Ano 31, 09 de Agosto.

Me teleportei na hora. Nawaki Senju. Explosão! Desfiz o henge. Normalizei meu chakra. Expeli o máximo que pude cobrindo nós dois com uma camada grossa suficiente para aguentar uma bijuudama. Quando o impacto da explosão alcançou já estávamos protegidos, depois da primeira ouve mais 5 explosoes em sequência. Tive que fincar as caudas no chão para não voarmos longe. Nawaki tremia.

—Uffa! Deu tempo. – Disse aliviado vendo o estrago feito pelas explosões e então lembrei que era pra Nawaki ter morrido hoje. Lembro do enterro e esse incidente foi o que fez Tsunade implementar a ideia de adicionar sempre um médico a equipe.

—Mi—M-Minato?!

—Onde esta seu sensei?! Saiu correndo na frente sem permissão?! – Quis saber. Nawaki me olhava como se tivesse visto um fantasma. Acho que ta em choque. Dei uma inspecionada nele com chakra e não tem nada de errado. E agora? Entrei no modo sábio. Jirayia estava com meu outro eu em konoha... mas já? Só me graduei aos 10. Ignorei esse detalhe. Tsunade estava lonnnge. Segurei Nawaki firme usei chakra nos proteger da força g e corri mais rápido que um raio. Sentia falta de fazer isso de ver as coisas desacelerarem da sensação de que o mundo parou, passei pela fronteira do país do Fogo chegando no país dos Rios quase na fronteira com o do Vento.

—O que...?! Relâmpago... Amarelo...

Pessoas falavam coisas surpresas, os mais espertos e experientes já tinham se virado pra mim em posição de ataque. Tsunade estava com cara de quem ia ter um treco.

—A divida ta paga. -Eu disse. Nawaki parecia meio pálido, assim que botei ele chão vomitou horrores.

—O que fez com meu irmão?! -Ela disse furiosa.

—Salvei ele de virar carne moída por ter pisado em uma bomba. – Me defendi rapidamente. – Ela ta vomitando por que corremos lado outro lado do país do Fogo até aqui.

—O que?!

Repeti tudo novamente.

—Impossível.

—Ei é o moleque do Bingo Book!

Hiruzen fez mesmo isso. Aproveitei já a irritação e liberei o chakra vermelho.

—Não ocupado com a guerra? —Rosnei. Alguns se apavoraram e começaram a murmurar Jinchuuriki. Senti um pessoal de Suna se aproximando rapidamente chegariam em 15 min nesse ritmo liberei chakra equivalente e 4 caudas e sinalizei para ficarem quietos. – Suna... – Trouxe minhas caudas para perto do rosto e formei quatro mini bijuudamas concentradas e as disparei ah uma distancia segura o suficiente para ninguém de Suna morrer. Deu para ouvir o estrondo daqui. Fiquei em uma posição relaxada para não assustar mais e deixei o chakra vermelho se dissipar.

—Que merda foi essa? – Nawaki falou me olhando.

—Salvo sua vida e você me chama de merda? -Bufei frustrado melhor ir embora logo. No que me virei ele agarrou meu uma cauda.

—Espera ãh... é... obrigado... mas sério! O que foi aquilo?

—Um aviso. Que funcionou bem já que o pessoal de Suna está recuando. Nawaki um conselho da próxima vez não saia correndo para se mostrar -gesticulei ao redor. - sua vila ta em guerra, pessoas morrem principalmente as que cometem erros bobos. O colar que a Tsunade te deu era um amuleto que me faz sentir quando o usuário está para morrer ou me chama. No seu caso foi a primeira opção e como eu disse minha divida esta paga o colar não vai funcionar uma segunda vez.

Disse para Nawaki que me encarava como um peixe de boca aberta.

—Como ajudou minha família em Ame lhe dou um conselho útil também. Treine mais médicos. Pense em quanta gente está morrendo desnecessariamente por falta de médicos em campo.

Assim que terminei de falar nem dei tempo para responderem, corri novamente até uma área sem ninguém. Me certifiquei que estava a quilômetros de qualquer possível sensor e voltei para minha transformação e me teleportei de volta para a montanha de Nami em uma área marcada longe do templo e da cidade.

Respirei fundo e fingi que nada tinha acontecido quando voltei para o templo. Contei mentalmente para meus irmãos o ocorrido.

—Sora meu jovem onde se meteu? – Ashina disse. Ele percebeu meu sumiço?

—Quando voltava para cá um colega meu se meteu em apuros aí tive que desviar do caminho para ajudá-lo. – Disse a verdade. Ele riu.

—É um bom garoto.

