A Origem da Energia - Ascender da Lenda escrita por OrigamiBR


Capítulo 9
Respostas indesejáveis


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo também estava pronto há um bom tempo, mas foi num momento que estava com "writer block", aí fiquei muito tempo sem postar nem escrever nada pra evitar problemas. Mas devo voltar a escrever mais coisas com mais frequência, então... Fiquem com o capítulo!



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Aer Volare Tris! — gritou, enquanto o vento passava cortando por seu rosto. Uma cobertura de ar quase invisível envolveu os três, e foram freando a queda, mas não parou por aí. Através de um controle mental, Vergil agora estava voando com as meninas, direcionando-os para as Escarpas. Era uma experiência nova, ver tudo de cima, e tendo controle absoluto sobre isso. Não sentiam o vento passar a toda velocidade por eles, mas viam as árvores, as planícies, os rios e as montanhas fugindo deles logo abaixo.

A altura era vertiginosa, mas a sensação era incrível. Quando Vergil sentiu que sua Energia estava baixa, ele acenou para elas e controlou o pouso. Ainda tinha dificuldades, mas segurou bem o impacto da descida sem se machucar ou suas amigas. Se organizaram para armar acampamento, e viram o quanto haviam progredido: estavam fora de Ailieno e quase estavam em Potentia, uma distância que só seria possível depois de uma semana pela dificuldade do caminho. Se continuassem nesse ritmo, chegariam na cidade na tarde do dia seguinte. As Escarpas estavam logo depois, e nelas estava o Santuário de Tau. O lutador se perguntou o que iria encontrar, pois não lembrava de nenhum dos membros da Ordem terem aparecido. Tinha se lembrado-se da mulher que representava Trevas, mas Kai mencionara que o Santuário das Trevas era do deus Juru, e não Tau.

— Os Santuários dos deuses maiores não possuem membros da Ordem – completou a ninja.

— Mas então quem é que controla o que acontece com eles? – perguntou Vergil. Niéle estava curiosa também, enquanto cuidava de estender os colchões no chão previamente movido.

— Os próprios deuses. Ou foi isso que me disseram – comentou Kai, assim que estendeu um grande pano para cortar os ventos, armado com galhos e madeiras das redondezas.

— Então é uma catacumba? Interessante... – disse o lutador, e deu duas batidas com a colher na panela, assim que terminou a sopa de legumes. Teriam que passar na cidade para comprar mais especiarias e uma nova panela.

Jantaram e foram dormir, com Niéle e Kai alternando na vigília, já que Vergil iria cuidar do transporte nas horas de sol. No caminho de manhã, passaram por cima da mata que divide Voltacom, Ailieno e Heatgrave, terminando na borda no final do dia. Dessa vez, o jantar foi assado de onça-de-fogo, que depois de cuidar da glândula de emissão (cortesia de Niéle), a carne ficou macia e suculenta. Limparam a pele dos pelos inoculantes e deixaram para secar, que poderia ser usada para reparar as roupas, rasgadas com a constante batalha.

A rotina continuou por mais dois dias, quando chegaram na tarde do segundo em Potentia, a cidade de onde iniciaram sua jornada e novamente a capital de Ryokun, depois da destruição do castelo de Alucard. Mesmo com o mundo em perigo de colapso, os habitantes seguiam com suas vidas como sempre, vivendo cada dia cuidando de suas famílias. Fizeram as compras necessárias no mercado e foram atrás de uma estalagem.

— Desculpe-me, mas só temos um quarto disponível – disse o recepcionista. Era um homem jovem, mas calejado pelo tempo e trabalho – A estalagem está cheia por causa da temporada de caça na Lua Crescente. Eles abriram muitos contratos para essa área – Vergil virou-se e olhou para as meninas: já era a terceira estalagem que tinham ido e as outras já estavam cheias. Todos estavam cansados pela viagem e tinham que dormir. Para piorar, começara a chover, limitando as opções. Claro, sempre podiam usar Energia e atravessar para outros locais, mas o desgaste das viagens aéreas já estava a afetá-los.

