I Doubt The Stars Are Fine escrita por cherrybombshell


Capítulo 19
Dezoito




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Era um lindo dia.

De certa maneira, todos os dias pareciam lindos quando Harry saia com Scorpius e Draco, como se, sozinha, a magia deles mantivesse o sol queimando forte lá no céu em cima deles. Draco colocou robes bruxos, mas Harry preferia as suas roupas Trouxas de sempre, menos complicados como elas eram. Era uma das primeiras vezes que Draco colocava Scorpius em roupas completamente bruxas, a primeira vez que o menino iria aparecer no Mundo Bruxo, e, mesmo antes de sair de casa, ele já parecia completamente encantado e ansioso.

Harry não podia esperar para ver a reação dele quando entrasse no Beco Diagonal de verdade.

Os três foram andando até lá, porque, afinal, era um lindo dia, e o tipo perfeito para se fazer uma caminhada por Londres. Scorpius também estava muito feliz correndo ao redor deles, e era bom que ele estivesse gastando a sua energia. Fazia bem para ele, ou ao menos Harry imaginava.

Ele passou direto pelo Caldeirão Furado, o que Harry não o culpava por fazer. O lugar era bem fácil de passar despercebido, quando não se sabia exatamente onde o encontrar. Draco passou uma mão pelo ombro dele, o apertando contra seu corpo num abraço de lado.

"É aqui," explicou, "o Caldeirão Furado."

"Um lugar bem famoso," comentou Harry, nostalgia crescendo em seu peito enquanto ele se lembrava de Hagrid os dizendo aquelas mesmas palavras, mais de uma década atrás.

Draco fez uma careta. "É uma espelunca, isso sim."

Harry o lançou uma revirada de olhos.

"É claro que você acha isso."

Draco apenas sorriu debochado para ele, então Harry empurrou a porta do Caldeirão Furado, imediatamente sendo acertado pôr uma bufada de ar quente e o cheiro de sopa e cigarros. Uma mistura horrível, na opinião dele, mas que era incrivelmente mascarada pelo sentimento de pura magia que cada pedaço daquele pub emanava. Era um dos grandes pilares da sociedade bruxa de Londres, afinal de contas, e cada um dos jovens bruxos que tinham passado por ali tinham deixado um pedacinho de seu encanto para trás.

O único outro lugar que Harry tinha conhecido que emanava aquele tipo de magia era Hogwarts, mas, é claro, naquele caso era muito mais forte.

"Harry Potter!" Tom exclamou de trás do balcão, levantando um copo vazio na direção dele. Estava cheio de cabelos brancos e rugas, um pouco corcunda, velho como a maioria das pessoas que Harry tinha conhecido em sua infância, mas ainda ali, e ainda estava sorrindo animado para ele, seus olhos os olhos de um jovem. "Finalmente deu uma pausa no seu trabalho para vir tomar uma com a gente?"

Harry riu, enfiando suas mãos nos bolsos de seus jeans enquanto balançava sua cabeça. Havia alguma coisa sobre aquele tipo de lugar, sobre aquela magia que ele emanava. Trazia uma paz para a alma deles bruxos.

"Desculpa Tom," ele comentou, "mas eu vim comprar uma vassoura pra criança."

"Que criança?"

Harry apontou com a cabeça para Draco entrando atrás de si, Scorpius espiando por trás do quadril dele com a boca aberta. Os olhos de Tom se arregalara, através das rugas que os mantinham quase fechados o tempo todo, e, de repente, um silêncio caiu por todo o Caldeirão Furado. Tom tirou o chapéu que estava usando, enquanto se aproximava dos Malfoy e Harry, apesar de confiar e gostar do homem, se aproximou um pouco também, se preparando para os proteger só no caso de ser necessário.

"Pelas barbas de Merlin," murmurou Tom, "se não é Scorpius Malfoy."

Draco engoliu em seco, se colocando ainda mais na frente de Scorpius apesar do menino estar tentando muito sair de lá e poder ver Tom melhor. Ele colocou sua cabeça pelo lado da perna de Draco.

"Oi!" chiou do seu jeito tímido, mas desesperado por amizades, as bochechas bem vermelhas, mas o rosto se abrindo em um sorrisão ansioso. "Como você sabe meu nome, senhor?"

