I Doubt The Stars Are Fine escrita por cherrybombshell


Capítulo 20
Dezenove




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Tão surpreendente como iria ser para a maioria das pessoas, quase que nenhum dos pesadelos de Harry envolvia Voldemort.

Era diferente com seus amigos, ele sabia. Mesmo mais de uma década desde que a guerra tinha acabado, ainda haviam dias em Rony o ligava no meio da noite, dizendo "só para ter certeza que você está bem" e pedindo desculpas por ter os deixado naquela floresta anos atrás. De vez em quando, Harry ainda acordava para ver Hermione na sua cozinha não anunciada, preparando café da manhã para ele sem tirar a mão do "sangue-ruim" em seu pulso. Ginny ainda o convidava para ir num café perto de sua casa, ao menos uma vez a cada seis meses, e o perguntava, cheia de medo, se a cicatriz tinha voltado a doer.

Molly ainda o convidava para ir levar flores para o túmulo de Fred, mensalmente.

E Draco, Draco também sonhava com Voldemort. Algumas vezes, ele acordava gritando o nome do homem, tremendo e chorando enquanto Harry o abraçava, suas unhas fincadas na Marca e arrancando sangue sem ele nem perceber.

Harry sabia que, quando eles todos dormiam, eles estavam de volta na guerra. Mas não era assim para ele – quando Harry fechava seus olhos a noite, seus pesadelos envolviam um armário embaixo da escada e os punhos de Valter Dursley acertando a parede com socos que Harry apenas podia orar para não o acertarem também.

De todo o trauma que ele tinha, por alguma razão, o da sua infância foi o que mais ficou com ele em sua vida adulta.

Ele falava com Duda sobre isso, todas as vezes que eles se ligavam ou trocavam cartas ou saiam para almoçar. Duda, agora mais velho, tinha se desculpado, algo mais sincero do que "eu não acho que você seja perda de espaço". Ele ainda era rude, de vez em quando, sem notar, e os dois não eram melhores amigos, mal estavam começando a aprender como ser família, mas eles conversavam, e eles se davam bem. Quando Petúnia disse aquela coisa sobre a namorada de Duda – "eu simplesmente esperava que você acabasse com alguém mais europeu, se você entende o que eu quero dizer, querido" – foi para Harry que ele ligou para gritar sobre o quão ridícula a mãe dele era, e Harry foi a primeira pessoa a conhecê-la de verdade.

Se você o perguntasse, ele confiava na mulher cuidando de uma criança que não era dela com amor e justiça. Não podia dizer o mesmo sobre Petúnia ou Valter.

Ela e Duda eram muito fofos, também. Muito apaixonados, de um jeito que ele não sabia se Petúnia ou Valter poderiam ser. Havia amor de verdade no coração deles, ou apenas a vontade de fazer o que era normal e esperado os mantinha juntos? Aquela afeição nojentamente doce e artificial que eles tinham um pelo o outro e por Duda realmente merecia ser chamada de amor?

Harry não tinha certeza e, nesse ponto de sua vida, ele pouco se importava.

Ele ligou para Duda, bem de manhãzinha, dando parabéns e confirmando a sua presença, além de aproveitar para perguntar se podia levar duas pessoas. Duda riu do outro lado.

"Cara, você poderia trazer um batalhão." Harry podia ouvir a ansiedade em cada palavra saída da boca dele. "Eu vou precisar, para ter que lidar com os meus pais. Eles estão muito putos, e eu tenho quase certeza que se eles falarem alguma coisa os pais da Olivia iriam começar uma briga – a mãe dela está esperando uma oportunidade para poder bater na mãe, sabia? Ela me contou. Eu não a culpa, é claro, a mãe foi super desagradável no jantar de ensaio, mas sério, eu iria preferir se elas não saíssem no tapa antes da gente poder dizer os nossos votos, a gente tá pagando o padre por hora..."

