Surpresas do Amor escrita por Lelly Everllark


Capítulo 34
Um casamento normal?


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amores! Voltei!
Primeiro quero me desculpar por ter sumido (de novo!) acho que ninguém está mais nem surpreso com isso, mas deixo aqui minhas sinceras desculpas.
Segundo que quem me acompanha no insta viu até spoiler do que vem por aí e esse capítulo era para ter saído ontem, mas como ontem eu acordei completamente doente, não consegui escrever nem revisar nada então não consegui postar, mas hoje como estava melhor consegui terminar pelo menos essa primeira parte.
E sim "primeira parte", por que terceiro, esse era para ser o último capítulo do livro, lembram que eu falei? Então já diria minha irmã que estava aqui rindo de mim, eu não consigo escrever pouco então acabou virando "parte 1 e parte 2" e é sobre isso e eu espero que esteja tudo bem kkkk
E é isso, espero que gostem dessa primeira parte dessa grande loucura que vai ser esse casamento duplo e espero conseguir postar a outra amanhã!
BOA LEITURA MEUS AMORES ♥



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  Analu

 

  - Amor, não adianta, eu não vou fazer francesinha nas unhas - Rebecca reclamou com Maddie pela milésima vez e minha outra prima suspirou frustrada.

  Nós estávamos todas no salão nos preparando para o casamento iminente. Eu e Manu nos casaríamos com os amores das nossas vidas logo mais e, por isso, eu, ela, nossas primas e amigas estávamos todas no salão depois da nossa despedida de solteira.

  A coisa toda começou semana passada com os nossos amigos nos enchendo o saco dizendo que se seríamos os primeiros a casar devíamos ao menos ter uma despedida descente. E então no fim, decidimos que não era uma ideia tão ruim assim.

  Os meninos – meus irmãos, primos e meu noivo – saíram para beber e nós meninas nos juntamos na minha casa para o que foi praticamente uma festa do pijama muito animada.

  Estávamos todas lá. Eu, Manu, Maddie, Rebecca, Angie e Grace. Minha mãe e minhas tias deram uma passada lá e comeram conosco, ficaram um pouco e por fim minha mãe levou Tommy com ela e sobramos só nós rindo, comendo, ouvindo música e por fim bebendo umas doses enquanto participávamos de uma brincadeira com perguntas que gerou algumas polêmicas.

  Mas foi isso, dormimos espalhadas pela sala e acordamos hoje às 10h00m da manhã atrasadas para o salão e estamos aqui desde então tentando ficar prontas até as 18h00m.

  - Independente da Becca fazer francesinha ou não. Eu quero mesmo saber quando a gente vai almoçar, isso sim - Grace reclamou. - Já são quase 14h00m da tarde.

  - Isso, eu estou com a Grace, vamos deixar a francesinha pra lá e ir comer, que tal? - Rebecca ofereceu e eu sorri. Não sabia nem o porquê de toda a confusão com a tal francesinha, a manicure que cuidava das unhas da minha prima já estava passando um esmalte roxo brilhante nelas.

  - Se quiserem podem ir - suspirei. - Eu ainda vou fazer as sobrancelhas antes de comer.

  - Eu idem - Manu deu um sorriso triste.

  - Ainda bem que eu não sou noiva - Becca disse divertida e ficou de pé assim que a manicure fechou o vidro do esmalte. - Vamos meninas?

  Maddie, Grace e Angie ficaram de pé também e foram com ela depois de desejar boa sorte a mim e Manu. Acabei sorrindo, talvez a gente precise mesmo, por que eu estava morrendo de fome e ainda tinha um mundo de coisas para fazer.

  - Como será que estão os meninos? - Manu perguntou depois de um tempo, estávamos só nós e as manicures que faziam nossas unhas na sala com portas de vidro.

  - Melhor que nós, tenho certeza. No mínimo estão dormindo até agora, eles só precisam tomar banho, se trocar e estar lá na igreja com as alianças. Não é um trabalho muito difícil.

  Manuella riu e acabei rindo com ela.

  - Você devia ligar para eles - ela disse um momento depois.

  - Por que eu?

  - Por que eu não quero bancar a noiva paranóica - ela respondeu divertida e eu acabei sorrindo.

  - E eu posso?

  - Claro, você tem um filho para cuidar, pode só perguntar por ele ao pai.

