Almas Perdidas 2 escrita por ShadowAlexandre


Capítulo 4
Após o Confronto




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Anteriormente...

Após acordar de um estranho pesadelo, Marcos se reencontra com Sandra, e os dois partem para encontrar uma fonte de água. Eles descobrem que a favela possui água encanada em quase todas as casas, o que ajuda bastante.

Marcos entra em contato com o Capitão Isaac e descobre que as coisas estão indo bem por lá, o que os deixa mais tranquilos.

Eles se separam. Enquanto Marcos combate um incêndio, Sandra ajuda um menino a escapar da favela, e ganha uma atiradeira de presente. Depois que Marcos consegue apagar o fogo, a misteriosa garota, que revela se chamar Caroline, aparece e o ataca. Graças à Sandra, ela não consegue ferí-lo e escapa.

Mas agora, os dois descobrem uma nova ameaça...

 

4-1: O que fazer?

Marcos terminou de combater a parede de fogo. Mas Caroline já havia desaparecido.

— Então... O que faremos agora, Marcos?

— Vamos continuar a missão: Salvar as pessoas. E agora sabemos que elas continuam correndo perigo.

Sandra estava sentada no degrau de uma casa.

— Eu não sei... Acho que devemos avisar isso ao Isaac e acionar a polícia.

Marcos se virou para Sandra.

— Ainda não! Se contarmos, ele vai querer cancelar nosso trabalho aqui.

Sandra se levantou. Ela parecia estar se irritando.

— Nós estamos no meio de um incêndio gigante, e agora somos caçados por uma garota que pode controlar o fogo e quer nos matar! As coisas já saíram de controle.

Marcos encarou Sandra.

— Ela quer matar a mim, e não a você!

Sandra se espantou.

— Como... Como é?

— Eu não sei por que, mas... Ela sabia meu nome... E era a mim que ela queria. Quando você chegou ela desistiu de me atacar...

Sandra pensou um pouco.

— Mas...

Antes que ela pudesse dizer qualquer coisa, Marcos interrompeu.

— Eu quero saber o motivo dela ter feito tudo isso... E a razão pela qual ela quer me matar.

Sandra baixou a cabeça. Em seguida, segurou seu machado com força e encarou Marcos.

— Então tá! Eu vou com você!

Marcos sorriu levemente.

— Vamos continuar de onde paramos... Salvar pessoas.

— Sim!

Os dois passaram pelo local onde estava a parede de fogo e seguiram mais adentro da favela.

 

4-2: Perigo lá em cima

Marcos e Sandra passavam por uma longa rua. As casas ao redor estavam pegando fogo, mas felizmente não havia sinal de pessoas dentro delas.

— Marcos... Sobre aquela garota... Você disse que ela quer te matar... Mas por quê?

— Eu não sei. Eu nunca vi aquela menina na vida.

Sandra baixou a cabeça.

— Mas se ela tentar te ferir, e eu estiver por perto... Eu não vou deixar.

— Obrigado. A propósito, onde achou esse estilingue?

— Ah, aquele garoto que eu salvei me deu de presente!

A conversa dos dois foi interrompida.

— Ei, vocês!! Me ajudem!!

Marcos e Sandra procuraram a origem da voz.

— Lá em cima! - Disse Marcos, apontando para um telhado.

A pequena casa estava pegando fogo, mas o telhado ainda estava bem. Lá havia um homem.

— Me ajudem! Eu não posso descer, a casa está toda em chamas... E eu acho que esse telhado não vai resistir!

Marcos tentou abrir a porta, mas não conseguiu. Sandra segurou seu machado com força.

— Abrindo caminho! Vamos, Bunyan!

Sandra golpeou a porta, abrindo um pequeno buraco. Marcos conseguiu destrancá-la.

— Sandra, você fica aqui fora. Vigie ao redor.

— Entendi! Leva isso com você!

Sandra passou o kit de primeiros-socorros para Marcos.

— Obrigado! Eu já volto!

Marcos entrou. Assim que pisou na casa, sentiu uma onda de calor.

