The Worst Date Ever escrita por Little Alice


Capítulo 3
Parte III: Futuro


Notas iniciais do capítulo

Este capítulo é inspirado na música “Can I Have This Dance”, do High School Musical. Se quiserem, vocês podem ouvir pelo link:
https://www.youtube.com/watch?v=MmjLOH8509E



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It's like catching lightning
The chances of finding someone like you
It's one in a million
The chances of feeling the way we do

And with every step together
We just keep on getting better
So can I have this dance?
(Can I Have This Dance – HSM)

 

Eu me sentia tão encantadoramente eufórica enquanto tagarelávamos sobre o filme e desbravávamos a cidade juntos, que nem percebi quando Scorpius parou. Mas sua mão já não segurava a minha. Sem entender, girei o corpo e o estudei por alguns segundos. Ele olhava fixamente para um ponto no espaço e parecia decepcionado. O seu rosto, que antes estampava uma alegria comovente e completamente contagiante, agora aparentava ter perdido o brilho.

— Não está mais aqui — sussurrou.

Segui a direção do seu olhar, mas demorei um pouco para compreender o que aquilo significava. Scorpius encarava a entrada de um Subway. Contudo, aquela não era a entrada de um Subway qualquer. Era onde o Magnólia’s deveria estar. A parede de tijolinhos laranja ainda estava ali, mas, no lugar do toldo cor-de-rosa e das letras de aspecto retrô, havia um logotipo verde e amarelo. Minha garganta se fechou no mesmo instante. Não estava mais ali. Toda aquela jornada, em busca do nosso passado, havia sido em vão. Nós não conseguiríamos recriar o nosso encontro, porque uma parte da nossa história havia sido destruída pelo tempo e pelo mundo. A minha mente sabia que estávamos no lugar certo, mas era difícil de admitir.

— Tem certeza de que é aqui? — perguntei.

— Sim, eu me lembro das magnólias — Scorpius apontou para duas árvores floridas, uma ao lado da outra. Eram as únicas em quilômetros de concreto e selva urbana. — Foi por causa delas que escolhi esse lugar, achava que algo tão bonito poderia salvar o nosso encontro. Nós nos sentamos bem ali, perto da janela de vidro e de frente para elas. Você não se lembra disso?

Eu neguei. Nunca havia reparado nas magnólias e Scorpius tampouco me contara aquela parte da história. Eu sabia que Albus, quando o ajudou a preparar o encontro, havia sugerido um restaurante que costumávamos frequentar com nossos pais, mas Scorpius mudara de ideia no meio do caminho. Agora eu entendia o motivo. Atravessando a rua, eu me aproximei de uma das árvores, que naquela época do ano estavam em plena exuberância, e arranquei uma florzinha cor-de-rosa. Ela parecia frágil e delicada contra a palma da minha mão, mais ou menos como as nossas vidas.

— Quando nos mudarmos para uma casa maior, podemos plantar magnólias? — questionei, quando senti a respiração de Scorpius atrás de mim.

— Quantas você quiser — respondeu, forçando um sorriso mínimo. Após alguns segundos em silêncio, acrescentou: — Eu sinto muito, Rosie, mas acho que o nosso bebê vai nascer com cara de pizza. 

— Isso é horrível! — soltei um riso abafado. 

— É sim — murmurou. Ele afastou o meu cabelo e beijou a base do meu pescoço, me causando alguns arrepios. Scorpius sabia como me agradar. — Acha que poderemos fazer algo a respeito, no futuro? Algum feitiço para reverter a situação? 

— Não, não acho que possamos — suspirei. — É mesmo uma pena que o Magnólia’s tenha se rendido ao capitalismo desmedido.

— Você ficou chateada? — quis saber Scorpius. Como resposta, apenas aquiesci. — É, eu sei. Eu também fiquei, Rosie. Por mais que não gostasse do lugar, não estava preparado para não encontrá-lo aqui, acho que superestimei demais a constância das coisas.

— É como se houvessem apagado uma parte da nossa história — concordei. — Você estava certo, Scorpius, eu estou com medo. Com medo de que a gente também desapareça em algum momento.

