Surpresas do Amor escrita por Lelly Everllark


Capítulo 30
Momentos.


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amores!
Voltei! Atrasada? Sim, mas abandonando vocês? Jamais!
Espero que gostem do capítulo!
BOA LEITURA :3



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  Analu

 

  Olhei para o jardim da casa dos meus pais cheio de estrelas de papel prateado de todos os tamanhos enfeitando as árvores e flores da minha mãe e sorri.

  Estávamos organizando tudo para a festa de aniversário de dezoito anos de Noah.

  Eu sorri um pouco mais com o pensamento, isso era tudo o que tínhamos feito nos últimos dois meses, festas. Primeiro a para comemorar a guarda de Tommy, então o aniversário de Alex, e depois o aniversário de Becca e agora o de Noah.

  Para o aniversário de Alex resolvi fazer uma surpresa e encarreguei Mason, Matt e os meninos de tirá-lo de casa e mantê-lo fora até eu organizar tudo o que ele fizeram muito bem, na verdade meu namorado foi com os cunhados e amigos sem nem reclamar. Todo o esforço valeu a pena só por poder ver a surpresa refletida nos olhos de Alex, seu brilho no olhar e o divertimento de ver que foi enganado, isso me fez sorrir, ele tinha gostado da surpresa e isso era tudo o que importava.

  Nós comenos, bebemos, cantamos – essa fui eu com Alex e Noah se revezando para me acompanhar com o violão -, rimos muito e, no fim da noite quando foram todos embora e minha mãe levou Tommy com ela eu resolvi dar meu presente ao meu namorado.

  Desde aquela história dele buscar umas calcinhas para mim na casa dos meus pais descobri que meu namorado gosta muito de renda vermelha então me comprei um conjunto de lingerie dessa cor todo de renda e resolvi me dar de presente para ele. Coloquei até uma fita de cetim vermelha nos cabelos. Eu vi os olhos de Alex brilhar quando me viu aquela noite.

  - O que é isso? – ele perguntou e eu sorri.

  - Seu presente. Sou sua, pode fazer o que quiser comigo – disse ciente de que poderia me arrepender dessas palavras, mas a verdade é que quando sorriu pra mim com um sorriso safado eu não estava mais me importando com as consequências.

  Nossa noite foi incrível e, em algum momento dela eu terminei amarrada a cabeceira da cama com a fita vermelha enquanto Alex aproveitava seu presente.

  - Analu! – alguém me chamou me tirando das lembranças vívidas daquela noite que me deixaram até meio quente. Virei-me e vi mamãe me olhando com curiosidade. – Estava aonde?

  - No mundo dos sonhos – digo divertida. – O que foi?

  - Você sabe onde está a outra mamadeira do Tommy? Seu pai, Noah e Alex deram fim em uma delas e ninguém sabe da outra.

  - Era pra ter uma na bolsa dele e outra no armário da cozinha.

  - Já vimos os dois. Nada.

  - Eu vou olhar o Blu e a bolsa mais uma vez então e por falar nele, cadê meu filho?

  - Com os tios no tapete da sala.

  - Se ele não está nem se importando acho que não tem problema ele ficar sem a mamadeira hoje – disse sorrindo e segui para o Jeep na garagem.

  Tommy já comia de tudo, mas ainda tomava mamadeira pelo menos uma vez ao dia principalmente antes de tirar uma soneca à tarde ou dormir à noite. Mas se tivessem dado fim a sua mamadeira, hoje ele teria que ficar sem seu mingau.

  - Você faz isso de propósito, certo? – ouvi Alex perguntar atrás de mim e sorri.

  Eu estava debruçada sobre o banco de trás do Blu procurando a tal mamadeira desaparecida. Remexi os quadris apenas para provocá-lo e senti quando meu namorado me abraçou por trás me puxando pela cintura até eu colar minhas costas em seu peito.

  - Se formos fazer isso na garagem dos meus pais é melhor você estar preparado para as consequências se alguém nos vir – digo num sussurro me virando e sorrindo maliciosamente para Alex.

  - Droga, Princesa, você não pode me provocar assim – ele meio geme, meio reclama antes de me beijar e se afastar, eu sorrio um pouco mais depois de me virar.

  - Não sei do que está falando.

  - Você é uma mulher má – Alex diz sorrindo divertido e deu um passo até ele colocando meus braços atrás do seu pescoço.