Tom engoliu em seco.

"Eu ouvi no jornal," ele sussurrou. "Quase não acreditei quando eles falaram que você tinha voltado. Nunca se sabe, com aquela Skeeter. Até essas velhas sapas fofocando ali no canto tem mais credibilidade."

Ditas velhas pararam de encarar Scorpius com os olhos arregalados por tempo o suficiente para lançar um olhar irritado para Tom. Tom, por outro lado, apenas se voltou para Harry.

"Eu estava bem aliviado, sabe. Queria acreditar nela, provavelmente pela primeira vez em toda a carreira jornalística daquela mulher. O que aconteceu foi uma coisa tão horrível, com apenas um bebezinho."

Harry, apesar de apreciar as intenções, não pôde deixar de se encolher um pouco. Ele debateu um pouco sobre qual seria a resposta esperada, mas, no final, ele resolveu dizer: "Você pode falar isso pro pai dele. Que está bem na sua frente, sabe."

Tom lançou um olhar para Draco, e então de volta para Harry,

"Eu prefiro não dizer."

Harry suspirou, revirando os olhos. "É claro."

Draco se virou para Scorpius, mantendo sua voz baixa e controlada apesar de como sua mão tremia um pouco.

"Você quer algo para beber antes da gente entrar?" perguntou.

Scorpius parou para pensar.

"Depende," ele finalmente disse, e então se aproximou de Tom, sua mãozinha pequenininha puxando a mão toda enrugada dele. O homem teve que se abaixar para o olhar nos olhos e, timidamente, Scorpius balançou seu corpo de um lado para outro. "Quais são as suas opções para crianças, senhor?"

Tom abriu um grande sorriso para ele, obviamente encantado.

"Bem, a nossa cerveja amanteigada é um sucesso."

Scorpius olhou pro pai dele, que concordou com a cabeça, e então sorriu de volta para Tom. "Eu quero ela, então. Por favor e obrigado."

Tom riu enquanto se levantava com a dificuldade de um velho, estralando suas costas e então voltando para o lado de trás do balcão com um sorrisinho divertido e uma mão nas costas. "Mais de nove décadas e eu finalmente conheci um Malfoy com educação," ele murmurou.

"Nós ainda temos tempo para ensinar o jeito da família para ele," Draco resmungou ironicamente, ajudando Scorpius a se sentar em um dos banquinhos mais altos em frente a bancada. Harry foi se sentar do outro lado dele.

Tom, rapidamente, chegou com uma cerveja amanteigada. Draco levou uma mão ao bolso de seus robes para pegar suas moedas, mas Tom apenas levantou sua mão, balançando a cabeça.

"Não precisa," ele disse, sorrindo e piscando para Scorpius. "Essa fica por conta da casa."

Scorpius soltou uma risadinha, um pouco da espuma da cerveja amanteigada sujando seu lábio superior e o tornando uma imagem ainda mais adorável. Doía em Harry de vez em quando, o quanto ele amava aquela criança e queria a proteger de todos os maus do mundo.

Enquanto eles estavam andando para o lado de trás do Caldeirão Furado, ele se aproximou de Draco.

"Eu espero que Scorpius não tenha a mesma inclinação a magia negra que o resto da sua família," sussurrou contra o ouvido do homem. "Ele iria encantar o mundo bruxo inteiro e, quando eles percebessem, ele já ia ter controlado todos eles."

Draco tentou esconder, mas ele tinha achado engraçado. Harry sabia – reconhecia o brilho de diversão nos olhos dele, enquanto Draco colocava suas mãos no ombro de Scorpius. Harry pegou sua varinha e bateu três vezes na parede do beco, rindo quando Scorpius soltou um gritinho surpreso e fininho.

Harry se lembrava da primeira vez que ele tinha visto o Beco Diagonal com Hagrid, sentindo como se tudo aquilo fosse incrível demais para ele conseguir raciocinar completamente e quase chorando de tão magico que o lugar era, quebrando seu pescoço para poder olhar para todos os lados ao mesmo tempo. Era o tipo de momento que ele não esqueceria nunca, nem quando tivesse seus cem anos de idade no seu leito de morte.

