Um Amor Muda Tudo escrita por Dreams of a Blindspot fan


Capítulo 21
Um Final de Semana Diferente ( Prt 1)




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/791348/chapter/21

Ao entrar no quarto Tasha se surpreende com uma das primeiras surpresas, uma champanhe já esperavam pelos dois, Reade tratou logo de servi-los.

— O que estamos inicialmente comemorando? Que quarto lindo, eu vou mais querer sair daqui. — Ela disse rindo e o beijando.

— Um final de semana maravilhoso com a mulher mais linda do mundo aqui comigo. — Ele a beijou suspendendo-a do chão.

Era  incrível a forma como ela ainda ficava com um rubor no rosto diante desses comentários apaixonados vindo dele, a vista da varanda era incrível, a lua estava perfeita do lado de fora e iluminava todo aquele mar. Enquanto esperavam o jantar Tasha ligou para Nathalie para saber como a filha estava.

Espero que não esteja ligando para dizer que estão voltando para a cidade. — Disse a garota assim que atendeu o telefone.

Não sua boba, liguei para saber como você estava, depois desse comentário poderia até pensar que você não quer a minha presença aí.

Vai começar o drama! — As duas gargalharam. — Eu acabei de chegar na casa do Kurt e da Jane, paramos para comprar comida e estou apaixonada pelos mimos do chá de bebê, é tudo muito fofo.

Que bom filha que você está aproveitando, olha se comporte e seja educada por favor. — Pediu Tasha mais uma vez.

Mãe eu não tenho mais 7 anos, por favor! Espero que a senhora esteja se divertindo muito aí com o Reade.

Vamos nos divertir sim! O Reade está mandando um beijo e reforçando o meu pedido para você se comportar. — Avisou Tasha.

As duas conversaram mais um pouco, Tasha também falou com a Jane o Kurt só para reforçar a questões da medicação que a filha precisava tomar, era a primeira vez depois do incidente que ela não estaria perto da Nathalie por algumas noites, logo se despediram pois o jantar de Tasha e do Reade havia chegado, eles ainda teriam uma longa noite.

 

Depois de ficarem por quase uma hora na hidromassagem trocando carinhos e juras de amor Reade a carregou até a cama deitando-se por cima dela.

 — Eu te amo Tash. — Ele falava ao beija-lá.

— Eu também amo você. — Tasha correspondeu ao beijo dele.

— Se a dois anos atrás alguém me falasse que tudo isso iria acontecer... — Ela fez uma pausa olhando nos olhos dele. — Eu acredito que chamaria essa pessoa de louca, eu jamais poderia me imaginar com uma filha adolescente e quase casada.

 —  E você está feliz com tudo isso? — Ele a perguntou sem tirar os olhos dos olhos dela.

—  Mesmo com tudo o que aconteceu? Sim! Eu sou muito feliz por ter vocês dois da minha vida, ainda arrisco dizer que estou me tornando uma pessoa melhor por vocês dois. — Confessou ela.

Reade a beijou novamente, e se amaram novamente dessa vez com mais intensidade, nos olhos um do outro enxergavam amor e desejo, que só aumentavam a cada instante. Recuperando o fôlego após mais um orgasmo na noite, Tasha deitou sobre o seu peito, com um sorriso enorme e cheio de felicidade.

— Obrigada! — Disse ela se aninhando nos seus braços.

— Pelo que? — Ele disse acariciando o rosto dela.

— Por ser você! E por mim amar tanto, e por entrar de cabeça na minha loucura de vida e enfrentar tudo ao meu lado.

— Eu enfrentaria qualquer coisa ao seu lado, só pra ver você bem. Obrigada por me deixar formar uma família junto com você, as vezes é um pouco louca a nossa família, eu nunca imaginei pular as etapas da paternidade. — Ele arrancou uma gargalhada dela. — Mas a Nathalie é um bom estágio.

— Obrigada por amar a minha filha, eu amo a nossa família! Não teria homem melhor para formar uma família a não ser você. — Ela foi a primeira a adormecer, ele ainda ficou por alguns minutos desfrutando da paz que era está ao lado dela acompanhado pelo barulho das ondas do mar.

 

Em Nova York City mais cedo

— Nathalie sinta-se em casa, fique a vontade para pedir o que quiser. — Disse Jane a ajudando a se acomodar.