Scorpius me fitou, intensamente. Respirando fundo, deu um passo na minha direção e me puxou para ele. Seus braços me envolveram em um aperto quente e reconfortante. Eu podia escutar o seu coração batendo contra o meu, de um jeito tão suave e ritmado que me acalmava, espantando qualquer preocupação para outra dimensão. Só queria poder ficar ali para sempre. Eu havia sentido o mesmo no nosso primeiro abraço, a mesma força e a mesma vontade de permanecer. Era o nosso segundo encontro e eu o arrastara para a Florean Fortescue. Enquanto provávamos todos os sabores de sorvete — era a vantagem de ser um Malfoy, poder comprar todos —, conversamos sobre todo tipo de amenidade. Não falamos sobre os meus exames para a universidade, que ocorreriam no dia seguinte. Mas antes de irmos embora, Scorpius se aproximou de mim e, lentamente, me abraçou. Um abraço que dizia “eu acredito em você”. Ele tentava me passar segurança, embora eu pudesse sentir a sua própria insegurança naquele gesto. O garoto parecia ter medo que de eu o afastasse ou o rejeitasse. Percebi, então, que eu não queria que Scorpius tivesse qualquer receio em estar ao meu lado e o abracei de volta, com toda a energia que a situação exigia. Um abraço que dizia “estou pronta para confiar em você”. Assim, demos força um ao outro pela primeira vez, sem dizer uma única palavra, mas dizendo tudo ao mesmo tempo. 

Eu me perguntava se, daqui a vinte ou cinquenta anos, nós ainda encontraríamos conforto um no outro. Se ainda nos amaríamos como agora. Havia sempre uma possibilidade de que tudo aquilo desaparecesse. Não era tanto sobre o Magnólia’s não estar ali. Era triste que não estivesse, decepcionante, mas ainda o tínhamos em nossa memória. Era mais sobre se nós, Scorpius e eu, estaríamos ali no futuro. Em um mundo de amores líquidos e de conexões rasas, nada era feito para durar. E eu me indagava também se seria capaz de confortar o nosso filho com um único abraço. Entre todos os questionamentos existenciais que me acometeram nesta noite, talvez aquele fosse o que mais me assustasse.

— Lembra que fomos a um parque naquele dia? —  perguntou Scorpius, sem me soltar. É claro que eu lembrava. Depois que saímos do Magnólia’s, encontramos um beco com um pequeno jardim público, e apenas ficamos ali, em um silêncio confortável, sentindo o correr das horas e o vento soprar. Foi um dos momentos mais normais e bonitos do nosso primeiro encontro desastroso e quando senti que algo novo estava nascendo. — Podemos ir até lá.

Com um aceno de cabeça, eu me afastei de Scorpius. Ele segurou minha mão, como sempre fazia, e caminhamos juntos até o parque, a duas quadras dali. Era um pequeno jardim japonês, com alguns banquinhos e um largo ornamental, cheio de carpas. Não havia ninguém ali àquela hora da noite e estava escuro. As lanternas estavam acesas, mas as copas das árvores e os prédios ao redor cobriam todo o céu sem estrelas de Londres. Nós nos sentamos em um banco e Scorpius murmurou “Lumus!” baixinho, acendendo a sua varinha. Ele se virou para mim e, um pouco sem jeito, perguntou:

— Isso é por causa do bebê?

Eu sacudi a cabeça em sinal afirmativo. 

— Talvez eu não consiga ser uma boa mãe, Scorpius — admiti. — Nem sei mais se quero ser mãe e odeio sentir isso. Odeio.

Scorpius e eu frequentemente conversávamos sobre ter filhos. Aquele passo parecia natural e lógico para nós. Eu nasci em uma família grande e alegre, cheia de carinho e amor, e Scorpius era um homem com um coração enorme e delicado. Foi uma surpresa quando soubemos da notícia semanas atrás, apesar disso, não houve espaço para dúvidas. Scorpius abriu o seu sorriso mais bonito e sincero, me abraçou com força e me girou no ar. Mas hoje, depois de ouvir o medibruxo falar sobre todos os procedimentos do Pré-Natal e de ver a imagem daquela pessoinha que se formava dentro de mim, algo pareceu diferente e todas as dúvidas recaíram em meus ombros de uma única vez. Não era mais uma projeção ou uma quimera. Era real. Era uma vida pela qual seríamos responsáveis. E era a nossa vida que estava prestes a mudar por completo.

— Eu odeio ser fraca e ter medo — continuei. — E odeio ser egoísta em um momento como este, porque, sim, eu estou sendo egoísta, mas por alguma razão sinto que preciso ser, que preciso me questionar sobre as nossas escolhas, sobre o nosso futuro, sobre mim mesma e a minha provável incapacidade de cuidar de alguém.

— Você não é a única, Rosie. Eu também estou com medo.

— É diferente para você, Scorpius. As pessoas não te cobram da mesma maneira como nos cobram. Todos esperam que mulheres tenham esse maldito instinto materno e que a maternidade seja um processo completamente natural e bonito. E, sim, deve ser bonito, mas não é bonito. É assustador também, e provavelmente muito desgastante — disse em um único fôlego. Proferir todas aquelas palavras estava sendo libertador, como se eu retirasse um enorme peso das minhas costas. Puxei um pouco mais de ar para os pulmões e falei, de modo mais calmo: — Quando Louis tinha uns dois anos, eu o deixei cair no chão. Ele teve uma concussão leve, nada muito grave, mas eu me senti tão culpada... Bill e Fleur confiaram em mim naquele dia, mas não fui capaz de cuidar dele como deveria. 

