Acidentalmente Apaixonados escrita por Lara


Capítulo 9
Acidentalmente Competitivos




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"O verdadeiro amor nunca se desgasta. Quanto mais se dá mais se tem."

Antoine de Saint-Exupéry

Algumas coisas na vida acontecem sem que a gente tenha o controle. Pegar uma chuva intensa em um dia que estava programado para não chover, a menstruação descer antes do dia previsto, as fofocas que se espalham rapidamente por uma cidade pequena ou se tornar líder de torcida sem nem mesmo ter feito teste ou ter cogitado a ideia de se tornar uma.

Tudo bem. Esse não é exatamente o tipo de situação que acontece sem o nosso controle. Talvez eu pudesse ter me imposto melhor e evitado ter me envolvido com a equipe de líderes de torcida. No entanto, tudo aconteceu tão rápido que eu acabei me deixando levar. Eu ainda estava tentando me acostumar com o fato de que agora eu dou piruetas, canto gritos de guerra e balanço pompons como se isso não fosse ridículo.

Ainda que fosse uma simples competição entre Dallas e o idiota do Arnie Jasper, a capitã das líderes de torcida, Harper Roosevelt, acreditava que essa era uma boa oportunidade de treinar nossas habilidades. Por isso, com a minissaia azul escuro com uma lista branca na ponta, blusa regata na mesma cor com a sigla SEHS branca estampada, tênis branco, cabelos presos em um rabo de cavalo alto e pompons azul e branco em mãos, enquanto assistíamos o desenrolar do jogo, nós assumimos nossas posições ao lado do campo e iniciamos nossos gritos de guerra, incentivando-os a jogar.

Eu estava nervosa. Mesmo com o frio que fazia em Miami naquele momento, eu não parava de sentir minhas mãos suando. Ainda que eu não entendesse de futebol americano – na verdade, eu estava bem longe de descobrir como funciona esse esporte confuso -, eu não era idiota para não ver que Jasper estava com a vantagem e tinha escolhido os jogadores mais experientes para compor seu time.

Não que eu não confiasse nas habilidades de Dallas. Mesmo sem nunca o ter visto jogar, eu sabia que ele era bom. O sr. Russ jamais teria insistindo tanto que Dallas entrasse para o time se não tivesse certeza de que ele poderia ser a salvação dos Bulldogs. No entanto, apenas Dallas jogando bem não seria o bastante para vencer o time de Jasper.

— Cassidy? – O chamado de Kimi me faz desviar o olhar do campo de futebol para encarar a garota. – Está tudo bem?

— Sim. Eu só... – Ouço os gritos da torcida na arquibancada. Sempre havia pessoas para acompanhar os treinos dos Bulldogs, mas quando a notícia de que haveria uma partida apostada entre Dallas e Jasper, a maior parte da escola apareceu para assistir. Noto Dallas no chão, tentando se levantar, provavelmente vítima de alguma jogada brutal de Jasper, que se afastava aos risos. – Droga! Vai Dallas! Eu sei que você consegue!

Suspiro, apertando os punhos em aflição. Assisto Dallas voltar a correr pelo campo, orientando seu time com maestria. Em algum momento, Chuck Neville, que estava no time de Dallas, consegue pegar a bola e sai correndo pelo campo até passar para o capitão, que desvia de cinco jogadores de Jasper até chegar até a endzone marcando um touchdown.

— Isso! – Grito, animada. Viro-me para Kimi, abraçando-a, completamente envolvida pelo momento de felicidade. – Ele marcou, Kimi!

— Sim. Ele marcou. – Concorda a garota, rindo de minha reação exagerada. Nesse momento, noto que eu estava animada demais e que estava balançando Kimi com demasiada força.

— Desculpa, Kimi. – Lamento, soltando a presidente do grêmio estudantil da escola. Kimi ri discreta mais uma vez e voltamos a encarar o campo de futebol. – Eu só estou um pouco nervosa.