Scorpius estava obviamente passando pelas mesmas emoções. Era incrível ver de fora também, ver o modo como os olhos dele reluziam todas as melhores emoções possíveis, a sua boca completamente aberta.

Draco e Harry trocaram um olhar, ambos sorrindo tanto que suas bochechas doíam. Harry deu um aperto no ombro dele, se ajoelhando para poder sussurrar no ouvido de Scorpius.

"Tá vendo aquilo ali?" ele perguntou, apontando para a loja da Madame Malkins. Scorpius concordou com a cabeça rapidamente, os olhos quase que não cabendo em seu rosto. Harry sorriu. "Foi ali que eu conheci seu pai. Ele foi um babaca."

"Eu não sabia como fazer amizades direito!" exclamou Draco. "E eu estava tentando ser amigável, pelo menos. Você respondeu todas as perguntas que eu te fiz com 'sim' ou 'não' e de vez em quando, se eu tivesse sorte, com um 'hu-um'."

"Você estava me fazendo sentir um idiota com todas as suas perguntas!' rebateu Harry. Draco apenas revirou os olhos.

"Como se você precisasse de mim para isso."

Scorpius fez uma careta pensativa.

"A quanto tempo vocês se conhecem?" ele perguntou.

Harry e Draco trocaram um olhar, incerto. Eles deveriam contar o tempo em que eram rivais e estavam sempre gritando um com o outro pelos corredores de Hogwarts? Provavelmente. Eles deveriam contar o tempo em que não se encontravam nunca depois da guerra? Não sabiam. No final, Harry deu de ombro.

"Mais de dez anos," ele comentou.

O queixo de Scorpius caiu.

"Vocês são tão velhos então!" ele exclamou chocado.

Draco o lançou um olhar falsamente ofendido. "Meu próprio filho me atacando desse jeito!" disse, pegando ele pelos braços e o levantando no seu colo, fazendo cosquinhas nele. Scorpius riu, chutando o ar e, quando Draco parou, ele passou as mãos pelo pescoço dele, aceitando ser segurado.

Ele estava um pouco velho para isso, talvez, mas Draco nunca teve a oportunidade de o carregar antes, ele merecia fazer isso por quanto tempo ele aguentasse.

Enquanto eles andavam em direção a loja de vassouras, Harry percebeu que todo mundo por quem eles passavam parava para os encarar e sussurrar entre si. Era como se ele estivesse de volta em seus primeiros dias em Hogwarts, de certa maneira, quando todas as crianças não conseguiam parar de falar sobre o "menino que sobreviveu" estudando com eles, a não ser que agora as pessoas agindo como crianças não eram realmente crianças, e sim um monte de adultos sem nada melhor para fazer, e havia mais choque do que felicidade em seus olhos ao verem o trio que andava pelas ruas do Beco Diagonal.

Harry não deu a mínima para isso. Apesar de seus instintos protetores gritando com ele, ele tinha anos de experiência fingindo não ver as encaradas das pessoas. Draco parecia estar pensando o mesmo, erguendo seu queixo e continuando a andar com confiança. Harry colocou uma mão no ombro do homem, só para que todo mundo visse a proximidade deles.

Scorpius, por outro lado, nem parecia perceber ninguém, encantado demais.

Enquanto eles passavam pelas lojas, ele apontava, perguntando o que cada uma delas era e ficando super animado com cada uma das respostas, até com o barbeiro ou as lojas de roupas, que eram coisas que os Trouxas também tinham, dos seus próprios jeitos.

Harry estava muito, mas muito aliviado que, quando eles entraram na loja de vassouras, o bruxo atrás do caixa era apenas um adolescente, e um que nem olhou para eles duas vezes. O Profeta podia reclamar o quanto quisesse da nova geração, ao menos eles não costumavam correr atrás de Harry, a não ser que tivessem alguma coisa pessoal envolvida, como a menina na sorveteria.

"No que eu posso ajudar?" o menino perguntou, a voz cheia do tédio normal de gente da idade dele. Harry poderia o dar um beijo na testa apenas pelo quanto ele não dava a mínima para os três, nem levantando os olhos da revista que estava em suas mãos – uma revista das Gemilialidades Weasleys, aliás.

