I Doubt The Stars Are Fine escrita por cherrybombshell


Capítulo 4
Três




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Draco chorou no ombro dele.

Isso não era algo que Harry esperava. Realmente não era. Ele tinha o visto chorando apenas uma vez, mais de uma década atrás, e no momento que Draco descobriu que Harry tinha o visto numa posição tão vulnerável, ele tinha parado na mesma hora e tentado o acertar com um cruciatus. Agora, ele parecia estar com dor e em pânico demais para se importar em tentar manter aparências.

Depois que ele derrubou sua varinha, ele congelou, por um segundo, olhos arregalados e as mãos ainda paradas na mesma posição perto do pescoço de Harry, como se ele estivesse se preparando para o sufocar. Mas, ao invés disso, ele apenas deixou seus braços caírem nos lados de seu corpo.

O lábio inferior dele estava tremendo e, de repente, Harry foi atingido com o quão parecidos ele e Scorpius eram, principalmente quando estavam tentando segurar o choro. Tão parecidos que doía, os olhos de Draco lentamente se enchendo de lágrimas igual os de Scorpius faziam. Ele mordeu seu lábio inferior, tentou respirar e manter as lágrimas presas onde estavam. Ele não conseguiu, um soluço vazio escapando de seus lábios.

Harry preferia se ele simplesmente chorasse. Era melhor de se olhar do que ele se segurando tanto. Parecia que doía nele, não deixar as lágrimas caírem.

Então Draco parou de se segurar.

Ele chorou. Sua cabeça caiu um pouco para frente, se aproximando do ombro de Harry, e suas mãos se levantaram mais uma vez, se fechando em punhos na blusa de Harry, o segurando com força. Os ombros dele estavam tremendo.

Harry não tinha a mínima ideia do que fazer.

Ele não sabia se ele deveria passar suas mãos pelos ombros de Draco e o segurar. Uma parte dele queria, ainda achava que Draco realmente precisava de um abraço, mas Harry também não sabia, ainda, como Draco iria reagir ao receber um. Apesar do quanto ele odiava ter que ficar parado, inútil, Harry ainda tinha um certo senso de preservação. De vez em quando, ele pensava antes de fazer algo.

Então ele ficou parado, sem fazer nada, enquanto Draco chorava. Era uma posição extremamente desconfortável, para os dois, mas Harry não era uma pessoa tão ruim que iria tentar empurrar Draco para longe. A opção nem passou por sua cabeça.

Nas poucas ocasiões em que Harry chorava, ele sempre ia parando devagar, fungando e secando seus olhos e nariz e respirando com dificuldade. Com Draco, em um momento ele estava soluçando como um louco, no outro ele estava se endireitando, rosto tão vazio e rígido quanto sempre, completamente silencioso. O lembrava um pouco de Lucius, para Harry ser sincero, a não ser que o nariz de Draco ainda estava um pouco vermelho de um jeito que Harry nunca tinha visto Lucius. Tirando isso, não havia nada em sua expressão que daria a entender que ele já tinha chorado alguma vez em toda sua vida.

Ele deu um passo para trás, endireitando suas roupas, estoico como sempre apesar de como suas mãos tremiam.

“Eu quero ver ele,” disse, a voz controlada, horrivelmente fria apesar de não haver dúvida alguma em Harry que Draco não estava se aguentando de tantos sentimentos intensos que haviam dentro de si. “Eu quero ver o meu filho agora.”

 

 

Draco apertou a bengalada dele até as juntas de seu dedo ficaram meio roxas, encarando Gordon com olhos que pareciam estar lançando Avada Kedravas em direção ao chefe de Harry, de tão cortantes que eles eram.

“O que você está me dizendo,” ele começou friamente, “é que ela fugiu.”

Gordon lançou um olhar para Harry que, claramente, significava eu te avisei. Ele se virou para Draco.

