Tan Enamorados - Betty e Armando Mendoza escrita por MItch Mckenna


Capítulo 252
Capítulo 248




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Ao descer do elevador, Betty, podia esperar tudo menos isso:

Hugo, modelos, olhavam atentamente para a porta do elevador, quase desistindo e indo pelo de serviço mesmo, Gutiérrez que nunca havia visto aquele elevador quebrado, esperava para ver o que havia acontecido, tinha certeza que algum funcionário havia quebrado o elevador e esperava que Wilson providenciasse a fita para saber de quem se tratava. Estava louco que fosse alguém do quartel para passar a devida advertência e Nicolás, estava lá por curiosidade. Sabia que seu Hermes e Dona Júlia já haviam se dirigido à casa de Betty, mas seu carro, o Mercedez era mais potente e chegaria lá mais rápido. Como nunca trabalhou em outro lugar que não a padaria de sua mãe e esta grande empresa, estava curioso para saber o que Gutiérrez também queria saber.

—Aqui está a fita.

—Agora, vamos saber quem foi o responsável por quebrar o elevador!  E pode ter certeza que o responsável, seja quem for vai receber a devida advertência.

—Isto acho bom, Dr. Guti guti, pois eu e as meninas pretendíamos subir para buscar umas coisas e fomos prejudicadas.

—E por quê não foram pelo de serviço?

—Quem pensa que somos, quatro olhos?


Mas antes que Gutiérrez pudesse acessar a fita, as portas se abriram e de dentro saiu como sabe a presidente e seu vice-executivo, que ainda estavam aos beijos.

Betty podia esperar tudo menos o que viu ao abrir os olhos e virar-se:

—Agora, sabemos quem quebrou o elevador! Don Armando e doutorzinha. -disse Wilson

Betty não sabia onde enfiar a cara, nunca em sua vida podia supor que haveria tanta gente ainda na empresa. Estava vermelha de vergonha.

—Deixa comigo, meu amor! -Armando cochichou -Boa noite, senhores! Como tem passado?

Gutiérrez fez o costumeiro bico para Armando que nada podia falar para não piorar as coisas.

—Ah mas tinha que ser o tarado do Armani! Espero Gutiérrez que cumpra o prometido e aplique a advertência que dizia ser para quem quer que fosse!

—O QUÊ?

—Logicamente, não estava pensando que fossem os doutores. Diga-me, drs. Ficaram presos, amanhã mesmo irei providenciar o conserto.

—Quer saber, Gutiérrez? Deixe isso para lá, como engenheiro mecânico já tomei as providências necessárias.

—O senhor consertou o elevador?

—Digamos que cuidei da emergência.


As modelos olhavam a presidente de cima abaixo e não podiam ver o que ele havia visto naquela baixinha sem nada de especial. Estava na cara que haviam acabado de fazer amor naquele  cubículo.

—Então, posso considerar resolvido o problema?

—Sim, o elevador está em perfeito estado.

—Então, quer dizer...

—Gutiérrez já ouviu o que tinha que ouvir.  Boa noite!

—Armani, será que ao invés de usar o elevador para fazer suas bizarrices não poderia levar a presidente ex-moscorrofio para um motel, ou será que não tem casa?

Betty arrastou Armando para fora com as poucas forças que tinha, morta de vergonha.

—Morra de inveja, Hugo que não estou com você!

—Não vai fazer nada Guti-guti?

O homem fez biquinho.

—Sempre achei que esta senhora tinha potencial, desde quando era feia.

—Ah sei. Puxa-saco.

—Ai, Hugo. Não estamos dizendo?

—Questão de tempo. Uma hora o feitiço acaba.

Nicolás não havia dito nada até agora para não constranger mais ainda sua amiga, mas agora decidiu que falaria.

—Mas o que passa, Betty? Não sabe que

—Deixe-nos em paz, Nicolás!

—Seu Hermes os está esperando, esperando!

—E por isso mesmo demoramos aqui. Boca calada sobre o que pensa que estava acontecendo, sim?