"Duda," cortou Harry, segurando uma risada. A imagem de Petúnia Dursley numa briga era tão hilária que era difícil se controlar, sua cabeça já a vendo num ringue de boxe como Duda, mas Harry conseguiu se concentrar com dificuldade, engolindo em seco. "Relaxa. Eu vou estar aí. Tudo vai dar bem. Quem sabe, qualquer coisa eu jogo um feitiço nos seus pais para deixarem eles mais calmos."

Era uma piada, é claro, mas havia um toque de apreensão na risada de Duda.

Depois da infância deles, Harry se dava permissão para se divertir um pouco com isso.

 

 

Harry achava que ia ficar ansioso em rever Petúnia e Valter, as duas pessoas que apareciam em seus pesadelos mais do que o próprio Voldemort, mas ele não estava. Draco estava se revirando todo, colocando um terno Trouxa sem a mínima ideia de como realmente o colocar e sem nem falar nada com Harry.

Harry deu um beijo no ombro dele antes de ir em direção ao quarto de Scorpius, o ajudando a pôr sua gravata apesar de que, logo depois dela estar arrumada, Scorpius já começou a brincar e bagunçar com ela. Era fofo, então Harry não mandou ele parar, apenas rindo. Ele se sentia calmo, talvez porque Draco estava ansioso o suficiente pelos dois, talvez porque ele não se importasse com a opinião de seus tios fazia um longo tempo já.

"Vamos?" ele perguntou Draco, segurando os ombros do homem, e Draco o lançou um olhar dramaticamente cheio de medo.

"Eu sou horrível com Trouxas," disse, do mesmo jeito que alguém diria eu sou horrível com crianças. Harry revirou os olhos, pegando a mão dele.

O casamento era na casa de verão da família de Olívia, mais longe do centro de Londres, e Harry estava grato por isso. Sem se importar ou não, ele ainda preferia não ter que ir para Private Drive nunca mais na sua vida. O lugar era bonito também, natural e e fresco de um jeito que a casa dos Dursley nunca seria capaz de ser, com a grama muito verde e árvores aqui e ali, o céu muito azul, passarinhos cantando em algum lugar em cima deles.

Foi Olívia quem os viu primeiro. Ainda não estava em seu vestido de casamento, ao invés disso com a maquiagem toda feita, mas usando apenas um robe.

"Harry!" ela exclamou, indo correr para o abraçar. Foi uma supresa, porque eles só tinham se visto uma duas vezes, mas ele entendeu quando ela levou sua boca para perto de seu ouvido e sussurrou, desesperada: "Me salva."

Harry riu, dando um passo para trás.

"Eu acho que os sogros já chegaram."

Olivia revirou os olhos. "Eles nunca parecem nos deixar."

Ela viu Draco, então, um sorriso mais educado crescendo em seu rosto, o tipo que você usava com desconhecidos. Estendeu uma mão.

"Você deve ser o parceiro dele," comentou. "Eu sou Olivia Ávilla." Ela soltou uma risadinha, lançando um olhar para Harry. "Tô aproveitando a última vez que vou poder falar isso, provavelmente. Olivia Dursley não soa tão bem. E você é?"

Draco engoliu em seco. Havia um medo em seus olhos, mas ele ainda apertou a mão dela. "Draco Malfoy," se apresentou simplesmente, dando um passo para trás assim que era possível.

Algo brilhou nos olhos de Olivia ao ouvir o nome dele, mas ela não comentou nada, se virando para Scorpius com um sorriso delicado.

"E você é?"

"Scorpius, senhora!"

"Ah, mas que charmoso. Sabe, eu acho que eu consigo roubar alguns dos docinhos para você. O que acha de vir comigo enquanto o Harry cuida dos meus sogros?"

Scorpius, o traindo sem nem perceber, concordou com a cabeça, e Olivia riu enquanto apontava mais para dentro da cada. "A sala é pra ela. Só siga os gritos." Ela pegou a mão de Scorpius. "Eu vou levar esse daqui para cozinha."

Harry revirou os olhos, mas ele pegou o braço de Draco, o guiando na direção que Olivia tinha dito quando ficou claro que o homem não iria fazer isso sozinho.

"Sabe," Harry sussurrou brincalhão, "Trouxas não mordem."

