La Lumière Au Bout Du Tunnel escrita por Mercenária


Capítulo 25
Capítulo 25 - O inferno começa!


Notas iniciais do capítulo

Prometi e aqui esta

BOA LEITURA



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25 – O inferno começa!

PDV NÃO REVELADO

-Eu não sei se sou capaz! – tornei dizer. Eu havia acabado de receber a ordem para pegar Annie e trazê-la para cá. Mas eu não queria fazer isso!

-Vai fazer. – rugiu avançando para mim. Recuei imediatamente. –Se não vai me obedecer, diga agora, porque então não terá mais motivos para viver!

Estremeci.

-RESPONDA! – gritou fazendo a voz ecoar e novamente, estremeci.

-Assim que eu voltar será com ela em meus braços. – sussurei tristonho.

-Bom garoto! – sorriu triunfante. Dei-lhe as costas, saindo do grande salão da mansão. – Bom garoto... – repetiu.

PVD ANNIE

Todas as noites, Luke e eu nos entregávamos a um lindo ato de amor. E ele sempre dormia abraçado comigo. Mas não dessa vez! Tive a impressão de ouvir seu celular vibrar, mas pensei estar grogue o suficiente para pensar ter ouvido coisas.

Estava correta!

-Greg precisa de minha ajuda... – murmurou tao baixo que quase não escuto.

-Uhum. – concordei.

-Volto em breve! – sussurou de novo dando-me um beijo na testa. E rapidamente, ele se levantou da cama e não o senti mais dentro do quarto. Ele ficara estranhamente vazio.

Cai pesadamente nos travesseiros, ainda sonolenta. Abri os olhos o bastante para ver o horário no relógio da cabeceira. 02h:30min.

Uma nevoa espessa cobriu o chão, caminhando claustrofobicamente para cima da cama. Sufocando-me. Mas eu não conseguia reagir, apenas puxava o ar com força ainda de olhos fechados. Sussuros aterrorizantes chamando por meu nome encheram-me os ouvidos.

Senti frio nos pés. Mas eu estava embrulhada, certo? Abri os olhos para me certificar.

-Mas o que...?

Minha voz baixa soou incrivelmente alta no silencio da noite. Eu estava na calçada do prédio, aparentemente sozinha. Engoli seco, com o rosto franzido e confuso. Como vim parar aqui?! Não me lembro de sair andando...

Uma lufada de ar me fez estremecer de frio.

Fitei minhas vestes inadequadas para estar na rua. Pés descalços, camisola bege de seda que cobria ate metade de minhas coxas. O vento era frio! Passei os braços ao redor do tronco, enquanto tentava tirar os fios de cabelo do rosto.

Estava tao silencioso! Nenhum carro. Nenhum latino ou miado. Desprovido de qualquer ruído. Voltei a analisar o prédio onde morava. Será que é alguma brincadeira de Luke? Não, Luke não seria capaz disso. Mas o amigo dele...

-Annie... – sussurraram em meu ouvido, atraindo minha atenção. Era ele! Fora ele que eu vira. Os traços de seu rosto era-me estranhamente conhecidos. Mas eu nunca o vira! Seus olhos negros me deixaram amedrontada. – Que tal me acompanhar?

Seu sussuro era suave demais. Forçado. Ele umedeceu os lábios e trincou os dentes enquanto os olhos ficaram cor de sangue. Liquido. Uma onda forte de sono me abateu. Foi tao forte que não consegui afugentar isso para o fundo da minha mente. Pegou-me desprevenida.

Não resisti, deixando o corpo mole e ficando vulnerável a aquele estranho.

PDV LUKE

-PARA DE RIR! – esbravejou uma voz feminina. Corri mais rápido, pois reconhecera a voz de Sandy.

A gargalhada de Greg foi alta demais. Para logo depois, morrer.

-Não. Encoste. No. Meu. Carro! – rosnou ameaçadoramente. Irrompi das arvores, batendo de frente com uma grande mansão, que estava silenciosa. Quer dizer, nas casas sempre dá para ouvir o som fraco de coração batendo. O contrario dessa!

-É? Ai que medo! – ironizou ela.

Suspirei e fitei correta e atenciosamente a cena. Gargalhei alto, atraindo a atenção dos dois.

-Ah não... me tiraram da cama por isso? – perguntei indicando os dois.

Jackson estava trajado apenas com um samba-canção preto e discreto e os cabelos bagunçados. Já Sandy... vestida para matar qualquer pobre ser humano do coração! Lingerie de renda, vermelha e minúscula. Aquilo era uma briga de casal!

Que ótimo!

-Ela quer me matar! Tentou arrancar minhas unhas para depois me desmembrar, Sunders. – explicou meu amigo, ficando momentaneamente de costa para a mulher.

Levantei a mão para tentar avisá-lo, mas era tarde demais. Sandy já estava rosnando e empoleirada em suas costas. Os dois giraram pelo amplo jardim. Limitei-me a me encostar na Ferrari branca presente. O precioso carro do Jackson!