“Senhor Malfoy,” disse, tão profissional e desatacado da situação quanto era possível, “nós não sabemos se ela fugiu. É, ela não está aqui, mas não temos certeza se, onde quer que ela esteja, Todd está por livre e espontânea vontade. Algo pode ter acontecido com ela…”

Draco revirou os olhos. “Eu não poderia me importar menos com o bem dessa mulher.”

“Se nós não a encontrarmos,” Gordon aumentou a voz dele, “não há como nos descobrirmos porque exatamente ela fez o que fez, ou se haviam outras pessoas envolvidas que estão andando livremente, nesse exato momento. Eu tenho certeza que você não quer isso, e eu também não.”

Draco endureceu seu maxilar com tanta força que Harry conseguiu ouvir os dentes dele rangendo. Não havia mais o menor traço de lágrimas em seus olhos. Apenas força e raiva.

“Imagino que você esteja certo.”

Gordon soltou uma respiração aliviada.

“Obrigado. Acredite, eu quero o mesmo que você. Eu coloquei todos os meus melhores Aurores no campo procurando por Todd, e Harry aqui – Potter, eu sei que vocês se conheceram na escola, é claro – ele é o melhor detetive que eu já tive no meu time. Não apenas ele esteve investigando tudo de perto, foi ele que cuidou de Scorpius esse último dia.”

Os olhos de Draco se encontraram com o de Harry, Ele não esperava pela intensidade que viu ali, muito menos pela clara e forte inveja que reluziu na expressão de Draco. Mas é claro. É claro que ele sentia inveja de Harry,

Harry podia ter passado mais ou menos umas vinte e quatro horas só com Scorpius, isso já era muito mais do que Draco, o próprio pai dele, tinha passado.

Harry engoliu em seco.

“Como ele está?” Não havia como descrever a dor e preocupação na voz de Draco naquele momento. Harry não queria a descrever, porque, para isso, ele teria que parar e ficar ouvindo ela, e o deixava enjoado. Draco Malfoy era uma pessoa orgulhosa. Ele não devia soar daquele jeito, tão perto de implorar e quebrar, quando perguntava sobre o bem do filho dele.

“Ele está bem.” Harry encolheu os ombros, incerto. “Ele… bem, ele não está machucado. A gente foi para o St. Mungus fazer um check-up, e ele não tem nenhuma cicatriz, nenhum traço de abuso magico ou trouxa. É bem claro que Todd nunca o maltratou…”

“Ela o tirou dos pais dele,” cortou Draco. “Eu acho que isso já foi um tipo de maltrato.”

“Sim, claro,” Harry disse bem rapidamente, apesar de que concordar com ele não serviu em nada para tirar a rigidez dos ombros e rosto de Draco. “O que eu quero dizer é, ela obviamente o criou como um filho. E isso…” Harry engoliu em seco, se odiando por ter que ser a pessoa a dar essa notícia para Draco. Por que ele tinha que ter perdido o par ou ímpar? “É isso que Scorpius acha que ele é. Filho dela. Ele… ele chama ela de mãe.”

Harry viu o exato momento em que a notícia foi registrada pelo cérebro de Draco.

Ele viu o momento em que o coração de Draco se quebrou.

“Ah.” Draco fechou os olhos, apertando a bengala ainda mais. “Ah.”

“Desculpa,” sussurrou Harry, apesar dele não ter nenhum poder sobre a situação.

Draco não respondeu.

Quando ele abriu os olhos, ele apenas encarou um canto da parede atrás do pescoço de Harry, o cenho meio franzido, as bochechas meio rosadas, ar entrando e saindo de sua boca devagarinho, intencionalmente. Os cílios dele tremeram.

Demorou alguns segundos para ele se recuperar, mas nem Harry nem Gordon comentaram nada, muito menos tentaram o apressar.

“Eu estou pronto,” ele disse finalmente. “Vamos ver ele.”

