For All Eternity-por Toda Eternidade escrita por San Costa


Capítulo 44
Chuva




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/79074/chapter/44

 

Emmy


No outro dia Anne e Katya se despediram de todos e seguiram seu caminho, porém, as palavras da Anne continuavam em minha cabeça “Ele te ama e isso é só mais uma prova disso, ele te respeita acima de tudo, até mesmo do seu próprio desejo por você.” E realmente todas as atitudes do Seth provavam que ele me amava acima de tudo, seus pequenos gestos como trazer um botão de rosa, ou mandar mensagens dizendo que me ama, me ligar sempre avisando o que está fazendo.

Decidi conversar com ele, mas os três dias após a partida das nossas convidadas foram corridos, no primeiro dia fomos todos pra reserva surfar, depois fomos ajudar a Ie a se arrumar para o aniversário de um mês de namoro com o Bryan, isso me fez lembrar do meu aniversário de um mês de namoro com o Seth.

Ele me acordou com um beijo e me disse que iríamos sair, não me deixou nem tomar café, o que pra mim não fazia falta. Ele me levou pro cais na reserva, lá tinha um lindo iate nos esperando, ele me ajudou a entrar, mesmo não sendo preciso e saímos em direção à auto mar. As paisagens deveriam ser lindas, porém eu não estava prestando atenção nelas, eu não conseguia prestar atenção em nada mais, a não ser no Seth de sunguinha na minha frente, e me permiti me sentir feliz por ver que Seth também não tirava os olhos do meu corpo. Depois de um tempo ele desligou o motor e deixou o iate a deriva, ele nos conduziu até a parte de dentro do iate e lá havia uma mesa com café da manhã, desde frutas, bolos até panquecas e bacon. Nós comemos, ou melhor, Seth devorou praticamente tudo sozinho e depois subimos pra parte de cima do barco novamente. Ele me chamou pra nadarmos e foi lindo, assim que pulamos na água dois golfinhos vieram pra perto de nós e fizeram uma festa. Seth e eu nadamos e namoramos por um bom tempo, quando subimos para o iate novamente percebi, pela posição do sol, que já era mais de três horas da tarde.

Eu dirigi na volta, mas Seth abraçado a mim pelas costas, não ajudou muito, sorte a minha percepção ser maior que a de um humano, senão nem sei o que teria acontecido. Quando ancoramos ficamos mais um tempo namorando dentro do barco, e pensando agora, Seth várias vezes teve que se segurar pra não avançar o sinal, depois ele perguntou se eu estava com fome, mas eu na verdade estava com sede, percebendo isso ele me levou pra caçar, de onde caçamos pudemos ver o pôr-do-sol.

No segundo dia após a partida da Katya e da Anne, Claire iria ter sua primeira vez com o Quil, isso me gerou um pouco de inveja, mas não me impediu de ajudá-la. E finalmente chegou o domingo que seria a segunda corrida da temporada da Nascar, os ânimos, como sempre, estavam exaltados, todos ansiosos e agitados. A corrida seria em Seattle e fomos todos pra lá.

Como sempre, o inicio da corrida foi uma festa e depois os carros partiram pra pista. Era até injusto com os outros competidores, a corrida ficou entre a Dany e o Jason o tempo todo, e com uma pequena vantagem a Dany venceu.

Edd

Eu estava em êxtase quando terminou a corrida, minha vida havia ganhado e deu um show na pista, Jason não conseguiu disfarçar a tromba, mas foi ironizado “de brincadeira” pela Dany e logo relaxou. Fui até ela e a abracei, meu corpo já não aguentava de desejo, sempre que nós nos abraçávamos sentia uma eletricidade percorrer cada parte do meu corpo.

— Parabéns meu anjo. – Disse antes de beijá-la, senti um pequeno incômodo, pois estava a mais de duas semanas sem caçar, mas lembrei-me imediatamente que ela era a mulher que eu amo e esqueci esse incômodo. Todos nos rodearam dando parabéns à Dany e à equipe que novamente fez dobradinha no pódio.

