A Origem da Energia - Ascender da Lenda escrita por OrigamiBR


Capítulo 6
O oceano


Notas iniciais do capítulo

Eu realmente não queria demorar quase um mês pra postar um capítulo, mas vida de adulto é assim mesmo



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/792167/chapter/6

— Daqui iremos para onde? – perguntou Niéle, descansando dentro da embarcação. Voltaram facilmente do Santuário, andando em meio à tempestade. Vergil agora tinha controle da temperatura do corpo, e mesmo estando com os braços e cabelos congelados, estava muito bem, sem que a água do sangue estivesse dura e gelada. Kai sofrera um pouco no início da viagem, mas passou sem problemas até a cidade de Esquife. Lá, negociando com um dos mercadores, conseguiram uma viagem de volta, desde que protegessem o navio de monstros que pudessem aparecer.

— Segundo o mapa, que finalmente descongelou – disse Vergil, olhando para o grande papel – Iremos para o Santuário do Ar, na própria Ryokun. Ele fica em Ailieno. Vocês conhecem?

— Eu conheço – disse Kai, de braços cruzados e olhos fechados – O Planalto Ailieno é um local perigoso. Não tanto pelos monstros, mas pela condição dos elementos.

— Como assim? Lá os elementos estão malucos?

— Não, é que a intensidade dos ventos e furacões torna quase impossível de andar por lá. Sem estar preparado, você pode ser jogado e bofeteado várias vezes no ar antes de cair morto.

— Hm, sei que você pode ficar intangível, e não deve ser afetada – disse Niéle, entrando na conversa – Mas nem eu nem Vergil poderíamos sair do efeito do vento. O que fazemos?

— Talvez Vergil possa fazer uma cúpula ou rede de Energia. Já o vi usando isso antes. Pena que sem saber a localização exata do Santuário, pode ser que ele fique sem forças. O Planalto é muito grande.

— Entendi, mas depois pensamos em algo: agora é hora da patrulha do barco – disse Vergil, saindo da sala.

Dito isso, eles caminharam pelo convés, vendo os comerciantes, o mastro com as velas, o ar frio começando a ficar mais morno, a água passando e quicando pelo espigão do navio. No momento, tudo na maior calmaria. Ao horizonte, viam nuvens espalhadas pelos céus azulados, com o continente frio sumindo da visão, dando lugar à imensidão azul do mar. Foi aí que Vergil teve uma ideia e chamou as duas.

— Que tal se fizermos o navio navegar mais rápido?

— Seria usando nosso controle sobre a Água? – perguntou Niéle, curiosa – Mas como?

— Impulsionaríamos o barco com um movimento que aprendemos lá, aumentando sua velocidade, que além de impedir os monstros de subirem, chegaríamos mais rápido ao continente.

— Entendi mais ou menos. Mas você aguentaria usar Energia por tanto tempo? Acabamos de sair de Arteris e tem um bom caminho pra Ryokun.

— Acho que sim, se for da forma que estou pensando. Não sei se na viagem toda, mas consigo por um bom trecho, pelo menos. Que tal?

— Podemos tentar. Vamos perguntar.

Encaminharam-se para a cabine de comando, onde viram o mercador escrevendo algumas cartas. Estava apoiado numa mesa com o mapa de Ryokun, com a rota prevista. O local era bem ornamentado com filigranas de ouro, madeira esculpida e vários artigos decorativos que pareciam ser históricos, feitos do século XIX, mas em ótimo estado e aparentemente comuns. O mercador tinha cabelos longos e castanhos, com cachos mais volumosos no topo da cabeça, o que fazia parecer um ninho de pássaros. Suas linhas de expressão estavam marcadas pela concentração, enquanto fazia cálculos dos lucros e dividendos na mesa instável. Tudo nele indicava que era um aristocrata da Europa, apesar de não estarem nela. Parou os garranchos quando viu os três parados na porta.

— Sim? – falou com um tom um pouco rude, mas sabiam que era pela interrupção.