 

 

Scorpius não estava olhando Draco nos olhos, tímido demais para isso. Ao invés disso, ele estava com a cabeça abaixada, encarando seus tênis coloridos como se eles fossem a coisa mais interessante em todo mundo.

Talvez, se ele olhasse para cima, ele ia ver como Draco estava o olhando como se ele fosse a coisa mais maravilhosa e magica que já existiu em toda história da humanidade, a expressão transbordando um tipo de alivio e encanto que pareciam capaz de sufocar, de tão intensos que eram. Draco estava segurando lágrimas, de novo, e dava para ver.

Harry olhou para Scorpius, porque não aguentava mais olhar para o pai dele.

“Scorp?” ele chamou delicadamente. Parada em frente a Draco numa sala quase que vazia, a criança estava segurando a perna de Harry como se ela fosse sua única âncora. Quando foi chamado, ele olhou para cima.

“Sim, senhor?”

Harry engoliu em seco.

“Eu quero que você conheça alguém.” Scorpius concordou com a cabeça rapidamente, lançando uma olhadela rápida e curiosa para Draco. Harry sorriu para ele. “Esse é Draco Malfoy. Ele é um… um amigo de escola meu.”

Scorpius arregalou os olhos na mesma hora, se escondendo ainda mais atrás das pernas de Harry. Indo um pouco mais para longe de Draco, quase que como se ele estivesse tentando colocar Harry entre os dois para se proteger.

Draco fez uma careta machucado.

“Oi?” ele disse, tentativamente, a primeira vez que falava com seu filho em sete anos. A voz dele rachou um pouco. “Tudo bem com você?”

“Você é um Malfoy?” Scorpius perguntou, soando um pouco assustado. Draco se encolheu. Os olhos dele reluziram, meio molhados. “Mamãe disse que Malfoys são como os monstros se escondendo embaixo da cama.”

E não havia como culpar Scorpius, realmente. A voz dele soava tão infantil, tão pequenininha e fininha e sem um pingo de malicia. Apenas medo sincero, e um toque de hesitação. Ingenuidade caia de cada palavra saindo da boca dele. Não havia como o culpar. Mas Merlin, Harry odiou Todd naquele momento. Ele tinha tentado não pensar o pior, tentado deixar todas as opções abertas, mas aquilo. Aquilo só era malvado.

Draco coçou a garganta.

“Eu não iria dizer monstros.” Ele lançou Scorpius um sorriso trêmulo. “Algumas pessoas na minha família já foram malvadas, no passado, mas eu tenho certeza de que eles só eram pessoas. Eu também gosto de pensar que eu sou melhor do que eles. Entende?”

Scorpius deixou a cabeça dele pender um pouco pro lado, saindo um pouco de trás de Harry. Por um segundo, ele parecia estar realmente pensando no que Draco tinha dito. Ele concordou com a cabeça.

“Sim,” disse, muito sinceramente. “Eu acho eu entendo.”

O sorriso de Draco, de repente, era muito mais sincero.

Scorpius sorriu de volta para ele, bochechas vermelhas, e estendeu sua mão. Quando Draco a pegou, os olhos dele brilharam ainda mais, felicidade imensurável refletida em cada parte de seu rosto.

“É um prazer te conhecer, Sr. Malfoy.”

“É um prazer te conhecer também.”

E então Scorpius soltou a mão dele, voltando para onde estava grudado em Harry, e foi obvio o quanto o deixar se distanciar era simplesmente horrível para Draco. Harry colocou uma mão na cabeça de Scorpius. Por alguns segundos, ninguém falou nada, a atmosfera entre eles ficando cada vez mais tensa. Scorpius franziu as sobrancelhas.

Harry olhou para Draco, esperando que ele falasse algo.

Draco olhou de volta para Harry, olhos arregalados.

Exasperado, Harry suspirou pesadamente.

Ele se virou para Scorpius.

“Olha,” disse delicadamente, “eu tenho algo para te contar. Algo muito importante.”

Scorpius concordou com a cabeça, o rosto completamente sério.

