Zombie AU 2 - A caçada mortal. escrita por Penelope


Capítulo 12
A vítima




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Rapunzel Corona

Eu desci a colina até o pequeno lago, onde Vanelope voltava. Eu olhei e não vi Jack nem Jamie.

— Ei – Chamei atenção da Vane que carregava o cesto com roupas – Cadê Jamie e Jack?

— Eles entraram para a floresta. Jack deve ta ensinado ele a caçar. – Ela voltou a andar.

— Valeu – Eu disse correndo pra dentro da floresta.  Vi Baymax correndo vindo em direção a mim, acariciei ele – Onde eles estão, rapaz? – Baymax se virou me guiando e então eu vi uma linda cena:  Jamie segurava um arco e flecha e Jack estava do seu lado arrumando ele, os dois sorriam como se aquilo fosse tranquilo e normal para eles.

Jack bagunçou o cabelo de Jamie e sussurrou no ouvido dele e o garoto sorriu, Jack se afastou e Jamie atirou em um esquilo.  O garoto respirou olhando esperançoso e abraçou Jack.  Jamie saiu correndo e Jack olhou para ele e depois percebeu que e estava ali, comecei a andar até ele.

Jack olhou para mim e depois para Jamie, vi o sorriso de Jack se desmanchar .

— Jamie! – Ele correu e eu também, quando eu vi: Meu menino no chão gritando, Jack pegou o arco e flecha e numa velocidade absurda acertou alguém.

— Querido – Me abaixei perto de Jamie. Tinha uma faca no peito dele. – AI meu Deus – Comecei a chorar – Não amor, fica acordado – Baymax lambeu o rosto dele e e ouvi alguém chamando. – Vai encontra-los, Baymax. Vai! – Com o rosto de choro mandei o cachorro encontrar os outros.

— Jamie. – Jack falou abaixando  e mexendo no cabelo do garoto.

— Pai – Ele sussurrou olhando para Jack. Eu não consigo parar de chorar.

— O pulso dele ta franco – Falei e ouvi alguém. Ouvi a voz de Honey e Hiccup, mas não olhei.

— Amor o que a gente faz? – Jack me perguntou. Droga eu não paro de chorar- Rapunzel!

— Na, er.  – As palavras não saiam.

— Droga. – Tadashi disse olhando o garoto.

— Hic, me ajuda. – Jack se levantou – Eu acertei o cara que fez isso com ele. Vamos pega-lo – Jack iria sair mais Hic impediu-o.

— Fica com seu filho. – Hiccup disse – Vem, Tadashi. – E eles foram e Wasabi acompanhou.

— Jamie – Merida disse angustiada – Querido, ai meu Deus – Ela abaixou. – Rapunzel. Foca. – Ela levantou o meu rosto.

— O pulso dele ta fraco. – Honey falou. E eu tentei voltar. Pisquei rápido e gaguejei antes de tomar uma atitude, olhei em volta e Klaus, Lola e Gogo estavam lá.

— Pega ele com cuidado Klaus. – Eu falei e Klaus ia pegar – Espera! – Olhei pra Honey – Não tem material. Eu não consigo fazer nada. Eu, er, eu não sei o que fazer. Só temos curativos, mas a faca é de caça e entrou fundo. Eu não sei o que fazer.

— Eu sei aonde ir. – Merida falou e ela estava do lado do Jamie. – Amor. Hic. – Ela se levantou quando Hic chegou carregando o cara que foi entregue para Lola. Eu olhei para ele que ainda estava vivo com a flecha no ombro e soquei a cara dele.

— Você machucou meu filho, seu filho da puta. – Chutei o saco dele – Desgraçado – Jack me abraçou e me afastou.

— Hei – Merida tirou meus cabelos do rosto – Vamos levar ele para a fazenda onde fizeram meu parto – Ela disse. – Vai você e Jack. Hic vai levar vocês e Honey também vai! É 30 minutos de carro. Vai! – Concordei e Klaus pegou ele e fomos  para o carro onde Gogo já preparava.