Apesar de que, os gritos que realmente estavam saindo da sala não fossem muito encorajadores. Draco apertou Harry com mais força, respirando fundo. "Eu sei que é estupido," ele sussurrou. "Eu sei que é só um monte de preconceitos que meus pais me falaram porque os pais deles falaram para eles. Eu sei que eles não vão me pôr numa fogueira ou qualquer merda do tipo."

Harry o deu um aperto de volta.

"Eu sei que você sabe," ele disse. "Só respira fundo."

Draco respirou, e assim que Harry tinha certeza que ele estava pronto, eles entraram. O rosto de Duda se iluminou imediatamente.

"Graças a Deus," ele murmurou, indo em direção a Harry. "Eu preciso de alguém com um pouco de sanidade pelo menos."

Harry soltou Draco para ir apertar a mão dele – os dois ainda não tinham chegado no ponto de abraços, a não ser algumas tentativas bem desconfortáveis e erradas. Valter estava o encarando, os olhos arregalados e, a cada segundo, o rosto ficando mais vermelho.

"O que ele está fazendo aqui?" gritou.

Duda se encolheu um pouco, mas ele ainda disse, firme:

"Eu o convidei." Ele deu uma batida no ombro de Harry que o fez tremer dos pés a cabeça, com os malditos músculos de boxeador do homem. "Ele é meu primo e minha noiva gosta dele. Provavelmente porque ele respeita ela, diferente de vocês."

"Dudinha," Petunia chamou delicadamente, Harry finalmente a percebendo onde ela estava sentada no sofá, "a gente só acha..."

"Eu sei o que você acha, mãe."

Valter não estava olhando para a discussão de seu filho e mulher, ao invés disso os olhos passando entre Harry e Draco com aquele familiar tipo de nojo que teria enchido Harry de medo, anos atrás, mas que agora o enchia de orgulho. Ele apertou a mão de Draco, e o lançou um sorriso. Draco o lançou um sorriso nervoso de volta.

"Eu vejo," Valter cuspiu, "que a aberração é uma aberração ainda maior do que eu imaginava."

Deixou Harry um pouco ansioso, na verdade, porque a última vez que ele tinha falado sobre algo como "namorado" com Duda, foi quando eles estavam naquele parque e Duda estava o perguntando, zombador, se o nome que ele gritava a noite era o de seu namorado. Mas Harry ainda tinha a sua varinha e a sua confiança e Draco do seu lado, e ele se recusava a voltar a temer os Dursley.

Duda apenas lançou um olhar pro pai dele.

"Eu te falei para parar com isso," ele brigou. "É o meu casamento!"

"É o seu casamento e ele vem para estragar tudo não apenas com uma bichinha como par, mas com uma bichinha que é uma aberração mágica igual a ele."

"Talvez," comentou Draco, e havia uma frieza na voz dele que Harry não ouvia desde a época da escola, um sorriso se retorcendo em seus lábios pálidos de tal maneira que Valter congelou imediatamente. "O que você está esquecendo enquanto grita como um louco é que eu sou uma aberração que poderia usar a minha magia para acabar com você apenas com um movimento do meu dedo mindinho. Literalmente."

Ele não podia, não literalmente, mas Valter nunca entendeu magia muito bem. Quando Draco fez um momento dramático com o dedo mindinho dele, todos os três Dursleys de encolheram para longe deles, o que só fez o sorriso de Draco aumentar.

"Eu vim por um casamento," ele disse, divertido, "então por que vocês não se acalmam e começam a ficar felizes e silenciosos pelo seu filho? E se não por ele, pelo bem da segurança de vocês."

Valter engoliu em seco, os olhos grudados nos dedos de Draco enquanto ele concordava com a cabeça muito lentamente. Duda, apesar de também estar tremendo de medo, lançou um olhar de completo agradecimento para Harry ao perceber que, finalmente, seus pais tinham calado a boca.

Harry amava Draco tanto, ele queria apenas o beijar naquele exato momento. E ele iria, amando o bônus que seria ver a cabeça de Valter explodir, mas, antes que pudesse se aproximar, Olivia entrou na sala com Scorpius, que estava segurando um monte de doces na mão, a boca toda suja de chocolate.