— Nós podemos sabemos como acelerar o navio pra chegarmos mais rápido em Ryokun – disse Vergil, e ficou pensando na estratégia para conseguir comprar o homem. Negociação sempre foi o forte de Cole, mas ele conhecia alguns truques, aprendidos com seu pai.

— Como fariam isso?

— Eu e minha parceira aqui somos Sensitivos da Água, e com nossa Energia podemos acelerar o navio.

— Ela é da Água também? Achei que era do Fogo quando contratei vocês...

— Err... – disse meio nervoso, mas ainda tinha que manter o interesse dele na negociação – Aquilo foi apenas um show pirotécnico que minha outra parceira fez – e apontou para Kai, que tratou de confirmar veemente com a cabeça.

— Sei... – respondeu o homem não muito convencido, mas aceitando a história – E agora vocês querem adiantar as coisas, não é? Se não acabarem com o casco dele, então se apressem e façam logo. Mais lucro pra mim! Haha! – quando os garotos iam saindo, ele continuou – E não vou pagar mais por isso!

Vergil deu uma risada nervosa e tratou de segurar Niéle, pois ela queria bater no mercador, enquanto Kai o cumprimentava apressadamente, tentando dispensar a situação. Depois que a maga se acalmou, eles foram andando até a proa do navio. As águas se dividiam com a quilha, espirrando gotículas pelo casco. O horizonte se mantinha limpo, com poucas nuvens: tempo propício para navegar.

— Pronto, vamos começar... Quero testar a real potência de minha Energia também.

Niéle confirmou com a cabeça, tomando posição na frente dele. Olharam-se diretamente, prontos para sincronizar os movimentos. Abriu uma base larga, esticando os braços. Depois, juntou o pé, ao mesmo tempo em que ia levando o braço junto, até esticar novamente a perna e executar um giro, caindo na mesma posição: a água do barco acompanhou imediatamente seu movimento, dando um tranco para o lado. Imediatamente, Niéle havia repetido seu movimento, realinhando o barco. Ao verem, apenas com uma “remada”, eles avançaram bons metros. Aproveitando a falta de vento, eles continuaram a mover a água, observando um ao outro. Pouco a pouco o movimento foi ficando automático, e assim, eles estavam apreciando a presença um do outro.

Kai havia subido no topo da cesta do mastro, olhando ao redor com uma luneta, procurando algum monstro, pirata ou tempo diferente, junto com um marinheiro que dava olhadas de relance para ela. O caminho transcorreu tranquilo por algumas horas, quando uma massa de nuvens ficou visível no horizonte. As nuvens estavam tão cinzas que o marinheiro desceu para avisar ao mercador. Kai não ficou tão preocupada, afinal, poderia ser apenas uma chuva intensa, mas rápida. Porém, quando a nuvem foi ficando visível para todos do barco, sentiu uma forte Energia de lá. As nuvens também pareceram expandir quando se aproximavam, chegando a ponto de cobrir quase 1 quilômetro por todos os lados. Desceu rapidamente e se dirigiu aos dois, que estavam um pouco suados, mas pareciam aproveitar o momento que usavam a Energia, como se estivessem se conhecendo e divertindo.

— Vergil, Niéle... – disse Kai, um pouco ofegante – Direcionem o navio pra longe dessa nuvem!

— Que nuve-- UAU! – exclamou Vergil, ao olhar o massivo volume de água nos céus.

— Se essa tempestade pegar a gente, o navio não vai aguentar – disse Niéle, enquanto via a enorme extensão.

— O problema não é esse: sintam a Energia de lá.

Vergil e Niéle ativaram sua Percepção, e imediatamente compreenderam a preocupação da ninja. Fizeram um movimento para desviar para o lado e ficaram atentos, olhando para a nuvem. As duas pareciam saber o que era, mas o lutador estava preocupado: sabia que uma nuvem de chuva e tempestade teria uma magnitude considerável de Energia, mas a quantidade era muito maior do que esperava, como se houvesse algo...

