Tan Enamorados - Betty e Armando Mendoza escrita por MItch Mckenna


Capítulo 200
Capítulo 199


Notas iniciais do capítulo

Armando levou Betty para a salinha da Tangueria e mostrou a ela que era muito melhor que Pablito em alguns passos de `dança`. (E mesmo que não fosse, Betty não queria saber de outro).



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—Espero que tenha gostado da aula particular, Beatriz!

—Isto pode ser tudo, menos tango!

—É a dança do amor, Beatriz!  Gostou? 

—Me encantou! Embora, meus pais possam, estar nos procurando. 

—Precisávamos `dançar`um pouco sozinhos. -    a pegou contra seu corpo- Não sabe como fiquei louco ao ver este corpo sendo segurado por aquele idiota!

—Só fui dançar com ele porque aceitou dançar com a sua ...

Não pôde terminar a frase, pois seu marido apoderou-se dos seus lábios e por pouco não começaram novamente com "a dança".

 

—Melhor irmos para casa ou começamos de novo. -disse ele, sussurrando, perto de seu pescoço.

 

Do lado de fora, Hermes procurava sua filha e seu sogro.

—E onde foi parar a menina? Será que se arrancou e nos deixou aqui?

—Imagina.  Devem estar dançando.

—Onde, Júlia? Onde?

 

—Ah estão aí!

—Papai!

—Onde estavam, hein?

—Seu Hermes, estávamos dançando. Sou casado com sua filha, creio que tenho meus direitos.

—Sim, papai. 

—Desde que não fique com indecências!

—Jamais, seu Hermes! Creio que a casa está quase fechando. Vou pagar a conta para irmos. -Armando não desgrudava de Betty.   -Olá, Pablito -disse Armando  sorridente, passando o braço pela cintura. -Foi um prazer revê-lo. 

—Sim, Armando. Você e  a frutilla.  -batendo nas costas dele.  -Levou-a  para a salinha?

—Como não?  Esta frutilla -disse provocando-o   -é minha entrada, meu prato principal e a sobremesa.  -disse cochichando a Pablito, mas Betty ouviu e ficou vermelha.

—É um homem de sorte!

—Eu sei! 

 

Pablo levou de boa, mas Soraya estava com cara de poucos amigos.

 

—Sabe, Armandito! Penso que deveríamos repetir este passeio.

—Er, er quem sabe, seu Hermes. 

—Quando estivermos em família, me chama, papai, já sabe.

Armando virou os olhos.

—Diga papai.

—Papai, pare com isso. -disse, dando o braço a Armando.

 

Ao chegarem em casa, Beatriz e Armando encontraram Camila dormindo, assim como a babá. 

—Melhor deixá-las dormindo.

—Também acho. Que acha de continuarmos com a aula? Tenho tantos passos para te ensinar.

—Melhor deixemos para amanhã, estou tão cansada.

—Crê que está tão cansadinha assim? Porque tenho certeza que este cansaço passa tão logo a segure em meus braços, frutilla.

—Ah para com isso! Seu amigo é muito abusado.

—Não e meu amigo! Esta frutilla aqui é só minha. -beijo.

—Seu ciumento.

—Sou, mas você também é.

—Me desculpe. -envergonhada -É que onde quer que vamos, sempre tem alguma que faz parte de sua lista.

—Errado. Não existe mais lista, nem agenda nem nada! Só existe você! -a encosta na parede.   -Acho que podemos pular a dança, Beatriz.

Após fazerem amor, se puseram a conversar.

—Armando, creio que não está bem.

—O que não está bem? Não ficou satisfeita?  -disse com jeito de menino abandonado

—Não é isso! Digo, esta falta de confiança entre nós.

—Não é falta de confiança, Beatriz! Confio em você, mas não nestes tipos,    neles não confio nem um pouco.

—Não foi o que parecia com Nicolás!

—Você me provocou muito com ele.

—Admito e me sinto culpada, pois agora você é descontrolado!

—Jura que não gosta que eu me descontrole? -olhou para seu corpo com safadeza.

—Não digo isso. Digo que parece que enlouqueceu.

