FAST LOVE – FIRST LOVE > UM CONTO DE CARNAVAL escrita por Bubuh 2008


Capítulo 4
Capítulo 4




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—Eu não te disse para se cuidar? Se machucou? -infelizmente não foi como da primeira vez, meu pé tinha batido com tudo no asfalto e estava doendo muito.
—O pé...-meu celular começou a tocar, apenas consegui tirá-lo do bolso e entreguei ao cara. Nós nos sentamos na calçada, ele tirou a máscara e atendeu o aparelho pra mim.
—Dul, Dul.... Aonde você tá, menina???Quer me matar do coração???Sabe que horas são???- tampou o celular e perguntou para mim:
—Você é a Dul???- apenas confirmei com a cabeça. Parecia que a dor no pé havia roubado minha voz. Ele colocou o telefone no viva voz e também pude ouvir a histeria do outro lado da linha.
—Olha, ela não está podendo atender no momento...
—Quem é você? O que fez com a Dulce? Onde ela tá?
—Calma, calma... Eu não fiz nada com ela, a gente está na Presidente Vargas, perto do prédio DC... Ela machucou o pé e não está podendo andar. Tem como alguém vir, buscá-la?
—Aaaaah!!!!!! A Dul tá machucada, genteee!!!!-Any começou a gritar. -Onde fica o prédio DC??????
—Deixa eu falar com ele!- Mai assumiu o controle do celular. -Oi, eu sei aonde vocês estão! A gente já está a caminho... Por favor, não deixe ela sozinha!!!! Cuida dela até chegarmos, por fa-vor!
—Fique tranqüila!!! Esperarei vocês!-encerrou assim a conversa. E ele ficou me olhando com uma cara tão angelical, combinando com seus cachos castanhos e seus olhos esverdeados. Após alguns segundos, me entregou o celular.
—Agora é só esperarmos!-apenas concordei com a cabeça e desviei meu olhar para o pé direito. -Está doendo muito?
—Sim... -ele ajeitou o meu pé sobre sua coxa, tirou meu tênis e começou a apalpar meu pé. Suas mãos são tão suaves que eu não sentia dor, pelo menos até ele tocar onde realmente doía.
—Pelo que vejo você não fraturou o pé, é apenas uma pequena torção.
—Você é médico?-perguntei confusa.
—Não, fisioterapeuta!- e sorriu.

—Ah, sim....
—Amanhã, você nem se lembrará do que aconteceu....-fiquei triste e meus olhos denunciaram-...com seu pé!
—Claaaro! -abri o maior sorriso! Eu e minha lentidão, ¬¬!
Ele continuou massageando meu pé, nem parecia se importar por estar perdendo o desfile.
—É... Não precisa fazer isso! O desfile já começou e eu estou te atrapalhando...
—Não está, não! Eu falei que iria ficar aqui até eles chegarem e vou! Além do mais, não seria justo eu com os meus dois pés bonzinhos sair por aí pulando e te deixar sozinha aqui com um pezinho machucado!- e me olhou nos olhos,de forma encantadora.
—Eu não gosto de carnaval!
—kkkkkkkkkkk Então como veio parar aqui? Está procurando o bloco “Odiamos carnaval, mas estamos nele”?
—E existe mesmo esse bloco, huahuahha?
—Que eu saiba, não! Kkkkkkkkk... Mas você pode fundá-lo!
—Eu iria afundá-lo isso, sim! Eu e todos os outros participantes do bloco...
—Verdade!
—Não, estou bem o suficiente para bater boca com você!
De repente, passou uma brisa tão fria, que me arrepiou do fio de cabelo até a ponta do pé direito que ainda estava nas mãos “dele”.
—Está com frio, né?! -eu abaixei a cabeça, confirmando. Ele me puxou delicadamente e colocou no seu colo. Jogou minhas pernas para o lado sem esbarrar os pés
no chão e minha cabeça contra seu peito.
—Não precisa fazer isso...
—Deixa eu cumprir o que falei no telefone, Dulce! -eu sei que meu nome é bonito mas quando saiu da boca dele, pareceu o mais lindo de todos. Nunca tinha visto alguém falá-lo com tanta suavidade e beleza.
—Se você quer...-encostei minha cabeça ainda mais em seu peito. Estava tão quentinho, confortável! Apesar de ele estar com uma camisa, dava para sentir quanto era forte.
—Duuuuuuuul!!!!!! Duuuuuulll!!!!!!- Any ,correndo, gritava pela rua até nos alcançar.
“Ele” me olhou assustado mas permaneceu comigo em seu colo.

