupou elogios.

Isabella piscou algumas vezes sem acreditar no que tinha acabado de ouvir.

— Isso é verdade? – Ela se levantou para encarar dessa vez Carlisle.

O vampiro loiro apesar de ser pego de surpreso como ela, não tardou em absorver toda a informação rapidamente e tão pouco se incomodou com a ideia, pelo contrário ficou maravilhado. Sempre teve um carinho enorme por Isabella e depois que ele conheceu o amor paternal que descobriu pelo Edward, sabia que esse carinho que sempre sentiu por ela era o mesmo amor. Já a considerava sua filha e ter uma chance de tê-la vivendo com eles, certamente o deixou em uma grande euforia.

— Claro que sim. – Sorriu sereno. – Seria uma honra você vir viver comigo e minha família. Todos podem te ajudar. Só depende de você.

Isabella encarou Jasper preocupada.

— Desculpa, eu adoraria, mas não posso deixar Jasper. – Sussurrou engolindo em seco, com medo de se separar do seu melhor amigo.

Não pediria para Aro deixa-lo partir com ela por mais que fosse tentador a proposta que tinha acabado de receber. Isabella respeitava a ordem do rei acima de tudo, mesmo sendo uma princesa, ela não sentia no direito de pedir algo tão audacioso. Jasper sendo o general da guarda Volturi tinha um cargo importante para se livrar fácil assim.

— Se ele quiser poderá te acompanhar, mas saiba que para ele viver em meio de humanos como Carlisle infelizmente não pode seguir a mesma alimentação. Jasper precisa entrar na mesma dieta que vocês.

Isabella e Jasper não puderam acreditar, na verdade não acreditavam que seria fácil assim. Aro jamais dava as coisas de mão beijadas, ainda mais uma das suas maiores armas de todo aquele império.

— Eu agradeço a oportunidades, mas meu dever é... – Jasper iria dizer servir ao seu rei.

— Por favor, Jasper, eu não posso ir sem você. – Isabella implorou. Aro estava dando uma chance dela viver uma vida diferente e por mais que achasse tudo uma loucura, ela sentia que poderia aprender a ser uma pessoa melhor e tudo poderia mudar com Carlisle e quando Aro pôs essa ideia em sua mente, simplesmente queria aproveitar a oportunidade.

— Sim, você não só pode como deve ir. – Jasper aconselhou sincero, ele sentia isso dela e precisava apoia-la. – Mas não posso Bella, isso vai contra quem eu sou. Dei minha palavra em proteger os reis e não posso quebra-la.

Carlisle olhou com curiosidade entre os dois. Eles tinham muito afinidade, ainda mais que Jasper chamou Isabella por um apelido íntimo. Ficou intrigado se ambos tinham algo.

Já Aro observava tudo com satisfação, pois agora ele tinha a certeza absoluta que jamais perderiam os dois. Mesmo que viessem a viver longe de Volterra, eles sempre dariam sua lealdade. Era a única coisa que importava para Aro, se precisasse deles logo, com um simples estalar de dedos os dois estariam em alguma luta para proteger o que acredita. Então estava em paz com sua decisão.

— Vá Jasper, é uma ordem para que acompanhe Isabella onde for. Cuidar de Isabella, será válido o mesmo que cuidar de Volterra.

Jasper não teve contrariar. As coisas mudavam quando o seu rei fazia uma ordem. Ele ergueu o queixo e bateu continência tomando uma postura ereta.

— Sim senhor.

— Quanta a sua alimentação, por mim jamais te proibirei de nada que a vida é nos dado a viver com a mínima dignidade. – Ele falava sobre o precioso sangue humano. – No entanto como viverá com Carlisle entre em um bom senso do que é o melhor a ser feito, entendido?

— Sim, senhor.

Isabella pela primeira vez na vida se permitiu ter esperanças, não podia acreditar que as coisas mudariam e agora ela tinha uma chance de viver e encontrar uma forma de recompensar todas as vidas que tirou ao longo dos séculos e tinha a certeza absoluta que encontraria algo que não sabia o que estava procurando, porém que a transformaria para algo melhor.


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