-Não, não, não, não... – sussurrava com esforço, se encolhendo das presas dela. Tao cansativo! Eu podia voltar para casa e para os braços de Annie. Estava desconfiado de qualquer coisa, por isso não me sentia satisfeito em ficar longe dela.

Irritei-me profundamente!

-Já chega! – falei firme com o tom de voz alto demais. Usei meu dom para paralisar-lhes no lugar. Com um pequeno gesto, tirei Sandy das costas do Jackson, colocando-a a dez metros de distancia dele. – Parem com isso!

-Eu estava quase conseguindo! – rosnou mostrando os dentes.

-Claro que estava. Mas um pouco e minha orelha seria sua! – Greg rebateu.

-CALADOS! – gritei grave.

Sandy soltou um som irritante e cruzou os braços, olhando para as arvores. Greg colocou as dele, na cintura com o olhar cético. Suspirei alisando a nuca. De repente, percebi que não éramos somente nós três que estávamos respirando. Havia mais!

Olhei curiosamente para trás. Havia um grupo de pessoas. Uma mulher com longas madeixas loiras e olhar frio; outra com o cabelo ruivo chanel e de olhar ansiosa (devia ser nova!); um homem magrelo de cabelos negros e sorriso malicioso; outro alto e forte atento a tudo ao seu redor (esse estava abraçando a loira) e o ultimo moreno e indiferente.

A trupe de Sandy.

Não agüentei e revirei os olhos. Ela devia mandar neles, para que visse sua criadora atacar outro de boa sabendo que podia muito bem perder e não fazerem nada. Notei que a ruiva estava meio curvada, pronta para ataque, mas não se moveu!

-Vamos embora, Greg. – falei calmamente. Fitei Sandy. – Se eu lhe soltar, vai se comportar!?

Se ele soltar ela!? Mas ele nem a toca!

Foram cinco exclamações altas e claras que me deixaram tonto. Balancei a cabeça, recobrando os sentidos. Voltei meu olhar para ela outra vez, parecia mais calma.

-Vou. – murmurou contrariada.

-Ótimo. – murmurei soltando a respiração. – Vamos Greg, não quero encontrar você morto pela manha em frente à porta do meu apartamento. – falei relaxando os braços e liberando-os de meu poder.

-Tá, tá bom... – murmurou carrancudo. Rá, tirei a sua diversão do resto da noite. – Só vou me vestir...

-Vou junto! – Sandy disse e os dois entraram na casa.

Cinco pares de olhos super curiosos queimavam-me as costas. Limitei-me a ficar em silencio. A garota ruiva, notei que seus traços ainda eram adolescentes, me olhava com interesse. Ah, maravilha!

Os dois saíram da mansão e quando dei por mim, Greg estava no bando do motorista e Sandy ao seu lado. Que por... caria é essa!? Fiquei surpreso e sem reclamar, sentei-me no bando de trás.

[...]

Sabe quando você entra em seu quarto e parece tudo alienado, mas esta completamente igual? Como se sua mãe tivesse entrado ali e arrumado tudo, sem tirar nada do lugar? É, eu estava com essa sensação horrível...

Entrei sorrateiramente no apartamento de Annie, deixando o casal se acertar no meu ¬¬ Hannah não estava em casa, o que eu não estranhei. Ela dormia fora quase todas as noites, mas não dizia aonde ia para a irmã. Eu não ouvia um coração batendo devagar.

Estava um silencio esmagador!

A porta do seu quarto estava entreaberta. A empurrei lentamente, com medo do que encontrar ali dentro. Duas possibilidades: Annie morta ou a cama vazia. Vendo a porta totalmente aberta, eu não sabia se suspirava de alivio ou se arrancava os cabelos de nervosismo.

Ela não estava dormindo. Ela nem estava ali!

Se meu coração batesse, eu já teria enfartado! Estava com dificuldade para me mexer. Seqüestrada de novo? Dessa vez eu não podia acusar Sandy, pois ela estava debaixo do meu nariz. “Quem fora então!?

Uma folha estava sobre a cama, por cima dos lençóis desarrumados. Cambaleante, andei ate a cama e peguei a folha nas mãos. Respirei fundo antes de ler.

“Novamente, você a pegou primeiro do que eu. Mas estou reivindicando o que é meu por direito, Johnson!

Não adianta tentar me caçar, pois só me achará quando eu quiser! Enquanto isso, degustarei de algo que você não soube fazer no passado. O puro sangue dos Sunders!

Ass: Alguém que te conhece”

FIM DO CAPITULO!

Carro do Greg



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Notas finais do capítulo

É gente... se quiserem saber o que acontece dai pra frente, quinta tem mais se voces me darem pelo menos 4 reivews!
(:
O capitulo ja diz... a partir dai, o nosso casal nao tem mais paz e o foco é neles.

bj =*



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