“Eu estou pronto para ouvir, senhor.”

Em outro momento, Harry teria rido do quão absolutamente adorável Scorpius era. Agora, ele estava tenso demais. Ele lançou um último olhar para Draco, que parecia tão desesperado quanto Harry se sentia, e então Harry se virou para Scorpius de novo. Ele encarou a criança bem nos olhos, e Scorpius o encarou de volta.

“Scorp, Draco aqui é o seu pai.”

Harry esperava surpresa. Ele esperava olhos arregalados, negação, um monte mais de dor para Draco. Ele não esperava que Scorpius franzisse suas sobrancelhas, sem um pingo de entendimento ou choque em sua expressão. Apenas confusão.

“Pai?” ele repetiu.

E então caiu a ficha. Scorpius tinha dito, antes, que nunca saia de casa. Ele nunca tinha nem visto ninguém a não ser Todd e por que, Harry se perguntou, Todd teria qualquer razão para contar a criança sobre a palavra “pai”? Apenas para fazer Scorpius se perguntar e perguntar para ela sobre o pai dele? Não, apenas complicaria as coisas. E se Scorpius nunca tivesse tinha contato com ninguém a não ser ela, não havia como ele saber de qualquer coisa a não ser o que Todd queria que ele soubesse.

Ah, aquilo ia ser mais complicado do que ele esperava.

Harry se ajoelhou na frente de Scorpius, sentindo os olhos de Draco seguindo cada um de seus movimentos.

“Scorp,” ele começou delicadamente, sem a mínima ideia do que estava fazendo além de que ele realmente teria que dar uma improvisada louca, “de vez em quando, quando uma mamãe e um papai se amam muito, eles se casam e, então, o papai planta uma sementinha na mamãe, e é assim que os bebês nascem, entende? Assim que você nasceu. Ambos o papai e a mamãe que fazem isso. Juntos. E Draco, no caso, é o seu papai.”

Bem, Harry queria se matar. Não era como se os Dursley tivessem tido A Conversa com ele, e ele não tinha a mínima ideia de como explicar o que um pai era, não quando Scorpius nunca nem tinha visto Draco antes. Não havia como usar a conexão emotiva, então Harry tinha que ir para o lado mais biológico da coisa. Aí ele tinha falado isso. Harry já disse que queria se matar?

Scorpius só franziu as sobrancelhas ainda mais. Ele apontou para Draco.

“Ele plantou uma semente na mamãe?” perguntou. “E foi assim que eu nasci?”

Harry corou. Isso tudo era tão estúpido, sério.

“Bem, não a mamãe que você acha. Não Todd.”

“Então quem?”

“Astoria.” Os dois se viraram para Draco. A expressão no rosto dele era impossível de se ler. “Astoria. Esse era o nome da sua mãe de verdade.”

“Mas.” Scorpius engoliu em seco. “Eu não conheço você ou essa Astoria. Foi mamãe que me criou.”

“Porque ela tirou você da gente. A gente nunca teve a chance de cuidar de você, mas a gente queria tanto.…”

“Não!” Era a primeira vez que Harry via Scorpius levantando a voz. Toda a insegurança de antes, a timidez, desapareceu, mesmo que só por um segundo, e ele endireitou suas costas, encarando Draco com raiva e com um biquinho, batendo o pé no chão. Era muito infantil, e ainda assim muito horrível de se olhar. “Mamãe não iria fazer isso! Você não deveria mentir sobre ela!”

Draco fez a mesma cara de alguém que tinha sido atingido por uma centena de Cruciatus ao mesmo tempo, dando um passo para trás. Os olhos de Scorpius não o deixaram, pura fúria e lealdade. Lealdade com Todd.

Eu espero que você tenha dado essa criança tudo, pensou Harry, para merecer todo esse amor dele. Eu realmente espero, Todd.