— São 30 Stips pela noite – assim que recebeu, o recepcionista chamou uma funcionária para levar mais um colchão para o quarto. Era no último andar, e tinha um pouco de chuva passando pela fresta da janela, mesmo fechada. Sacou um pano com rapidez e se pôs a enxugar. Poucos segundos depois, colocou o colchão, agradeceu e saiu, deixando os três no quarto.

— Tomem banho primeiro, que eu vou depois – disse Vergil – Eu organizo nossas coisas enquanto isso.

— Não, Vergil – interrompeu Niéle – Você tem nos levado sem parar desde Ailieno. Venho notando que está andando mais cansado. Vá primeiro...

Queria argumentar, mas ela tinha razão. Arrastou os pés até o banheiro e despejou um balde frio sobre a cabeça. O choque de temperatura lhe deixou alerta por um tempo, o suficiente para poder se lavar com um sabão em barra de lá e tirar a espuma. Assim que saiu, se sentiu mais relaxado, evidenciando o cansaço que sentia. Quando foi deitar-se, lembrou apenas de ter dito “Boa noite” antes de apagar.

A manhã veio rápido. Os três conseguiram descansar bem, e foram logo cedo sair da cidade. Com pouco dinheiro, mas sem tempo a perder, eles partiram a toda velocidade em direção às Escarpas.

No final da tarde eles sentiram o calor no rosto, e pousaram nas proximidades da cicatriz da terra. Prepararam acampamento e foram dormir. Nos sonhos, Vergil viu a conhecida sala das esferas. Nela, estavam os deuses que conversaram com ele antes, Carã e Pólo, mas tinha uma presença na escuridão. Parecia descontrolado, mas ao mesmo tempo isolado, como se não quisesse ninguém por perto. Daí, a sala apagou e lhe foi mostrada uma imagem de uma formação rochosa peculiar, que era uma caverna, mas parecia uma casa de tão grandiosa e simétrica que era. Não havia nada que dissesse que era o objetivo final, mas o garoto tinha certeza que iria para lá. Acordou de repente, mas já era de manhã.

— Onde fica o Santuário, Kai? – perguntou Vergil, enquanto se organizava para levar os panos do acampamento.

— Fica bem aqui, mas está estranho... – disse Kai, franzindo a testa.

— Como assim, “estranho”?

— As Escarpas são subterrâneas, mas está indicando que está na superfície...

— Então bate com o que vi, no meu sonho.

Contou para elas o que viu na sala das esferas, descrevendo com o máximo de detalhes que se lembrava a área, e elas concordaram com o que ele mencionou. Seguiram por cima. Viram a entrada mais comum, que foi para onde adentraram para as entranhas há algum tempo, quando foram enfrentar Geardyne. O trajeto era bem bizarro, pois havia uma cadeia de montes até onde os olhos iam, de areia, mas com algumas gramíneas nascendo por elas. E onde eles pisavam era um solo rachado, quente e repleto de fuligem, com ocasionais jorros de fagulhas pelas falhas geológicas, parecendo que a lava corria logo abaixo deles. O local também não era muito plano, pois possuía muitas formações rochosas e constantes declives e aclives, como um cânion, mas feitas com um rio de lava. Passaram algumas horas procurando, tentando combater o calor com as Energias combinadas de Vergil e Niéle, circulando água em névoa.

— Onde será que é esse Santuário? – suspirou Vergil, passando a mão nos cabelos, e uma capa de fuligem cobriu sua palma. Sentaram numa das rochas de lá enquanto consultavam o mapa de novo. A respiração era difícil apesar da ventania.

— Estamos perto do lugar, mas não vejo nada além de pedras – disse Niéle, impaciente.

O lutador tentou se lembrar das feições do local que viu no sonho, mas nada parecia familiar o bastante.

— Isso é muito estranho. Já deveríamos ter visto alguma entrada – comentou a maga, enquanto olhava para os lados, quase num desespero. As reservas de Energia não iriam acabar, e Vergil sempre podia leva-las voando dali, mas o local evocava as más lembranças dela.