—Claro, claro. Pensa que vou contar a Seu Hermes sobre isso? O homem pensa que ela ainda é uma menina pura mesmo com quase 30 anos, casada e uma filha.

—Nicolás!

—Calma, Betty!   Sabe que ele é assim, não vamos desiludi-lo, de minha boca não vai ouvir nada!

—Assim espero e pare com seus comentários, quer deixar Betty ainda mais constrangida?  Eu assumo a responsabilidade por tudo.

Betty e Armando entraram em seu carro, enquanto Nicolás pegou o seu.

—Sim, seu Hermes! Já saímos da empresa e estamos a caminho. Ora, seu Hermes é uma grande empresa, tem um monte de coisas para fazer! Sim, Betty também está indo com o cabeção. Sabe que sempre tem muito trabalho na empresa, Betty sempre saiu tarde e não mudaria sendo presidente.

Depois de desligar, Nicolás balançou a cabeça.

—Este cabeção a deixa louquinha! Não raciocina! Não raciocina! Foi assim desde que entrou na empresa!

Hermes ligou para Armando e a filha que constrangida disseram que tiveram um problema, mas que estavam a caminho.

Na casa de Betty e Armando já se encontravam os pais dela, Camila, a babá e Catalina. Era uma espécie de confraternização de despedida, pois depois disso iriam se mudar para o apartamento novo na Zona Norte da cidade, que ficava mais perto de Ecomoda e não precisariam levar tanto tempo no trânsito.

Seria a última vez que fariam alguma comemoração naquele lugar que os abrigou por quase 2 anos.  Logicamente, assim como a respeito do horário, tiveram que ouvir a ladainha do Hermes sobre a escolha.

—Betty não vai se acostumar a viver em um apartamento, por maior que seja, ela viveu em casa a vida toda.

—Papai, creio que eu já posso decidir isso.

—Sr. Hermes, a decoração de cada centímetro do apartamento foi feito de acordo com que ela queria. Tudo é aconchegante. -disse Cata -Não é um apartamento frio, como muitos que se vê por aí.

—Como eu tinha.

—Sim, papai. Amo esta casa, mas também amarei viver no apartamento, tem áreas para que Camila possa brincar e depois praticar esportes, ginásticas.

—Além de muitos quartos para outros bebês que vierem.

—Armando!

Hermes olhou feio para Armando.

—Não digo agora, mas daqui a alguns anos.

—Eu escolhi os melhores decoradores e arquitetos para trabalharem e ficar tudo de acordo como os dois queriam.

—Fique tranquilo, papai.

—Se é assim, tudo bem. É que é mais perto de Ecomoda, mas longe de nossa casa!

—Ah, papai! Não fique assim, sempre iremos visitá-los.

—Não sei.

—E quando quiserem podem ir nos visitar como hoje, quando sentirem saudades.

—Então, será todo dia.

—Hermes!

—O que foi, Júlia? É nossa única filha, natural que sintamos saudades. Ainda mais com nossa neta.  -Podem nos esperar no novo lar de vocês!

—Ai, Hermes! -dona Júlia virou os olhos, assim como Armando.

Depois que a babá, Nicolás e os pais se foram, Mila adormeceu e o casal a deixou no bercinho. Mas a mocinha levantou e começou a chorar novamente. Betty, então, a pegou no colo e sentou-se para dar de mamar. Ainda tinha prazer em alimentar a menininha, apesar dos dentes estarem crescendo.

Armando por outro lado, foi para o quarto do casal, preparar a cama. Separou pijamas de seda. Mas o melhor seria a jacuzzi: colocou sais, ligou a hidro, acendeu velas. Era a última noite que teriam ali antes de começarem com a mudança. Tudo teria que ser perfeito.

Depois de meia-hora, Mila adormeceu, Betty estava esgotada. Um dia de intenso trabalho, além dos momentos de amor dentro do elevador. A ladainha de seu pai, a demora de Camila dormir. Tudo que queria era deitar-se na cama e dormir.


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