Quando Skadi conheceu Njord, ela tinha perdido o pai e ele estava sendo a "moeda de troca" para que uma possível guerra não começasse.

Ou seja, o relacionamento deles já começou ruim. Mas eram os deuses, os mesmos que brigam e tem uma intriga acontecendo sempre, então...

Como já foi mencionado, o pai de Skadi, um gigante chamado Tjatsi, havia morrido por quê Iduna, a deusa da juventude, foi para Jotumheim e não devia estar lá. Skadi bateu nos portões de Asgard buscando vingança pela morte de seu querido pai. Os deuses que não queriam mais uma guerra, disseram para a gigante que ela poderia escolher algum asgardiano para se casar com ela e evitar esse combate.

Skadi admitia que os Jotuns não fossem o símbolo de demonstração de afeto em público, e com uns pisões na bola aqui e ali, mas eles sabiam que o amor é uma coisa que acontece naturalmente. Não adianta tentar forçá-lo, ou comprá-lo, ele vai vir quando quiser e por alguém que menos imagina. Você só pode se permitir sentir esse amor e que ele possa vir até você.

Skadi resolveu dar uma chance e Njord foi escolhido. Aconteceu o noivado, cerimônia e enfim o casamento. Porém os dois perceberam que aquela relação não iria muito longe. É verdade que os opostos se atraem, mas esse relacionamento vai ficar melhor sendo só uma amizade. Então Skadi disse a frase que faltava para acabar com uma coisa que não daria certo.

"Eu quero o divórcio."

Skadi não pertencia aos deuses de Asgard. Ela era uma Jotum pra começo de conversa. Ou seja não tinha porquê agir como eles, se ela não era como eles. Aliás ia muito mais longe que isso. Ela não precisa se prender em um relacionamento amoroso que não tem amor e que por esse motivo nunca vai ser, no mínimo, saudável. Ela não precisa ser infeliz presa em um casamento porquê uma mulher - seja uma gigante, deusa ou mortal -, tem que casar para conquistar a felicidade eterna.

Skadi estava nas montanhas, solteira e feliz.