I Doubt The Stars Are Fine escrita por cherrybombshell


Capítulo 24
Bônus




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James nunca gostou do Profeta Diário.

Eles não tinham muitos desenhos, para começo de conversa. É, havia uma foto aqui e ali, principalmente na capa, mas as reportagens mesmo eram só blocos gigantes de texto sem nada interessante para chamar a atenção de James. Ele era uma criança hiperativa. Abrir o Profeta o fazia querer sair correndo e começar a pular pelas paredes de tão chato que ele era.

E eles eram tão malvados, também. Cheios de boatos e especulações e repórteres que não tinham reputações boas desde, tipo, antes da segunda guerra, o que parecia ter acontecido séculos atrás na mente de James. Ao menos desde quando ele nasceu tinha havido uma concordância não verbal que você não confiava em algo escrito por Skeeter ou qualquer um dos colegas dela.

Era ainda mais frustrante o fato de que gente mais velha não parecia entender isso.

A matrona do orfanato dele, por exemplo, era uma admitida  de Skeeter. Todo dia no café ela iria abrir o Profeta e o ler em voz alta, obrigando as crianças a ouvirem como uma tentativa de "pôr um pouco de cultura em suas cabeças vazias". Ela sempre ria quando eles falavam algo ruim de alguém que ela reconhecia, o que era quase sempre. O Profeta parecia só ter uma reputação pôr falar mal de gente mais talentosa.

Exatamente por isso, James procurava suas notícias em um jornal muito superior.

O Pasquim.

James não dava a mínima para o que um monte de bruxos velhos estavam fazendo, levando em consideração que a maioria deles tinham tido seu pico de fama antes dele nascer. Ele se importava, porém, com todas as novas espécies magicas que os Scamander estavam descobrindo diariamente, e o ocasional comentário político que não tinha nenhuma das palavras grandes e pomposas que o Profeta adorava usar.

James gostava dos Scamander. Bem, ele gostava de Lorcan e Lysander, que tinha conhecido na escola, e ele gostava de acompanhar o trabalho dos pais dos dois pelo Pasquim. Luna Scamander fazia ótimas ilustrações para o seu jornal. O Profeta deveria aprender um pouco com ela. Elas sim eram chamativas.

Também ajudava que a inscrição pro Pasquim era de graça, é claro. James tinha quase certeza de que aquilo era horrível pros negócios, mas ele não reclamava, considerando que não haveria jeito nenhum dele conseguir acompanhar o Pasquim se ele precisasse pagar. James era tão quebrado quanto o orfanato onde ele morava, e isso era um monte.

Era por causa do Pasquim que ele sabia quem Harry Potter e Draco Malfoy eram.

O Profeta também falou deles. Sua Matrona tinha lido em voz alta. James sabia o que um "ex-comensal" era e ele sabia o que significava chamar Potter de "o menino que sobreviveu", e ele até entendia a parte em que diziam que Malfoy tinha o dado uma poção do amor, mas o Pasquim tinha dito que não foi isso que aconteceu, e James sempre iria acreditar no Pasquim contra o Profeta.

Ele acreditava que os dois se amavam sem poção nenhuma. E, anos depois deles terem sido a manchete de todos os jornais bruxos no mundo, Scorpius Malfoy tinha ido para Hogwarts, e James não tinha o conhecido exatamente, mas ele tinha visto o menino. Ele parecia feliz. Ele recebia corujas todos os dias e doces também, no café da manhã. James diria que os pais dele o amavam um montão, também.

Eles pareciam uma família feliz.

James, é claro, nunca teria imaginado que aquilo seria problema seu.

Ele deveria ter se lembrado que ele era um bruxo, que estudava em Hogwarts, e, realmente, as coisas mais estranhas aconteciam ao seu redor o tempo todo. É só que–

Ele não via porque os Potter-Malfoy teriam se interessado nele.

 

 

"Eles querem me adotar," James repetiu, encarando a matrona com os olhos cerrados em suspeita.  Aquilo tinha que ser uma piada de mal gosto. "Eu?"

"Sim, James!" exclamou a Sra. Martin. "Você."

Ele se aproximou dela, sua voz diminuindo em volume.

"Eles viram o meu histórico?"

"Sim."

"Certeza?"

"Sim!"

"Bem, dá para você perguntar mais uma vez?"

Aparentemente não dava, porque ela apenas bateu no ombro dele, o fazendo calar a boca. Ele tinha a visto irritada antes, e tão absolutamente furiosa que parecia pronta para matar uma criança, mas nunca tão desesperada. "Eu estou surpresa também," soltou, apertando o braço dele com tanta força que ele sabia que ia deixar um hematoma. "Eu perguntei três vezes se eles tinham lido tudo, e eles disseram que leram."