Ele estava pensativo: “O local é bem público. Tem os montes ao redor, mas isso nunca impediu ninguém. A temperatura é elevada, mas bem suportável. Não há animais ou monstros, o que é estranho. Tem muita Energia aqui, e deveria ser isso que iria chamar mais criaturas para cá, mas algo parece impedi-las.” Foi aí que teve uma ideia.

— Meninas! Eu acho que descobri! – disse Vergil, enquanto procurava a melhor forma de contar.

— O que foi? Sabe onde está? – perguntou Niéle, curiosa.

— Talvez o Santuário não seja visível a olho nu, mas está aqui perto de nós. Ninguém vem pra cá por causa da Energia opressora de Tau, aí talvez ele tenha se escondido. Vamos usar Energia nos nossos olhos para verificar.

— Vale uma tentativa... – comentou Kai, fechando os olhos e depois os abrindo, revelando sua íris prateada emitindo uma névoa esverdeada brilhante.  Niéle fez o mesmo, com os olhos parecendo chamejar, a Energia alaranjada fustigando.

Quando o lutador conduziu a Energia para os olhos, ele observou os arredores: soltando ocasionais faíscas vermelhas e sua íris mudando de castanho para carmesim, ele pôde ver as linhas de Energia que compunham o ambiente, segurando toda a realidade que eles estavam. Achou estranho essas linhas, que estava acostumado a ver, estarem muito finas, parecendo que iriam arrebentar. Estava quase certo de que era o colapso que os membros da Ordem falaram. Essa perspectiva lhe deixou mais ansioso em procurar uma solução.

As formações rochosas que compunham as Escarpas pareciam ser as mesmas, apesar de agora ganharem um fraco brilho amarelado, mas algo estava diferente do que lembrava.

Ele conseguia ver uma linha de condução de Energia que era de uma coloração diferente. Era quase imperceptível por causa da pigmentação das Escarpas, mas ele conseguiu identificar a trilha de tom marrom.

— Aqui. Encontrei algo. – disse em voz alta, e chamou as duas, mas elas não responderam de imediato. Quando se virou, elas estavam com os olhos totalmente cerrados, como se estivessem com dor.

— Conseguiu? – perguntou a maga debilmente, enquanto tateava para se segurar em uma pedra.

— Sim, mas, o que aconteceu com vocês?

— Quando ativei, vi um brilho muito forte. Não consegui ver nada.

Kai fez um movimento com a cabeça em concordância, mesmo sem ver ou falar nada. “Por que não aconteceu nada comigo?”, questionou-se Vergil, indo de encontro a elas e tomando a mão das duas.

— Vou lhes conduzindo até onde acho que é o Santuário, até que se recuperem.

— Certo – disse Kai, baixinho.

Tossiu várias vezes. Com as mãos ocupadas, não conseguia limpar abaixo do nariz ou os lábios, e a fuligem estava se acumulando ao seu rosto suado. Pensou um pouco e pronunciou “Aer Contego!”, circulando seu corpo com correntes de vento. O controle foi mais difícil sem as mãos, mas conseguiu manter o revolver de ar. Porém, as rajadas atrapalhavam a visualização da linha que era sua única guia. Por sorte, ele conseguiu ver, depois de uma série de pedregulhos relativamente grandes, a silhueta agigantada da caverna do Santuário: não parecia tanto uma caverna e mais um palácio entalhado na pedra. Tinha formas pontudas, mas muito bem definidas. De certa forma, lembrava o castelo natural de dentro das próprias Escarpas, que Geardyne havia usado como sua nova morada.

O portal era demarcado com inscrições que não conseguiu identificar, e aqui a intensidade da Energia parecia ter aumentado muito. Olhou para as meninas e estavam melhor, mas ainda de olhos fechados. Niéle tremia, e se aproximou do lutador.

