That's alright, that's ok escrita por RosaDWeasley


Capítulo 3
Enfermaria.


Notas iniciais do capítulo

Oi oi oi meu povo!!

Vocês não sabem o orgulho que eu tô da minha pessoa!!
Cumprindo promessas e conseguindo escrever!!
É realmente impressionante.. hahaha
MUUUUUUITO obrigado pelo comentários de vocês, estou lendo tudo e muito feliz que estejam amando essa Rose, que apesar de tudo, é incrível.

Bom, vamos ao que interessa.

Sinto que vocês ficaram entre o amor e o ódio por esse cap.

Desculpem os erros ee....

Boa leitura mores! :)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/791555/chapter/3

Lucca Wood havia sido um refúgio, no primeiro ano ela viu no menino tímido como ela um amigo, foi bom para ela conviver com alguém além de seus primos, foi bom ter um amigo que não era da família. Eles construíram uma amizade gentil, forte e boa desde o começo.

Conforme os anos se passaram, Wood tinha dado vários passos à frente dela, a timidez ainda existia, mas o corvino havia adquirido coragem e confiança suficiente para fazer novos amigos e conviver normalmente com as pessoas, logo a constante presença na vida de Rose havia diminuído. Ela não ficava chateada, pelo contrário, era bom ver que alguém não sofreria como ela ainda sofria. Por isso, continuava sendo amiga dele e sempre que o menino lhe procurava o tratava com a mesma amizade de sempre.

Naquela manhã enquanto caminhava para a biblioteca Rose se perguntou como um simples acontecimento podia mudar a vida das pessoas, o convite para o baile feito à uma semana havia a deixado nas nuvens, porque ela tinha certeza que era lá que ela pisava cada vez que lembrava que Scorpius a havia convidado.

Andava rápido a passos firmes, ansiosa pelo fim daquela sexta-feira, pois no dia seguinte iria a Hogsmeade com as primas, sua mãe e suas tias haviam contratado costureiras para fazer o vestido e a máscara de baile delas, sua mente estava longe, tanto que nem viu quando Wood veio na sua direção, só notando quando um obstáculo de uniforme apareceu parado a sua frente.

— Que susto Lu! - exclamou com a mão no peito enquanto o amigo a olhava divertido.

— Tá com o pensamento nas nuvens Rosita? - caçoou e passou a andar do lado dela.

— Ha-ha! O que está fazendo aqui que não está no treino?

— Vim conferir com você que máscara você vai, você sabe né, temos que garantir as melhores máscaras e trajes, essa história de uma competição de rei e rainhas é muito legal, então faremos a melhor coreografia da valsa e não me venha com vergonhas Rosita, porque vamos ser rei... - só então ele se deu conta de que estava andando e falando sozinho, totalmente confuso procurou Rose em volta para encontrá-la atrás dele, o olhando de olhos arregalados, marejados e face vermelha - ... e rainha.

— Lu-lu-cca, eu... - ela gaguejou e o menino voltou para ela desesperado.

— O que foi Rose, você está bem? - perguntou nervoso, soltando um suspiro quando ela afirmou, acenando freneticamente - o que está acontecendo?

— Eu... - ela começou procurando palavras para falar, enquanto olhava em volta, evitando os olhos dele - Eu já, já - o menino já a conhecendo aguardou, vendo ela suspirar e sem olhar pra ele falar de uma vez - Eu já fui convidada e aceitei! - quando o encarou novamente Wood, o garoto a olhava com um misto de incredulidade e mágoa que fez Rose se sentir culpada, devia ter falado com ele antes.

— A gente vai junto todo ano Rose, desde sempre, porque fez isso? Quem te convidou? - Rose ficou ainda mais vermelha e desvencilhou, novamente, o olhar do dele.

— Isso não vem ao caso Lu, me desculpa tá, eu tenho que ir... - ela tentou se desvencilhar dele, mas o garoto a impediu, a segurando pelo braço e parando.

— Não! Quem te convidou Rose? Não é possível que alguém tenha te convidado! – ele a olhava com raiva e incrédulo. Rose se agitou, começando a ficar brava.

— Não te interessa! O que você está querendo dizer com isso? Que eu não sou boa o suficiente para que alguém me chame? – rebateu ríspida.

— Não é nada disso e você sabe Rose! Anda! Me fala! Quem te chamou para fazer você desistir do seu amigo e aceitar um convite assim, do nada?! - ele foi mais grosso com ela, a deixando chateada.

— Já falei que não importa! - ela não queria falar no nome do Scorpius porque sabia o desafeto que os dois tinham - Eu não fiz de propósito, tá legal?! – de repente ela estava magoada com as atitudes do amigo, sentia aos poucos as lágrimas chegando - Eu achei que você estava gostando de alguém, você deu alguns sinais que estava interessado em alguma garota, achei que não me convidaria! - ela despejou.