— Está tudo bem, Cassidy. – Garante Kimi, dando um doce sorriso.

Assinto e voltamos a ficar em silêncio, enquanto as outras líderes de torcida gritavam acompanhadas dos alunos que assistiam eufóricos a partida acirrada. Sinto o olhar observador de Kimi sobre mim. Eu podia ver que ela queria me perguntar alguma coisa, mas estava hesitante.

— O que foi, Kimi? – Pergunto suave, ainda com os olhos fixos no campo de futebol americano.

— Cassidy, eu... – Ela hesita. Encaro-a e vejo um sorriso sem graça em seus lábios. – Eu posso te fazer uma pergunta?

— Claro. O que quer saber? – Questiono, curiosa para saber o que tanto incomodava Kimi. Não éramos exatamente as melhores amigas, mas eu gostava muito dela e ela sempre é a minha dupla nas aulas que eu tinha com ela e não com Dallas.

— Eu sei que isso não é da minha conta, mas... por que você continua recusando os sentimentos de Dallas? Quer dizer, você está apaixonada por ele e acho que nem preciso dizer o quanto ele te ama. Então por que continua hesitando? Já fazem meses que vocês estão nessa situação e eu ainda não consigo entender o motivo. – Kimi ajeita os óculos em seu rosto e me encara com tanta intensidade que acabo me sentindo um pouco intimidada. – Desculpa. Você não precisa responder se não quiser. Eu só...

— Não. Não. Está tudo bem. Eu não... não me incomodo em responder. Apenas fui pega de surpresa. Não esperava que você fosse me perguntar isso. – Afirmo, dando um riso forçado. Ela me encara preocupada e eu acabo suspirando. Aproveitando que todas as atenções estavam focadas no jogo, inclusive a da capitã das líderes de torcida, puxo Kimi para o banco mais afastado da agitação do jogo. Nós nos sentamos e eu deixo mais um suspiro escapar.

— Cassidy? Você está bem? – Pergunta a presidente do grêmio estudantil, colocando a mão sobre o meu ombro.

— Desculpa, Kimi. Eu nunca tive muitos amigos e... e eu não sei bem como me expressar. Dallas é a única pessoa no mundo com quem converso sobre meus sentimentos. Mas como eu poderia conversar sobre ele com ele, entende? Então, quando você me questionou, por um momento, eu entrei em pânico. Desculpa ter puxado você para cá. – Lamento, suspirando. Nem mesmo fazia sentido a minha reação exagerada por uma simples pergunta.

— Cassidy... – Kimi dá um daqueles sorrisos maternais que eu só via em amigas de filmes juvenis. Ela então se aproxima de mim e pega em minhas mãos. Seus olhos pousam de forma calorosa sobre mim. – Eu também não sou boa para falar sobre meus sentimentos e não tenho muitas amigas, mas pode confiar em mim.

Kimi me exibia um olhar que me transmitia tanta confiança que quando dou por mim, acabo sentindo que poderia contar a garota tudo o que se passava em minha mente nos últimos meses. Tudo o que eu estava guardando dentro de mim desde que conheci Dallas.

— Eu... – Suspiro, encarando o campo de futebol. Dallas corria com a bola com agilidade, resultando em gritos eufóricos da torcida. – Meu último relacionamento não foi muito agradável. Não por culpa do meu ex-namorado, mas por toda a situação em que nos envolvemos. Ele era o garoto mais popular da escola e uma de suas fãs tornou a minha vida um inferno. Ela passou a me perseguir e a usar truques sujos para mexer com o meu psicológico. Meu namorado na época tentou me proteger, mas eu fui orgulhosa e não permiti que ele interferisse. Achei que poderia lidar com tudo sozinha. Que não poderia me rebaixar ao nível daquela mau-caráter para pedir ajuda ou deixar me abalar com as trapaças delas. Mas no fim, eu fui fraca e acabei machucando a pessoa que amava e ainda mais a mim. E agora eu estou apavorada com a possibilidade de voltar a me envolver com alguém e cometer os mesmos erros que cometi.