— Podem vê-lo. – Stelle falou saindo na porta. Eu e Jack saímos correndo para dentro do quarto onde Jamie se encontrava. Ele estava dormindo – Ele ta descansando e perdeu um pouco de sangue. Sabe qual o tipo dele? - Quando já dava para avistar a fazenda, Jamie desmaiou e no desespero Jack gritou para ele acordar. Quando chegamos Jack tirou do carro e corremos para dentro da casa.

— Não. – Chorei e Jack me deu a mão. Estávamos sentados olhando para Jamie dormindo. – Acho que posso perguntar se alguém no nosso acampamento é O-.  – Falei fazendo o cérebro que me formou com louvor em enfermagem voltar a funcionar.

— Seria bom. – Ela disse limpando a mão – Ele precisa de pelo menos uma bolsa, porque na hora que eu retirei a faca saiu bastante sangue, sem contar um pedaço da ponta que estava mal afiada e cortou mais. Ele teve sorte que não foi muito fundo.  Mas, como ele é criança...

— Ele não aguentou a dor. – Falei levantando – EU sei. Vou voltar pro acampamento e vê se alguém pode doar.  – Minhas pernas ficaram bambas por um momento e a Stelle me segurou.

— Oi, como ele está? – Hiccup chegou no quarto.

— Você deveria descansar e ficar você e seu marido com seu filho. – Aquelas palavras me deram alegria e tristeza. Jamie é meu filho e eu nem sei o tipo sanguíneo dele.  – Hiccup ele está bem, correu tudo bem, mas ele perdeu muito sangue precisa de doação.

— Onde eu consigo? – Hiccup perguntou sentando olhando Jamie.

— Você pode ver se alguém no acampamento tem. – Jack respondeu e Woody e Buzz entraram perguntando se o garoto estava bem.

— Obrigada por ajudarem – Falei com Jessie me entregando um copo de água. – Obrigada.

— Você agradece muito. – Jessie falou arrancando sorrisos de nós.

— Vocês merecem os agradecimentos. Cuidaram da Meri e agora do meu menino. – Jack falou mexendo delicadamente no cabelo de Jamie. – Eu vou ser eternamente grato.

— Sei que fariam o mesmo por nós – Woody disse dando um tapinha nas costas de Hic. - Alias, Hic nos ajudou consertando nosso trator.

— Ele ta trabalhando bem?

— Melhor que antes – Buzz comentou. 

— Não queria interromper. – Betty chegou no quarto que já estava ficando apertado – Mas, vocês precisam ver isso.

Saímos pro lado de fora e vimos todos do acampamento chegando. Corri e abracei Vih que me apertou perguntando como Jamie estava. Merida foi até os outros que ficaram felizes vendo o bebê dela novamente. 

— Ele precisa de sangue O-  - Comecei a chorar – Eu não sei o tipo dele – Jack me abraçou – O negativo doa para qualquer um.

— Eu tenho O- . – Lola levantou a mão. – Eu doou para ele.

— Faria isso mesmo? – Jack perguntou.

— Claro! Quem sabe ele fica lindo igual o pai – Ela sorriu e eu fui até ela e abracei-a chorando um pouco.

— Nossa. – Ela me abraçou e nos separamos – Achei que você ia me bater por chamar seu marido de lindo – Todos rimos.

— Ele é lindo mesmo. Você não esta mentindo – Ri olhando para Jack que chegou até nós.

— Obrigada Lola, eu, eu nem sei o que falar. Só obrigada.

— Que nada bonitão. Bora lá ver o garoto. – E assim foi a noite, Lola encheu duas bolsas e fui muito bem alimentada. E dormimos apertador na casa e no trailer fazendo vigília. Nós nos conhecemos melhor durante a noite antes de dormimos.

Descobri que Betty e Woody eram namorados e se separaram no começo do apocalipse, mas se reencontraram um ano depois e casaram. Já Buzz e Jessie e o resto do pessoal sempre estiveram com o Woody.

— Aqui tem um mapa local – Slinky  estendeu um mapa. – Cobre bem a área, principalmente – Ele virou o mapa – da cidade. Não cobre muito a floresta, mas está bom. - Olhei um pouco o mapa.

— O que você acha Klaus? – Perguntei.

