Zombie AU 2 - A caçada mortal. escrita por Penelope


Capítulo 11
À direita


Notas iniciais do capítulo

Desde de já peço desculpas por algum erro porque eu esqueci meu óculos no trabalho e revisei sem ele kk Muito ansiosa para mostrar esse capitulo para vocês eu não quis esperar!



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                             Peter Pan

 

Flash Back

 

Fazia só três dias que tínhamos chegado no laboratório, Elsa estava de frete para mim, Alice e Rapunzel que tentaria um cargo nos meus testes. Ela estava explicando como seria o procedimento.

 

— Vai ser dividido em três fases. – Elsa começou a explicar. – FASE NÚMERO UM: Iremos fazer testes com seu sangue para ver ser independente do tipo sanguíneo ou diabetes, ou algo do tipo. A vacina funcione.

 

— Isso  quer dizer Peter – Rapunzel me chamou. – que vai passar por muitos teste.

— Sim – Elsa completou – Muitas retiradas de sague e transfusões. – Acendi com a cabeça. – FASE NÚMERO DOIS: - Ela respirou fundo – Vamos injetar o vírus em você, para ativar seus agentes imunológicos e descobrir se uma pessoa recém  infectada pode receber a vacina, sem ter efeitos colaterais ou sem alastração do vírus. – Alice começou a chorar e eu apertei a mão dela.

 

— Não dá. – Rapunzel abraçou-a

 

— Vai ser em pouca quantidade, Alice. – Elsa falou.

 

 – E se ele virar?  E se ele...

 

— É ai que entra a ultima fase. A NÚMERO TRÊS: Precisamos se saber se uma pessoa que acabou de virar pode receber a cura. – Elsa falou com mágoa na voz, e então quando Alice soltou minha mão e as três começaram a discutir e minha loira chorar, foi ai que eu percebi! Eu tenho mais chances de morrer e salvar a humanidade, do que viver para vê-la salva.

 

 

FLASH BACK OFF

 

 

Vi Rapunzel e Jack saírem rindo do meio da floresta.

 

— Acho que vocês deveriam ter cuidado – Falei com eles – Tem muita criança por aqui. – Sorri, mas Jack tinha um olhar meio melancólico – Que foi Jack? Acabou de transar porquê ta com essa cara?

— Triste por ter me separado da Alice, ela estaria aqui com a gente. – Ele colocou a mão no meu ombro – Com você.

— Desencana, cara. – Tirei sua mão de mim e sai andando. – O que você quer, Punzel?

— Pega leve, Peter. Ele se culpa. Queria você feliz também.

— Vai transar Rapunzel. Me deixa em paz. – Entrei na floresta.

— Não – Ela puxou meu ombro – Estamos juntos nessa. – Eu revirei os olhos. – Senta ali, vou ver seu machucado. – Sentei e tirei o casaco mostrando meu ferimento, porém coloquei-o em cima do braço para ela não ver a ferida da onde foi injetado o vírus. – Pare cicatrizando bem. Só limpa antes de dormir, ta bem? – Ela sorriu e eu me lembrei do sorriso da Alice. Levantei-me rapidamente e minha blusa caiu.

Eu peguei rápido nervoso, e ela me olhou confusa.

— Eu vou voltar – Comecei a voltar, mas ela me parou.

 - O que está escondendo, Peter?

— To escondendo nada, menina. Ta maluca? – Comecei de novo a andar e ela pegou minha blusa, eu escondi o braço e ela puxou-o com força, me arranhando.

— Peter. – Rapunzel virou meu braço.

— AI garota – Puxei o braço de novo – Me arranhou. – Examinei o arranhado e ela revirou os olhos, puxando de novo meu braço e olhando e olhando o local, que agora parecia estar escurecendo. – Não conta pra ninguém. – Ela olhou para os lados e me levou de volta ao tronco em que estávamos sentados.

— Tem razão. – Ela disse. – Não devemos contar, não sabemos o que Elsa falou para eles sobre a gente, não sabemos o que eles sabem.

— Não, Rapunzel. – Chamei sua atenção. – Não pode contar para ninguém. Ninguém. Nem mesmo o Jack. – Ela me olhou surpresa – Não quero todo mundo preocupado comigo, e aquela coisa toda de que eu posso estar infectado e virar uma cabeça-morta. Promete-me, Rapunzel. – Ela disse um "Mas" e eu a puxei. – Me promete. – Ela concordou, sei como era uma promessa para ela. Era como m pacto de morte.