  - Eu estou usando renda hoje – murmuro em seu ouvido e depois me afasto num pulo.

  - Anna Laura! – Alex quase rosna me fazendo gargalhar.

  - Te amo – digo lhe soprando um beijo.

  - Estejam vestidos, por favor – nós ouvimos a voz de Noah antes do meu irmão aparecer com Tommy no colo. Ele nos vê e sorri. – Obrigado. Viu Tommy? Nós achamos eles.

  - Acho que ele está com fome por que tentei fazê-lo dormir e ele não quis.

  - Mas ele não estava comendo sopa com você? – Alex pergunta a Noah e ele dá de ombros.

  - Vou reformular a frase então, acho que ele quer mamadeira.

  - Ótimo – digo suspirando. – Algum dos bonitos vai ter que conseguir uma por que ouvi dizer que sumiram com a dele.

  - Minha deixa pra dizer que é meu aniversário e tenho que ir – Noah sorri, entrega Tommy para Alex, beija o bebê, nos acena e foge.

  Alex e eu nos entreolhamos sorrindo.

  - Já disse que amo esse garoto? – meu namorado pergunta e sorrio.

  - Disse. E eu amo a relação de vocês – digo e é verdade. Alex e Noah se adotaram como irmãos com um amor que acho lindo de ver.

  - Então estamos isentos da história da mamadeira? – ele pergunta se aproximando e sorrio.

  - Nem pensar – respondo antes dele me beijar e Tommy se agarrar aos meus cabelos.

  Isso era algo que nunca ia mudar.

 

~X~

 

    Noah

 

  Eu fugi da garagem assim que Analu começou com a história da mamadeira, por que talvez, só talvez, eu tenha dado ela para Tommy brincar mais cedo e o bebê tenha simplesmente dado um fim nela.

  Sorri com a ideia, eu gostava de ver Analu feliz assim, minha irmã, assim como mamãe cuidou de mim a vida toda e eu a amava demais, então só queria que ela fosse muito feliz. Ter ganhado Tommy quando ela começou a namorar foi um bônus, na verdade acho que nossa família adotou o bebê antes mesmo de Analu começar a namorar, eu mesmo fiz isso, me apaixonei por ele assim que o conheci e felizmente pra mim, o sentimento foi recíproco.

  - Bebê, cadê a sua irmã?

  - Mãe – gemi quando a mulher loira veio em minha direção sorrindo. – Dá pra não me chamar assim?

  - Não – ela diz simplesmente. – E só pra deixar claro, quando tiver uma namorada faço questão de chamá-lo assim na frente dela. Agora cadê a sua irmã?

  - Você é uma pessoa horrível e talvez meu amor por você tenha diminuído um pouco e a Analu está na garagem com o Alex e o Tommy.

  - Também te amo, bebê. E obrigada – ela beija meu rosto e começa a se afastar indo na direção pela qual eu vim, então para e volta a me olhar. – Mini Bonitão?

  - Oi – digo divertido. Mamãe amava me chamar por esses apelidos irritantes.

  - Como presente de aniversário você bem que podia dizer se gosta de alguma das suas primas, não é?

  - Não devia ser eu a receber um presente já que o aniversário é meu? – pergunto divertido e ela sorri.

  - Não custa tentar. Mas você não vão mesmo nos dizer que fim vai levar esse pseudo triangulo amoroso?

  - Não – digo simplesmente e a ouço gargalhar antes de voltar a andar.

  Eu, Maddie e Becca sabíamos que toda a família tinham quase um bolão – se não tivessem um de verdade – sobre nós três. Maddie era a mais discreta de nós então falava menos sobre o assunto, mas eu e Becca debatíamos sempre sobre o que eles diriam se soubessem a verdade.

  Nós brincávamos tanto que eles ficariam chocados se descobrissem que nenhum de nós três gostava do outro assim que deixávamos por isso mesmo, apenas para gerar polêmica, eu e Rebecca sendo filhos de quem éramos, adorávamos uma confusão só pelo prazer de ver o circo pegando fogo. Era maldade deixar que pensassem que gostávamos um do outro? Talvez, mas não podíamos evitar.   

  Mas desde o mês passado não era mais bem assim.