James fez uma careta. Aquilo não fazia sentido nenhum, se você o perguntasse. Ele sabia que nunca iria ser adotado, porque ele era uma das crianças mais velhas ali, e também uma com o maior histórico – a maior quantidade de brigas e problemas. E a não ser em Charmes, ele realmente não estava se dando bem o suficiente em Hogwarts para ser chamado de um gênio incompreendido. Tinha energia demais para ficar sentado e calado durante as aulas, o que sempre enlouquecia seus professores. 

Nada que fosse chamar atenção de um casal procurando por uma criança, e certamente não que chamaria a atenção de um casal famoso.

"O que eles querem?" James perguntou.

Sra. Martin revirou os olhos.

"Não é óbvio?" ela perguntou. "Eles estão tentando melhorar a reputação deles na mídia, James. Adotar um adolescente problemático os dará pontos de pena. É igual quando Hermione Granger doa para caridades. Esse tipo de pessoa não se importa de verdade."

A careta de James cresceu, e ele se revirou contra o aperto dela.

"Eu não quero ser caridade," resmungou.

"E eu não queria que eles escolhessem você entre todas as crianças, mas a gente não ganha o que quer na vida. Cresce e para de reclamar, Merlin."

James ainda tinha certeza que os Potter-Malfoy se amavam e tudo mais. Afinal de contas, estava no Pasquim. Ele só achava que, mesmo se amando, eles ainda iriam adotar James só para poder dar uma limpada em sua imagem pública.

Fazia mais sentido do que eles estarem realmente querendo James, de qualquer maneira.

 

 

Sr. Potter e Sr. Malfoy eram muito educados – James tinha quase certeza que eles eram ambos Srs. Potter-Malfoy agora, mas confundia a mente dele um montão, e usar Harry e Draco soava tão errado, mesmo que em sua cabeça. Então Sr. Potter e Sr. Malfoy. Era assim que James os chamava.

Eles eram muito educados.

Ele estava muito ansioso.

Eles o mostraram o quarto. Seu quarto, eles disseram, apesar de que James não conseguia o chamar assim. Não parecia certo, nem quando ele se jogou sentado em cima da cama, testando o quão macia ela era, olhando pros lados. O quarto estava um pouco decorado já, e o Sr. Potter explicou que eles tentarem tornar tudo mais dele, e menos como um quarto de hóspedes sem personalidade nenhuma. James concordou com a cabeça, mesmo que ele não pudesse dizer que as tentativas dele tinham funcionado.

Sr. Malfoy deu um passo para frente.

"Você precisa de mais alguma coisa?" ele perguntou. Parecia tão ansioso quanto James se sentia. James imaginou que era porque ele era quem a mídia mais atacava, então ter uma boa imagem era mais preocupante para ele. "A gente vai ir jantar."

"Eu não tô com fome," James mentiu. "Eu queria ir dormir, na verdade."

Eles concordaram com a cabeça, e fecharam a porta quando saíram de seu quarto.

James estava ansioso demais para sequer continuar sentado.

 

 

As paredes estavam com Muffiatos.

Era lógico. Até mesmo em famílias felizes, ninguém queira ficar ouvindo absolutamente tudo que a outra pessoa fazia ou falava. Silêncio era bom. Paz era bom, e privacidade também. James não estava acostumado com essas coisas. Ele não tinha um quarto para si mesmo no orfanato ou em Hogwarts, e ambos esses lugares tinham sido a personificação de caos e barulho, apesar de que o último tinha sido muito mais caloroso e cheio de felicidade.

A casa dos Potter-Malfoy era calorosa, mas ela certamente não era barulhenta e, enquanto eles pudessem ser felizes e tudo mais, James não se sentia assim. Ele se sentia confuso e incerto e como se ele quisesse ficar naquele quarto até suas aulas começaram de novo, mesmo que dito quarto fosse muito silencioso e frio para o seu gosto.

James nunca podia ficar parado no mesmo lugar por muito tempo, porém. Fazia a Sra. Martin gritar e todos os possíveis pais adotivos que ele já teve desistirem, ou cansados dele ou irritados com ele. Ele estava sempre explodindo de energia, coisa que tinha o dado seu lugar no time de Quadribol, e ele precisava correr e falar e ter algo para fazer o tempo todo.

Só podia passar alguns minutos deitado chutando o ar antes de começar a enlouquecer, e ditos minutos já tinham sido passados.

O silêncio parecia gritar em seu ouvido, algo tão estranho e novo e que ele não conseguia reconhecer. As paredes engoliam qualquer som, alimentando o Muffiatto que alguém claramente tinha lançado e zunindo com a magia. James deu uma volta pelo quarto.

Ele sabia, por um instinto na boca de seu estômago, que aquele quarto não tinha vindo com a casa, mas tinha sido adicionado mais tarde com magica, provavelmente depois deles já saberem que James iria mesmo vir. Não fazia sentido na planta da casa e não teria encaixado naturalmente – exatamente como ele se sentia, na verdade.