"Oi!" ele disse para todos, acenando suas mãos muito rapidamente. Olivia riu.

"Desculpa," ela falou para Draco e Harry, apesar de não haver nem um pouco de culpa em seu tom de voz. "Eu acho que ele comeu um pouco de açúcar demais. Vocês vai ter que lidar com toda a energia dele mais tarde. Uma pena."

Draco revirou os olhos, pegando Scorpius no colo. Scorpius riu, tomando cuidado para na tocar nele com suas mãos todas sujas enquanto passava os braços pelo seu pescoço.

"Olha que fofo," comentou Olivia, cutucando o lado da cintura de Duda. "Daqui a pouco vai ser a nossa vez."

Duda a lançou um sorriso absolutamente abobado – Harry se perguntou se era assim que ele sorria para Draco, e ele descobriu que ele não se importava muito se fosse, desde que Draco sorrisse assim para ele também.

"É, daqui a pouco," sussurrou Duda, e então a ficha pareceu cair, porque ele se voltou para Harry com os olhos arregalados. "Você tem um filho?" ele praticamente gritou. "Eu te vi menos de três meses atrás, como assim Harry?"

Valter bufou.

"Por favor, Duda, gente como ele não pode ter filhos."

"Adoção é algo muito válido, pai," comentou Duda, ainda olhando para Harry com os olhos gigantes em seu rosto. "Além de barrigas de aluguel e várias outras opções. Os tempos mudaram, você deveria tentar pesquisar na internet. É bem interressante."

Harry mordeu o lado interior de sua bochecha para esconder um sorriso. Ele bem que gostava de seu primo, na verdade. Com certeza a melhor família de sangue que ele ainda tinha.

"Então?" perguntou Duda. "Você tem um filho?"

Harry olhou para Draco atrás de si, que levantou uma sobrancelha em sua direção, interessado na sua resposta, e então para Scorpius, que ainda estava no colo de Draco e comendo seu chocolate sem dar a mínima para os adultos ao seu redor.

Harry se virou para Duda.

"Ele é meu menino," ele decidiu. Quando se virou de novo, Scorpius o lançou um sorriso, apesar de que eram os olhos de Draco que realmente estavam brilhando.

Valter abriu a boca, mas Draco o lançou um olhar, levantando seu dedo mindinho, e Valter se encolheu para longe, o rosto ainda roxo de ódio, mas sem ousar falar nada.

Talvez não ia ser um casamento tão ruim, afinal de contas.

 

 

O casamento seria ao ar livre, em cadeiras de madeira no jardim, com um arco de flores aonde Duda estava ansiosamente esperando Olivia. Harry, Draco e Scorpius foram colocados no lado da noiva – o mais distante de Valter e Petúnia possível. Harry se viu conversando com a mãe de Olivia bem animadamente, afinal, era ela quem queria dar uns tapas em Petúnia, e Harry realmente a respeitava por isso.

Scorpius se levantou para ir correr e brincar com as crianças Trouxas enquanto eles esperavam, sem paciência, e para a surpresa de Harry, até Draco começou a conversar com alguns dos Trouxas sentados dos lados dele, apesar dele fazer alguns comentários que os Trouxas não entendiam sem nem perceber.

Quando Olivia entrou, quando Duda viu sua futura esposa em seu vestido de casamento pela primeira vez, iluminada pelo sol como um anjo, ele ficou com lágrimas nos olhos. Harry nunca tinha o visto assim antes, tão feliz e em paz. Não era nada como o valentão cheio de raiva e preconceitos que ele tinha sido na adolescência dos dois. Ele tinha crescido e melhorado, e havia algo lindo naquilo.

As flores no boque de Olivia eram lírios.

Duda não notou isso. Draco também não, muito provavelmente. Petunia notou, e Harry notou ela escondendo um soluço entre suas mãos quando viu o boque pela primeira vez.

Ele não sabia se isso o fazia uma pessoa ruim, mas Harry não sentiu muita pena dela.

