Do início até o para sempre escrita por Gle Smacked Cullen


Capítulo 19
Meu pequenino


Notas iniciais do capítulo

Oii Pessoal

Tudo bom? Espero que sim.

Mais um capitulo pra vocês, eu espero que gostem e peço desculpas pelo erro de escrita.

Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/792405/chapter/19

Eu o peguei nos meus braços que tremiam, enquanto as lágrimas escorriam pelo meu rosto, mas assim que ele se aninhou na dobra do meu cotovelo, o mundo inteiro estava certo novamente. Toquei a bochecha redonda e fofa e o narizinho arrebitado e senti meu coração crescer a ponto de explodir de amor pelo meu filho. Meu menino, meu pequenino tão perfeito. Tudo nele é perfeito e eu mal podia acreditar que essa pequena criatura de alguma forma era um pedaço de mim, o melhor pedaço... Meu bebê cabia em meus braços como se sempre tivesse pertencido a ele.

— Meus parabéns, Esme. Você fez um ótimo trabalho. - Dona Abigail  disse e eu apenas sorri. 

Parecia algo de outro mundo pensar que que essa criança adorável nasceu de mim. Dobrei o cobertor que estava enrolado em sua cabeça e vi que ele tinha uma mecha de cabelo castanho na cabeça, e corri meus dedos por seu crânio, maravilhada com a maciez. Escutamos batidas na porta mas nem me atrevi a olhar, só sabia e queria olhar meu bebê. 

— Esme, ele é lindo. - Grace disse encantada. 

— Sim, ele é! A criança mais linda que eu já vi... meu menininho. - Eu disse encantada. 

Segura-lo em meus braços fazia todo o resto do mundo sem importância, todas as coisas que antes pareciam tão importantes, todas minhas preocupações sobre como seria sendo eu e ele apenas, tudo perdia relevância em frente ao que tinha acontecido aqui. Nesse momento entendi oque realmente importava e valia a pena mais do que qualquer outra coisa no mundo, meu filho. 

— Ele lembra você, Esme - Grace disse sorrindo. 

Acenei concordando, os cabelos lembrava o meu. Eu tinha medo, no fundo do meu coração, que o bebê se parecesse com Charles e eu não seria capaz de ver além disso. De certo modo ele tem uma semelhança surpreendente com o pai. Mas com ele em meus braços, aquela semelhança não importava e por um momento eu senti pena de Charles, que por causa de suas ações ele nunca veria aquele garotinho, ele se quer nunca saberá do meu pequenino. É meu filho, apenas meu. Eu o amarei e o protegerei para sempre.

A parteira me deu algumas orientações sobre como ficarei nas horas seguintes, foi gentil e me parabenizou e partiu. No quarto, ficou eu e meu pequenino junto com Grace e a senhora Abigail que pareciam fascinadas igual a mim. 

— Esme, já sabe o nome dessa joia? - Senhora Abigail disse sorrindo e pegando de leve no dedo do meu neném. Pensei e várias opções passou em minha mente, nenhum nome parecia que estava a altura do meu bebê. Poderia dar o nome de anjo? ele é meu anjo, meu guarda vidas que já me ajudou a enfrentar tantas coisas. Meu anjinho. 

— Eu ainda não sei, estou indecisa ... São tantos que passa em mente. - Digo sincera não parando de olha-lo. 

— Já pensou em homenagear seu falecido esposo? acho que ele ficaria muito contente. - Balancei negativamente a cabeça. Não quero meu bebê com nada relacionado a Charles, nem mesmo o sobrenome. 

— Não, Dona Abigail ... Prefiro outro nome - digo apenas. 

Grace sorriu e pediu com o olhar pra acariciar sua cabecinha e eu permiti. 

— Não tem que pensar nisso agora, curta seu pequenino. Fique agarradinha nele, Esme. - Sorri agradecida e seria exatamente isso que eu faria. Meu pequenino começou a se remexer e então abriu o bocão e começou a chorar, não entendi e fiquei sem ação. E então dona Abigail disse. 