— Muito bem, é hora de fazer meu trabalho.

Ele pegou a mangueira de incêndio e começou a combater as chamas.

— Sem tempo pra apagar todo o fogo. Eu tenho que focar em abrir caminho até o telhado. Cadê as escadas...?

Marcos olhou ao redor até ver uma escada que levava para um buraco no teto. Ele apagou todas as chamas que estavam no caminho e subiu os degraus.

— Ah, graças à Deus! - Disse o homem ao ver Marcos.

— Eu sou Marcos e aquela é minha parceira, Sandra. Você está bem? Qual o seu nome?

— Eu me chamo Bruno... Estou bem, mas acho que queimei as mãos, na tentativa de fugir. Eu acordei com o fogo bloqueando meu caminho até a saída, então vim correndo pra cá...

Marcos abriu o kit de primeiros-socorros.

— Certo, vamos tratar disso então...

 

4-3: Uma nova Esperança

Sandra assistia a missão de Marcos.

— Muito bom, Marcos! Você é o melhor!

Ela fez sinal de positivo para ele, mas ele não viu, pois estava cuidando do ferimento do homem. Naquele instante, Sandra ouviu um barulho.

— Hã...? O que foi isso?

Havia um beco a alguns metros da onde ela estava. Ela pôde ver um vulto passando por lá.

— Quem está aí?!

Sandra saiu de seu posto e entrou no beco. Lá, ela conseguiu ver do que se tratava.

— É... É você...!

Era Caroline. A mesma garota que tentou matar Marcos. Sandra segurou seu machado.

— O que você quer?! Saiba que eu não tenho medo de você, garota!

Caroline baixou a cabeça.

— Eu não vou te machucar...

Sandra a encarou.

— Eu sei, mas você quer machucar o Marcos! E eu não vou deixar sequer você chegar perto dele, mesmo que tenha que lutar pra isso!

Caroline deu alguns passos para frente. Sandra ficou em posição de defesa, com o machado em mãos.

— Aquele homem... Ele não é quem você está pensando... - Disse Caroline.

Sandra não entendeu.

— Do... Do que você está falando?

— Aquele homem é um assassino. Ele fez muito mal à algumas pessoas, no passado.

Sandra ameaçou atacar Caroline. A garota parou de andar.

— Você não conhece o Marcos! Eu trabalho com ele há anos. Ele é uma pessoa honesta, trabalhadora e sempre disposta a ajudar os outros. Aliás... Foi você quem começou esse incêndio todo, não foi?

Naquela hora, o comunicador de Sandra tocou.

— Ãh...?

Ela o pegou, e em seguida olhou novamente para Caroline. Mas ela havia sumido. Sem responder a pergunta.

— Alô, aqui é a Sandra...?

— Sandra, sou eu, Isaac.

— Ah, olá, capitão.

— Eu trago boas notícias!

Sandra se animou.

— Estou mesmo precisando de boas notícias. Pode falar.

— Bem, de acordo com a previsão, teremos bastante chuva se aproximando da cidade em menos de uma hora.

— Sério?! Isso é ótimo!

— O combate continua, mas se essa previsão se concretizar, vai ficar muito mais fácil combater o fogo. Avise o Marcos.

— Pode deixar.

Sandra desligou o comunicador.

— Olá, Sandra. Você parece feliz. - Disse Marcos, se aproximando.

— Ah... Eu estava falando com o capitão Isaac. Ele disse que tem chuva chegando nessa região.

Marcos cruzou os braços.

— Isso é muito bom! Em quanto tempo?

— Menos de uma hora, ele disse.

— Então, enquanto isso, temos trabalho a fazer. Aquele homem já está em segurança.

Sandra acenou positivamente.

— Ótimo... Hum... Marcos...

— Sim?

— Eu...

Sandra se lembrou das palavras de Caroline.

— O que houve? - Perguntou Marcos, confuso.

— Ãh... Nada... Vamos continuar o trabalho!

Marcos concordou. Os dois seguiram caminho até outra área da favela.


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