— Eu aposto minha vida que eles ficam no subterrâneo ou perto da cidade. - Klaus me respondeu - Eles não eram bom em guardar segredos. Eu vi eles comentando sobre como o governo não entendia como agora eles podiam escolher os seres humanos certos para herdar o resto da terra. Por isso mesmo eles não estavam deixando a cura ser concluída.

— Que merda. -Peter falou e pegou o mapa - Vamos fazer ele falar onde estão.

— Vamos obriga-lo a falar - Jack disse e começou a andar em direção ao celeiro, nós mantemos o cara que machucou o Jamie lá. Iriamos fazer ele falar onde eles levavam as pessoas. Iriamos achar a Alice e depois matar esse cara.

Jack abriu com tudo o celeiro e o cara estava amarrado e com um pano na boca. Gogo foi até ele e tirou o pano da boca dele.

— Sera que pode me trazer um copo de água? - Ele pediu.

— Francamente em - Klaus falou enquanto Gogo ria, eu olhei para Jack e sabia que ele queria acabar com aquele cara, o que de certa forma eu também queria.

— Nós vamos te fazer umas perguntas e você VAI responder - Gogo falou e deu espaço para Jack e Peter. Peter estendeu o mapa e perguntou.

— Onde seu grupo estão? Aponte neste mapa - O cara ruivo não falou nada - Ok - Jack respirou - Como funciona os drones e quantos caçadores são ? - O cara não falou nada e Jack se levantou passou a mão no rosto e socou o cara, levantou ele pelo colarinho - Fala caralho! - Jack rosnou, não lembro de ver ele nervoso assim.

— Jack. Solta ele - Klaus falou - Anda, Jack! - E Jack soltou. Peter chutou o cara quando caiu. - Peter!

— Que foi? Meu pé escorregou.

— Tenta você, Gogo. - Klaus falou ignorando o comentário de Peter.

— Hã-hã - Gogo negou com a cabeça - Eu não sou paciente. Eu vou arrancar um dente dele. - Klaus olhou para mim, e eu não sou tão violenta, mas o homem machucou meu filho não sei se vou me controlar. - Tenta loirinha. - Gogo me tirou dos meus pensamentos e eu fui até o cara e limpei a boca dele, suja de sangue.

— Eu tenho que dizer antes de tudo, que não gosto de você. Você machucou meu filho e eu também quero te machucar, mas não vou.

— Por que?

— Eu não sei, to procurando um motivo. - Olhei para trás e os outros me encaravam. - Qual seu nome? - Ele hesitou em falar e eu olhei para trás vendo que todo mundo queria mata-lo assim como ele queria matar a gente.

— Síndrome. - Olhei para ele. - Meu nome é Sindrome.

— Ok. Síndrome. - Estendi a mão para o Peter me da o mapa, que ao revirar os olhos me deu. - Preciso que me diga onde tem unidades e como podemos entrar? - Ele riu malvadamente. Parecia um vilão tipico de filmes.

— Vocês nunca vão conseguir entrar, ou passar pelos guardas e caçadores, que se eles veem um rostinho bonito, com uma boquinha linda como a sua, estupram lindamente. - Ele riu novamente e Jack empurrou um eu sem reação e socou a cara do Síndrome. Peter foi também e com ele no chão segurou sua roupa.

— Ta querendo morrer né seu cretino - Síndrome mordeu Peter que berrou, vi o braço dele sangrar e Peter arregalar os olhos. Peguei Peter e sai dali. E fomos para longe da fazenda.

—Peter você é doido - Falei jogando água no ferimento. Sim, Síndrome mordeu o ferimento dele. - Sabe que está ferido.

— Ele ta com a Alice. Queria que eu fizesse o que?

— Não sabemos se ele está com ela. E não podemos mata-lo até pegar informações. - Enfaixei novamente o braço dele. - Vamos pegar as informações hoje. Nem que tenhamos que tortura-lo.

— Acha que eu to virando um? - Me assustei com sua pergunta. - A inflamação e a febre.

— Você passou por inúmeros testes,Pan. Então, parabéns! É o primeiro humano imune. Primeiro humano com a cura. - Me levantei, já estava escurecendo. - Vamos pegar a Alice  e concertar esse mundo. - Estendi a mão para um soquinho de comprimento e ele sorriu retribuindo.