  - Primeiro que o Tommy nem está com o Alex, então nem vou nem falar nada - comentei, mas peguei o celular mesmo assim. Já tinha mesmo muito tempo que eu não tinha notícias de Alex. Até minha mãe já tinha mandado uma mensagem mais cedo falando que Tommy estava muito bem com ela e minhas tias.

  - Oi, Princesa - Alex atendeu depois do quarto toque. Sua voz parecia estranha, quase tensa.

  - Está tudo bem? - essa não era minha primeira pergunta, mas foi a que saiu.

  - Como assim? - meu noivo riu me deixando ainda mais desconfiada. - Está tudo ótimo.

  - Certeza? Por que você não está parecendo muito ótimo não.

  - Impressão sua.

  - Sei - murmurei. Mas resolvi não bancar a noiva paranóica como diria Manu. A ruiva inclusive me encarava com uma sobrancelha arqueada. - O que vocês estão fazendo?

  - Almoçando - ele disse depois de hesitar por um instante. - E vocês?

  - Estamos fazendo as unhas. Tem certeza que está tudo bem aí? - perguntei já preocupada.

  - Tenho - Alex respondeu com a voz firme dessa vez e me acalmei um pouco. No fim, provavelmente era coisa da minha cabeça. Eu ia me casar hoje, com certeza estava nervosa. Todos nós estávamos.

  - Que bom. Nos vamos mais tarde?

  - Nos vemos mais tarde - ele confirmou. - Te amo.

  - Também te amo - digo antes de desligarmos. Sorri. No fim nem falamos de Tommy.

  - E então? - pergunta Manuella.

  - Alex disse que estão almoçando.

  - Mas?

  - Por que acha que tem um “mas”?

  - Por que está escrito na sua cara e por que você perguntou ao Alex se estava tudo bem mais de uma vez. E então?

  - Eu só o achei meio estranho no começo. Vai ver estou nervosa - suspiro.

  - Eu confio demais na sua intuição pra acreditar só nisso - minha melhor amiga sorriu. - Alex estava estranho como?

  - Só pareceu nervoso. Mas qual é, Manu, isso todos nós estamos hoje.

  - Verdade, vamos terminar rápido com essas coisas então para encontrá-los logo.

  Nós até tentamos, mas rápido foi a última coisa que fomos, tinha unhas, sobrancelha, depilação, cabelo, maquiagem e mais uma série de coisas que só pareciam aumentar enquanto o tempo até a cerimônia diminuía.

  Depois do que me pareceu uma eternidade, nós - eu e Manu - finalmente conseguimos comer e terminar tudo o que tínhamos para fazer no salão. Então resolvemos ir para a casa da minha mãe, nos vestirmos lá foi opção nossa, com nossas mães por perto do mesmo jeito que eu teria meu filho, que eu já não via há mais de doze horas, o que era muito tempo.

  Como a casa dos meus pais era a maior ficou para as mulheres, éramos um batalhão de unhas feitas e vestidos compridos, andando de um lado para o outro. Os homens iriam se juntar na minha casa, menos papai, esse ia para a casa do tio Miguel ficar com ele, tio Dan e tio Mike, era a reunião dos maridos que haviam perdido as esposas.

  - Isso não vai dar certo - choraminguei olhando para o mar de tecido branco sobre a cama. De quem tinha sido a brilhante ideia de usar um vestido tão grande? Ah é, minha.

  - Vai dar certo sim - mamãe rebateu com convicção mesmo que olhasse para o vestido como se procurasse uma solução para o nosso problema.

  Minha mãe estava linda em seu vestido verde escuro de mangas compridas e com uma fenda na perna esquerda que ia pouco acima do seu joelho, ele combinava perfeitamente com seus olhos que exibiam uma maquiagem sutil. Seus cabelos loiros estavam apenas meio presos e ela sorria divertida ao olhar pra mim.

  Nosso problema atual era me enfiar dentro do meu enorme e de saia ampla vestido de noiva sem estragar meu penteado – um coque alto e elaborado com alguns fios soltos – por que meu véu e a tiara estilo princesa já estavam presos no lugar e isso dificultava nosso trabalho.

  - Você ainda está assim, Analu? Daqui a pouco os carros vêm buscar você e a Manu - tia Lena disse aparecendo na porta do quarto.

  Olhei para baixo e quis chorar, eu usava apenas lingerie, meia 7/8 e véu.

  - Lena, você não está ajudando - mamãe comentou e minha tia sorriu se desculpando. Ela estava linda em seu vestido amarelo de mangas curtas, seus cachos estavam presos em um rabo de cavalo elegante.