—Vi que aprendeu rapidamente tudo que eu ensinei. Já pensou em virar um mestre em fuuinjutsu? Vejo que tem talento, muito talento e olha que de onde eu venho a maioria das crianças já sabem mais sobre fuuinjutsu que alguns adultos de outros países.

Sorri escondendo minhas suspeitas. Ele ta tentando usar fuuinjutsu para me atrair? Como se não estranhasse a proposta respondi.

—Parece divertido. -Disse com entusiasmo real pensando no que poderia aprender em Uzushio. Kushina era incrível, porem aprendeu muito pouco com os Uzumakis em sua vila e Mito morreu logo. Mesmo que a chance seja zero de o clã compartilhar seus segredos de fuuinjutsu comigo era bom sonhar.

Ano 31, 10 de Novembro.

Ashina estava compartilhando fuuinjutsu avançado comigo. Fuuinjutsu avançado que provavelmente são segredos de clã. O que é incrível e assustador. Por quê? O que ele queria em troca? Era uma armadilha? Meus pensamentos giraram em torno dessas duvidas o tempo inteiro. O único lugar que me mantinha focado era a forja.

Me sentei no telhado do templo e fiquei apenas observando la em baixo tentando me distrair. Yahiko estava treinando o pessoal do templo. Ele tem um jeitão de líder e era carismático. Nagato e Konan o seguiam para todos os lados. Quem será que eles seriam se eu não tivesse interferido no destino de Nagato? Imagino que teriam ficado em Ame. Espero que vivos.

—Sora meu jovem, venha cá. – Ashina me chamou da entrada do templo. Desci do telhado e fui até ele. -Parece entediado, que tal darmos uma volta?

Concordei com a cabeça. Estávamos nos afastando do templo indo mata a dentro. Por quê?

—Temos que ter uma conversa. -Ele disse sério perdendo aquele ar de vovô e assumindo o ar de um chefe de clã ou kage. -Não precisa ficar tenso. Relaxe. É um garoto inteligente vejo, tenho uma proposta para lhe fazer, que tal vir comigo para Uzushio?

Isso era uma armadilha? O que ele quer? Ele descobriu a verdade? Minha mente estava a mil. Ashina suspirou cansado.

—Esses velhos ossos já passaram por muita coisa sabe? Vi o mundo mudar... Quando se é jovem não se tem paciência vivemos com pressa, somos precipitados, mas com a idade aprendemos coisas, eu aprendi a ser mais observador e ponderar mais. Gosto de ver as coisas com meus próprios olhos e só então decidir. Quando o jovem Hiruzen mandou... acalme-se garoto apenas ouça. -Ashina gesticulou sem sair do lugar. Estava preparado para fugir. Mentalmente avisei meus irmãos. – Ouça até o fim. Ele me mandou uma mensagem para ficarmos de olho se avistássemos vocês que os capturassem. Já minha neta me mandou uma mensagem curiosa... Soube que conheceu Hagoromo. Antes de lhe dizer mais queria lhe perguntar algo. Qual era a cor de sua pele?

—Não era um tom humano. Clara acinzentada com um pouco de marrom muito claro. Não sei descrever, só sei dizer que não era branco igual Kaguya. -Estranhei a pergunta, mas decidi ser sincero. Ashina fechou os olhos com um semblante cansado.

—Vejo que diz a verdade... Uzumakis são um povo antigo sabe? Muito antes do chakra ser despertado éramos um clã que combatia youkais, conforme o tempo passou o nosso dom foi desaparecendo, mas os registros ficaram. Depois de muitas guerras, Kaguya e o chakra pouquíssimos sobraram. Muitos ainda acreditam serem apenas lendas velhas, apenas acreditam no shinigami. Eu como líder do clã tinha minhas responsabilidades em manter esses registros a salvo. Quando recebi as noticias de Konoha quis conferir com meus próprios olhos. Imagine a surpresa quando senti o dom considerado morto na família...

—Então desde o começo soube que eu era? – Disse surpreso.

—Sim, sim. Você e seus irmãos se disfarçaram incrivelmente bem. Se não fossem meu dom nunca teria descoberto confesso. O plano foi muito bem feito. Os observei cuidadosamente durante esse tempo todo. A principio pensei que devorassem pessoas e com tantas crianças ao redor... Porem o tempo passou, nenhuma desapareceu então percebi que o que acontecia era realmente o que eu via. Estranho, como ninja sempre procuramos ver através do obvio e não o obvio em si. Foi fascinante perceber como ajudavam as crianças e ensinavam algo tão próximo do ninshu já esquecido a tanto tempo. – Ashina disse contemplativo. -Ainda sim queria ter certeza, sabia que não estavam realmente à vontade comigo... e então alguns meses atrás soube que salvara Nawaki meu trineto.

