Meu Amigo Oculto escrita por Aleksa
Notas iniciais do capítulo
Hello Hello leitore(a)s! o
mais um capítulo!
Sabem, eu estava pensando em por um pouco de yaoi na história. O q vcs axam?
dica músical do capítulo: Breaking Benjamin - So Cold
Bjss ;*
Capítulo 17
- Droga! Eu sou MUITO idiota! - gritei, batendo minha cabeça na almofada.
Em mais três dias eu precisaria de sangue novamente... Ao que pude notar era um ciclo de quatro em quatro dias... E ai eu iria cometer mais alguma insanidade para com Alessa...
Alessa entrou no quarto como se nada tivesse acontecido.
- Oi meu anjo! - ele sorriu.
- Oi...
Alessa tirou a camisa de lã que usava e foi até o armário... Eu surtei.
- O-O-O que está fazendo?!
- Me trocando. - ele respondeu.
- Comigo aqui?!
- Se não quiser ver feche os olhos meu anjo. O quarto ainda é meu. - ele deu de ombros.
- Libertino! - eu gritei.
Eu queria sair do quarto, corri pra porta, mas...
- Armário. - Alessa riu.
Sai do armário (sim é uma frase estranha) e fui para outra porta, ao lado daquela.
- Ainda não está certo, esse é o banheiro. - ele riu de novo.
Quando saí do banheiro ele já estava fechando a camisa nova que havia posto.
- Você está meio atordoada meu anjo. - ele riu.
Como se você não soubesse o motivo!
Alessa riu discretamente, bateram na porta uma vez mais.
- Sim? – Alessa perguntou.
- O jovem mestre Romanov voltou, devo trazê-lo aqui? – um dos mordomos pergunta.
- Pode sim. – Alessa responde, sorrindo amigavelmente.
Eu fiquei olhando para a porta, Alessa colocou um longo casaco preto com botões grandes e sentou-se em uma das cadeiras, abrindo uma bala de embrulho azul brilhante.
Um rapaz que parecia ter a mesma idade de Alessa, mas com um olhar mais sereno e amigável entrou porta a dentro. Ele tinha olhos verdes claros, o cabelo preto, com um brinco prateado na orelha esquerda, carregava um livro de capa preta, usava uma camisa listrada horizontalmente, sem botões, roxo e preto; e uma calça preta com taxas prateadas nos bolsos.
- Feel! – Alessa sorriu.
- É bom vê-lo de novo Alessiel.
O tom de voz dele era baixo e tranquilo, ele falava suavemente, e colocava uma mala preta sobre uma das cadeiras. Alessa se levantou e foi abraçá-lo.
- O que meu priminho favorito faz aqui? – Alessa pergunta. – E não me chame de Alessiel, você é da família. – ele sorriu, adoravelmente.
- Não me sinto confortável chamando-o de Alessa, e vim aqui pra lhe fazer uma visita.
- Ora, mais o que é isso? Você se deslocou daquele fim de mundo onde você mora simplesmente pra me visitar? – ele disse, ainda cético.
- Não... – ele disse, após alguma pausa.
- Foi o que pensei. – ele sorriu, sentando-se e cruzando as pernas, apoiando a cabeça na mão direita. – Então, o que querem de mim agora?
- Nossa família está se desentendendo na Aliança. A família de Nero não gosta de você, dizem que você está sendo prepotente em faltar descaradamente nas reuniões da assembléia. – ele suspira.
Nesse meio tempo estou babando e sendo ignorada ao mesmo tempo.
- A família de Nero me quer fora de lá a muito tempo, só estão cavando uma desculpa pra iniciar uma guerra. – Alessa disse, distraidamente enrolando o cabelo.
- Mas acho que você vai acabar conseguindo uma guerra, pelo menos se não acabar logo com isso.
- Que venham os lobos. – ele disse, num tom de voz sério.
Feel suspira.
- Pois bem, se o dia da guerra vier, a casa de Romanov virá lutar ao seu lado.
- É bom saber que posso contar com você Feliks. – Alessa sorri.
- Eu sou seu primo favorito, tenho que honrar meu posto.
Eu continuo babando e sendo ignorada, vocês não imaginam como isso é horrível.
- Aliás, por que tem uma vampira no seu quarto? – ele diz, olhando na minha direção.
- Ah, que grosseria a minha! – Alessa diz, juntando as mãos. – Essa é Elizabeth. Elizabeth, esse é meu primo Feliks.
- Oi... – eu digo.
- Pode me chamar de Feel. – ele sorriu.
- Feel é o mestre da casa Romanov em Moscou.
- Você mora em Moscou?! – pergunto.
- Moro. – ele responde.
- Você é um elemental também? – pergunto.
- Sou sim. Eletricidade. – ele sorriu, tocando na parede, o que fez meu cabelo arrepiar todinho pra cima.
- Bem crianças, fiquem ai brincando que eu já volto. – Alessa disse.
- Pra onde você vai? – pergunto.
- Não morda o meu primo meu anjo. – ele diz, saindo do quarto.
Que coisa! O que é que Feel vai pensar! Eu não sou uma coisa descontrolada que sai por ai mordendo os outros... Ou quase não.
Feliks fica parado olhando pela janela.
- Aqui é bem mais agradável do que a Rússia... Pena que eu não gosto de calor. – ele suspira.
- Não gosta de calor? – pergunto.
- Nem um pouco.
- Nossa, isso é incomum.
- Acho que é por isso que eu e Alessa nos damos tão bem. – ele ri, muito discretamente.
- Pode ser. – sorrio.
- Você mordeu ele?
A pergunta me pega de surpresa.
- F-Foi. – gaguejo.
Feliks sorri.
- Ufa...
- O que? – perguntei, confusa.
- Estava começando a achar que meu primo era o cubo de gelo mais vazio e fechado do mundo.
- Como assim?
- Meu primo não é muito sério nos relacionamentos dele... – ele da de ombros. – Todas as mulheres acabam saindo chorando dessa casa, e ele nunca nem ligou. O tio Fernand tentou muito arrumar uma noiva pra ele... Mas elas eram todas elementais, e ele nunca quis nada com elas... “Essa raça de mulheres frias e calculistas me enoja” – ele disse, imitando o tom de voz de desdém de Alessa.
- É, ele disse que gostava da humanidade... – concordei, pensando nas palavras de Feliks.
- Tomara que ele possa ser feliz com você.
Ele falava como se nós já fossemos casados!
- Erm...
- Ah é. – ele diz, batendo as mãos. – Cuidado pra não atravessar a pequena barreira que sustenta a calma de Alessa.
- Por quê?... – o que é “calma”?
- A coisa ia ficar muito feia.
O chão treme, Feliks olha pra baixo.
- Nero... O que aquele moleque impulsivo que agora?
Ele corre até a porta, eu vou com ele.
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Prontu! Espero respostas