— Equilíbrio... – uma voz cansada e necessitada soou pelo escuro com uma rajada de vento. O súbito chamado tirou sua concentração, e a barreira de ar se dispersou. Entrou imediatamente em postura de combate, água e ar lhe envolvendo, mas não avançou. Sentiu medo de uma forma quase irracional, mas havia se decidido em não recuar. Usou toda sua coragem para permanecer firme, mesmo tremulando como se estivesse com frio.

— Quero o fim das coisas... – disse mais uma vez a voz, acompanhada pela ventania – Mas não desse jeito...

“Prossiga sozinho. Só você deve ser capaz de suportar minha Energia.”

Vergil permaneceu calado, mas sabia que não tinha escolha. Por mais que quisesse ser o dono do seu próprio destino, ele deveria cuidar das consequências de seus atos. Pensou que Alucard também não teve escolha, mesmo sendo aquela pessoa que quase os impediu de ir para casa. Usou de toda sua força de vontade para dar o primeiro passo, e imediatamente sentiu um vazio sem fim, como se tivesse pisando em falso.

Mas o vazio não sumiu: permaneceu com ele, eliminando todas as sensações ao redor, exceto pela onipresença de Energia. Sua própria estava servindo como um escudo, lhe dando um senso de posição, como uma âncora, porém sem orientação de gravidade. Não sentiu Niéle nem Kai. Deu mais passos, apesar de não sentir mais os pés e nem saber quando tocava o chão. O som não existia, o calor que sentia sumiu e a visão só transmitia escuridão. Mesmo com tudo isso, a Energia lhe dava uma direção, e ele se forçava a seguir sem parar. Sua mente não parava, pensando sem repressão sobre tudo que havia aprendido, sentido e passado. Lembrou da família, dos amigos e dos conhecidos. Era como estar no espaço, mas conseguindo respirar e saber onde estar. A sensação do “nada” lhe deixava menos e menos confiante, mas ao mesmo tempo tinha a resolução de que o menor pensamento de desistir iria acabar com sua sanidade.

E foi aí que lembrou da sensação de respirar, pois segurara o fôlego até agora. E ao respirar, sentiu todos os nervos do corpo. A transmissão de informações recobrou os músculos do tato, e por consequência os membros e vasos sanguíneos. Todo o vazio que sentia foi dissipando, dando lugar de volta às noções de mundo. Piscou e toda a caverna que havia visto antes reapareceu. Viu que havia caminhado um bom espaço, já que atrás não se via mais a entrada. Desejou que suas companheiras estivessem bem. Sentiu que não deveria voltar até encontrar o cerne do santuário, então continuou a andar, mesmo preocupado.

As pedras eram secas e de considerável tamanho: com o jorro constante de lava, as paredes possuíam cristais de quartzo, formações de granito e superfícies de obsidiana, fora outras rochas que não conhecia, o que dava vários espectros de cores ao haver um mínimo de luz. Estranhou também poder ver no escuro que estava, mas notou que estava usando sua Percepção nos olhos, e a faiscação iluminava fracamente os arredores, dando tempo suficiente para captar os contornos geológicos a cada segundo ou dois. O caminho permaneceu bem inalterado, com suas ocasionais descidas, subidas e pequenos trechos que requeriam um curto pulo. Andou sem ter ideia do tempo, até chegar num altar esculpido.

A estrutura lembrava um largo trono monárquico, um “sofá” da realeza, mesmo sem almofada. Dos lados, luzes se acenderam, iluminando o caminho natural, mesmo sem nenhuma madeira ou suporte de tochas. Não havia mais nada além de Vergil e o trono.

— Excelente... – a voz cansada que falou com ele antes agora estava muito mais alta e próxima, mesmo ele ainda não vendo ninguém – Sua mera presença honra e protege esse Santuário.

— O-o senhor é Tau? – hesitou o garoto, se dirigindo ao altar, incerto mesmo depois de visualizar o local.

— Sim... – o deus se demorou tanto na palavra que toda a caverna tremeu e pedrinhas quicaram por toda a extensão. A Escarpa parecia que iria desmoronar, mesmo com toda a robustez.