"A gente gostaria de ver as suas vassouras infantis," respondeu Draco.

O adolescente fechou a revista, suspirando pesadamente.

"Ok, tanto faz, só me segue."

Viu? A falta de vontade, a falta de atenção, o quanto eles se importavam apenas com as suas próprias vidas e não ficavam xeretando o que todo o resto do mundo estava fazendo. Harry estava velho e cansado e aquela era uma idade tão linda.

O processo de encontrar a vassoura que eles querem foi difícil – Draco queria a mais nova e a mais cara possível, enquanto Harry queria a mais veloz e mais segura, e Scorpius só estava indo atrás das que ele achava bonitas e com "uma cor legal". Enquanto o adolescente revirava os olhos no canto e Scorpius pulava e explorava a loja inteira, Harry e Draco foram discutindo apontando para todas as opções de vassoura, mas... era um bom tipo de discussão. O tipo que lembrava os velhos tempos, mas que não era nem um pouco tão violenta e cheia de ódio quanto as dos velhos tempos.

No final, eles se decidiram por uma Nimbus que não era o modelo mais novo, como Draco queria, mas que era bem rápida, bem segura, e bem resistente, com a madeira de uma cor verde bebê que, de acordo com Scorpius, era a cor favorita dele. Harry deixou uma bela gorjeta para o menino – não ser um enxerido era uma característica que merecia mais valorização naquele mundo.

Eles compraram um pouco de doces depois, infelizmente que foram vendidos por uma mulher da idade deles muito menos discreta do que o adolescente, e então voltaram para a Londres Trouxa pelo Caldeirão Furado.

Antes deles saírem, Tom chamou Harry.

"Então," ele sussurrou no ouvido do homem, "me conta. O Profeta estava falando a verdade sobre tudo?"

Harry olhou para Draco, que estava o olhando impaciente e fazendo um sinal em direção ao seu pulso apesar de que, como um bruxo, ele não tinha nenhum relógio ali. Harry sorriu, se voltando para Tom.

"Não sobre a Poção do Amor," ele comentou, "mas sobre o resto... sim. Eles estavam."

Draco pegou Scorpius no colo, enquanto eles caminhavam de volta para a casa de Harry, e Harry ficou dando os doces que eles tinham comprado na boca de Scorpius enquanto o menino não parava de falar sobre o quão incrível o Beco Diagonal era, segurando sua varinha bem fortemente em suas mãozinhas.

Era um lindo dia, e a companhia de Harry era ainda melhor.

 

 

Quando eles estavam indo para a cama mais tarde, Draco se deitou antes de Harry, lendo um livro. Harry se sentou na frente dele, uma careta no rosto e, abaixando seu livro lentamente, Draco soltou uma risada.

"O que você está fazendo?" ele perguntou, balançando a cabeça. "Sou eu que deveria ser o emburrado dessa relação."

"Eu te adoro," falou Harry e o sorriso de Draco caiu imediatamente.

"Merlin, o que você que de mim?"

"Nada!" Draco levantou uma sobrancelha. "Ok, ok. Sabe, você foi numa reunião dos Weasleys. Não se engane, eles são a minha família, sem sombra de dúvidas, e a família que eu mais amo e cuja opinião é mais importante para mim." Os olhos de Harry passaram pelo cabelo de Draco e então pela a boca dele e pelo seu ombro e aí de volta para o seu cabelo, tudo para evitar ter que o olhar nos olhos. "Mas, sabe, tecnicamente eles só são uma parte da minha família."

Uma expressão meio que com medo passou pelo rosto de Draco.

"O que você quer dizer?" ele perguntou apreensivo.

Harry tirou o livro da mão dele, o colocando na escrivaninha, e então se jogou deitado do lado de Draco, uma mão na bochecha do menino, dedos acariciando sua pele ao mesmo tempo que brincavam com seu cabelo. Draco fechou os olhos, se aproximando do toque dele. Harry meio que esperava que ele ronronasse como um gato.

"Meu primo me convidou para o casamento dele," Harry soltou de uma vez. "Eu queria levar você e o Scorpius para o conhecer."