— O que será que tem ali? – perguntou para as duas.

— Uma coisa que só vi em livros – respondeu Kai – Uma nuvem desse tamanho só pode conter um Dragão da Tempestade.

— Espera: existem dragões aqui?!

Como que esperando essa pergunta, quando as nuvens encobriram totalmente o navio, de lá emergiu uma forma comprida, coberta de escamas azuis metálicas, com pequenas pernas e nenhuma asa. Lembrava uma enguia, se não fosse a presença de um rosto com focinho alongado, bigodes brancos como os bagres e chifres esverdeados e retorcidos para trás. Seus olhos eram negros como a noite, e piscavam em duas direções. Apesar do surgimento, não parecia agressivo, mas farejava algo no ar.

— O-O que ele tá fazendo? – sussurrou Vergil, sem tirar os olhos da fera. Os passageiros que não se esconderam fizeram o mesmo.

— Acho que está procurando algo – comentou Niéle, baixinho, enquanto pegava o cajado com lentidão.

— Eles não são agressivos, mas por ficarem sempre voando, sempre têm fome... – disse Kai, pegando suas ferramentas em silêncio.

O dragão parecia desinteressado, simplesmente cheirando o ar. Até que parou subitamente e virou o rosto numa lentidão que parecia que o próprio tempo estava se dobrando. Mirou no convés, bem na direção da baia de cargas. No momento que abriu sua boca, tudo ficou mais lento para Vergil. Percebendo isso, olhou para os lados: viu que os passageiros que tinham ficado à vista iniciavam sua corrida, os olhares esbugalhados e desesperados. A maga estava começando a apontar o cajado para frente, no caminho deixando um rastro de gelo, enquanto a ninja se curvava para baixo para pegar impulso, os músculos das pernas se contraindo. A boca do dragão abria ao mesmo tempo em que seu corpo se inclinava para frente numa velocidade bem alta para um tempo retardado, investindo.

Flexionou as pernas e pôs o braço esquerdo na frente do corpo, como se segurasse uma capa feito Conde Drácula: sua Energia começou a agir, transbordando de seu braço e formando um escudo triangular vermelho gigante enquanto pronunciava as palavras com toda sua força.

— LUPUS CLAUSUS!— a área foi grande o suficiente para bloquear toda a bocarra do monstro, mas sua força não se comparava a de um dragão, apesar de conseguir segurá-lo no lugar. Com isso o tempo voltou ao normal, e as vozes delas se somaram à sua.

Aqua Iaculat!— um jato de água pressurizada partiu da ponta do cajado de Niéle com muito ímpeto, empurrando o dragão para trás.

Silens Vultus: Signum Combustio!— fazendo movimentos rápidos com a mão, se aproximou do rosto do inimigo e formou um sinal, provocando uma explosão direcionada em meio aos ataques.

A força dos três jogou o dragão para trás, mas eles sabiam que isso seria apenas o começo. Ao emergir o rosto da poeira, estava praticamente ileso. O mais estranho é que ele não os perseguiu, ficando flutuando no ar. Ele se virou, movimentando o massivo corpo, e seu rosto mostrou uma espécie de sorriso. Os três estranharam, mas suas expressões mudaram de confusão a surpresa quando viram o jato massivo de água pressurizada que veio na direção do navio parecendo partir dos lados dele. Com a cabeça a mil, Vergil executou um movimento lateralizado com os braços, e o jorro foi desviado na direção que ele queria. Foi como se um campo de força estivesse desviando a rota, jogando aquele volume de água como um canal que abriu as comportas.

Kai puxou dois papéis de suas ferramentas e jogou para o alto. Imediatamente fez movimentos complicados com a mão e finalizou gritando:

Silens Vultus: Pons Charta!— com um solavanco, os dois papéis que jogou voaram e se multiplicaram em inúmeras plataformas, grandes o suficiente para caber uma pessoa em cada. Ficou ofegante pelo esforço, mas não se demorou e saltou em um deles, pulando em cada um para chegar mais perto do dragão. Sacou sua espada e movimentou-a num corte descendente, mas o inimigo havia saído no momento oportuno.