— Quantos anos você tinha na época?

— Quatorze. 

— Bom, isso certamente explica alguma coisa — constatou em tom de brincadeira. — Você está se cobrando demais, Rosie, e a nossa experiência não precisa ser assim. Podemos fazer isso com calma. Podemos aprender juntos. 

Eu o mirei, séria.

— Tudo vai mudar, você sabe disso, não sabe? Talvez até a nossa relação mude.

— Não vejo porque mudaria.

— Ah, não vê? — provoquei. — A gente pode não fazer sexo nos primeiros anos.

— Duvido muito.

— Você acha que vamos ter tempo?

— Eu espero que sim.

— Bom, eu garanto que não teremos. Você acha que pode viver sem sexo?

— Você pode? — devolveu, com um sorriso travesso.

— Ridículo! — Eu empurrei o seu ombro, brava. Mas Scorpius tinha um ponto. Eu não podia.

Seu ridículo?

— Merlin, você está me fazendo rir! — exclamei. — Não sei se percebeu, mas estamos no meio de uma conversa séria aqui.

— Eu queria fazer você rir — disse Scorpius.

— Eu sei disso. E obrigada. 

Apoiei a cabeça em seu ombro e ficamos em silêncio por um tempo. Só podíamos escutar o farfalhar das folhas. Scorpius pegou uma das minhas mãos e começou a fazer movimentos circulares com o polegar. Aquilo era bom. Pouco a pouco, eu sentia que o meu coração se acalmava e que o peso das aflições diminuía. Compartilhar nossos receios sempre foi algo eficaz. Por que diabos eu cogitei a possibilidade de lidar com aquilo sozinha? Era uma péssima ideia. 

— Também tenho medo de me perder — sussurrei. — De abrir mão do meu trabalho e da minha individualidade para me tornar apenas mãe. Eu vejo isso acontecer com tantas mulheres... 

— Isso não vai acontecer, Rosie. Eu conheço você. Conheço nós dois. Não vai acontecer — respondeu, enfático.

— Você tem uma fé absurdamente cega na gente — sorri. — Eu te amo um pouquinho mais por isso, sabe?

Eu senti Scorpius rindo. Seus ombros subiam e desciam lentamente, em movimentos suaves. Me afastei um pouco para encarar aquele par de olhos acinzentados. Ele estava tão perdidamente bonito naquela noite que o meu peito chegava a doer um pouquinho. 

— Vamos precisar de uma casa maior — frisei. Scorpius e eu não havíamos conversado ainda sobre uma possível mudança, mas aquele tópico era um imperativo. Não poderíamos mais continuar no nosso apartamento, pequeno demais para uma família de três integrantes. Quatro, contando com o gato. Eu queria que nosso filho tivesse espaço para brincar e explorar o mundo.

— Eu estava mesmo pensando sobre isso — confessou Scorpius, brincando com um fiapo solto da sua calça. — Estava pensando em pedir ajuda ao meu pai. Acho que mamãe iria querer isso.

Abri um sorriso pequeno. Ser financeiramente independente sempre foi algo importante e essencial para Scorpius. Pedir ajuda ao pai, portanto, seria um gesto de altruísmo. Ele faria isso pelo nosso filho. Por nós. Para que tivéssemos a nossa casa. E também significava que Scorpius permitiria que Draco fizesse parte da vida do neto de maneira irrestrita.

— Eu queria que ela estivesse aqui — murmurou, um pouco abatido. Astoria havia partido há dois anos. Foi um dos momentos mais difíceis na vida de Scorpius. Eu ainda podia me lembrar do dia em que o encontrei sentado no chão do banheiro, aos prantos. E não houve nada que eu pudesse fazer para aplacar a sua dor na época, exceto permitir que ele acolhesse aquele sentimento de perda e vivesse o seu luto. 

— Ela estaria orgulhosa de você, Scorpius, e provavelmente exultante com a possibilidade de ter um neto. 

Scorpius encolheu os ombros. 

— Ei, sabe o que seria divertido? — disse, tentando animá-lo um pouco mais. — Imaginar como seria a nossa futura casa. Eu imagino portões de ferro com adornos florais, janelas bem grandes e um enorme jardim, onde possamos plantar magnólias, rosas selvagens e alguns girassóis.

— Seria bom ter um cômodo só para os nossos livros — desejou Scorpius.

— E a gente poderia encantar o teto do nosso quarto com constelações — completei. — Poderíamos colocar Escorpião, por causa do seu nome. Virgem e Touro, por causa dos nossos signos. E também o signo do nosso filho. Ao que tudo indica, ele vai ser de Peixes. 