— Muito obrigada por me receberem na sua casa, eu disse ao Reade que não precisava, mas ele insistiu tanto que aceitei.

— Sim, e ele está certo! Você ainda está se recuperando da cirurgia, e como seus tios preferidos vamos cuidar de você. — Disse Kurt a garota. — E logo a Avery estará chegando, vocês vão se dá super bem, ela já avisou que está próximo.

Kurt cuidava do jantar enquanto Jane e Nathalie estavam fazendo as lembrancinhas do chá de bebê, que iria acontecer em alguns dias, e em toda parte da casa tinha algo rosa ou azul; a campainha tocou avisando a chegada a Avery.

 — Olha quem chegou! — Kurt saudou abraçando a enteada.

 — Boa noite! Como vocês estão?

Após cumprimentar o Kurt ela correu para os braços da mãe que estava sentada no sofá esbanjando um barrigão de 36 semanas.

— Nossa sua barriga está maior do que aparentava na foto! Tem certeza que só tem um bebê aí? — Ela brincou com a mãe.

— Bem até dois dias atrás só apareceu um na ultrassom, a não ser que tem alguém brincando de esconde-esconde aqui. — Jane fez todos rirem desse comentário.

 — Ah Avery, não apresentei vocês duas, essa é a Nathalie filha da Tasha. Nathalie essa é a Avery. — Disse Kurt.

— Prazer! — Disse Nathalie estendendo a mão para cumprimenta-lá.

— Igualmente! — Ela apertou a mão da garota, olhando-a fixamente. — Gente quando vocês disseram que a íamos passar um final de semana com a filha da Tasha porque ela e o marido iriam viajar, eu acreditei que teríamos uma segunda Bethany aqui correndo pela casa. — Avery alfinetou a garota com ciúmes da mãe.

 — Avery! — Disse Jane repreendendo a filha, ela sabia como as duas garotas tinham um gênio forte.

 — Corrigindo a minha mãe e o Reade são noivos, e ... — Antes que ela continuasse Kurt completou.

— E a Nathalie está em processo de recuperação, ela acabou de passar por uma cirurgia, então ainda não pôde viajar. Agora vai lá guardar suas coisas para jantarmos. — Pediu ele.

A garota saiu recebendo um olhar fuzilador da Nathalie que percebeu o quanto Avery tinha ciúmes da mãe.

— Nathalie me desculpa pela atitude da Avery, isso não vai acontecer mais, eu vou conversar com ela.

— Sem problemas tia Jane, eu até já esqueci. — Disse ela dando de ombros. — A senhora caprichou mesmo nessa decoração, amei esses ursinhos, me ensina a fazer depois?

— Ah claro, depois do jantar podemos fazer mais. — Disse Jane dando um sorriso doce a garota.

É claro que a Nathalie tinha percebido o ciúmes da Avery com a mãe e depois dessa alfinetada é claro que ela não iria deixar de explorar isso.

— Pronto! Vamos jantar estou com fome. — Disse Avery saindo do quarto, fuzilando a Nathalie que estava sentindo o bebê chutar a barriga da Jane.

— Ah que bebê mais educado e comunicativo diferente de algumas pessoas, não vejo a hora de vê-lo. — Nathalie aproveitava qualquer comentário para alfinetar a futura companheira de quarto.

— É ela e não ele. — Disse Avery.

—  O que disse? — Nathalie se fez de desentendida.

— Você disse vê-lo, mas é uma menina! Então é vê-la. — Avery rebateu.

— E eu pensando que só a Patterson sabia o sexo do bebê, nossa! Me deixou impressionada.

 — Ok meninas! O jantar está servido. — Disse Kurt tentando por um fim naquele clima.

O jantar ocorreu tranquilamente e em silêncio, Jane e Kurt estavam atentos a qualquer indício de incêndio para poder conter as duas.

— Então Nathalie você já está planejando voltar para a faculdade?

 — Sim tia Jane! Quero voltar no próximo semestre. — Afirmou ela.

— A Avery está quase concluindo a faculdade, não é filha?

Ela apenas acenou com a cabeça, conversaram mais algumas coisas, após o jantar foram para a sala, ajudaram em mais alguns enfeites mas já era tarde, Jane já estava cansada.

