Datas Especiais - Parte 2

Claire

Eu nunca tinha pensado em como seria minha primeira noite com Quil, ele esteve comigo desde que eu era criança, eu tinha pouco mais de catorze anos quando começamos a namorar, e hoje seria nossa primeira noite. Se eu estava nervosa? Muito, já havia feito sobrancelha, unha e me depilado. Tinha escolhido a lingerie perfeita e um lindo vestido vermelho. Quil também estava muito nervoso, ele já tinha perguntado várias vezes se eu tinha certeza e dito que entenderia se eu quisesse esperar mais. Mas eu tinha me decidido, eu o amava mais que tudo e sabia que ele também me amava, e eu me sentia preparada.

- Filha? – Minha mãe chamou da cozinha e eu desci, assim que eu entrei ela perguntou. – Tem certeza que não se importa de irmos pra esse evento, se você quiser podemos adiar.

- Está tudo bem mãe, eu não vou ficar sozinha, já pedi a Gabi e a Ie pra vir dormir comigo. – somente uma parte era mentira, eu realmente não iria ficar sozinha. Ajudei minha mãe a terminar de arrumar a mala, Quil e eu iríamos com eles até Seattle, onde eles pegariam o avião. Pouco depois das duas horas da tarde Quil chegou e logo depois nós saímos, minha mãe fez mil e uma recomendações.

- Mãe, vocês vão ficar lá só uma semana. – Disse sorrindo.

- Sei. Juízo mocinha, Quil toma conta dela.

- Sim senhora. – Ele respondeu sério, nós os levamos até o aeroporto, e depois que voltamos pedi ao Quil que me deixasse me casa, quando chegamos lá a Gabi estava me esperando.

- Tem certeza? – Ela me perguntou assim que ficamos sozinhas.

- Ei, você está pior que o Quil. – Comentei sorrindo, Quil tinha muito medo de que eu me arrependesse depois, ela me olhou séria. – Ok, eu tenho certeza.

- Certo, vamos arrumar tudo então. – Ela me ajudou a fazer o jantar e arrumar a mesa e o quarto, quando terminei tudo estava perfeito.

- Obrigada Gabi. – Disse a abraçando, ela deu um sorriso.

- De nada, boa sorte. – Ela desejou saindo, subi até meu quarto e entrei debaixo do chuveiro, deixei a água quente destravar todos os nós nos meus músculos, me sentia cada vez mais ansiosa e nervosa. Tomei um banho demorado e depois passei o meu óleo preferido no corpo, aprovando o cheiro, coloquei a lingerie e o vestido. Assim que terminei de me vestir a campanhia tocou, desci as escadas correndo, sentindo o coração quase estourando no peito. Assim que abri a porta senti meu peito coração parar e voltar a bater dobrado, como se fosse possível bater mais rápido.

- Olá. – Eu disse sorrindo, Quil estava extremamente sexy, ele estava com uma calça jeans apertada e uma regata preta.

- Você está maravilhosa. – Quil disse com um sorriso malicioso no rosto, ele se aproximou lentamente e me beijou primeiro ele tocou meu lábio superior, depois o inferior e por fim se apossou da minha boca, com desejo e urgência.

- O jantar. – Falei lembrando-me de todo trabalho que Gabi e eu tivemos pra arrumar tudo, eu não sei se ele não ouviu ou ignorou meu comentário, seus lábios que estavam em meu pescoço, voltaram pra minha boca, sua mão ganhou vida própria, tocando cada parte do meu corpo, eu me esqueci da comida e de todo o resto, concentrei-me em amar e ser amada.

***

- Com fome? – Quil perguntou olhando em meus olhos, e por mais que eu quisesse dizer não, eu estava com muita fome, nós havíamos pulado o jantar e sobremesa, e depois de tudo o que rolou eu estava faminta. Afirmei com a cabeça e ele se levantou me estendendo a mão logo em seguida, levantei-me deixando o lençol cair, e senti meu rosto corar. Ele riu e passou a mão em minha bochecha.