— Vamos comemorar? – Chamei a Dany, antes que ela me respondesse a Ang e o Ben se aproximaram de nós, eu pensei que eles não fossem se aproximar de mim, mas eles não agiram diferente do normal.

— Parabéns Dany. – Ang falou a abraçando e depois me cumprimentou, ela conversou com a vó Bells e a tia Lice e depois ela convidou a todos pra uma rodada de pizza em Seattle. Minha família vampiresca não fez desfeita, foram todos, apesar de nenhum deles comerem, além da nossa família nossos amigos, humanos e lobos, a Ang e o Ben e seus dois filhos também foram. Quando chegamos lá vimos que a pizzaria era em rodízio, e os lobos fizeram a festa, quem também exagerou foi a Jhenie que comeu mais que devia e meia hora depois que chegamos lá ela começou a choramingar.

— Mamãe minha barriga está doendo. – O irmãozinho dela começou a rir e provocar dizendo que ela tinha o olho grande e comeu demais. Ela emburrou e saiu de perto, pouco depois ela reclamou de novo, Ang estava conversando com a vó Bells, como se elas ainda fossem as melhores amigas da escola, quando tudo que a Jhenie comeu começou a sair pela sua boca, ela vomitava muito e chorava de dor.

O biso, vó Bells e o vô Edward foram com a Ang e o Ben pro hospital mais próximo levar a comilona, eu fui deixar a Dany e o Mário em casa. Os demais foram em outros carros.

— Dany, eu acho que minha barriga também está doendo. – Mario falou quando o colocamos no banco de trás, ela o olhou com cara séria.

— Então acho melhor te levarmos pro hospital pra tomar uma injeção. – Ele arregalou os olhos.

–Não! Já passou Dany. – Dany e eu nos seguramos pra não rir. Ele se sentou no banco de trás do carro e logo estava dormindo, Dany ligou o som e eu peguei sua mão, era como se todo o meu corpo estivesse em chamas, eu a olhei e vi que ela estava me olhando também.

— Eu te amo meu anjo. – Falei e a beijei rapidamente, a chuva fina que caia engrossou rapidamente, mas isso não me atrapalhava em nada. Dany deu um sorriso bobo. – O que foi? – Perguntei e ela corou.

— Nada. – Olhei dentro dos seus olhos pra persuadi-la, porém isso foi um erro, eu pude ver o desejo em seus olhos, o que fez meu corpo tremer ligeiramente, ainda com uma mão no volante acariciei seu rosto e ela sorriu se aproximando de mim, acabei com o espaço e a beijei, invadindo sua boca com minha língua, explorando cada pedaço permitido, quando vi ela estava praticamente no meu colo, eu sorri e ela corou novamente. Sem nem mesmo percebi já estávamos em Forks, cheguei à casa da Ang e peguei o Mário no banco de trás, o abracei pra evitar que ele se molhasse muito e corri com ele pra dentro, Dany tinha ido à frente e aberto a porta. Seu vestido molhado colava no seu corpo e o cabelo caia sobre o rosto.

— Onde eu o coloco? – Perguntei e ela me conduziu até o quarto dele.

— Me ajuda a trocar essa roupa dele.

— Ok. – Ela foi até o guarda roupa e trouxe uma roupa seca para ele, o trocamos rapidamente.

— Fazemos uma bela dupla. – Disse beijando seu pescoço por trás e sorri quando a vi arrepiar. Fechamos a porta com cuidado pra não acordar o Mario. Dany abriu a porta do seu quarto, me convidando a entrar.  Estávamos ambos molhados e eu não tirava os olhos de suas curvas destacadas pelo vestido colado em seu corpo.

— Acho melhor você tirar a blusa para você não pegar um resfriado! – Dany falou aproximando-se vagarosamente de mim, ela ajudou-me a retirar a blusa, eu não protestei apesar de ser pouco provável eu pegar um resfriado. Assim que tiramos minha blusa a beijei e sem querer já a estava prensando na parede. Abri seu vestido e o tirei, a água da chuva ressaltava seu cheiro e eu me inebriava tanto de um jeito bom quanto do pior jeito possível.