— Meninas porque vocês não se organizam para dormir? Já está tarde.

 — Tudo bem Kurt, onde a nossa hóspede querida vai dormir? — Perguntou Avery já se levantando para ir em direção ao quarto.

 — Ela vai dormir com você! — Avery revirou os olhos. — Por favor se comportem, Avery a Nathalie é legal, tenho certeza que se conversarem vocês vão se dá super bem, por favor se esforce. — Jane respondeu, enquanto Nathalie estava no banho.

— Bons sonhos meninas! — Disse Kurt e Jane na porta conferindo se estavam tudo bem.

Elas passaram um tempo em silêncio olhando pro teto, mas como as duas eram orgulhosas de mais não queriam puxar assunto. Depois de um tempo, Avery olhou a hora no celular já estava próximo da meia noite.

 — Boa noite Nathalie! Durma bem.

 — Você também. — Nathalie virou para parede e dormiu.

Durante a madrugada ela estava tendo outro pesadelo, e se mexia inquieta na cama o que fez a Avery despertar do sono, a garota chorava no sonho, e em alguns momentos puxava o ar como se de fato estivesse sufocando, o instinto da garota era semelhante ao da Jane, ela colocou o ciúmes de lado e se aproximou da cama da Nathalie com cuidado pra não assusta-la.

 — Ei, Nathalie calma! Você está segura aqui, calma, não vai acontecer nada com ela. — Avery tentou acalma-la. A garota foi despertando aos poucos, ainda com dificuldades de respirar, e logo Avery lhe ofereceu um copo com água.  — Está se sentindo melhor? Bebe mais água, você estava tendo um pesadelo?

— Obrigada pela água! Ele estava tentando matar a minha mãe. — Ela falou colocando as mãos no rosto após se recuperar um pouco.

— Ele quem? Quer conversar? — Questionou Avery.

De início Nathalie não quis contar, mas depois de um tempo, ela se levantou e sentou na ponta da cama, e a Avery fez o mesmo.

— O meu pai, ele tentou matar a minha mãe há alguns meses, e na hora que ele atirou e pulei na frente dela, por isso que eu tive que fazer uma cirurgia para retirar a bala. — Ela respirou fundo e contou um pouco sobre a Madeline, o seu pai e tudo que ela já enfrentou depois que conheceu a mãe.

As duas garotas já estavam sentadas lado a lado na cama da Nathalie, Avery ouvia tudo com atenção.

— Nossa, não posso imaginar tudo o que você passou, deve ter sido muito difícil passar por tudo isso. Acho que temos muito mais em comum do que eu imaginava. — Confessou a filha da tatuada

— Qual a sua história Avery?

 — Um pouco parecida, também fui separada da minha mãe ao nascer, no caso a Sherpard fez tudo isso.

— Sherpard? Quem é essa? — Perguntou Nathalie curiosa.

Avery contou sobre Sherpard, Roman e tudo o que a Jane passou. Falou da  família adotiva dela, de como foi difícil perder cada um; falou sobre como encontrou a Jane e da dificuldade de se aproximarem, e no fim as duas garotas viram que além da personalidade explosiva elas tinham muito mais afinidade.

— Nathalie, me desculpa pelo que eu falei ontem à noite, eu não gostei muito de ver você tão próxima da Jane.

 —  Eu também preciso me desculpar por ter sido infantil com você, eu percebi que você não gostou e usei isso contra você.

 — Uma trégua pra nos conhecermos melhor? — Sugeriu Avery.

 — Uma trégua sim, e vamos dormir? Nossa já são quase três e meia da madrugada, espero conseguir dormir. — Disse Nathalie olhando as horas.

— Podemos juntar as camas, o que você acha? — Sugeriu Avery.

— Perfeito!

O dia amanheceu e Jane foi até o quarto ver como elas estavam, se surpreendeu ao ver as duas juntas dormindo.

— Bom dia meu amor! O café está com um cheiro ótimo. — Ela deu um beijo de bom dia no marido e ele logo beijou a sua barriga fazendo um carinho conversando com o bebê. — Você não vai acreditar, acho que a Avery e a Nathalie se entenderam ontem à noite, as duas até juntaram as camas.

 — Não acredito! Isso é sério?