  Entrei em casa cumprimentando todos que estavam ali, meus primos e tios, alguns poucos amigos da escola, atravessei o mar de pessoas atrás de Becca e Maddie e encontrei as duas onde sabia que estariam: no meu quarto. Nós sempre nos escondíamos aqui quando estava toda a família reunida e queríamos um pouco de paz.

  Elas estavam tão concentradas em alguma coisa no celular de Becca que nem me notaram ali. As duas estavam sentadas com as costas apoiadas na cabeceira da minha cama.

  - Posso participar? – perguntei me jogando na cama e cumprindo meu objetivo de assustá-las. Maddie deu um pulo da cama e foi parar de pé no meio do quarto.

  - Credo, Noah! Precisava disso tudo? – a garota com pele cor de chocolate perguntou com as mãos sobre o peito antes de voltar para a cama, Becca se limitou a me olhar feio.

  - Claro que não, mas quis.

  - Você é um péssimo primo – Maddie disse divertida com um sorriso no rosto.

  - É mesmo? Pois eu acho que estou sendo bem legal de fingir que não vi minhas duas primas e melhores amigas se agarrando na festa de aniversário de uma delas – termino calmamente e vejo as duas me olharem com os olhos arregalados, sorrio.

  Essa foi uma cena que me surpreendeu quando vi as duas mês passado na festa de aniversário de dezoito anos de Rebecca, por que Becca podia até ser uma descarada que pegava qualquer coisa que lhe desse mole homem ou mulher, mas por que Maddie sempre foi tão tímida em relação a gostar de alguém que eu até achei que estivesse vendo demais quando a via olhando Becca, então deixei pra lá, mas agora elas se pegarem e nem me dizerem nada? Imperdoável.

  - Como você...? Quando? – Maddie pergunta surpresa e vejo suas bochechas corarem, Becca em contrapartida tem um enorme sorriso nos lábios.

  - Foi depois do bolo, não foi? – Rebecca pergunta e faço que sim. – E foi isso, você disse tudo então não temos muito o que dizer. A gente estava mesmo se pegando atrás do bar.

  - E não iam me dizer nada? – pergunto fazendo um drama e me jogando na cama. – Quando eu ia descobrir que estava segurando vela para minhas melhores amigas? Quando a cera começasse a queimar minha mão?

  - Oh, não fica assim, a gente ainda te ama – Becca diz se jogando em cima de mim, Maddie faz o mesmo, elas se acomodam uma de cada lado do meu peito, eu passo o braço pela cintura delas e ficamos os três ali.

  - Isso te incomoda? – Maddie pergunta e penso por um instante.

  - Ter duas garotas bonitas nos meus braços? Nem um pouco. Alguma das bonecas é solteira?

  - Eu estou falando sério – Maddie diz levantando os olhos verdes para me encarar.

  - Eu também.

  - Noah! – ela estreita os olhos verdes pra mim me lembrando minha mãe, o que me faz rir, as mulheres desse família são todas meio loucas.

  - Se você está perguntando sobre vocês aparentemente serem um casal, é claro que não me importo. Mesmo por que não é da minha conta, vocês gostam uma da outra então eu só posso ficar feliz pelas minhas duas melhores amigas. Só espero poder segurar vela pra vocês ainda. Sabe como é, tem pessoas que começam a namorar e abandonam os amigos.

  - Cala a boca, Alexander! – Becca rosna me chamando pelo segundo nome e tenta morder meu ombro, a empurro pela cama e rindo e escuto Maddie rir com a cabeça apoiada em meu ombro. Rebecca se senta na cama com os cabelos bagunçados e sorri nos olhando. – É claro que ainda somos nós três, sempre vamos ser, mas agora larga a minha namorada.

  - Nem pensar – abraço Maddie com mais força. – Se estiver achando ruim, vem buscá-la.

  E ela vem, pula sobre nós, se agarra em Maddie, mas depois de uns minutos somos um emaranhado de braços e pernas embolados e rimos tanto que nem sinto quando desabamos os três no chão ainda em meio as gargalhadas.

  - Oh três mosqueteiros, precisamos do aniversariante e das melhores amigas para fotos – é Manu quem vem nos chamar, a ruiva sorri do batente da porta ao nos ver no chão. – Levantem daí e venham logo, por que daqui a pouco a tia Lena e a tia Lisa vêm aqui buscar vocês.