— Eu adoraria isso! — riu, já completamente entregue à brincadeira. Eu sentia uma felicidade nova irradiar pelo meu corpo, me aquecendo por dentro. — Talvez o nosso filho também goste. Talvez ele seja como eu, apaixonado por constelações. Ou talvez prefira flores, como você. Ou, quem sabe, nenhum dos dois. Eu só espero que ele goste de ler.

— Com uma mãe professora e um pai jornalista e futuro escritor, eu não duvidaria disso.

— Eu preciso criar alguma história para ele. Uma história de ninar. Com dragões, fadas e reinos distantes.

— Você e o Hugo vão mimar essa criança —  gargalhei. —  Ele também quer escrever uma história para o sobrinho. É claro que, conhecendo o Hugo, será uma história espacial em quadrinhos.

— A minha vai ser mais interessante — falou Scorpius, daquele seu um jeito convencido e sonserino.

Eu sorri. Imaginar todos aqueles pequenos detalhes era reconfortante. Fazia com que o futuro não parecesse tão assustador assim.

— Eu não quero criar expectativas a respeito de como o nosso filho será, Scorpius. Eu quero apenas que ele se sinta confortável para ser o que é. Promete que não vamos impor ou projetar nada nele? — pedi, erguendo o dedo mindinho.

— Prometo. — E entrelaçou o seu dedo ao meu.

Eu suspirei, grata. A verdade é que eu não poderia ter escolhido um pai melhor para o meu filho. Qualquer desafio se tornava mais suportável ao lado de Scorpius, pois o que nós dois tínhamos era algo raro e único. À essa altura, já havíamos vivido tantas coisas juntos, infinitamente mais complicadas e mais dolorosas, como a desaprovação de Lucius e a morte de Astoria, e sobrevivemos a todas com uma força admirável, por mais que houvessem deixado resquícios em nós. E a cada dia que passava, nós nos tornávamos melhores. Melhores como pessoas e como família. Não seria diferente agora. Juntos, iríamos aprender a como ser bons pais. Era, afinal, uma aventura possível.

— Quando estivemos aqui da primeira vez, neste jardim, eu quis beijar você, sabia disso? — contei, empurrando-o com o ombro.

Scorpius se virou, surpreso.

— E por que não beijou?

— Eu achei que poderia estragar algo se o fizesse. Mas, pensando bem, teria sido mais romântico do que o nosso primeiro beijo no armário de vassouras d’A Toca.

— Podemos nos beijar agora — brincou Scorpius. — É uma mudança formidável de cenário, não? Pois podemos nos beijar sem qualquer receio. Ou melhor, podemos dançar. E então nos beijar.

Ele se levantou e estendeu a mão na minha direção. Eu quis dizer que não havia música e que estávamos no meio de um jardim público, mas não disse. Apenas deixei que ele me guiasse em uma dança alegre e cambaleante. A nossa vida meio que se parecia com aquela dança. Um tanto atrapalhada e imperfeita, porém apaixonante. Valia a pena segurar a mão de Scorpius e dançar, mesmo que o caminho fosse inesperado e cheio de obstáculos. De vez em quando, nós nos separávamos e dançávamos sozinhos, mas logo encontrávamos o caminho de volta um para o outro.

Aquela noite, com toda certeza, foi mais do que esperávamos e queríamos. Foi como uma viagem ao passado ressignificada. O Vertigo não era só a Centopeia Humana, era, na realidade, um cinema independente que resistia bravamente às intempéries do tempo. E as magnólias nunca mais seriam apenas magnólias. Elas seriam para sempre o nosso começo, e agora poderiam ser também o nosso recomeço: em uma nova casa, em uma nova vida. E, o mais importante, eu pude reencontrar aquela Rose de dezoito anos e perceber que, sim, ela estava com medo. E tudo bem sentir medo. Isso não fez de mim menos corajosa e nem faria, agora. Scorpius parou e colocou sua testa na minha, me beijando em seguida. O futuro era um gigante incerto e implacável, mas tudo ficaria bem contanto que soubéssemos amar um ao outro.

 

FIM!


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Notas finais do capítulo

Então é isso, pessoal ♥

Essa fanfic foi um pouco fora da minha zona de conforto, pois estou acostumada a contar histórias de casais se apaixonando. E aqui, eles já estão juntos há um bom tempo. Admito também que nutro uma relação de amor e ódio por essa fanfic (mais ódio do que amor, no momento. Ser perfeccionista é uma merda). Mas eu espero que vocês tenham gostado, apesar de tudo. Me digam o que acharam. O que mudariam. Como melhorariam. Estou aberta para críticas.

Beijos e até uma próxima :*



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