— Sim, eu quero que elas acordem pra saber o que elas conversaram.

As duas garotas despertaram, Avery já saia do banho enquanto Nathalie falava com a mãe por mensagem, ela queria saber como foi a noite e ficou feliz por saber que as duas estavam se dando bem, é claro que a Nathalie não tinha mencionado a troca de farpas da noite anterior, mas Tasha conhecendo a filha que tinha sabia que não tinha sido fácil.

Logo a Patterson ligou para saber se a Nathalie tinha acordado, e se estava de pé o passeio das duas.

 — Avery o que vai fazer hoje? — Perguntou Nathalie ao vê-la se arrumar.

 — Não pretendo fazer nada, porque?

 — Vamos ao cinema comigo e a Patterson? Vai ser legal tem aquele filme novo que todo mundo está falando.

— Eu mal troquei duas palavras com a Patterson esse tempo todo, podem ir sozinhas. — Disse Avery.

 — Vai ser divertido! E vocês aproveitam pra se conhecerem, a gente também, ah qual é? Vamos?

 — Não quero deixar a Jane sozinha.

 — O tio Kurt não vai sair de perto dela.

  — Tudo bem, vamos então! — Avery se deu por vencida.

 — Bom dia meninas! Vocês dormiram bem? — Jane cumprimentou  as garotas assim que elas sentaram na mesa.

 — Sim, muito bem! Mais uma vez obrigada por me abrigarem aqui. — Disse Nathalie brincando.

— Nathalie você está em casa, se sinta à vontade. — Disse Jane.

 — Ah Jane para, ela vai acreditar nisso! Vai que ela decide ficar aqui de vez. — Disse Avery debochando do que ouviu.

As duas garotas se olharam, o que fez os futuros papais ficarem tensos com a situação, logo as duas soltaram uma gargalhada.

— Vocês duas querem nos matar é isso? — Disse Kurt já aliviado por ver que as duas estavam se entendendo. — Vão me digam como estão?

 — Nós nos conhecemos ontem não foi Nathalie?

  — Sim! — Confirmou ela.

 — E essa mocinha ontem me acordou com um pesadelo. — As duas gargalharam. — Aí ela me contou um pouco sobre ela e eu contei um pouco sobre mim...

— Um pouco não! Eu contei toda a minha história e você me contou toda a sua saga até encontrar sua mãe. — Brincou Nathalie.

— Isso, e então percebemos que no fundo somos bem parecidas.

— Me dá até um alívio saber disso! Eu estava pensando que teria que trancar uma em cada cômodo da casa hoje. — Falou Jane para o Kurt.

 — E as duas onde vão aonde que já estão arrumadas? Posso saber? — Questionou Kurt.

—  Ao museu, e depois vamos almoçar e vamos ver um filme também, a Nathalie me obrigou a ir com ela e a Patterson.

— Sim! Você queria ficar trancada nesse apartamento, estamos em NY querida, é agitação!

Assim que saíram Jane e Tasha conversaram por telefone, orgulhosas pelas filhas se entenderem.

 

    Em Long Island mais cedo...

— Bom dia dorminhoca! — Reade lhe  acordou aos beijos. — Te amo!

— Bom dia amor! Dormiu bem? — Perguntou Tasha.

— Muito bem. E como eu não dormiria bem com uma linda mulher ao meu lado?

— Bobinho! E então vamos nos arrumar pra conhecermos essa praia?

— Vamos sim. Tomamos café num restaurante próximo, e vamos à praia. — Sugeriu Reade.

— Ah Reade essa praia é tão linda. — Disse Tasha se aproximando da varanda. — Estou com vontade de morar aqui.

— Poderíamos mesmo, esse lugar é lindo.

Tasha colocou um lindo maiô branco, com uma saída preta por cima, Reade não passava um minuto sem admirar sua mulher.

— Ei, vamos? Quero aproveitar a praia! — Chamou Tasha, que não aguentava mais a demora de Reade. — Vamos Reade você parece que vai morar nesse banheiro. — Ela reclamava da demora enquanto falava com Jane querendo saber das meninas.

— Calma amor, teremos o dia inteiro para aproveitar. — Ele pegou a mão dela lhe dando um selinho. — Vamos apressada!

CONTINUA...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Um Amor Muda Tudo" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.