- Tarde demais pra sentir vergonha. – Seu comentário não ajudou muito, peguei o lençol e me enrolei. – Vem deixa eu te alimentar. – Ele completou me pegando no colo e caminhando pra cozinha.

                                     Quil    

Eu a esperei por muitos anos, e tinha medo dela não estar preparada, e se arrepender depois, mas ela disse que não, que ela estava preparada e que já estava na hora disso acontecer. Me certifiquei de perguntar várias vezes se ela tinha certeza disso, e quando ela disse que sim, me senti imensamente feliz, e um pouco nervoso.

Levamos os pais dela ao aeroporto em Seattle e eu a trouxe de volta, a deixei em sua casa e fui me arrumar, na verdade antes eu me transformei um fui dá uma corrida, o nervosismo estava me corroendo e eu resolvi descarregar correndo. Depois de um bom tempo correndo sozinho, senti alguém se ligar a minha mente.

“Fala Quil”

“Jake, como vai tudo?”

“Tudo indo, e você?” sua pergunta me fez lembrar o que iria acontecer e da minha preocupação.

“Não fica assim cara, vocês se amam. Curta esse amor.”

“Valeu Jake” corremos em silêncio por um tempo até que me despedi e fui pra casa me arrumar. Na hora marcada eu toquei a campainha, a ouvi descer as escadas correndo, seu coração galopando no peito, podia sentir o meu também se contraindo em uma super velocidade dentro do meu peito.

- Olá. – Ela me cumprimentou, ela estava lindíssima com um vestido vermelho, uma leve maquiagem ressaltava sua beleza natural.

- Você está maravilhosa. – Meu sorriso dedurou minha segunda intenção, enquanto eu me aproximava lentamente dela, toquei lentamente seu lábio superior, inferior e então busquei sua boca com ferocidade, nossas línguas se tocando mandava arrepios por toda a extensão do meu corpo.

- O jantar. – Ela me lembrou quando eu beijei seu pescoço, mas eu não tinha intenção de comer agora, voltei a buscar sua boca, minha mão subiu por seu braço e toquei delicadamente seu rosto, enrolando seu cabelo em minha mão e puxando, sem machucá-la. Uma de minhas mãos desceu pelo seu pescoço, alcançando seu seio e a ouvi gemer sobre meus lábios, o beijo ficou mais intenso e necessário. A peguei no colo e, em questão de segundos, encontrei seu quarto. À porta eu já tirei meu sapato e a pus no chão, sem quebrar o beijo, minha mão voltou para o seu corpo, muito cuidadosamente abri o fecho do seu vestido e o vi deslizar por seu corpo, sua lingerie era vermelha como o vestido, com flores brancas, senti uma fisgada em minha parte íntima quando a vi só com a lingerie.

Claire retirou minha blusa e arranhou lentamente meu abdômen, desceu a mão novamente parando a no cós da minha calça, peguei uma de suas pernas e a passei pela minha cintura, mas isso só me fez gemer, quando senti nossas partes intimas se tocarem, Claire arqueou o corpo, e eu envolvi sua cintura com meus braços pra lhe dar apoio, livrei-me de minha calça, pois já não aguentava mais, a senti corar quando olhou pra minha boxe preta.

Nossos corpos imploravam um pelo o outro e eu não resisti mais, a fazendo minha, assim eu concluía mais um ciclo de nosso imprinting, agora ela era minha mulher.

***

- Com fome? – Perguntei quando ela rolou do meu lado, na cama. Ela olhou em meus olhos e afirmou com a cabeça, levantei-me e estendi minha mão para ela, quando ela se levantou o lençol escorregou lentamente e caiu no chão, ela corou violentamente, ficando mais linda do que já é.

- Tarde demais pra sentir vergonha. – Falei, vendo o vermelho do seu rosto aumentar, ela se abaixou e pegou o lençol, depois que ela se enrolou nele, eu falei. – Vem, deixa eu te alimentar. – A peguei em meus braços e a levei pra cozinha, tudo o que eu queria era mimá-la o máximo que podia. Eu a amava mais que tudo, e ela tinha me dado a maior prova do seu amor.