 

Dany pousou uma das mãos em meu peito e a outra ela subiu para os meus cabelos. As minhas ganharam vida própria, vagavam pelo corpo perfeito dela. Desci minha mão para sua perna e a passei em volta da minha cintura, ela dava leves arranhões na minha nuca, um arrepio passou pelo meu corpo, e eu tirei seu sutiã, descendo os beijos pelo pescoço e seios dela.

 

—Edd! – Ela gemeu baixo quando a desencostei da parede a levando para a cama. Sua voz não passava de um sussurro. Voltei minha boca para sua e a suguei, sentindo seu gosto perfeito.  Deitei-a delicadamente na cama, deitando-me por cima com cuidado, para não machucar o seu belo e delicado corpo. Antes de me livrar da minha calça peguei uma camisinha na minha carteira. Ainda nos beijando e com as mãos trêmulas, ela retirou minha Box vermelha, abri o pacotinho de camisinha e a olhei sugestivamente, ela estava roxa de vergonha, mesmo sendo minha primeira vez, eu me senti a vontade, peguei sua mão e delicadamente coloquei no meu membro, ela hesitou por um segundo e depois a colocou, sua mão apertando levemente minha masculinidade, lutei comigo mesmo pra ser gentil e respeitar seu tempo.

 

Tirei sua calcinha e subi beijando sua barriga, seus seios até alcançar sua boca, ela fechou os olhos e me beijou, nosso beijo era quente, com luxúria, desejo e amor. Enquanto a beijava me posicionei e a penetrei lentamente, sentindo o corpo dela arquear, com muito cuidado fui a penetrando até me sentir dentro dela, comecei a me mexer lentamente.

O meu desejo por ela era imenso, desci beijando e mordiscando seu pescoço, seu cheiro se intensificava a cada minuto, a estoquei com força e ela gemeu, jogando sua cabeça pra trás, aumentei o ritmo do meu movimento e ela estremeceu em meus braços, subi minha boca lambendo uma gota de suar que descia por seu braço, a senti contrair e pude senti a sensação mais maravilhosa do mundo, era como se meu corpo todo explodisse, por um tempo ficamos imóveis um no braço do outro, e então dei um beijo em seu ombro e uma pequena mordida, porem mais forte do que imaginava, senti o gosto do seu sangue e vislumbrei o fantasma do mostro que existia dentro de mim, me afastei dela rapidamente e me joguei na cama envergonhado. Ela me olhou espantada e olhou para seu ombro.

 

— Desculpa, eu não pretendia. – Disse ofegante, meu corpo ainda sentia os espasmos do prazer. Ela deitou sobre meu peito.

 

— Não se preocupe com isso. – Sua voz estava sedutora, voltei a beijá-la. Desci e beijei onde tinha a mordido, deixando meus lábios ali por um tempo, queria poder fazer a marcar sumir. Dany beijou meu pescoço e eu me senti aceso novamente, girei meu corpo a colocando por cima e voltei a passear minha mão por seu corpo a possuindo novamente, dessa vez foi ainda mais intenso. Dany desabou exausta sobre mim, e eu limpei sua testa suada, dei um beijo em sua cabeça.

 

— Eu te amo. – Ela sussurrou.

 

— Eu também. Dorme meu anjo.

 

— Ang. – Ela disse com os olhos fechados.

 

— Não se preocupe com isso. – Esperei que ela dormisse antes de deitá-la na cama e sair lentamente, do seu lado deixei um bilhete.

 

Obrigado por me fazer um homem completo

Te amo eternamente

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

AGRADECIMENTO ESPECIAL A AYA QUE ME AJUDOU NESTE CAPITULO
A FRAN MINHA BETA.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "For All Eternity-por Toda Eternidade" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.