Draco abriu os olhos subitamente, congelado.

"Um casamento Trouxa?" ele praticamente gritou.

Harry fez uma careta.

"Draco..."

"Eu não consigo me enturmar com Trouxas, Potter."

Harry se aproximou dele, se levantando um pouco no colchão e beijando seu maxilar, quase que por cima de Draco já. Draco, apesar do quão pronto para uma briga estava segundo atrás, soltou um pequeno som de contentamento.

"Você não precisa se enturmar com eles," Harry sussurrou contra o pescoço de Draco, sentindo a pele dele toda arrepiada embaixo de seus lábios. "Na verdade, eu adoraria te ver brigando com os meus tios. Eles iriam ficar tão bravos se soubessem que eu estou namorando um homem, e eu sei que você teria as melhores respostas para tudo que eles falassem. Seria hilário."

Draco soltou outro daqueles sons contestes,'a ideia de poder zombar dos tios de Harry claramente tão agradável para ele quanto era para Harry. Harry riu um pouco, começando a abrir os botões da blusa de pijama que Draco estava usando – blusa de pijama que era de Harry, aliás, apesar de que ele não iria reclamar. Harry deixou um beijo delicado na maior cicatriz no peito de Draco, antes de olhar para cima, piscando seus olhinhos.

Draco o encarou.

"Você vai me dever tanto," ele sussurrou, e Harry o beijou mais uma vez.

"Eu consigo pensar em um jeito de te pagar," disse, e então ele continuou beijando as cicatrizes de Draco, assim como tinha feito na primeira noite, assim como ele sabia que Draco adorava e o deixava vermelho por todo o seu corpo. Dessa vez, Harry foi abaixando, até que ele chegou perto das calças de Draco. Ele as abaixou.

"Ah," exclamou Draco, finalmente percebendo o que ele ia fazer.

Harry o olhou. Draco estava sorrindo para ele. Levou uma mão para o seu cabelo, fazendo cafuné nele. Harry sorriu também enquanto ia abaixando a cueca de Draco. Um espasmo correu pelo corpo de Draco.

"Scorpius..." ele começou em tom de aviso.

"Tá dormindo," acabou Harry, dando um beijo leve na cintura dele. "E a porta tá trancada. Relaxa, não tem como a gente traumatizar a pobre criança."

Draco revirou os olhos, mas ele não manteve aquela mesma normalidade quando Harry lambeu a ponta de seu pau com um movimento exagerado, o provocando com a mesma lentidão que Draco tinha o provocado da última vez que eles estiveram naquela posição, com lambidas longas e lentas. Draco jogou a cabeça contra seu travesseiro com força, a boca se abrindo, e Harry foi um pouco para cima por um segundo.

"Você vai ter que ser silencioso," ele comentou.

Draco mordeu o seu lábio inferior.

"Eu te odeio," ele sussurrou, e Harry sorriu.

"Não, você não odeia."

Draco sorriu também, só um pouquinho, e Harry voltou a se abaixar, não apenas voltando para os movimentos que estava fazendo antes, mas os aprofundando, aumentando a sua velocidade e força lentamente. Olhando pelo lado de cima de seus olhos, ele viu Draco levando uma mão para sua boca para sufocar seu gemido, apesar de que ele não podia realmente controlar como seu quadril se ergueu para cima do colchão.

Harry aumentou a sua velocidade, enfiando o pau de Draco mais no fundo de sua boca, até ele o sentir na sua garganta. Não demorou muito para que Draco gozasse em seu rosto com um gemido sem som, e Harry foi para trás, deixando um último beijo na cocha de Draco antes de se jogar no colchão do lado dele respirando com dificuldade e cansaço.

"Então," ele perguntou, lambendo seus lábios e sentindo o gosto de Draco, "você vai ir pro casamento?"

Draco sorriu para ele, preguiçoso.

"Você sabe que eu teria ido de qualquer jeito."

"Eu sei. Mas desse jeito é mais legal."

Draco riu enquanto ele abraçava Harry, beijando seu pescoço.

E se alguém perguntasse ao Harry, ele achava que aquele era um lindo jeito de acabar um lindo dia.


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