Ao menos ele tinha um banheiro só para si. Isso era bem legal, e algo que ele nunca tinha tido antes. Havia um computador no canto do quarto, o que James reconhecia das suas aulas de Estudo Trouxa, mas que ele certamente não reconhecia o suficiente para ter coragem de tentar ligar. Seria bem a sua cara explodir tudo sem querer.

Havia uma janela. Uma vez que James a percebeu, ele não pôde deixar sua curiosidade de lado, e ele foi a abrir, enfiando o lado de cima de seu corpo para fora. Ele não sabia o que estava procurando além de uma visão dos carros lá embaixo, considerando que eles estavam no quarto andar. Não foi isso, porém.

Do lado de fora da janela de James, havia um pequeno terraço.

Ele tinha quase certeza que não era para ele ir lá. Afinal de contas, não havia uma porta em seu quarto que levava para fora. Isso não o parou, porém, e era quase fofo que o Sr. Potter e o Sr. Malfoy acharam que ia parar. James, é claro, pulou pela janela sem dificuldade.

Fazia ele se sentir muito melhor, respirando o ar bem mais fresco do lado de fora. Pela primeira vez desde que ele tinha entrado naquele apartamento, James não se sentia como uma chaleira gritando e quase explodindo, enchida até a borda de água fervente. Sorrindo, ele foi em direção a borda, enfiando a sua cara lá para fora. Não havia nenhuma proteção visível, mas ele tinha quase certeza de que havia alguma proteção magia, então ele não se sentia com medo enquanto mexia seus dedos sobre a borda.

Sra. Martin o chamava de estupidamente grifinório, apesar de ela também por mais ênfase na parte do estupidamente do que no resto. James não se importava muito com isso.

"Oi!" uma voz muito animada e fininha exclamou atrás dele. "Você não deveria ficar aí."

James sabia quem era imediatamente, porque, enquanto ele nunca tinha falado com Scorpius antes, ele podia dizer sem sombras de dúvidas que nem o Sr. Malfoy nem o Sr. Potter tinham uma voz assim. Ele olhou por cima de seu ombro, se balançando na beirada.

"Por que não?" perguntou.

Scorpius estava apoiado em uma porta mesmo, o que queria dizer que ele não precisou pular nada para chegar ali e provavelmente tinha permissão para ficar naquela varanda. Se esticando um pouco para olhar por cima dele, James podia ver que, atrás de dita porta, estava o que ele imaginava ser o quarto de Scorpius, muito bagunçado e cheio de brinquedos e livros e roupas jogadas pelo chão. 

Aquilo sim parecia um quarto de verdade.

Scorpius deu de ombros. Seu sorriso parecia um pouco ansioso.

"É perigoso," soltou. "Você pode cair."

James deu de ombros. Ele rodou onde estava na borda, o lado de trás de seu pé mais para fora do que para dentro. Ele podia se manter onde estava, porém. Tinha muito treino de Quadribol, e muito treino sendo empurrado.

"Eu não vou."

"Mas você poderia."

Os olhos de Scorpius estavam crescendo mais a cada segundo, seu rosto ficando mais e mais preocupado enquanto seu sorriso ia ficando mais forçado e suas bochechas mais vermelhas. James resolveu sentir pena do menino, pulando para onde era mais seguro. Ele não perdeu como Scorpius soltou uma respiração aliviada.

"Você é James," Scorpius disse desajeitadamente. "Eu sou Scorpius."

"Eu sei."

Ele não falou um obviamente pelo simples fato de que Scorpius era fofo demais para James conseguir ser grosso com ele, só que James pensou nisso de qualquer maneira, enfiando suas mãos nos bolsos de seu casaco. É claro que ele sabia quem Scorpius era. O desaparecimento dele tinha sido um dos mistérios mais interessantes de todo Mundo Bruxo durante a infância de James. James tinha uns onze anos quando ele foi encontrado. Era só sobre isso que todo mundo falava.

A criança deu um passo para frente. "Eu vi o final da Corvinal contra Grifínoria esse ano," ele disse, piscando seus olhinhos inocentemente. "Você foi muito bom. Todo mundo da minha casa te odeia agora."

James abriu um sorrisão. Ganhar a Taça de Quadribol tinha sido uma das coisas da qual ele mais se orgulhava de ter feito toda a sua vida, ele ainda podia se lembrar como tinha sentido quando finalmente conseguiu pegar o Pomo naquela final contra Corvinal, seus colegas o abraçando e o carregando. Ele tinha sentido tão feliz, mais feliz do que jamais tinha se sentido.

Ele bem que tinha gostado de ver a cara de mal perdedores do time da Corvinal, também.