—Não aguento que outro homem a toque, que sinta seu cheiro, mesmo que pareça ser inocente.

—Sabe que meu único amor  é você e é a única que desejo. 

—Eu sei, mas sou inseguro, Beatriz, penso que qualquer um é melhor que eu. 

—Nunca! É você que amo e desejo!

Pegou-a seu corpo. -beijo.

—Sei que também sou ciumenta, mas muito raramente.

—Raramente?

—Muitas vezes. Mas sabe que sempre fui feia e nunca vou achar que estou à altura dessas mulheres que você teve em seus braços.

—Nenhuma, ouça bem, nenhuma me fez sentir o que sinto por você aqui (ele coloca a mão no coração) e nem me fez sentir mais prazer que você. -beijo na boca -A amo, a desejo como um louco. E me excita que me queira para você.

—Você odiava que controlassem sua vida, que dona...

—Shiu. -coloca os dedos sob os lábios dela e a beija.

—O amo, doutor monstro.

—Também minha doutora.  

—Sejamos mais controlados.

—Agora?

—Não, nos ciúmes!  Que confiemos mais no outro, promete?

—Será bem difícil, Beatriz. Sabe como sou explosivo e carente.

—Se precisar faça terapia. 

—Minha terapia é você!

—Falo sério.

—Eu também.  Está bem, vou tentar, desde que possa ser descontrolado dentro de seu corpo!  Posso?

—Sempre. -ela disse beijando-o ao que ele retribui.

—De verdade não se sente mal quando sinto ciúmes de você?

—Não.  Você é minha e eu sou eu. Gosto que queira se sentir dona do pedaço.

—Como? Assim? -Ela começa a beijá-lo no peito.

—Já começa a me enlouquecer.

—E se...    -Beatriz sob em cima dele, fazendo com que ele sente encostado na cabeceira com ela montada em cima dele.

—Ahhh!!!!

—_____

Depois...

—Prometemos então sermos mais controlados e confiarmos mais no outro?

—Se assim o deseja, vou tentar, Beatriz! Juro que tentarei! 

—Se precisar faça terapia.

—Minha terapia é fazer amor com você!

—Falo sério.

—E eu falo com prazer! -beijo.

—Juro que não me importo que sinta ciúmes de mim, mas se te incomoda sentir-se assim.

—Quero confiar totalmente em você, sem me importar como foi a sua vida antes com dona...

—Shiu... Não a amava, foi tudo pactado.

—Eu sei, mas...

—Sempre quis amar alguém como te amo! Quero sim que confie que quero te fazer feliz! -beijo.

—Está bem! E que saiba que nem um triple papito do universo pode me arrebatar de Armando Mendoza!

—Que assim seja, Beatriz! -beijo -Te amo! 

—Mas se algum dia sentir que nossa união te sufoca de alguma maneira e que descobriu que não quer estgar casado comigo, por favor, me diga, não vou te impor nada, não quero sua empresa, seu dinheiro.3

—Isto eu sei, mas JAMAIS vai chegar este dia.

—Não sei, Armando, vou um dia ficar velha.

—E cada vez mais saborosa e experiente, doutora Monstro!

—Não sei não, doutor Monstro! -ele começou a mordiscar seu pescoço.

—Ah sabe sim. 

—Melhor que durmamos um pouquinho, sim?

—Como queira, dra. 

 

 

Betty estava quase dormindo de conchinha, após colocarem os pijamas quando Camila abriu o maior berreiro e embora Lina estivesse lá, Betty foi buscá-la, pois Armando só estava com as calças do pijama.

 

Enquanto Lina foi preparar mamadeira, Betty sacudia-a.

—Mamá! Mamá!

—Já vai, milinha! 

—Mamá! -disse puxando a blusa.

—Está bem! 

Assim, Betty deu um pouquinho de seu escasso leite, pois já amamentava há quase um ano e só se mantinha porque Camilinha gostava e ficava mais calma. Pouco depois, Lina chegou com a mamadeira e alimentou e trocou Camila.

—Pode voltar adormir, senhora, a coloco para arrotar e dormir! 

 

Betty foi para o quarto, onde Armando a abraçou e os dois voltaram a dormir, abraçadinhos.


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