— Acho que esse mocinho, esta com fome. Esme. - Sim, com certeza era isso, meu bebe precisa comer, sorri concordando e sendo ajudada pela Senhora Abigail. Senti sua boquinha em meu mamilo e eu suspirei alegremente, com essa sensação única. O bebê apertou meu seio, suas pálpebras tremulando enquanto ele mamava forte.

— Ele já sabe o que fazer, só o ajude pra não se afogar. - Dona Abigail ficou me auxiliando e fiquei muito grata. Ele se alimentou com o entusiasmo e depois adormeceu. Minhas pálpebras também pesou e eu percebi meu cansaço chegando. 

— Durma minha querida, foi um parto difícil. - Dona Abigail disse.

— Quero ficar cuidando dele - sussurrei cansada. 

— Você terá tempo, relaxe um pouco e me dê o pequenino aqui - Entreguei um pouco sem jeito mas aceitei.  Eu estava exausta naquele momento, e embora desejasse apenas me deitar e dormir junto dele aninhado comigo, eu sabia que poderia não ser uma boa ideia, poderia deixá-lo cair da cama ou algo igualmente terrível . Então, permiti e apenas o entreguei com todo cuidado mas sem tirar meus olhos dele.

Ela pegou com carinho e cantou uma musica baixinho e então com jeito ela colocou do meu lado no berço que ali tinha. Grace me ajudou a deitar melhor na cama e eu fiz, deitei e mal consegui agradecer só consegui fechar os olhos e dormir. 

Acordei com o choro do meu bebê, olhei em volta e observei que ainda estava escuro. Com dificuldade me levantei e com jeito o segurei embalado em meus braços e balancei até ele ficar quietinho. 

— Mamãe tá aqui, meu amorzinho! Eu estou aqui - Fiquei o balançando e percebi que ele estava quentinho e dando pequenos gemidinhos. Ele me olhava com os olhinhos brilhando por causa do choro anterior, eu conversei com ele e o observei responder à minha voz, que ele deve ter ouvido tantas vezes dentro de mim enquanto crescia. Ele começou a fechar os olhinhos de novo e encostei minha bochecha contra o cabelo macio e felpudo e respirei o cheiro do meu bebê, beijei suas bochechas e examinei todas as pequenas rugas perfeitas em suas pequenas mãos. 

— Eu te amo tanto, meu amor! - Ele estava quietinho, dormindo feito um anjinho. Eu nunca senti aquilo, esse amor tão forte mais tão forte que parece que estufa o peito. 

Amanheceu e abri meus olhos, olhei imediatamente para o berço e notei meu pacotinho ali e espontaneamente sorri. Me levantei com mais força, apesar do parto e eu ainda acordar de madrugada pra alimentar meu pequenino, eu estava me sentindo melhor.

Caminhei em direção ao berço e notei meu bebê um pouco agitado. O que era atípico dele, pois ele a noite demonstrou ser tão quieto e silencioso. Embalei em meus braços e notei seu corpo quentinho demais e a boquinha um pouco aberta como se fizesse força para respirar. Sua agitação estava me alarmando e entrei chamei por Dona Abigail que entrou no quarto. 

— Já está de pé, menina! - Ela disse gentil e acenei confirmando mais nervosa. 

— Dona Abigail, acho que algo está errado. Há algo errado ... posso sentir. - Ela se aproximou e então colocou sua mão sobre a testa do meu nenem e então suspirou. 

— É apenas uma febre baixa em poucas horas passara e ele estará bem. - ela tentou me tranquilizar mas não conseguiu a olhei aflita e ela sorriu condescendente.

— Basta dar-lhe um abraço e leite e você verá que ele ficará bem - acenei concordando enquanto liberava um dos meus seios pra alimenta-lo, eu queria que ela estivesse certa. Eu queria que meu filho fosse forte e saudável. Eu queria que a sensação de pavor fosse embora e que a minha felicidade eufórica do dia anterior voltasse.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Poxa, sabemos o que vai acontecer né?

Mas Esme encontrará com Carlisle e tudo vai se ajeitar com o tempo.

Vejo vocês no próximo capitulo.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Do início até o para sempre" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.