  - Por favor, não matem a portadora das más notícias, só me incumbiram de dar o recado. Manu no outro quarto não está muito melhor que você, o vestido dela não quer fechar.

  - Pelo menos não estou na merda sozinha - comentei fazendo as mulheres comigo sorrirem.

  Então os sorrisos se desfizeram quando ambas pegaram o amontoado de tecido sobre a cama para me ajudar a vesti-lo. Depois de todo um malabarismo, eu quase ficar sem penteado e sem véu, finalmente consegui entrar no vestido. Minha mãe ajeitou meu cabelo e eu finalmente me vi no espelho.

  Sorri, era isso, eu ia me casar com o cara mais incrível do mundo dentro do vestido de princesa que sempre sonhei.

  O vestido era tomara que caia, com um corpete colado ao meu torso que fechava nas costas com um laço de cetim trançado e terminava em duas fitas que caiam sobre a ampla saia de tule, eu estava me sentindo uma verdadeira princesa e amava isso.

  - Você está linda - mamãe disse quando nossos olhares se encontram no espelho. Seus olhos verdes iguais aos meus estavam marejados. - Minha Princesa Guerreira vai se casar.

  - Eu vou - sorri me virando para encará-la de frente.

  - Se vocês duas começarem a chorar ou vou chorar também - tia Lena comentou nos fazendo sorrir.

  - Certo. Nada de choro, hoje é um dia feliz e mais do que especial! - mamãe decidiu e concordei.

  - Isso mesmo. E falando em especial, alguém viu meu filho? - perguntei e tia Lena sorriu.

  - Com a Becca lá embaixo. Ela fugiu com ele quando Chloe e Caitlin foram ajudar Manu com o vestido dela.

  - Aposto que nem sentiu minha falta.

  - Eu duvido muito – mamãe brincou.

  - E as outras meninas? – quis saber.

  - Maddie está ajudando Grace com o cabelo dela e Angie estava terminando de se maquiar. Estão quase todas prontas.

  - Isso é ótimo – disse sinceramente e tia Lena concordou antes de ir ver como estava Manu.

  Aproveitei que finalmente estava pronta para me sentar e colocar os sapatos. Minha mãe riu ao vê-los, era um par de saltos azuis da cor do Blu.

  - Por que azul?

  - Por que achei que ia ser legal um toque de cor. Eles me lembram o Blu, aquele jeep esteve em tantos momentos da minha história com o Alex e como não posso levá-lo para a cerimônia, achei válida uma representação.

  - Eu amei – mamãe sorriu e segurou minhas mãos entre as suas depois de se sentar ao meu lado na cama. – Está pronta?

  - Estou. Acho que estou desde que passei aquela primeira semana lá em casa cuidando do Tommy por que Rose não podia. A senhora se lembra?

  - Claro. A semana terminou com Alex conhecendo seus avós. Quando conheci Alex e vocês protagonizaram aquela cena da blusa molhada – ela riu e ri com ela. Mamãe finalmente tinha me contado a história. – Eu soube que ele e Tommy ficariam.

  - E eu estou feliz que eles tenham ficado.

  - Eu ainda mais – mamãe disse com um sorrio. – Por que eles fazem bem a você e a toda nossa família. Eu amo aqueles dois por isso, amo que façam parte da família. Sejam muito felizes, Ok? – ela pergunta e faço que sim. Não falo nada por que sinto que se começar a falar vou chorar e borrar a maquiagem e isso eu me recuso. – E dêem alguns irmãos ao Tommy, ser filho único pode ser chato, digo por experiência própria.

  - Mãe! – a repreendo rindo e ela ri também. – A senhora tem o tio Miguel.

  - Nem sempre tive, por isso sei que ter irmãos é mais divertido. Você não sabe como é estar sozinha. Digo, literalmente falando – minha mãe gargalha e nego com a cabeça mesmo que tenha um sorriso no rosto.

  - É, Drew me tirou essa possibilidade – resmungo fazendo minha mãe rir um pouco mais. – Essa não devia ser uma conversa toda profunda sobre alguma coisa profunda pra nós duas chorarmos no final?

  - Já esqueceu quem é sua mãe? – mamãe pergunta ficando de pé e me estendendo a mão, aceito a ajuda e me levanto também. – Ou quem é você?

  - Não. Nunca.

  - Vamos então? Temos que casar você.

  - Vamos – digo confiante e finalmente saímos do quarto.