— Desde de quando você está assim?

— Uns dias depois de sair do laboratório.

— O que tem sentido?

— Er... tonteira e talvez febre, mas não tenho certeza. E também vomitei.

— Doí ou arde?

— Doí.

— Sabe que isso pode ser que a cura impediu né. Como no segundo teste.

— Sim, mas só com o segundo! Eu tinha que ter virado para isso dar certo, mas...

— Mas, a cura no seu organismo está batalhando para o virus não implodir. - Ela disse com um sorriso. 

— Mas, mesmo assim a mordida..

— A mordida, ou melhor, a ferida - ela olhou nos meus olhos - É só um detalhe. Vou guardar esse segredo. Mas, tem que falar comigo sempre que sentir algo – concordei – E deixar eu sempre examinar o braço. – Concordei novamente. – Vou tentar apressar os outros para chegarmos rápido onde a Elsa está. – Ela se levanto, mas eu segurei-a.

— Não pode apressa-los. Ainda precisamos achar a Alice.

— Eu sei Peter. Mas, ela não  tava na cidade, não ta aqui nas redondezas. Vamos avançar, porém continuar procurando. Ta bom? – Ela disse com um sorriso e acariciou minha mão. – Vai da tudo certo.

Voltamos para o acampamento.

Vi Jamie pular no colo da loira, ela brincar com ele e depois coloca-lo no chão, Rapunzel chamou Gogo e Tadashi para ver qual era nossa próxima parada. Fui até um laguinho ali perto e Merida, Vani e Honey estão ali lavando roupas conversando.

Sentei na beira do laguinho e tirei meus sapatos para molhar os pés.

— Peter seu chulé vai acabar matando todo mundo. – Vanelope brincou.

— Não mais que seu bafo – Ela jogou uma pedrinha em mim e rimos. Jack chegou com Jamie no lago conversando sobre caçar rãs.  É maravilhoso ver os dois juntos de novo, é maravilhoso ver todos juntos de novo.

— Amor – Hic chegou com a filha chorando – EU não sei o que fazer. – Ele estava com uma cara de desesperado, e Merida olhou brava com ele.

— Hic você tem que saber se virar sem mim também, já dei mama pra ela. – Ela disse e ia se levantar.

— Deixa – Me levantei – Eu fico com ela, quem sabe ela não gosta de um pouco de água – Peguei a menina no colo balançando ela para parar de chorar. Ela tinha só uma camiseta e eu sentei com ela jogando água nos pezinhos , ela logo parou de chorar.

— Você é bom nisso – Hic falou sentando também e jogando água nos pezinhos dela. – Deveria pensar em ter. – Ele riu e parou na hora – Ah foi mal, eu não queria...

— Relaxa , eu e Alice estávamos felizes do nosso jeito. Ter filho não fazia parte de nossos planos, mais talvez quando formos milionários – Brinquei e Hiccup riu, me levantei com a Z, o apelido dela. – Vou dar uma volta com ela. Fica tranquilo e ajuda o Jack, ele tenta ensinar o filho o que ele nem sabe direito – Rimos.

Comecei ir a direção do acampamento e Rapunzel me chamou, ela estava com um mapa aberto e com Tadashi e Gogo que eram nossos navegadores.

— Vamos ter que passar por Los Angeles. – Ela disse sorrindo pra Zephyr.

— Legal! No caminho pegamos um mapa das estrelas.

— Não acha perigoso? – Gogo perguntou e Rapunzel tirou o bebe do meu colo.

— Bom, quem foi esperto no começo da pandemia saiu de lá e foi tentar abrigos ou ir para navios. Eu conheço muito bem Los Angeles, foi lá que eu conheci a Alice. – Falei me lembrando da cena dela tentando entrar em um abrigo. – Eu sei qual área é boa, qual não é. Então, a calçada das estrelas ta liberada.

— Querido – Rapunzel me chamou – Tem certeza que está bem com isso?

— O mais importante. – Gogo falou – Tem certeza que conhece o local?

— Absoluta – Respondi – Pras duas perguntas. Quem sabe a gente até veja o Jonny Deep – Falei e peguei  a bebê do colo da Rapunzel. – Ah, seu marido tava fazendo bagunça com o menino no lago. – Rapunzel sorriu e eu entrei o trailer.

Coloquei a Z no meu colo e peguei o rádio.