— Admito que você é... Bem diferente do que eu imaginei – disse, ainda olhando para o altar, mesmo sem ver nada.

— Ah... – mais cascalho caiu – Eu já fui um deus que só se preocupava com minhas vontades.

“Já fui apenas um simples espírito do mal. Mesmo tendo surgido junto com meus irmãos Tupã, Iara e Porã, eu não era forte como eles e apenas cuidava das trevas e escuridão, que mal existiam em Ryokun. Nhanderu deixou bem claro nossas funções, e o equilíbrio que deveríamos manter, mas eu não quis obedecer. Daí, o Yin acabou pendendo a balança, e quase todos fomos destruídos. Foi necessária toda a corte de deuses para segurar o avanço de Tupã, que estava expandindo o mundo sem limites, rasgando as linhas de realidade e fragilizando toda a existência. Nesse conflito, eu, com toda minha maestria sobre os sentimentos dos residentes, fui pivô do restabelecimento do equilíbrio, por causa de uma simples sugestão.”

— Qual foi ela?

— Precisávamos de seres que conseguiam usar a Essência de Nhanderu, seres com igual capacidade de criação e destruição. Sim, Equilíbrio, eu quem coloquei o conhecimento de Energia nos humanos. Nós fomos os precursores dos Sensitivos. Demos esse conhecimento para vocês, para que assim houvesse o balanceamento entre as duas faces. Mesmo sem executar as funções que nós fazíamos, os humanos eram capazes de mudar o planeta com sua inteligência e compreensão de mundo.

— Mas então como Tupã foi parado? Não imagino que apenas Sensitivos tenham equilibrado a balança só por usar Energia.

— Ah, mas equilibraram. Vocês são capazes tanto de concretizar assim como de terminar. E por causa disso, Tupã pôde finalmente controlar seu poder: dessa forma Ryokun não explodiu em uma massa de Energia. Mas não estamos aqui para falar sobre meu irmão, e sim você me ajudar a controlar meus poderes. Sem isso, Ryokun irá implodir...

— M-mas controlar os seus? Eu nem consigo controlar os meus...

— Sente no altar. Eu passarei meus conhecimentos sobre o uso da minha Energia... Você pode não compreender de imediato, mas com ela, você vai interromper as rachaduras da realidade.

Hesitante com a afirmação, ele deu passos bem lentos até chegar perto, cada contato com o solo prenunciando o fim. O local emanava poder, e a própria realidade diante de seus olhos parecia se dobrar. Com os segundos passando na mesma velocidade de suas batidas do coração, o garoto se virou, e se sentou no trono.

Inicialmente, nada acontecera. Mas durante o tempo de uma piscada, Vergil não via mais nada. Sentia movimentos por todo lado, mas nada conseguiu enxergar. Depois, um pequeno ponto de luz se formou bem ao longe e encandeou toda sua visão, forçando-o a fechar as pálpebras de dor. Logo depois, uma torrente de pensamentos e sensações invadiu sua cabeça, e ele se viu incapaz de ficar quieto, começando a gritar. Mas tão de repente como começou, toda a provação parou.

Ao abrir novamente os olhos, viu que estava de volta na caverna, e que dessa vez ela não parecia mais tão escura e ameaçadora. Ainda estava confuso, ofegante e assustado, mas a opressão sumira. Fez um movimento com a mão logo que se lembrou de algo que Tau pediu. Não aconteceu nada diretamente, mas sentiu o que havia feito.

— Obrigado, Equilíbrio... – soou a voz cansada de Tau, mas dessa vez estava com um tom muito mais aliviado e ameno – O meu conhecimento lhe serviu bem. Saiba que isso é apenas uma pequena parte do que você pode fazer agora, mesmo que não entenda ainda. Agora vá: encontre o Santuário da Luz e continue com sua compreensão. Você irá entender cada vez mais sobre o que é.


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Notas finais do capítulo

Ok, não lembrava que esse capítulo era desse tamanho kkk. Até a próxima!



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