—Você só sai daqui, se for para um lugar seguro!-eu não precisava sair dali, eu me sentia bem e segura.
—O que você está fazendo com a minha amiga, seu tarado?! Sai do colo dele agora, Dulce María!!!- Any malucou.
Mai, Ucker, Eddy, Chris e outras duas garotas chegaram atrás dela.
—Eu não posso sair daqui porque meu pé -apontei pra ele- está machucado, caso não tenha reparado. -De roxo, meu pé, já estava decentemente vermelho.
—Ouch!!!! E agora como a gente faz com ela?
—Vocês estão de carro? Qualquer coisa eu posso levá-la até lá!- disse "ele" impecavelmente.
—Nós viemos em dois mas Mai vai emprestar o carro pra mim, então...-disse o Eddy todo enciumado.
—Por que posso saber?-eu olhei para Eddy e as outras meninas que estavam ao seu lado.
—Eu vou dar uma saída por aí com a Juliana. -e a puxou pra si. Meu coração sentiu uma picada mas tomou jeito em seguida, afinal eu não estava sentada numa calçada dura.
—Ok, tchau, Eddy!!!! Bom carnaval pra vocês!!!-Juliana me pareceu bem simpática! A morena poderia fazer o Eddy feliz após o carnaval e isso me deixava contente.
—Então, como faremos agora?-Any perguntava impaciente.
—Calma, Any!
—Qualquer coisa, eu estou com meu carro aqui também!
—Então, está tudo certo!!!! Mai, Ucker e Any, vão no carro do Chris.
—E você, María???-Any ainda não engolira a situação.
—E vou com “ele”, oras!!!!

—E ela?-apontou para a menina que antes estava ao lado de Juliana.
—Eu sou Danielle!-e se aproximou de Poncho e beijou os seus cabelos, me deixando indefesa por alguns segundos.
—Ela é minha irmã!-parecia que ele adivinhava o que eu pensava. -Então, podemos ir???
“Ele” me carregou em seus braços até o carro, que ironia ou não, estava ao lado do de Chris. Todos acharam graça na situação, menos Any.
—Maninha, abra a porta, por favor?! -sempre tão dócil, perfeito demais para ser real. –Agora, dona Dulce, você vai ficar quietinha aí!
Ele me pôs calmamente no banco do carona. O carro era tão confortável quanto o dono. Um Ford Ecosport 4WD, de cor prata riviera, combinando com seus olhos.
Seguimos Chris com o carro e rapidamente chegamos em casa. Danielle me ajudou a sair do carro, e logo “ele” me colocara em seus braços de novo.
Todos fomos para o meu apartamento, mamãe que estava no sentada no sofá, se assustou ao ver um estranho me carregando no colo e me colocando no sofá. Any não perdeu tempo e atualizou minha mãe de tudo.
—Muito obrigada, rapaz, por trazer minha filha sã e salva!- mamãe apertava a mãe dele toda atrapalhada.
—Não precisa agradecer, senhora!
—Pode me chamar de Tia Blanca!
—O importante é que agora ela está bem. É só fazer um pouco de repouso e nada de estripulias.
—Nossa filha, você tem muita sorte de ter encontrado esse rapaz pra te ajudar. E ainda por cima, é enfermeiro!
—É fisioterapeuta, mamãe, ¬¬!
—Ah, desculpa!!! Fique conosco e tome um lanchinho! 1 da madruga e você
está com uma carinha.
—É que ele perdeu o desfile por minha causa... E eu nem te agradeci ainda por tudo que você me fez.
—Que isso... Está tranquilo, você sabe disso! Eu vou no próximo desfile, =D!
—Fique conosco, meu rapaz! E você também, Christian!!!!- mamãe ama Christian tanto, que não tive coragem de contar ela o que ele fez comigo e com a Mai. Mas depois da minha olhada seca, ele deu uma desculpa, se despediu alegremente de todos, menos de mim porque não deixei.

Any, para variar, o levou até a porta. Eles se abraçaram, cochicharam e ele beijou as bochechas dela. Isso não me agradou em nada.
Alguns minutos mais tarde, após lancharmos, Maite e Ucker foram embora. “Ele” e sua irmã ficaram mais um tempo por causa de mamãe que tem um “bom papo”.