O lutador saltou em direção a ele com uma investida, girando o corpo o máximo que pôde, para acertar um poderoso chute na lateral do inimigo. A onda sonora do impacto foi ouvida em todas as direções, mas o dragão não se moveu, apenas girando a grande cabeça em direção a ele, dando um rugido súbito e ensurdecedor.

O som jogou Vergil quicando pela água, descontrolado, até cair quase no limite de visão do barco.

Aqua Arcus Tris!— gritou Niéle, lançando três jatos de água pelo ar, voando com força e deslocando ele do ar. Na sombra daquele ataque, via-se uma sombra esverdeada.

Silens Vultus...— sussurrou Kai, e sumiu de repente – Vacuus Perseco!!!

Cortes e mais cortes começaram a surgir, quando vários vultos corriam pela extensão do dragão. Apesar de tantos golpes, o estrago era pouco, deixando apenas marcas de impacto na escama. O oponente esboçou uma risada no rosto, até que sentiu um minúsculo rasgo espirrar sangue como um chafariz, vindo do nariz. E sua expressão fechou.

Glacies Sagitta Milia!— mil grossas estacas de gelo povoaram o ar. Do outro lado do oceano, Vergil estava de pé sobre a água, usando pequenas ondas para se manter flutuando nos pés como se estivesse em terra sólida. Movimentou o braço, e as lanças se deslocaram em alta velocidade. Vendo aquilo, o inimigo deu um rasante, evitando a maioria, mas sendo acertado por algumas nas escamas, se ferindo um pouco. Aproveitando a velocidade de voo, o dragão disparou para cima, entrando na gigante nuvem que criou.

Imediatamente, ela começou a piscar, indicando carga elétrica. Não esperando ficar na água enquanto vinham relâmpagos, Vergil saltou o mais alto que pôde, se impulsionando com um jato. Mas não adiantou: os relâmpagos partiram quase imediatamente, e não sendo mais rápido que a luz, ele foi atingido no ar. O lutador gritou, tentando se mover e sair do alcance, porém sem sucesso. Os raios não pararam aí, caindo por toda a área da nuvem e atingindo o navio também, quebrando e incendiando a madeira. Niéle ficou preocupada, enquanto apagava o fogo com o melhor de suas habilidades e olhava para a figura do garoto no ar. Kai saltava nas plataformas que criara, tentando encontrar a brecha que havia feito, mas com o dragão de olho nos seus movimentos, não conseguia ficar invisível ou tentar salvá-lo.

C-Consurgo... UNO!!!

Em meio aos gritos de Vergil, ele se libertou da conexão, liberando o fluido vermelho de poder. Apesar de ter gritado, foi mais de susto, pois não havia sofrido nada. Absorveu toda a eletricidade recebida que pôde, e raios estalavam ao seu redor. Concentrou a Energia na mão direita e falou, sua voz quase inaudível em meio a cacofonia.

Aqua Arma...— a Energia pura foi se transformando em uma arma moderna, coisa que não existe em Ryokun: estava em sua mão uma submetralhadora formada inteiramente de água fixa no local e meio transparente, denunciada apenas pelas bolhas de ar que entravam e saíam constantemente dela. Apontou para o dragão, que estava observando a cena e apertou o gatilho.

Uma chuva de balas pressurizadas de água, em forma de gota inversa, povoou a área entre os dois. De alta velocidade, mesmo com os desvios que o inimigo fazia, era atingido em vários pontos. E dessa vez, as balas não falhavam em seu trabalho, perfurando as fortes escamas. Mesmo conseguindo feri-lo, eram poucas que acertavam, mas não estava sozinho para enfrentá-lo.