  A ameaça é suficiente para nos fazer levantar e descer, olho para Becca e Maddie sorrindo e elas sorriem pra mim, gosto que ainda sejamos só nós depois de tudo, elas são minhas melhores amigas desde sempre então gosto de ser o primeiro a saber sobre elas. E só quero que sejam muito felizes.

  Nós descemos, tem fotos, confusão, música dos parabéns, bolo, mais fotos, Tommy enfiando a mão no glacê e sujando nós dois, um monte de risadas e gosto disso. No fim cada um de nós tem um pedaço de bolo e nos sentamos para comer. Eu sento no gramado com Tommy por que ele gosta de comer comigo e não me importo muito de não me sentar em uma cadeira.

  Eu não quis uma festa grande como Becca – ela fez questão de convidar todo mundo para o aniversário de dezoito anos – então depois de comer, os poucos amigos da escola que vieram se despedem e vão embora. No fim, como sempre, somos só a família no jardim rindo e comendo.

  - E a música de hoje? – é Mason quem pergunta a Analu e sorrio. Os amigos de Alex meio que entraram para a família, principalmente por que um deles já conhecia Drew.

  - Vai ser uma especial para o Noah! Meu bebê! – Analu diz animada e lhe mostro a língua fazendo todos rirem. Nem me dou ao trabalho de levantar do chão onde estou com Tommy quando ela e Alex começam a cantar.

 

“Quando você está por conta própria, se afogando sozinho
E você precisa de uma corda que pode puxá-lo
Alguém vai jogá-lo

E quando você está com medo
Que você vai quebrar
E você precisa de uma maneira de se sentir forte novamente
Alguém saberá

E mesmo quando doer demais
Tente ter um pouco de esperança
Porque alguém vai estar lá quando você não estiver
Quando você não estiver

Quando você chorar, serei o seu ombro
Quando você quiser rir, serei seu sorriso
Se você quiser voar, serei seu céu
Qualquer coisa que você precise, serei
Você pode vir a mim

[...]

Como uma corrente que nunca se quebra
Como a verdade que nunca se dobra
Como uma cola que vai juntar os pedaços do seu coração
Novamente

Essa é a sensação que você terá
Esse é o momento que você saberá
Não importa o que o futuro reserva
Você nunca está só”

You Can Come To Me – Ross Lynch, Laura Marano.

 

  Minha irmã e meu cunhado terminam e eu continuo a olhá-los sorrindo, eu posso sentir cada sentimento que colocaram nessa música, é lago que Analu faz por mim e me diz desde sempre então acredito nisso, tanto ela quando Drew vão estar lá, sempre e independente de tudo, eles podem não dizer isso sempre, mas sei que posso acreditar.

  - Não pretendo ficar gastando essas palavras com você – Analu diz sorrindo. – Mas hoje pode, te amo, Noah. Um dos meus dois bebês.

  - Analu – Drew e eu reclamamos e ela gargalha vindo até mim e me abraçando.

  - Também te amo, irmãzona chata – murmuro quando ela me aperta, Tommy que não é bobo nem nada já sumiu do meu colo com medo de ser esmagado pela mãe que ama um abraço.

  - Tenho um presente pra você – minha irmã diz animada e vai até a cadeira em que estava sentada, ao lado tem um embrulho retangular.

  Fico de pé e quando volta está sorrindo divertida ao me dar o pacote.

  - Não é nenhuma bomba, é? – pergunto e ela me olha feio.

  - Se não quiser é só devolver – ela reclama e dou um passo pra trás.

  - Nem pensar, me deu é meu.

  Abro o pacote e encontro uma caixa bonita e quando abro a caixa não posso deixar de sorrir, é um ukulele preto e brilhante e acho que estou apaixonado.

  - Eu amei! – digo sinceramente olhando para o instrumento. – Sério, você é a melhor!

  - Eu imaginei que fosse gostar. Mais um pra coleção.

  - Acho que vou aprender a tocar violino só pra ter uma desculpa pra tocar um instrumento com um arco – comento fazendo os outros rirem, mas não me importo. Talvez eu realmente aprenda a tocar violino.

  - E por que violino? – Alex pergunta interessado e dou de ombros.

  - Gosto mais do som dele do que do violoncelo.

  - Justo – meu cunhado concorda então sorri pra mim. – Também tenho um presente.

  - Oba, estou gostando.

  - Aqui – ele me atira uma coisa e pego no ar por puro instinto, mas me surpreendo ao ver que são as chaves da sua moto.

