Do início até o para sempre escrita por Gle Smacked Cullen


Capítulo 18
O Parto


Notas iniciais do capítulo

Oii Galera

Tudo bem? Espero que sim.

Boa leituraN



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Mais meses se passaram e minha barriga já estava enorme e o peso já estava me cansando, causando desconforto. De acordo com a senhora Abigail o bebê nasceria em algum momento de setembro e acabamos de entrar no mês.

Hoje já é meu dia último dia na escola, ficarei de repouso em casa aguardando meu bebê, embora eu adorasse meu emprego de professora e sentisse falta, tinha que admitir que será muito bom não ter que sair para trabalhar todos os dias, meus pés estão inchado e nem me abaixar consigo mais. Nos meses trabalhados consegui economizar dinheiro suficiente para me sustentar após o nascimento do bebê. A Sra Abigail já havia insistido que não aceitaria meu dinheiro de pensão enquanto eu não estivesse trabalhando, então pensei que poderia cuidar do bebê enquanto ele fosse pequeno e voltar ao trabalho após as férias.

"Esme, Querida" 

Levantei os olhos da minha mesa, onde eu estava corrigindo as lições das crianças pra entregar tudo organizado pra Grace... E eu sorri para Grace e o grupo de meninas aglomeradas na porta da sala de aula 

— Oii meninas - Eu disse alegremente, lutando para me levantar sem fazer uma careta quando a dor cruzou minhas costas.

— Fique sentada, Esme. Não precisa se levantar - Grace se apressou e me sentou novamente. Sorri e recebi as meninas sala que tinha um embrulho nas mãos. 

— Senhora, trouxemos um presente para o bebê ... A Senhorita Grace nos ajudou com ele. - Uma das menininhas disse toda envergonhada. 

— Que atencioso da parte de vocês, meninas! Muito obrigada - Eu disse feliz olhando pra elas e Grace. 

Lisa Blursh, uma das meninas mais sapecas deu um passo à frente e timidamente me entregou um presente embrulhado em papel pardo que as meninas haviam decorado com desenhos à tinta. 

— Vamos te aguardar ansiosamente, Professora 

— Obrigada, querida. - Peguei o pacote e desembrulhei, tomando cuidado para não rasgar o papel para que eu pudesse guardá-lo. “Oh meninas ...” Eu parei, muito tocada para encontrar as palavras para expressar isso.

Grace passou os braços em volta da minha cintura o máximo que pôde (o que foi muito pouco, por causa do tamanho) e olhou para mim com adoração. 

— Eu e as meninas conseguimos fazer linha a linha - Grace piscou contente.

— Ficou muito bom, parabéns meninas e muito obrigada.

Elas me deram um cobertor, tricotado em listras com fios de cores, e tipos totalmente diferentes. 

— O nosso amiguinho mais novo vai gostar do cobertor, senhora? 

— É claro, vai amar! Logo vocês vão conhece-lo. - Eu disse sorrindo mas ainda sentindo um certo desconforto na barriga. 

— É um garotinho, professora? - Lisa perguntou curiosa. 

— Não sei, pode ser uma garotinha. - Eu disse rindo e então todas as meninas ficaram animadas 

— Queremos uma menina, Senhora Everson - Grace riu de Evelyn e então disse

— O importante é vir saudável, meninas... Um menino ou menina vai ser muito legal, será amiguinhos de todas vocês. 

— É isso mesmo, crianças! Seja um garotinho ou garotinha sabemos apenas que será muito amado por nós. Logo estarei de volta assim que puder. - As meninas ficaram contentes. 

Logo voltei para casa devagar com Grace enquanto a mesma levava quase todas minhas coisas, me ajudando muito! Chegando em casa, me banhei e me troquei, ficando descalça e tirando aquele sapato que apertava meu pé. Me deitei na cama recebendo o sol que entrava pela janela e tentei relaxei apesar de sentir dores nas costas. Coloquei minha mão sobre a barriga e acariciei percebendo o tamanho que já estava. 

— Acho que você vai ganhar essa semana, Esme - Senhora Abigail entrou no quarto. 

— Será? - eu disse um pouco preocupada, estava um perturbada com o parto! Mas eu me consolei com o fato de que a Sra. Abigail tinha feito isso seis vezes, então certamente não poderia ser tão ruim assim.

— Acho que sim, sua barriga está baixa. Você já deve até está cansada de está gravida - Dei risada mas acenei concordando, realmente eu comecei a me cansar, apesar de preocupada com o parto. Quero logo encontrar e segurar meu bebê nos braços. O parto do bebê seria doloroso, mas pelo menos aconteceria e acabaria, ao contrário dessa gravidez que parecia durar para sempre, dores nas costas e nos quadris e precisar fazer xixi a cada meia hora para acabar e tantas outras coisas mas sei que tudo isso é para receber meu bebê. 

— Tome cuidado com esse sol, as vezes isso apreça o parto minha querida. 