Flamma Lancea!— lanças de fogo foram conjuradas no ar e voaram quando Niéle apontou o cajado para frente, explodindo em várias chamas nas laterais do dragão, o que o desequilibrou. Por trás disso, vinha uma ninja atirando vários papéis que se colaram nos ferimentos abertos pelas balas. Seu fluido verde surgiu quando se revelou.

Silens Vultus: Adamas Praeda!— e atirou algumas facas para o alto. Imediatamente elas voaram rapidamente para cada papel, parecendo que tinham sido multiplicadas também, perfurando todos os alvos.

O dragão rugiu de dor e se contorceu perigosamente, batendo no casco do navio e também na ninja. Vergil conseguiu desviar e Niéle tentou se manter de pé com o chacoalhar do convés. Querendo evitar mais casualidades e descontar um pouco da frustração, o lutador apontou a arma e Energia começou a se concentrar visivelmente na ponta do cano. Apoiando a outra mão em cima, gritou:

Aqua Arma: Fluo!— a arma disparou um feixe preciso de água com altíssima pressão, efetuando um profundo corte na extensão do corpo do inimigo e jogando as mãos do lutador para trás. Ferido, ele se encolheu e partiu para a nuvem, fugindo, a cobertura negra do céu o acompanhando.

Vergil e Kai desativaram o Nível de Energia, e o lutador ofegou, se mantendo de pé na água. Niéle terminou o combate ao incêndio e reparou alguns dos buracos com gelo, até os carpinteiros partirem para resolver. A ninja desfez as plataformas e descansava no convés. Por mais avariado que parecesse estar o navio, não foi nada muito sério, e eles partiram em viagem novamente, rumo à cidade de Sulra.

—--

A costa de Ryokun foi ficando visível depois de dois dias, com Vergil e Niéle ajudando a mover rapidamente o barco. O mercador quis brigar pelos danos ao navio, mas bastou uma olhada de Niéle (com o auxílio de sua Energia e algumas das chamas saindo pelos olhos, acrescentada de uma ameaça de queimar toda a carga) para que ele ficasse quieto. Ao puxarem o mapa, traçaram a rota da cidade portuária até o planalto Ailieno, onde ficaria o Santuário do Ar. Dos locais marcados no mapa, era um dos únicos que não tinha uma localização exata, o que teria que verificar quando chegassem lá. Kai alertou para os suprimentos que estavam acabando, onde fizeram as compras pelo mercado da cidade.

Resolveram partir pela costa mesmo, usando uma rota comum entre as vilas da praia. Começaram a andar pelos bancos de areia com a mata do outro lado, sentindo a garoa pelos cabelos. Foram andando com mais calma, já que a maga dizia que não havia nenhuma instabilidade por perto e eles tomaram bem menos tempo que o esperado para chegar no continente. Passaram dois dias pela praia, até terem que partir por dentro da floresta. A mata por lá parecia mais selvagem que perto do sul do continente, com mais insetos por metro quadrado e notavelmente mais sons de animais de médio e grande porte.

Usualmente, à noite, colocaram uma pessoa para fazer parte da vigia, garantindo a segurança dos companheiros (dessa vez tinha sido Kai). Após acordarem, passaram por um largo em declive, caminhando pelo lado de uma encosta que dava numa pequena lagoa. Aproveitaram para reabastecer os odres e caçar, dando uma pausa na longa jornada. A mata continuou por mais três dias, onde gradualmente dava lugar a uma vegetação mais baixa, com alguns pedregulhos moldados com o vento. Ao saírem, começaram a sentir a brisa do planalto, aumentando gradativamente de velocidade com a proximidade. Viram a encosta em ladeira para subir, e já ali as correntes eram bem fortes. O Planalto estava próximo...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Esse foi um capítulo curioso de escrever, mas espero que tenha ficado bom. (só um porre de arrumar aqui pra ficar bonitinho). Até a próxima!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Origem da Energia - Ascender da Lenda" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.