— Alice? – Falei a esperança de ela escutar de alguma forma – Kingsleigh? – Suspirei – Enfim, estamos sob uma pedreira a alguns quilômetros da cidade, mas nem adianta eu te falar qual , porque vamos sair daqui amanhã. Vamos para onde nos conhecemos, gatinha. Vamos para Los Angeles. – Sorri – Quem sabe não nos encontramos na praia. Onde você gostou tanto. Enfim, ainda vamos te procurar, não... eu ainda vou te procurar, gatinha. Eu não sei quanto tempo ainda tenho, mas quero gastar os últimos olhando nos seus olhos. Eu to segurando  o bebe da Meri, acredita? É uma menina linda se chama Zephryr. Esquisito o nome mais os pais babões amam. – ouvi alguém chegar atrás de mim e era a Punzel. Limpei a lágrima que descia. – Enfim, gata. Estou louco para te encontrar. Câmbio desligo.

— A quanto tempo ta fazendo isso? – Ela me perguntou sentando no banco do passageiro. E eu não respondi – Quando você se escondia, você procurava rádios não é? – Ela tava falando da época que só estávamos eu, ela, Klaus e Charlotte.

— Não podia deixar ela sem noticiais – Falei acariciando a Z. Rapunzel sorriu.

— Posso ver seu braço? Ninguém vai  entrar. – Levantei a manga da blusa – Eu acho que a infecção ta entrando em você devagar.

— Deixa isso pra lá. – Ela não falou mais nada e o rádio chiou. – Deve ser interferência.

— Peter? – Alguém no rádio. – Peter Pan é você? – Peguei o rádio.

— Alice?

— Sinto te decepcionar amigo, mas não é a Alice.

— Tiana? – Rapunzel perguntou.

— Sim! Sim! Sou eu. Que bom ouvir a voz de vocês. Eu ouvi vocês, Peter. Estão a caminho de Los Angeles?

— Sim! – Rapunzel falou animada. – Onde vocês estão?

— A Alice não ta com vocês? – Perguntei.

— Sinto muito, Peter. Mas, os caçadores dos drones pegaram ela e deram uma surra em mim e no Naveen. A gente tá na verdade, a uns quilômetros de Los Angeles perto da torres de telefone. Podemos esperar vocês? – Rapunzel olhou para mim.

— Sim! Claro que podem! – Ela riu – Se puderem da uma olhada na entrada da cidade.

— Da ultima vez que eu estive ai era impossível entrar pelo “portão principal”. Eu conheço um atalho – Falei – Mas, podem ficar por ai, pegamos vocês amanha. –

— Ta bem! – Tiana disse – Estamos muito felizes por saber que estão vivos! Foi, uma – O rádio começou a chiar – Noção – O rádio desligou.

— Peter – Rapunzel tocou meu ombro

— Ela ainda está viva. – Sai do trailer e Rapunzel me chamou, avistei Simon que pegou sua filha. – Ela ta viva, Punzel. – Disse indo em direção ao Fred que mexia nas armas. – E eu vou atrás dela.

— Peter, você não tem certeza.

— Você conhece ela. É teimosa – Falei e vi algumas pessoas se aproximarem – Ela ta viva.

— Quem ta viva? – Charlotte perguntou

— Lotte. – Rapunzel olhou para ela – Falamos no rádio com a Tiana. Ela ta viva. – Charlotte abriu  um sorriso, abraçou Rapunzel e gritou de animação, quase chorando.

— Que foi? – Klaus se aproximou

— A Titi ta viva! – Charlote abraçou-o. - Onde ela tá?

— Perto de Los Angeles, ela disse que tava com a Alice e os caçadores pegaram-a. – Punzel se virou para mim – E o suicida do Peter quer ir atrás.

— Ela ta viva. 

— Você não sabe.

— Punzel, você conhece a Alice –  Merida falou – Com certeza está. – Rapunzel resmungou algo e depois xingou, o que era raro porque Rapunzel não xinga.

— Ta bem! Mas, não vai fazer isso sem um plano.

— Já bolei a primeira parte dele, meu amor.

— Bendita mente, Pan. – Ela sai andando – Bendita mente.

— Aonde você vai?

— Trazer meu marido pra ajudar. – Ela disse descendo a colina para ir atrás de Jack.

Eu vou resgatar minha princesa, se bem que ela não precisa de resgate. Aposto que já cortou muita gente.


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