—Queria pagar uma divida com Tsunade. – Dei de ombros.

—Ainda sim depois do ocorrido em Konoha não precisava ter entregado os colares. Depois de minha chegada aqui teria um motivo para desfazer o acordo... Ainda sim cumpriu.  Gostaria que pensasse em minha proposta em breve voltarei a Uzushio. Ficaria honrado em tê-lo como meu aprendiz vejo que gosta de fuuinjutsu, também poderá ter acesso aos registros antigos do clã. Como gratidão por ter minhas preces atendidas por Inari sama irei conversar com Hiruzen para tirar sua família, incluindo seus amigos do bingo book. – Ele disse sincero.

—Hm agradeço de verdade, mas duvido que meu pai atendera seu pedido. Ele não tinha boas relações com humanos a muito tempo. – Disse. Ashina me olhou surpreso.

—Bom então faço isso em gratidão a sua sinceridade. – Disse contemplativo.

O assunto parecia encerrado já estava saindo quando lembrei de algo.

—Ashina san sabe o que tem selado dentro daquela esfera aos pés da estatua de Inari? – Quis saber curioso.

—Receio que não, aquilo me deixou curioso por anos. Cheguei a pesquisar os registros antigos, mas nunca encontrei nada sobre. -Negou com a cabeça. - Como não sei o que é não ousei mexer, é perigoso libertar coisas desconhecidas.

—Hm. Pensarei na proposta Ashina san. Obrigado. -Disse antes de sair.

Mais tarde.

Passei o resto do dia e da noite conversando com meus irmãos. No dia seguinte conversamos com nossos amigos de Ame, o trio não queria se mudar para uma vila ninja.

—Eu gosto daqui. Se talvez conseguirmos fazer daqui um lugar incrível os outros podem nos copiar igual fizeram com Konoha. – Yahiko disse.

—Precisa mesmo aprender mais? Já sabe tanta coisa. -Disse Nagato timidamente.

—Sim. Não só por que amo fuuinjutsu ou aprender coisas novas. Infelizmente nesse mundo poder conta mais que ser correto e ter boas intenções. – Disse contemplativo com a cabeça na 4ª guerra.

—Eu sei... -Yahiko disse azedo.

—Não é como se fossemos ficar presos em Uzushio, é relativamente perto daqui. Não... Com o Hiraishin é praticamente aqui.  Podemos sempre dar uma passada aqui seria como ir a tal da academia... uns dias de aula e depois voltar para casa. – Yuuki comentou.

—Bem pensado Yuuki. -Natsuki disse e eu afirmei com a cabeça.

—Mesmo assim... Uzushio está em guerra ainda né? Ia ser como Ame só que com desconhecidos e em um lugar estranho... percebi como nos olhavam em Konoha... Concordo com Yahiko. -Konan disse.

—Não pode mandar só um super Kagebushin para la? -Nagato disse esperançoso.

Pensei na ideia de Nagato, mas ao contrário.

—Posso deixar super Kagebushins aqui... - Comentei

—Já decidiu né? – Yahiko disse triste.

Olhei para eles, especialmente Nagato que tinha Negado ir viver com familiares distantes de Konoha para ficar conosco.

—Não precisam ficar tão para baixo assim. Não é como se fossemos sumir do mapa, poderemos nos ver além de mandar mensagens sempre. Não é um pouco de distancia que acabara com nossa amizade. – Natsuki disse confiante.

Os olhos de Yahiko brilharam, Konan abriu um pequeno sorriso, mas Nagato fungou. Foi ai que tive uma ideia brilhante.

—Tive uma ideia. – Disse tentando animar. -Que tal criarmos um símbolo da nossa amizade? Cada um de nós pode fazer um cordão e cinco pingentes, depois cortamos os cordões em seis pedaços e trocamos uns com os outros os 5 cordões e pingentes entre nós e aí transformaremos tudo em uma pulseira.

—Boa ideia. – Disse Yuuiki animado. -Seria como se nós estivéssemos ligados.

—Que tal escolhermos uma cor que nos representa ou que gostamos? – Yahiko disse animado.

—Boa ideia, também podemos dar uma personalizada né? -konan disse animada.

A pulseira.

Demorei dias pensando em como fazer. A cor que mais gosto é o vermelho, mas a que me representa é o amarelo com um pouco de azul e um toque de branco. Era supreendentemente cansativo trançar os fios.  Ficou enorme, fiz até dar 9 voltas em meu braço. O Pingente foi mais divertido primeiro pensei em forjar um depois tive outra ideia. Peguei o dinheiro que juntei e sai à procura de quartzo em especifico Citrino.