Eu caí no sono e quando acordei, o sol já entrava pela janela do meu quarto. Eu estava deitada com a mesma roupa da saída mas em minha cama.
Aos poucos fui lembrando que tinha acontecido na noite passada, meu pé de fato não doía mas ás vezes dava um choquinho. Olhei para o lado e vi meu anjinho “louro médio” dormindo profundamente. Eu tenho uma cama gigante no meu quarto que divido só com BFF’s! Eu me levantei, tomei um banho e fui pra cozinha, mamãe já tinha ido trabalhar.
Na porta da geladeira, havia um bilhete:
“Bebê da mamãe, caso almoce em casa, está tudo pronto dentro da geladeira. É só tirar e aquecer no microondas. Devo chegar em casa apenas á noite. Aproveite bem seu dia, com seus amigos e aqueles jovenzinhos tão simpáticos que, por sinal, você não contou o nome dele. Evite encrencas, confusões e nada de se machucar também. Se cuida e dê beijos na Any por mim. Beijos, mamãe.”
—E quem disse que eu sei o nome dele?! –pensei bem e me lembrei de algo. –Ponchão...., mas isso lá é nome???
—Falando com a geladeira, Dul? Pensei que eu fosse a sua BBF... -ela coçava os olhos molengamente, como um bebê despreguiçando.
—Bom Dia, minha BBF... Bonequinha Bonita e Falante!!!- e lhe sei um tapa na testa.
—Ain, Dul não faz assim... Sabia que eu estava colocando minhas ideias em ordem?!
—E eu fiz o favor de bagunçá-las! Any, vamos na praia agora de manhã! Portanto, tome o café e se arrume rápido... Quero aproveitar cada raio-de-sol hoje!
—Hum.... Acordou inspirada, acho que isso é o efeito mascarado. - ignorei-a.
—Any, eu vou no “apê” da Mai chamá-la. Quando eu voltar, ficarei muito feliz se a senhorita estiver prontinha, ta?!
—Tá, mamãeeeee, =p!
—Dormiu com o bozo hoje, né?!- dei um beijo na testa dela e saí.

Quando estava indo para o apê da Mai, Eddy acabava de chegar.
—Pelo visto a farra foi boa, hein!
—É! Mas eu preferia ter farreado contigo!
—Mas você nem me convidou, =/!-fiz uma cara de decepcionada.
—Depois de ontem, acho que perdi as chances com você! Boa sorte com o mascarado!- ele entrou no apartamento e foi direto para o quarto.
—María! Bom dia! Veio tomar café da manhã com a gente?!- Ucker havia dormido lá.
—Não, não... Vim chamar vocês para irmos a praia! Está um dia tão lindo hoje! -Mai e Ucker trocaram um olhar meio cúmplice. -Hey, vocês dois?! Eu tô aqui!!! -acenei para eles.
Mai me puxou para a mesa onde tomavam café e me fez sentar com eles.
—Como você está se sentindo, amor? –ela me perguntou com um brilho nos olhos e um sorriso misterioso.
—Muito bem! Nem meu pé está doendo mais... Só dá uns choquinhos de vez em quando!
—Sei e você está se sentindo mais leve? Mais alegre? Seu rosto está tão contagiante hoje...-corei.
—Que isso, Mai! Eu tô me sentindo assim mas não é por causa dele!
—Por causa de quem? -Mai fez uma cara de desentendida. -Eu não falei de ninguém a não ser de você!
Verdade! Mai não havia me perguntado por “ele”, havia perguntado por mim. Por mais que fosse uma brincadeira dela, era só nele em quem eu pensava desde que tinha acordado. Ficava de minuto em minuto, relembrando todos os momentos que passei ao seu lado. Redesenhando em minha mente seu rosto, e até mesmo podendo sentir seu cheiro.
—Mai, e aí? Vamos a praia?
—Tô dentro!-Eddy reapareceu. –Vou levar a Juliana! Aposto que ela vai adorar!
Até o Eddy sabe o nome de quem ele conheceu na noite ontem e eu não! Também se ele não soubesse, seria um tremendo cachorro. Mas quem garante que a Juliana sabe o nome dele?! Até “ele” sabe o meu nome! Aff...