— Cassidy, é normal sentir medo. Todos sentem. Ainda mais depois de sair de um relacionamento complicado que você teve. Mas você não está mais com o seu antigo namorado. Você já reparou o quanto você sorri quando está com Dallas? E como ele se tornou muito mais aberto desde que vocês começaram a conversar? Eu sempre tentei me aproximar dele, mas no fim, todas as minhas tentativas eram em vão. Agora ele até mesmo concordou em entrar para os Bulldogs e eu tenho quase certeza de que isso tem um pouco de influência sua também. Vocês formam um casal maravilhoso e fazem muito bem um ao outro. Não pode deixar o amor escapar assim. – Aconselha Kimi, apertado as minhas mãos com firmeza. – Se você continuar fugindo dos seus sentimentos por medo de se machucar, você nunca vai ser feliz, Cassidy.

— Kimi... – Suspiro e ela me abraça apertado. Correspondo no mesmo instante, descobrindo que eu estava precisando disso muito mais do que imaginava. – Obrigada.

— Não precisa agradecer. – Responde, sorrindo. – Nós somos amigas, certo?

— Sim. Nós somos. – Afirmo, rindo um pouco emocionada. Naquele momento, eu sentia que essa era a primeira vez que eu tinha feito uma amiga de verdade. Encaro o campo e suspiro ao ver o quanto Dallas estava se dedicando nas jogadas que fazia e em orientar os jogadores do time para ter pelo menos uma chance de vencer. – Sabe, Kimi, você tem razão. Eu fui a responsável por fazer Dallas entrar no time de futebol.

— Mesmo? – Kimi parece surpresa com o assunto. Ela se afasta e me encara com curiosidade. – E o que você fez para convencê-lo para entrar no time?

— Aceitei uma aposta. – Conto e ela me encara confusa.

— Aposta? Você fez uma aposta com Dallas? – Pergunta Kimi e eu assinto, concordando. Seus olhos pequenos se tornam maiores pela curiosidade. – O que vocês apostaram?

— Se os Bulldogs chegarem as finais da NCCAA Football, eu serei a namorada dele. – Respondo envergonhada e ela arregala os olhos, antes de abrir um largo sorriso divertido.

— Então é por isso que ele está tão determinado a fazer o time chegar ao NCCAA Football, mesmo com os Bulldogs estando do jeito que estão. – Comenta Kimi, rindo em seguida. – Que belo incentivo.

— Eu não sei onde eu estava com a cabeça quando concordei com essa loucura. – Suspiro e levo as mãos ao rosto, sentindo a face vermelha ao relembrar de como tudo aconteceu.

— Bom, você realmente pediu algo bem complicado. Ir para a final do NCCAA Football não é algo tão simples assim e...

— O pior que nem fui eu quem pediu. Eu só queria que ele ajudasse os Bulldogs até o Howard voltar, já que de certa forma, nós fomos culpados por sua lesão. – Interrompo Kimi, encarando-a em um certo desespero e ansiedade. Ela ri e me encara compreensiva. – Mas quando eu dei por mim, estava completamente hipnotizada pelos olhos brilhantes dele e dizendo a mim mesma que Dallas não é o Austin. Que já se passaram oito meses desde que deixei a Marino High School e que está na hora de seguir em frente. Eu... eu amo o Dallas. Mas é tão difícil dizer isso a ele. E é mais ridículo ainda eu estar dizendo essas coisas. E eu sei que você também gosta dele, então...

— Você sabia? – Pergunta a garota de olhos puxados, surpresa com a minha revelação. Assinto, concordando.

— Desculpa, Kimi. – Sussurro, suspirando com tristeza. Eu me sentia culpada por estar nessa situação. Mas para a minha surpresa, tudo o que ela faz é sorrir e me abraçar mais uma vez.