  Passamos pelo quarto onde Manu estava e não vemos ninguém então seguimos para a sala e não sei exatamente quem ampara quem quando eu e mamãe descemos as escadas com os vestidos compridos e de salto. Felizmente conseguimos chegar ao térreo sem grandes problemas. As mulheres da família estavam lá em sua maioria usando lindos vestidos.

  - Uau! E esse monte de princesas aqui? – perguntei e Maddie sorriu.

  - Olha quem fala! Você está incrível e é a personificação de uma princesa de conto de fadas!    

  O vestido de Maddie era de um tecido leve e amarrava no pescoço, seus cachos estavam soltos e ela usava pulseiras prateadas, Rebecca não usava vestido, usava um macacão cujas pernas da calça eram tão largas que lembravam uma saia, seus cabelos coloridos estavam presos em um rabo de cavalo e ela usava brincos de argola enormes que combinavam com as pulseiras da namorada. Angie usava um vestido frente única com um decote generoso e os cabelos loiros estavam soltos, ela estava linda, Grace por sua vez usava um vestido ombro a ombro com uma fenda na perna direita e tinha os cabelos presos em uma trança. Todas elas estavam maravilhosas.

  Os modelos eram diferentes, mas todos os vestidos tinham a mesma cor: azul turquesa. Eu e Manu não conseguimos decidir entre azul e verde então pegamos uma cor que, pra mim, é um pouco dos dois.

  Até Tommy tinha entrado na brincadeira com seu terno preto completo com direito a colete, camisa branca e gravata borboleta azul turquesa como o vestido das madrinhas.

  Meu bebê estava à coisa mais linda e entraria com nossas alianças.

  As únicas de cor diferente ali eram tia Cait com seu vestido vinho que tinha uma única alça trançada sobre o ombro direito, seus cabelos curtos estavam soltos e com pequenas ondas. E tia Chloe que usava um vestido azul marinho de gola alta e os cabelos ruivos tão parecidos com os de Manu presos em um coque baixo. Essa mulher era o cumulo da elegância, minha melhor amiga tinha a quem puxar.  

  - Você está maravilhosa! Não tinha dúvidas que um dia te veria em um vestido assim – Manu sorriu pra mim e sorri de volta pra ela. Nós duas nos controlando para não chorar.

  - E eu sempre soube que além de se casar com o Matt você estaria incrível, como sempre, quando o fizesse.

  Manu usava um vestido estilo sereia, com magas compridas em renda bordada e um decote coração, ele descia colado e se abria em uma saia um pouco acima dos seus joelhos, com uma grande calda a se estender atrás dela, tudo isso era fechado em suas costas com dezenas de pequenos botões perolados que minhas tias gastaram quase uma hora fechando e que sei que Matt ia amar e odiar abrir. Os cabelos ruivos dela estavam soltos, apenas um pouco presos atrás da cabeça e adornados com um enfeite que lembrava uma boca, com dois meio arcos que se completavam, cheio de brilhos e que ela parecia ter tirado de um filme antigo, Manu não quis véu, então pra mim ela era uma mistura de supermodelo e princesa celta do século passado. Estava incrível como só ela conseguia ser.

  - Temos que tirar fotos! – mamãe exclamou e todas concordamos.

  Tecnicamente estávamos no limite do horário, mas ninguém pareceu se importar com isso e uns minutos depois haviam câmeras de celulares apontadas para todas as direções. Fotos das madrinhas, minhas e de Manu, de nós com nossas mães, de Tommy comigo. Foi só depois do meu pai ligar para mamãe para perguntar sobre nós que finalmente saímos de casa.

  Marco ia levar eu, Manu e Tommy – eu me recusava a soltar meu bebê mais do que isso e ele estava amando o mar de vestidos brancos no qual estava – e havia outros dois carros que papai tinha contratado apenas para hoje para levar as outras.

  Quando chegamos eu e Manu estávamos uma pilha de nervos. Mamãe e as outras saíram dos carros, vi pelo vidro Angie e Grace ir até o restante da família, minha mãe e minhas tias irem até os maridos e minhas primas cumprimentarem os convidados, mas não havia nem sinal dos meus irmãos, primos ou dos noivos. Eles já tinham entrado?

  Depois do que me pareceu uma meia hora dentro do carro minha mãe e meu pai fizeram o maior malabarismo para tirar Tommy sem ninguém nos ver ali, meu pequeno já não aguentava mais esperar sentado, bem, ele não era o único.