Chegamos perto do celeiro e Klaus olhava para gente, sabíamos que tinha alguém lá interrogando o cara. Entramos na casa que para nossa quantidade de pessoas estava apertada. Fui até Jamie que estava com Merida e sua filha brincando.

— Ela faz bolhas com a baba - Jamie riu. - Mãe olha ela fazendo bolhas - Sorri também. - Pai olha o que a Z ta fazendo - Jack também apoiou na porta e Merida deu um beijo em Jamie e saiu com sua filha.

— Como você ta se sentindo? Alguma dor? - Perguntei sentando e logo em seguida Jack também se sentou.

— Só cansado.

— Ele pode sair amanhã se quiserem. Não pode ficar na cama para sempre - Stelle entregou leite num copo para Jamie.

— Jamie - Jack chamou sua atenção.

— Obrigada Stelle. - Jamie agradeceu e Stelle sorriu e saiu do quarto. - E a tia Alice?

— Vamos acha-la. Não se preocupe com isso agora, toma seu leite que eu já volto aqui pra gente dormir- Disse dado um beijo e sai do quarto. Quando terminei de jantar agradeci que os drones só olhavam florestas a noite. Jantamos e finalmente Klaus, Tadashi, Gogo e Hiccup saiu do celeiro e comeram.

Eu, Jack, Vih e Merida fomos falar com Klaus.

— E então? - Vih perguntou. Zezé estava com Honey, Flecha, Hiro e Vanelope no quarto com Jamie. A Zephryn estava com Hiccup.

— Arrancamos um dedo dele. - Ficamos surpresos e eu vi a careta que Violeta fez. - E então ele finalmente deu informações. Disse quase tudo quando ameaçamos arrancar outro dedo ou dar de comida para um morto.

— O que ele falou? - Ele entregou um gravador.

— Resolvemos gravar. Não queríamos perder nada. - E saiu com o gravador ficando na mão de Merida, sentamos na varanda para ouvir. Chamei Lola e observei enquanto o resto do pessoal conversava, provavelmente os meninos vão contar para os outros. Klaus devia ta cansado porque nem jantar ele foi, por isso deu pra gente ouvir.

— Scar era o líder da revolução - Síndrome falava com a voz de dor e cansaço- Era ele que comandava os guardas e por isso não foi difícil arrumar as granadas e armas, também não foi difícil convencer alguns guardas e membros do comitê, ou dos lideres. Scar é muito poderoso em questão de convencimento e exemplo que ele tem na maioria dos guardas. Eu fui um dos guardas. Cuidava da entrada do subterrâneo.

— Qual era o objetivo dessa revolução? Mutar os mortos ou acabar com todos? - Klaus perguntou.

— Era mais um conceito de o melhor para todos, talvez genocídio. Iriamos ver quem sobrevivesse aos sangues com substancias fortes e se sobrevivessem, iriam continuar vivos em um novo mundo onde os fracos não tem vez. – Ouvimos uma pancada e um grunhido de dor. – Por que fez isso? Estou te dando informações.

— Por que quero mais informações – Klaus falou – Como sabemos onde encontrar nossa amiga? – Silêncio e depois um barulho – Onde? – Klaus engrossou a voz. ‘’nunca tinha o visto assim’’ – Jack sussurrou para mim.

— Não tem como – Síndrome falou e depois cuspiu. – Vai ter que procurar. Ela deve estar mais próxima do lugar em que pegaram ela. – Silêncio – NÃO! Eu to falando a verdade! Ficamos no subterrâneo. NO SUBTERRÂNEO! Existe um alçapão com uma rampa. Tem um dispositivo! NA MINHA CALÇA, NA MINHA CALÇA! Por favor não, ele abre o lugar, ele abre, mas eu não tenho o mapa, eu perdi. Mataram meu parceiro que estava com o mapa e eu fugi.

— E por que atirou no garoto? – Hic perguntou.

— EU só queria o esquilo, não vi ninguém, só depois.

— Belo caçador e soldado – Gogo comentou.

— Podia tê-lo matado. E sabe o que te levou ? Ficar sem um dedo.  Cretino.

— Amanhã terminamos se tivermos mais perguntas – Tadashi falou e a gravação parou.’’


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