— Amor e desejo são coisas diferentes. Nem tudo o que se ama se deseja e nem tudo o que se deseja se ama. – Declama Kimi com aquele ar de sabedoria único. Encaro-a, confusa pelas suas palavras. - Miguel de Cervantes. O meu escritor espanhol favorito.

— Está dizendo que o que sente por ele é apenas desejo? – Pergunto e ela ri.

— O que eu quero dizer é que os meus sentimentos por Dallas irão desaparecer. O carinho que eu tenho por ele está longe de ser tão forte como a conexão que vocês têm. Eu jamais poderia competir contra isso. Então, ao invés de ficar se sentindo culpada por algo que nenhum de nós pode controlar, você deveria se concentrar em torcer para que Dallas cumpra com a promessa dele e vocês possam ficar juntos. – Explica a garota, trombando seu ombro de leve no meu. Ela suspira e abre um sorriso doce, enquanto encara o campo de futebol. O time de Dallas marca mais um ponto e nós celebramos, sorrindo.

— Obrigada, Kimi. – Agradeço e passo a observar o jogo. – Por me ouvir e aconselhar. Você é uma ótima amiga.

— É bom ouvir isso. – Responde Kimi, dando um sorriso gentil. – Agora é melhor a gente voltar antes que a capitã perceba que a gente fugiu durante o treino. Acredite em mim, você não vai querer ver a Madison brava. Ela fica extremamente assustadora. Ela quase se torna uma bruxa.

— Tudo bem. Vamos voltar. – Concordo, rindo ao imaginar a garota que está sempre de bom humor fora do sério.

Seguimos de volta para a área onde as líderes de torcida entoavam seus gritos de guerra e agitavam a torcida, que estava bastante apreensiva. De alguma forma, Dallas conseguiu se entrosar com o seu time e eles estavam conseguindo manter o placar equilibrado para o desespero de Jasper que não admitia estar perdendo para o rapaz.

Obviamente, isso resultou em jogadas mais bruscas e perigosas. Era evidente que Jasper estava tentando machucar e prejudicar Dallas. Aos poucos, era possível ver que ele estava começando a perder a cabeça. As faltas estavam se tornando cada vez mais frequentes e Dallas apenas aproveitava a situação para marcar mais pontos.

— A estratégia de Dallas é inteligente. – Comenta o sr. Russ próximo a mim. Ele possuía a expressão séria e parecia estar analisando a partida. Encaro-o, esperando alguma explicação. – Ele sabe que a sua defesa é muito mais fraca que a do time de Jasper. Por isso, a sua estratégia é concentrar todos seus esforços para marcar pontos no mesmo ritmo que recebe. Ele provavelmente sabe que Jasper é do tipo que começa a ficar nervoso e perder a cabeça quando está perdendo. Isso significa que ele passa a cometer mais erros e a abrir mais possibilidades para Dallas atacar.

— Isso significa também que Dallas se tornou um alvo. Jasper estar o marcando ferreamente. Se continuar assim, ele vai acabar se machucando. – Respondo, sem esconder a aflição que sentia naquele momento, vendo Dallas ser jogado com brutalidade no chão por três jogadores. Fecho meus punhos e minha respiração se torna falha. Era difícil manter a calma com toda a injustiça diante de mim contra Dallas e não poder fazer nada.

— Deveria ter mais confiança em seu namorado, srta. Turner. – Recomenda o sr. Russ, dando um sorrisinho confiante. Eu estava tão nervosa que nem mesmo o corrijo sobre meu relacionamento com Dallas.

O terceiro período chega ao fim. O placar estava em vinte e três a vinte e três para o desespero de Jasper, que parecia a ponto de cometer um assassinato. Por outro lado, Dallas permanecia sério e concentrado em orientar os jogadores de seu time a como ultrapassar a defesa do adversário. Mesmo depois de levar tantos golpes violentos de Jasper, ele não demonstrava qualquer abalo físico ou psicológico.