— E eu estou Rose - ele estava cego de ciúme, tanto que nem viu que a segurava firme pelos braços a fazendo olhar pra ele - Só que essa garota é você! Eu gosto de você Rose! - brigou em sua revolta, apertando a garota mais em suas mãos, Rose estava de olhos arregalados pra ele, não sabia o que dizer, mas quando abriu a boca para falar uma voz rouca soou irritada em suas costas.

— O que está acontecendo aqui? - Scorpius tinha o coração surrando as costelas e as mãos tremendo enquanto seus olhos irritados vagavam do rosto de Wood até suas mãos prendendo Rose.

O moreno por sua vez respondeu irritado - Não é da sua conta Malfoy, nos deixe em paz! - apesar de ter suavizado o aperto no braço de Rose ele ainda a segurava.

— Me solta Lucca, eu estou atrasada! - Rose pediu tentando se desvencilhar do garoto que soltou seu braço para agarrar um punho, sentia-se a beira do desespero, pelo tom de voz de Scorpius ele era capaz de fazer uma besteira e Lucca não estava diferente.

— A gente precisa conversar Rose, por favor! - foi uma súplica misturada com ordem e Rose sentiu que ia chorar quando viu que algumas pessoas já paravam para ver o que estava acontecendo.

— Lucca, por favor... - A ruiva voltou a pedir em um sussurro.

— SOLTA ELA! – Scorpius perdeu de vez a paciência, avançando para o moreno por cima de Rose -  SOLTA ELA OU...

— OU O QUE MALFOY?

Antes que qualquer pudesse raciocinar a mão fechada de Scorpius já acertava um soco no rosto do corvino, fazendo com que ele soltasse Rose indo ao chão.

Ele rapidamente se voltou para Rose, segurando seu rosto e conferindo seu pulso vermelho, procurando aflito sinais de que estava machucada.

— Você está bem? Ele te machucou? - Rose apenas balançou a cabeça negando, enquanto apertava os olhos e deixava uma lágrima cair.

Estupore!

O corpo de Scorpius voou e Rose gritou, correndo na direção do loiro, que permanecia desacordado, a jovem se enfureceu e partiu para cima do amigo.

— O QUE VOCÊ PENSA QUE ESTÁ FAZENDO?! – gritou enquanto socava o peito de Wood.

— Você não pode estar falando sério que está defendendo esse babaca? – gritou de volta segurando os pulsos dela e Rose se desvencilhou com um tranco.

— BABACA É VOCÊ! NÃO PRECISAVA DISSO! – o tapa foi certeiro no meio da face do rapaz. Pareceu por um segundo que todos prenderam a respiração e quando Wood avançou para ela, James o socou.

— NÃO OUSE CHEGAR PERTO DA MINHA PRIMA SEU INFELIZ!! – o Potter, que havia acabado de chegar e levou um bel susto ao ver os protagonistas da confusão, gritou para o menino no chão, enquanto se virava para a prima assustada – Você está bem Rosie? – ela afirmou acenando, tinha os olhos marejados e claramente assustados.

— Scorpius! – Ela voltou para onde o loiro estava correndo, se abaixando ao seu lado ela permitiu que o choro viesse.


— O que foi isso? O que aconteceu Rose? – Albus perguntou a prima que soluçava.

— Wood - respondeu entre o choro.

— Manda seu amiguinho nunca mais se meter comigo! - vociferou o corvino para o Potter mais novo, enquanto era segurado pelos alunos e segurava a manga da camisa no nariz sangrando.

— Senhor Wood! - Minerva surgiu no meio da confusão - Para a minha sala! Levem o Senhor Malfoy para a enfermaria agora!

**

O corpo doía em todos os lugares, ele ouvia vozes ao seu lado, não conseguia abrir os olhos, nem distinguir quem falava, sua mente pairando entre o sonho e a realidade e ele só ouvia.

— Você precisa se acalmar Rosie!

— É minha culpa! Eu devia ter feito alguma coisa!

O choro lhe causou angústia.

Pare de chorar Rosie.

— Porque ele não acorda?

— Todo feitiço se intensifica conforme o poder e o sentimento do bruxo, acredito que o Senhor Wood estava com muita raiva.

Mais choro.

Pare de chorar Rosie.

A angústia o sufocava e logo tudo escureceu novamente.


**

Reconheceu o teto da enfermaria assim que abriu os olhos, estranhou a escuridão pelas janelas, não fazia ideia da hora, quando olhou ao redor de imediato não viu ninguém, mas depois seus olhos encontraram uma ruiva sentada em uma cadeira com o corpo debruçado no colchão ao seu lado, dormindo.