— Está tão quentinho, até alivia um pouco dessa dor nas costas. - Eu disse sorrindo e me sentando na cama pegando um uma agulha pra continuar costurando para o bebê, já tinha realizado delicadas roupinhas de renda e bordei alguns coelhinhos, ursos e gatos caprichosos de presente para meu pequeno.

Anoiteceu e eu nem percebi, eu estava deitada na cama e a agulha já não estava mais na minha mão. Com certeza Grace ou Abigail me ajudaram ... Levantai-me e senti uma dor aguda e repentina apertando minha barriga, sentei na cama novamente apertando a barriga um pouco e respirei fundo, fiz conforme a Senhora Abigail me ensinou e aguardei e percebi que dor continuou a vir em intervalos regulares e então tive certeza que a hora se aproximava. 

— Grace! Senhora Abigail ... Por favor - Chamei alto e então as duas apareceu no quarto. 

— Chegou a hora? Quanto tempo faz, querida? - Respirei fundo falando pausadamente por causa da dor. 

— Está se repetindo de seis e seis minutos. 

— Muito bem, vou chamar a parteira - e ela correu ... Grace ficou comigo me ajeitou na cama colocando um travesseiro nas minhas costas e trouxe alguns objetos para o quarto. Ela tremia e estava mais nervosa que eu, tentei tranquiliza-la. 

— Calma Grace, tá tudo bem.

— Desculpe Esme, estou ficando agoniada em imaginar sua dor. Meu Deus - Sorri e balancei negativamente a cabeça.

— Está doendo sim mas me conforta saber que essa dor é por que daqui a pouco meu bebê vai está aqui comigo - Sorri e peguei sua mão tentando tranquiliza-la apesar que mais uma dor me atingi e não consegui segurar o grito, senti o molhado em minhas pernas e entendi que a bolsa tinha estourado, meu bebê vai chegar mais rápido que eu imaginei. 

Senhora Abigail entrou no quarto com uma outra senhora que era a parteira que já vinha me acompanhando alguns dias atrás. Ainda bem que eu ainda estava com a camisola que eu tinha colocado e estava mais confortável. 

— Você está muito bem, menina! Deixa eu vê como você está - Abri minhas pernas e senti seu toque, que me incomodou e então gritei de novo. 

— Você está bem próximo de ter esse bebê ... Quanto tempo já está em trabalho de parto? - Falando pausadamente e com falta de ar eu disse

— Alguns minutos, talvez uma hora ... Acordei sentindo dor. 

— Não menina, você está pertinho de ganhar essa criança. Deve ter entrado em trabalho já faz tempo. - Lembrei das dores que eu estava sentindo de manhã na escola, as dores nas costas e o incomodo na barriga e então eu disse 

— Sim, começou de manhã. Mas eu não sabia que já era o parto - falei e fechei os olhos após mais uma dor. 

— Graças a Deus, que você lidou bem. Você é forte, menina - A parteira disse enquanto mexia na minha barriga, eu continuava com as pernas abertas e de repente sinto meu corpo inteiro ficar rígido quando a mais nova dor começa, e é tão ruim que não consigo ver ou mesmo ouvir nada. Olhei pra Grace que parecia assustada e dona Abigail que sorria. 

—  Grace, desça ...Não precisa ficar aqui - digo respirando com dificuldade, e mal conseguindo formar um pensamento coerente, muito menos criar uma frase.

— Eu te ajudo Esme, quero ficar aqui. 

— Tá tudo bem minha amiga, logo você encontra comigo e com meu bebê - Ela suspirou e assentiu descendo. Dona Abigail riu e disse

— Ainda bem que a tirou daqui Esme, Grace é jovem e é capaz de ficar traumatizada e inventar de nunca querer ter filhos - Abigail e a Parteira riram... Dona Abigail se aproximou do meu lado e sentou na minha cama senti outra dor profunda e agarrei fortemente nos lenços e soltei um soluço estrangulado. Como se meu corpo soubesse eu entendi que as dores estavam aumentando e apenas gemi de dor. 

Minhas pernas automaticamente se abriram mais e senti uma dor forte que fez eu empurrar automaticamente, a parteira se aproximou e já ficou preparada para me ajudar. 

— Isso mesmo, empurre Esme! 

Empurrei mas a dor era horrível, lágrimas escorrem no canto de meus olhos... eu respirava e soltava o ar como forma de ajuda entre meus soluços e gritos. A parteira continuava falando e me incentivando a continuar reuni a pouca força que me restava e então fiz força. Um grito saiu da minha garganta quando a sinto o bebê finalmente passar por um momento permito descansar. 

— Isso mesmo, Menina! Sua criança nasceu. 

Eu não o vi quando o a parteira o agarrou em uma toalha ... procurei seu choro e não conseguia escutar, me assustei mas logo escutei, era forte o choro e então chorei junto de alegria. Ela se aproximou de mim segurando meu bebe embrulhado em um cobertor e sorriu para mim.

— É um menino, um lindo garoto. 


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Notas finais do capítulo

NASCEEEEU

Resta pouco para ela encontrar o Carlisle.

Espero que tenham gostado, até o próximo capitulo.



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