As líderes de torcida parem para o meio do campo para realizar suas apresentações, mas eu me afasto. Precisava falar com Dallas. Sentia que eu não ficaria calma até ter a certeza de que ele ficaria bem. Por isso, preocupada com seu estado, pego uma bebia energética com a irmã de Kimi, que é responsável pelo apoio dos Bulldogs, e vou até o rapaz que alongava o corpo para o último tempo do jogo. Aproveito que ele está sozinho e me aproximo. Não demora muito para que ele notasse minha presença. Imediatamente sua expressão séria é deixada de lado, dando lugar a um sorriso doce e animado.

— Você parece preocupada. – Ele comenta e eu bufo, entregando a bebida. Dallas ri e a pega, tomando um grande gole. – Obrigado.

— Você está bem? Está machucado? – Pergunto, preocupada.

— Não se preocupe. Os ataques de Jasper não são nada se comparado aos que eu aguentava quando jogava no Folks Baltimore. Sendo sincero, ele mais parece um bebê se comparado as jogadas de Matt Denver, o quarterback da equipe. – Explica o rapaz, dando de ombros.

— Ainda assim... – Suspiro, preocupada. – Toma cuidado. Por favor. Mais do que vencer essa partida, você precisa sair inteiro.

— E como eu vou cumprir com a minha promessa e ter Cassidy Turner como minha namorada se eu não ganhar de um babaca como Jasper? – Questiona Dallas, aproximando-se de mim. Seu rosto fica tão próximo ao meu que acabo prendendo a respiração. Seu olhar se alterna entre meus lábios e meus olhos. Engulo em seco, nervosa, mas não recuo. Ele sorri e deixa um beijo em minha testa, afastando apenas o suficiente para me encarar. – Perder não é uma opção. Eu posso ver nos seus olhos o quanto você deseja que eu ganhe essa aposta. Então farei o que for preciso para isso. Eu prometo.

Antes que eu respondesse a sua resposta que havia me tirando todo o sentido do que acontecia a minha volta, o apito soa pelo campo, anunciando que os jogadores precisavam voltar para o último tempo da partida. As líderes de torcida retornam para a lateral do campo e passam a gritar animadas. O público que assistia o confronto, vibra eufórico para saber como se daria o desenrola da partida.

Como era de se esperar, Jasper inicia o tempo procurando formas de tirar Dallas do sério ou machucá-lo a ponto de não ser capaz de jogar. Mas ao contrário do que aconteceu nos outros tempos, Dallas parecia ainda mais em forma. Seus ataques se tornam muito mais ágeis e ele consegue escapar de todos que tentavam marcar.

As jogadas se tornam mais rápidas e certeiras, não dando tempo nem mesmo para que a equipe de Jasper pudesse agir. Eles estavam exaustos e a equipe de Dallas parecia estar com o condicionamento físico muito mais preparado. Durante os quinze minutos finais da partida, a atuação da equipe de Dallas foi de tirar o fôlego. Até os jogadores menos experientes ou com menos habilidade foram capazes de passar da defesa de Jasper. E assim, não demorou muito para que o apito soasse pelo campo anunciando o fim da partida e a vitória da equipe de Dallas.

Com o placar surpreendente de vinte e três a trinta e cinco, Dallas se tornou oficialmente o capitão dos Bulldogs e Jasper não tem escolha além de aceitar a situação. Ele vergonhosamente havia perdido e agora precisaria lidar com o ego ferido e com as consequências de desafiar Dallas. Enquanto todo vibram com a vitória mais que merecida de Dallas, o rapaz me lança uma piscadela e sorri. Naquele momento meu coração dispara e eu não tenho dúvidas de que definitivamente não vejo a hora dos Bulldogs chegarem as finais do NCCAA Football.


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Notas finais do capítulo

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