Lembrou da angústia que sentiu ao ouvir Rose chorar, mas não soube ao certo se foi sonho ou realidade, movido pelo sentimento bom de ver a garota ainda ali ele acariciou seu cabelo e seu rosto, fazendo ela acordar.

— Você acordou! - Sentou sorrindo, um sorriso genuíno e Scorpius percebeu que era a primeira vez que ela sorria assim pra ele, por impulso acariciou o rosto dela, para logo depois ter ela se desvencilhando envergonhada. Voltou a realidade e com a ajuda da garota se sentou na cama, sendo colocado uma bandeja com sopa e pães na sua frente, limitou - se a comer vendo Rose se ajeitar na cadeira.

— Como você está se sentindo?

— Dolorido, sinto dores no meu corpo todo, nada insuportável, mas ainda assim, dor. Que horas são? – falou o loiro fazendo uma careta.

— Passa da meia noite - A menina contou e Scorpius arregalou os olhos engolindo o pedaço de pão as pressas.

— Vá para o dormitório Rose! - exclamou incrédulo e a menina apenas deu de ombros e negou.

— Não, não vou te deixar sozinho, e além disso, está tarde para andar no castelo - comentou simplesmente.

— Você não pode ficar aqui esse tempo todo, ficará muito cansada!

— Eu revezei com o Albus, Scor - explicou paciente como quem explica para uma criança - Ele ficou aqui para que eu fosse jantar e tomar um banho.

— Não sou sua responsabilidade Rose - ele comia por fome, mas estava achando tudo aquilo inacreditável.

— Por ora é! Então coma logo! - Ralhou com ele brava e o sonserino se pôs a comer em silêncio.

Quando terminou Rose tirou a bandeja e ajudou ele com os travesseiros, para logo depois dar a poção para dor.

— Eu sei o que está fazendo - falou assim que Rose virou para se sentar e segurou a mão dela - Você está se sentindo culpada.

— Sim - suspirou, a companhia de Scorpius havia se tornado algo mais frequente, com isso o pânico que ela sentia sempre que ele falava com ela, não existia mais, tanto que ela segurou a mão dele de volta - se eu não tivesse discutido com o Wood, você não teria me defendido e não estaria aqui.

— Eu te defenderia mesmo se não tivesse presente, ia atrás dele e quebrava o nariz dele de novo! – falou bravo, fazendo ela rir.

— Sinto informar, mas foi James quem quebrou o nariz dele! – o rapaz arregalou os olhos e Rose resumiu o que tinha acontecido até ali.

— Desculpe ter estragado sua amizade com o Wood – pediu e a menina deu de ombros.

— Não é como se a gente andasse muito grudado ultimamente, eu fiquei tão chocada com a atitude dele que nem sei o que pensar agora – ela observava o loiro massagear a sua mão, era engraçado como aquele carinho adquirido por ele depois do convite para o baile a fizesse tão bem – você precisa dormir Scorpius...

— Você também – respondeu meio aéreo em sua tarefa de massagear a mão da ruiva.

— Mas não fui eu que levei um feitiço estuporante, ande, vamos dormir – falou ajeitando os travesseiros dele novamente e fazendo o loiro deitar.

Logo Scorpius lhe lançou um sorriso travesso que fez ela o olhar confusa, indo para o canto da cama hospitalar, Scorpius deixou um espaço vazio, lançando um olhar sugestivo a ela falou – Venha, deite aqui, Madame Pomfrey não vem mais aqui até amanhã cedo.

— Melhor não... – respondeu rapidamente, sua mente em choque, de professora particular, para amiga, ao ponto de ter intimidade de deitar com ele?

— Ah! Qual é Rose, venha! Eu não vou conseguir dormir se você não estiver confortável também – pediu e bateu de novo a mão no travesseiro.

— Podemos levar uma detenção Scor! Ou pior, sermos expulsos! – já estava escarlate e Scorpius riu.

— Expulsos porque dormimos na mesma cama, eu sob efeito de poção e pior, os dois de roupas? Eu acho que não.. – falou divertido, rindo dela, Rose o acompanhou, a cadeira realmente era dura, não dava pra voltar sem o mapa do maroto, então com um suspiro irritado, puro fingimento, ela se deitou ao lado do loiro – vai pra lá – brincou o empurrando sutilmente.

Eles estavam um de frente para o outro, Scorpius tinha o rosto de Rose pela primeira vez muito perto, tanto que ele podia contar suas sardas, estremeceu ao sentir o perfume da menina, Rose o encarava de volta, seu rosto indecifrável.

— Melhor agora? – sussurrou e ela sorriu concordando, instintivamente o menino pegou uma mecha de cabelo dela e passou a enrolar, Rose fechou os olhos enquanto sentia o coração batendo na garganta – Obrigado por estar aqui Rose.