Ele gostava de imaginar que, se tivesse aqui, sua mãe iria estar muito orgulhosa da escolha de parceiros de ambos Harry e seu primo. Ele gostaria de imaginar que ela estaria feliz.

Duda foi atrás dele antes de ir na sua lua de mel.

"Obrigado por vir," ele disse. Havia uma leveza em suas feições, uma intensidade em seus olhos. Ele estava apaixonado, completamente. Harry esperava que ele próprio também ficasse assim, quando estivesse perto de Draco.

Ele esperava que cada pessoa no mundo pudesse ver o quanto ele amava Draco, assim como cada pessoa no mundo via o amor no rosto de Duda.

"Obrigado por me convidar," Harry disse, apertando a mão dele. "Eu espero que vocês sejam o casal mais feliz do mundo."

Duda bateu no ombro dele, ainda forte demais, mas ainda sem querer ser forte.

"Eu espero que vocês sejam também."

E, Harry sabia, não havia como ele desfazer a sua infância ou se esquecer completamente do trauma. Não havia nem como ele obrigar Petunia e Valter a perceberem que tinham feito algo de errado, a não ser que eles quisessem perceber e melhorar, o que eles obviamente não iriam, não nesse ponto. Algumas coisas não iriam mudar.

Mas ele e Duda tinham.

Eles estavam felizes agora.

E Harry achava que as cicatrizes da sua infância estavam começando a se fechar, já. Talvez já tivessem, mas ele não tinha percebido, não até dar um abraço de despedida em Duda e o falar para se divertir tanto quanto possível na sua viagem.

Ele encontrou Draco do lado de fora com Scorpius, falando sobre as constelações brilhantes no céu. Harry podia reconhecer cada uma delas, agora. Scorpius tinha o ensinado como as apreciar, e Draco como as nomear.

Harry deu um beijo na testa de cada um deles.

"Vamos?" sussurrou, e Draco concordou com a cabeça.

Eles não vão para casa deles.

Ao invés disso, eles vão para casa dos Granger-Weasley.

Quando Rony abriu a porta e viu Draco e Harry com as mãos entrelaçadas, Harry no processo de beijar o pescoço de Draco, ele apenas revirou os olhos.

"Sinceramente, vocês não podiam esperar mais dois dias? Eu apostei uma boa grana que iria demorar uma semana para vocês fazerem algo."

Draco sorriu pra ele, passando uma mão pelo cabelo de Scorpius. "A gente nem esperou uma hora de sair da sua casa, Weasley."

Rony grunhiu.

"Ugh, isso quer dizer que Ginny vai ganhar a aposta. Ela vai ficar insuportável."

Ele ainda os deixou entrar, porém, Scorpius ineditamente indo correr para brincar com Rosa no chão da sala enquanto Hermione os puxava para mesa para os recontar o quanto tinha gritado com Córmaco e como aquilo nunca iria acontecer nunca mais, a não ser que o Profeta quisesse ser processado e, sério, o Pasquim era muito melhor de qualquer maneira.

Harry, Rony e Draco trocaram um sorriso enquanto ela tagarelava.

Tão bom quanto Duda tivesse se tornado, depois de um dia inteiro tendo que lidar com sua família de sangue, Harry estava bem feliz passando sua noite com sua família de verdade.


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Notas finais do capítulo

Se você parar para pensar, ao cuidar de Scorpius como seu filho, apesar dele não ser, Harry está fazendo exatamente o que Petunia e Valter não conseguiram, provando que ele é melhor do que os dois jamais poderiam sonhar em ser.

Também, eu acho que deu para perceber, mas eu realmente gosto do Duda, o que eu posso dizer. Draco merecia uma redenção e Duda também, ninguém nunca vai me convencer do contrário.

(mas eu não acredito naquela teoria de que tudo que os Dursleys fizeram com o Harry foi porque ele era uma Horcrux. eu só acho que eles eram abusivos, simples assim. a ideia de falar que havia algo em Harry que os tornava malvados e meio que fazia eles o abusar é meio ofensiva, na minha opinião)



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