  - O que eu quero com as suas chaves?

  - Agora são suas – ele diz simplesmente e levo uns segundos para processar a informação. Alex sorri. – Você queria uma moto, não é? Então é sua. Espero que sua mãe não mate nós dois.

  - Eu não posso aceitar – digo surpreso. Não pela mamãe, mas por que sei que a moto significa muito para Alex. – Você a montou com seu avô.

  - Foi, e foi bem divertido. Curti muito ela, tenho muitas histórias para contar, agora é a sua vez.

  Não resisto ao impulso de ir até Alex e o abraçar, por que é assim que sou, foi assim que fui criado pelas mulheres Whitmore e é como demonstro o que sinto e nesse momento estou muito grato.   

  - Obrigado – digo sinceramente e Alex me aperta de volta antes de me soltar.

  - Use com responsabilidade e só se sua mãe deixar.

  - Mãe – me viro para ela que está sorrindo mesmo que tenha os olhos verdes marejados.

  - É um presente certo? Não posso dizer não, mas no primeiro machucado fica sem, não quero saber.

  - Obrigado! Te amo! – digo indo amassar Elisa Whitmore num abraço por que essa mulher é demais.

  A festa se estende por que minha família não sabe fazer uma festa que dure pouco, então quando já quase meia noite e nós estamos jantando pela segunda vez na noite e Tommy já dormiu, Becca fica de pé atraindo atenção já que todos estamos concentrados em nossos pratos no jardim iluminado.

  - Vou aproveitar que todo mundo está aqui para dar um aviso – minha prima sorri e vejo Maddie arregalar os olhos.

  - Rebecca, por favor – ela pede a namorada que só sorri.

  - A gente vai ter que falar uma hora ou outra.

  - Mas tem que ser pra todo mundo de uma vez?

  - E faz diferença? Nossa família só tem fofoqueiros ia precisar só de uma meia hora pra todo mundo ficar sabendo.

  - É fofoca, é? – tia Lena pergunta divertida e então olha pra filha. – O que foi bonequinha?

  Maddie só fica vermelha e abaixa o rosto nas mãos e me seguro para não rir, essas duas são realmente um ótimo casal, uma adora os holofotes, a outra prefere morrer a estar no centro deles.

  - Eu e Maddie estamos namorando – Rebecca anuncia simplesmente e todo mundo olha de uma para outra antes de sorrir.

  - Droga! Perdi cinquentinha no bolão – mamãe reclama e Becca a olha sem acreditar.

  - Tia! Tinha mesmo um bolão?

  - Claro, todo mundo queira saber o que seria de vocês três – mamãe sorri e vai até ela. – Uma pena nenhuma das duas serem minhas noras, mas fico feliz por vocês!

  Um minuto depois está esmagando as duas num abraço.

  - Ah minha garotinha está num relacionamento! – tia Lena aperta as duas também e pelos próximos minutos vejo minhas primas sendo esmagada de amor por nossa família.

  Por que é isso que vão receber de todos os lados. Amor.

  - Hei, Miguel! – tio Dan o chama depois das felicitações e meu outro tio o olha. – Sabe o que isso significa? Diferente do Tony, nós não vamos ter nenhum genro, só noras lindas para ostentar.

  Tio Miguel ri.

  - Verdade, não tinha pensado nisso. Adorei! – e é claro que ele e tio Dan trocam um high five apenas para irritar o papai que os olha feio fazendo todos rirem.

  - Vocês são inacreditáveis – tia Cait reclama e tio Dan lhe sopra um beijo.

  Eu poderia ficar aqui vendo eles se implicarem para sempre, por que é isso que é fazer parte dessa família e, se algum dia eu me apaixonar e trouxer alguém para fazer parte desse esquadrão de loucura e amor, espero que essa pessoa se sinta acolhida e amada.

  Mas isso é algo que ainda vai demorar a acontecer, ou será que não?


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Notas finais do capítulo

E então gostaram da surpresa que foi o nosso bebê, vulgo, Noah narrando? Eu achei que ia ser divertido trazer um pouquinho dele então cá estamos.
E o fim do suposto triangulo amoroso? Gostaram? Adorei juntar as duas, acho Maddie e Becca muito fofas!
Enfim, quero opiniões e comentários! Não me deixem na mão!
Beijocas e até, Lelly ♥



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