  - Isso não está demorando demais? – Manu fez a pergunta na qual nenhuma de nós queria pensar depois que Tommy saiu do carro. – Eu não fui a muitos casamentos, mas alguma coisa está errada.

  - Não sei nem se eu quero pensar nisso – comentei sincera. – Por que se eu pensar muito vou lembrar de hoje cedo quando achei que Alex estava estranho.

  15min. depois eu bati no vidro até minha mãe aparecer. Eu abaixei só o suficiente para ver seus olhos e ouvi-la.

  - O que está acontecendo? – perguntei e vi quando mamãe desviou os olhos. Mau sinal. – Ou melhor, cadê nossos noivos? Mãe?

  - Vocês querem a boa ou a má notícia?

  - A boa – Manu pediu e mamãe sorriu.

  - Nós estávamos ensaiando com Tommy e ele já sabe exatamente o que fazer.

  - Mamãe – pedi realmente preocupada e ela suspirou.

  - Tudo bem, a má notícia é que os noivos ainda não chegaram.

  - Como assim não chegaram? – Manu perguntou meio histérica.

  - Não chegar de não aparecer.

  - Alguém já tentou ligar para eles? – perguntei enquanto Manu começava exercícios de respiração.

  - Já – mamãe negou com a cabeça. – Já ligamos para os noivos, os padrinhos, os amigos deles. Nenhum dos bonitos atende o celular.

  - Nenhum deles? – ecôo e mamãe nega com a cabeça.

  - Ninguém, nem seus irmãos. A gente não sabe onde eles se meteram.

  - Aqueles filhos da mãe sumiram!? – Manu grita e compartilho do sentimento. – A despedia não era para ser só uma reunião com os amigos? Eles não atenderam o celular hoje cedo!? Então cadê eles!?

  - Meninas, vocês têm que se acalmar.

  - Nos acalmar? – pergunto rindo nervosa. – Nossos noivos sumiram. A que se dane! Da licença, mãe, por favor.

  Minha mãe saiu do caminho quando empurrei a porta do carro e sai mesmo sob protestos, Manuella veio atrás de mim. A maioria das pessoas na entrada – nossa família de modo geral – pareceram surpresas de ver as noivas ali de pé na calçada iluminada pelos postes da rua uma vez que já começava a escurecer.

  - Vocês não tinham que sair ainda! – tia Chloe nos repreendeu e reviramos os olhos.

  - Nossos noivos sumiram! A última coisa com a qual estamos preocupadas e dos convidados verem nossos vestidos, mãe – Manu respondeu ainda meio histérica. Ela não era a única em pânico, não mesmo.

  - Elisa, você disse a elas? – minha tia olhou para mamãe e minha mãe apenas deu de ombros.

  - É o casamento delas e os noivos delas, se fosse comigo eu ia querer saber.

  - Mas não ajuda em nada elas surtarem – tia Lena comentou e neguei com a cabeça.

  - Também não ajuda a gente não saber de nada – disse olhando em volta. – Ninguém sabe o que está acontecendo? Eu estou ficando realmente preocupada.

  - Todo mundo está – Rose reclamou. A avó de Alex veio até mim sorrindo. – Você está linda, as duas estão. E esses meninos estão nos dando uma enorme dor de cabeça.

  - Como sempre – Manu resmunga. – Por que a gente não podia ter um casamento normal?

  Sorri com a pergunta.

  - Logo a gente que uma pulou todo o pedido de casamento e estragou a surpresa e a outra foi presa no dia do pedido?

  - Realmente, impossível – Manu riu aliviando o clima, mas isso não durou muito.

  Depois de uma hora de atraso o padre disse que tínhamos mais 5 minutos e que depois iria embora. Nenhum minuto a mais.

  Meu pai estava prestes a ligar para a polícia quando uma minivan a toda velocidade estacionou muito mal perto do carro onde Manu e eu devíamos estar. Quando a porta de correr do lado do carro se abriu, de lá saíram – finalmente! – nossos noivos, meus irmãos, primos e amigos todos usando ternos e smokings.

  - Onde raios vocês se meteram!? – foi a primeira coisa que eu disse e o idiota do meu noivo teve a coragem de sorrir mesmo vendo minha expressão de puro ódio.

  - Vocês nem vão querer saber.


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Notas finais do capítulo

E então meus amores, o que acharam?
O que vocês acham que aconteceu com esses meninos? Estão gostando da confusão? Quero opiniões, comentem o que acharam, por favor!
Beijocas e até o desfecho dessa loucura toda, Lelly ♥



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