— Disponha – respondeu rapidamente, incapaz de olhá-lo, o rosto aquecendo, Scorpius sorriu, a achando adorável.

— Rose, me responda uma coisa – perguntou novamente aos sussurros, se sentiu atraído quando a menina abriu seus olhos de oceano para encará-lo – Você já foi beijada? – o porquê daquilo? Nem ele sabia, só queria saber, os olhos estavam cravados nos lábios de Rose e ele se aproximou um centímetro mais quando ela sussurrou um não, sem nem os mover, encostando o nariz de ambos.

O perfume dele inebriou Rose e ela suspirou trêmula, duvidava que seu coração ainda estava em seu peito, estava adormecida, não pensava em mais nada, apenas encarava aqueles olhos cinza que estudavam seu rosto.

— Promete que não vai sair correndo de mim? – o sonserino perguntou, os olhos dela o atraíam, assim como o perfume, tom da pele, cabelos e as sardas, não houve negativa, Rose não se movia, apenas o olhava, então ele suspirou mais forte e roçou levemente seus lábios no dela, para depois aprofundar o beijo.

Rose tinha a mente travada, sentia o coração batendo em seu ouvido, estava trêmula, mas não queria parar, deixou-se levar e retribuiu o beijo com paixão. Scorpius gemeu quando as línguas se tocaram e ele abraçou a menina mais, colando os corpos, uma mão enroscada em seu cabelo dava apoio ao rosto a outra em sua cintura trazia ela mais para perto. Seu coração estava loucamente acelerado e aquecido, o sentimento bom nunca antes foi sentido, o beijo era intenso, mas calmo e quando faltou ar, eles se afastaram.

Rose quis se levantar, mais Scorpius a apertou em seus braços – não corra de mim, me desculpe, podemos fingir que nada aconteceu, só fique por aqui – o loiro sussurrou tentando acalmá-la, Rose apenas assentiu com a cabeça sem o olhar, deixando seu corpo relaxar, sentindo seu coração surrar seu peito, as mãos geladas, o corpo tremia de forma descontrolável, ela não conseguia falar, não queria olhar para Scorpius nem falar com ele, havia um nó na sua garganta, o loiro percebendo o constrangimento dela suspirou e a cobriu com o cobertor, Rose virou de costas pra ele e Scorpius fez o mesmo, sentiu o torpor da poção de sono o abatendo, dormiu pensando que nunca havia tido um beijo tão bom.

Quando finalmente seus ânimos se acalmaram e ela ouviu Scorpius ressonar, Rose chorou, estava feliz, triste, brava consigo por não conseguir ser quem queria ser, por não se entregar aos sentimentos e falar a verdade para ele, por não tentar conquista-lo. Ela não entendia o porquê ele a beijara, nem nos seus sonhos mais loucos ela imaginou que realmente aquilo aconteceria, e pior! Ela tinha o beijado de volta, e Merlin! Que beijo! Mesmo assim o sentimento ruim que assolava seu peito não a deixou.

Quando Scorpius acordou na manhã seguinte, estava sozinho.

**

Totalmente quieta.

Foi assim que Rose chegou ao alfaiate que suas tias haviam contratado, acompanhada das primas, Lily até tentou arrancar dela o que havia acontecido, mas sem sucesso, Rose não falava.

Sentada aguardando a sua vez de experimentar o vestido que a sua mãe havia separado pra ela, sua mente viajava nas últimas semanas e no beijo na enfermaria.

Hipocrisia seria se ela não admitisse que tinha esperança de Scorpius estar gostando realmente dela, aquele beijo do nada, as palavras dele na últimas semanas, até a mania de massagear a mão dela lhe dava esperanças. Contudo, ela ainda era alguém que não se enxergava, acreditava que era impossível alguém como ele gostar de alguém como ela. Havia decidido, ia fingir que nada aconteceu, após o baile iria para casa passar as festas de fim de ano e depois manteria distancia.

— Rose...

Isso é o certo a fazer...

— Rosie...

Mesmo que eu queira repetir aquele beijo a todo momento.

— ROSE! – ela pulou de susto e ao olhar pra cima viu uma Doinique irritada e de braços cruzados olhando pra ela – Tá viajando hoje hein?! É sua vez de experimentar o vestido que a tia Mione te mandou! – a ruiva apenas assentiu para a outra e se encaminhou para o provador que a costureira indicava.

Sua mãe havia surtado de vez! Era isso que ela pensava ao se ver refletida no espelho, dentro do vestido.

— Anda Rosie! Sai pra gente te ver!! – Lily pediu e a menina suspirou, sentindo as pontas dos dedos geladas ela abriu o provador.

— UAU!

— ARRASOU!

— Você está magnifica Rose!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

e aiiii?? Comentem!!