E, ainda, não havia como se ficar bravo com Scorpius, não havia como o culpar. Ele era tão inocente com suas lealdades, tão cheio de amor e tão preparado para o dar para a única pessoa que ele já tinha conhecido de verdade. Harry observou enquanto o rosto de Draco se retorcia numa careta cada vez maior, milhões de emoções retorcendo suas feições.

Então…

“Desculpa,” Draco soltou entredentes, cada palavra parecendo o matar um pouquinho. “A gente não sabe ainda o que aconteceu, eu não deveria falar que sua mãe te tirou da gente. Talvez ela não sabia que você tinha pais que estavam te procurando. Talvez ela seja… talvez ela seja tanto uma vítima quanto a gente. Eu não sei. O que eu sei é que alguém te tirou de mim quando você era um bebezinho e, desde então, eu venho te procurando com tudo que eu tenho.” Draco se aproximou, se ajoelhando em frente a Scorpius para ficar do mesmo tamanho que ele, e pegando a mão da criança. “Tudo que eu quero é ser um pai para você, Scorpius.”

Scorpius encarou as mãos deles, os olhos arregalados. Ele olhou entre Draco e Harry, sua própria mão tremendo um pouco, antes de se virar para Draco com uma expressão um pouco preocupada.

“Posso… posso continuar na casa de Harry?” O lábio de Draco deu uma tremida, e Scorpius, agora corando de novo, acelerou para se explicar: “Eu não te conheço tão bem assim. Eu… eu acho que as suas intenções são boas, mas… eu realmente ouvi coisas horríveis sobre os Malfoy. Eu acho que eu me sentiria mais seguro na casa de Harry. Por favor, senhor.”

Ele fez uns círculos com seu pé no chão, envergonhado e ansioso. Draco olhou para Harry, os olhos queimando de ciúmes, antes de piscar e se voltar para Scorpius com os olhos mais cheios de carinho e amor que Harry já tinha visto.

“É claro,” disse. “Se isso te deixa mais confortável, você pode ficar com Potter.”

Sua voz, apesar de sua delicadeza, deixava claro que o próprio Harry não teria escolha a não ser cuidar de Scorpius para ele. O que era ok. Harry nunca iria ter querido outra coisa.

 “Obrigado!” Scorpius lançou um meio sorriso para Draco, cabeça pendendo para o lado e uma de suas mãos brincando com seus cabelos. Draco olhou para baixo. “Mas! Não quer dizer que eu não quero passar nenhum tempo com você. Eu amaria saber mais sobre você, enquanto eles não acham mamãe.”

Era obvio o conflito entre felicidade e tristeza nos olhos de Draco – ele queria passar tempo com Scorpius, é claro, mas ainda o deixava irritado que Scorpius estivesse se referindo a Todd como mamãe. Não irritado com Scorpius, Harry duvidava que ele fosse capaz de sentir qualquer coisa negativa pelo menino, mas ainda um pouco irritado com a situação em geral.

No final, ele simplesmente sorriu para Scorpius.

“Obrigado digo eu. Eu iria amar isso.”

Scorpius sorriu para ele.

E então ele fez uma coisa muito, muito incrível – ele jogou seus braços pelo pescoço de Draco, o abraçando. Harry, que estava de costas para Scorpius, pode ver muito bem a expressão de absoluto choque nos olhos arregalados de Draco, Por um segundo, Draco estava muito congelado para retribuir.

Finalmente, Draco passou suas mãos por Scorpius também, escondendo seu rosto no cabelo do menino e fechando seus olhos com força. Algumas lágrimas silenciosas escaparam, de qualquer maneira, caindo pelas suas bochechas apesar de que Scorpius não pareceu perceber. O rosto dele… aquilo era alivio. Aquilo era amor. Aquilo era um pai que não queria nunca mais soltar seu filho, um pai que faria de tudo para o ver feliz e seguro e em sua vida.

Harry não tinha nada a ver com a situação, mas ele quase se viu chorando.

De repente, não era apenas Scorpius que Harry queria proteger.


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