—Com certeza! E vocês dois? Vão ou não?!
—María, a saída de ontem a noite te fez muito bem! Até á praia você quer ir! Logo, você que é toda paranoica! Essa noite temos que repetir a dose, então!
—Não, Maaai! Eu odeio lugares cheios e você sabe disso!- Ucker fez uma cara de “bebê dodói do Gugu” para ela. - Até a Dul se perdeu da gente ontem naquela muvuca!
—Amor, eu só disse que a gente vai sair outra vez! Isso não significa que iremos ao mesmo lugar!
—Ok, assim espero!-e a beijou!
—Hey?! Dá pra parar de tanta melação?! Não quero perder mais tempo..... Eu quero me divertir, eu quero sol, eu quero mar... quero areia! Tô descendo! Se, em 5 minutos, vocês não estiverem no hall, eu e Any iremos sozinhas!
Mai olhou para Ucker e riindo começou a cantar.
—Então fique em silêncio, cinco minutos
Eu preciso desse tempo vem junto a mim...—M
—Te darei o último beijo
O mais profundo...
—U
—Guardarei meus sentimentos
E aí será o fim...
—MyU
Eu saí dali deixando mais espaço pra eles debocharem da minha cara.
Quando cheguei no apartamento Any já estava pronta assistindo o desenho do Bob Esponja.
—Vamos, Any!
—Só vou depois que o desenho acabar, Dul!
—Any, eu te disse que não quero perder tempo! Vamos, por favor!
—Mas esse é o meu desenho favorito!
—E esse episódio você já viu quantas vezes?
—Nove, *_____*! É tão lindo.... O bob vai ao campo das águas vivas fazer observação de águas vivas, aí ele encontra uma que...
—Any, poupe-me dos detalhes, ok?! Por favor, vamos?! Você já está cansada de saber o que acontece...- minha cara ficou séria.
—Ok, ok, ok!!!! Vamos a la playa oh o-o-o-oh.....-ela foi cantando, fazendo trenzinho em mim até o hall do prédio!
—Surpreeeeesa!!!!-disse Mai.
—Nós não iriamos te deixar ir sozinha e de pé machucado para a praia. -disse Ucker.
—Mas eu já tô boa!

—Não era pra você estar de repouso, Dul?!-perguntou Eddy com uma cara desconfiada, que eu fiz questão de ignorar.
—Vocês acham que eu vou pra praia fazer o que? Trabalhar de catadora de conchinhas do mar, ¬¬? Eu não sou mais um bebê, sei cuidar de mim!
Chegando na Praia Vermelha, Ucker e Mai preferiram fazer a trilha que existe ali perto do Pão de Açúcar.
Eddy e Juliana foram no Pão de Açúcar. O céu estava celestemente lindo, limpo demais. As ondas do mar iam e vinham, então começamos a caminhar pela areia. Podia ver os olhos azuis de Any brilharem de felicidade, e isso me deixava satisfeita.
Eu e Any nos sentamos no meio da praia, e curtindo o visual, colocamos o papo “em dia” sobre a noite anterior.
—Aí, foi isso que o Chris me contou! –fiz uma cara de “posso com isso?” -Tadinho!
—¬¬   Tadinho por quê, Any?
—Você está ignorando ele, oras! Ele é um cara tão bacana, ontem a gente se divertiu muito!
—Any, não acredito que você e o Christian...
—A gente ficou, Dulce! Nada impedia a gente... Ele queria, eu queria...
—Any, depois de tudo o que ele fez pra Mai, pra mim... E agora você vem com essa?- eu estava chateadérrima.

—Dulce María! –ela respirou fundo. -A realidade é que a gente está junto!  Olha, eu sei que você tem toda a razão em estar chateada com ele..

—Chateada? Eu tô extremamente furiosa!
—Dulce, deixa de ser rancorosa?! Isso não faz bem ao coração... Até a Mai, que foi a maior vítima dessa história, já o perdoou! Deixa de ser cabeça dura e ponha pra fora esse seu lindo coração, ein!
Para completar aquele momento “lindo”, Christian Chavez chegou.
—Hey, meninas! Está um lindo dia pra praia mesmo, né?! – aquele sorriso de palhaço já estava aberto.
—Chris, acho que você não chegou em uma boa hora!
—Any, você só faz burrada! A última experiência que você teve pelo visto não serviu de nada, né?-me levantei.
—Dul, aonde você vai? Vai me deixar aqui sozinha?!
—Claro que não te deixarei sozinha, o seu amado Chris está aí pra te proteger!

— E o seu pé? Você tem que descansar! Acho melhor você não ir... -ela disse colocando a mão “no coração” como se sentisse uma pontada mas a ignorei.

—E desde quando você se preocupa comigo, com o que eu sinto?-olhei secamente para Chris e depois para Any. -Any, cuide da sua vida!
Saí de perto, os deixei a sós e me afastei o máximo que pude deles, entrando lentamente no mar.

A água estava tão boa e convidativa que fui indo cada vez mais para o fundo. Fui até onde meu pé permitiu, porque dava muitos choquinhos. Eu estava bem afastada da praia, tinha que esperar os choquinhos passarem para poder voltar nadando. Mas não foi isso que aconteceu.
Quando eu menos imaginava, uma onda enorme se formou atrás de mim, meu pé não se mexia por nada. Eu tomei um caldo feio, que me jogou para as profundezas.
E quando consegui voltar a superfície, mais uma onda apareceu me derrubando e levando para o fundo de novo. Meu pé não se mexia ainda, a única coisa que me permiti fazer foi respirar assim que vi a luz de novo. Mas fui puxada para o fundo, cada vez mais fundo, minhas pernas e meus braços adormeceram e não vi mais nada, a não ser, a luzinha branca embaixo d’água.


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