"Você vai estar no segundo ano, não é?" perguntou, e Scorpius concordou com a cabeça muito rapidamente, os olhos reluzindo. James sorriu para ele, dando de ombros. "Quem sabe, talvez você entre no time de Quadribol e ganhe de mim próximo ano. Aí a Grifinória vai poder te odiar e tudo vai estar equilibrado mais uma vez."

Scorpius estava praticamente pulando, correndo em direção a James. Ele era baixinho. Teve que olhar para cima para o encarar, os olhos parecendo tão grandes que eram maiores do que o resto de todo seu rosto.

"Você acha mesmo que eu poderia?" ele perguntou.

"É claro, moleque." James bagunçou o cabelo dele, o que fez Scorpius soltar um grunhido, fazendo uma careta. "Quer dizer, eu sou ótimo, então seria super difícil me vencer, mas tudo é possível com um pouco de trabalho duro."

Scorpius riu, colocando uma mão na sua cabeça para fazer James parar de mexer com ele. O cabelo dele era muito platinado, James pensou, e os Malfoys eram muito estranhos, mas o Malfoy pirralho ao menos era bem legal. James ainda tinha um pouco medo do Malfoy Sr. e o marido dele.

Ele não gostava de pensar nisso, porém, porque pensar nisso o fazia voltar a ficar ansioso, então James resolveu que ele preferia ficar se movendo. Ele rodou onde estava, voltando a encarar a rua, mas sem se aproximar da borda de novo.

Agora que tinha começado, porém, ele não podia voltar a relaxar.

"Você sabe porque seus pais me querem?" ele se viu perguntando. Scorpius olhou para ele, sua cabeça pendendo um pouco pro lado. Parecia um pouco confuso com a pergunta, pelo jeito como suas sobrancelhas se franziram.

"Eu queria um irmão," ele disse, como se a vida fosse fácil assim, "e eles queriam um outro filho."

James passou uma mão pelo lado de trás da sua cabeça.

"Ok," falou baixinho, incerto. "Mas por que eu? Quer dizer, eles realmente leram o meu histórico?"

Scorpius deu de ombro.

"Eu acho que sim. Eu vi eles lendo uns papeis com o seu nome neles."

James engoliu em seco. "Eles viram em quantas brigas eu já entrei? E eles não desistiram imediatamente?"

Outra encolhida de ombros.

"Eu acho que eles entraram em monte de brigas quando eram crianças."

"Ahã," soltou James, ainda não acreditando muito bem, enfiando suas mãos ainda mais nos seus bolsos. Seus ombros estavam se encolhendo, caindo um pouco para frente, o que ele odiava, mas ele também não tinha forças para se endireitar e tentar parecer mais corajoso ou confiante ou sabe se lá o que mais as pessoas em Hogwarts achavam que ele era.

Scorpius puxou a manga de seu casaco.

"A gente deveria ir almoçar," ele disse.

James olhou para trás, engolindo em seco.

"Eu não tenho certeza."

'Do que?"

"Se eu tô com fome," mentiu James, porque a verdade – se eu estou preparado – soava muito mais estúpida e infantil. Scorpius puxou a manga dele ainda mais, e James tirou suas mãos do bolso, o que provavelmente era o que ele queria considerando que, na hora que ele fez isso, Scorpius pegou sua mão, o puxando.

"Vem," ele disse. "Se nós dois nos juntarmos, a gente provavelmente consegue convencer papai e pai a nos dar sorvete de sobremesa."

 

 

Que fique claro, James ainda não queria ser caridade.

Sr. Potter e Sr. Malfoy pareciam muito surpresos ao verem ele entrar na cozinha com Scorpius, porém. Positivamente surpresos e tudo. Eles sorriram para James, e ele deu de ombros, falando que tinha perdido o sono. Ajudava que Scorpius ainda estivesse segurando a sua mão. Ajudava a o impedir de fugir. Eles perguntaram o que James queria comer e se ele estava gostando do seu quarto, e eles foram perfeitamente amigáveis e calorosos.

No final do jantar, eles realmente os deram sorvete, sem Scorpius e James nem precisarem tentar os convencer tanto assim, Sr. Potter revirando os olhos enquanto Sr. Malfoy dizia é claro.

Sra. Martin dizia que eles queriam a pena do público adotando um adolescente problema, mas Scorpius dizia que eles queriam outro filho. Era difícil para James decidir de que lado ele estava, mas–

Ele nunca gostou do Profeta, não é?

E se o Pasquim dizia que os dois eram boas pessoas, e se Scorpius dizia que o queria ter como um irmão, então James estava disposto a os dar uma chance. Mas só uma. Desde que eles não o tratassem como caridade.

Desde que eles continuassem sorrindo para ele daquele jeito, como se James realmente fosse um dos filhos deles, então James decidiu que ele poderia tentar.


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