Pensei em lapidar na forma de caudas depois mudei de ideia, descartei um rasengan, cara de raposa e sapo também foram descartados. Observei as estatuas do templo e decidi. Fiz de uma forma bem rustica uma estrela com nove pontas, no centro de maneira bem sutil lapidei nove raios em forma de presas, na parte de trás com tinta que fica invisível acrescentei com fuuinjutsu um espaço para selar coisas. Montei todos e assim como fiz com os amuletos que entreguei e Tsunade e Jirayia acrescentei youki, mas esse era permanente além de servir para proteger acrescentei a reação de queimar quem pegar sem permissão ou a força. Satisfeito com eles esperei o dia.

Quando chegou estava nervoso. A gente se reuniu de noite sentamos em círculo, resolvi falar primeiro.

—Fiquei com medo de fazer algo obvio demais que atraísse atenção. Pensei em varias formas e coisas, raposas iam atrair atenção indesejada provavelmente, então pensei em uma estrela de nove pontas e fiz nove raios em forma de presas. Isso meio que simboliza minhas caudas e velocidade. -Expliquei.

—Deixa eu ver? -Yahiko se levantou e pegou um. – Maneiro... é de pedra?

—Isso um tipo de pedra chamada Citrino. -Expliquei. Distribui a pulseira para todos. Logo em seguida Yahiko começou a falar.

—Deixei a pulseira só laranja. -Ele disse pegando em uma mexa de cabelo. – Meu pingente é um escudo com uma novem entalhada. Um dia vou parar as guerras como esse escudo bloqueia a nuvem. -Ele disse entregando suas pulseiras e os pingentes, em seguida foi Yuuki.

—Escolhi as cores verde e dourado, por causa dos meus olhos. Meu pingente é um sol na frente ele é branco e atrás preto não por causa do meu pelo, mas por que me faz pensar em diferentes pontos de vista... -Meu irmão disse timidamente enquanto distribuía. -O Sol representa a coragem, esse é o significado do meu nome também, não neve como alguns confundem.

—Minha pulseira é roxa por que gosto dessa cor. Meu pingente não tem algum significado oculto. -Konan disse corando. -Sabem que eu gosto de origamis, alguns vão achar que se parece com algum gato, cachorro ou lobo, mas é uma raposa. -Ela disse entregando.

—Ficou incrível parece um origami de verdade. – Yahiko disse examinando o pingente de ferro.

—Verdade- Natsuki concordou.

—Ficou lindo. -Disse admirando o meu.

—Não precisa ficar com vergonha é só a verdade. – Yuuki disse fazendo Konan corar ainda mais.

Nagato respirou fundo.

—Eu... escolhi vermelho e amarelo são... são duas cores importantes para mim. Meu pingente é meio diferente. -Ele se esticou para o centro e começou a formar um círculo colorido, amarelo, laranja, vermelho, azul, branco, preto. As peças juntas formavam também uma fita dourada que formava um desenho do infinito e um coração. -Eu pensei muito no que disseram aquele dia. Que mesmo longe ainda seremos amigos. Dizem que o coração representa amor e que infinito era para sempre então juntei os dois e decidi que vai significar amizade eterna. Cada um é um pedaço.

Yahiko assobiou baixinho.

—Incrível... Pensou em tudo isso? – Konan disse assombrada.

Peguei o pedaço amarelo que Nagato me entregou. Fiquei sem palavras.

—Adorei a sua ideia. -Yuuki comentou.

—Eu também. -Natsuki concordou. -Minha pulseira é branca, cinza e azul. Como Minato optei por pedras a que escolhei é uma turmalina (Turmalina da Paraíba) pelo belo tom azul.  Esculpi em forma de chamas. Aqui cada um pegue uma e segurem um tempo... Pronto me devolvam. -Meu irmão usou um pouco do próprio youki. – Pensem na palavra Kitsune-Bi.

Os três deram gritinhos de surpresa quando a pedra se acendeu.

—Pensem apagar. Isso tem três usos o primeiro é ficar legal, a segunda é ser útil quando precisar de iluminação e a terceira é quando estiver procurando um de nós a luz ficara mais intensa na direção que quem procurar estiver. -Natsuki explicou.

—Não pensei em nada especial para o meu. – Yuuki disse carrancudo.

Lembrei que também coloquei encanto no meu expliquei o que fazia. Yuuki resolveu fazer o dele brilhar também. Yahiko achou legal ligarmos as pulseiras na ordem que nos conhecemos. Cada um colocou os pingentes de seu jeito. Eu deixei minha pulseira em primeiro seguida de Natsuki,Yauuki, Nagato, Yahiko e Konan. Coloquei todos os pingentes na minha primeira.

Ano 31, 20 de Novembro.

O dia finalmente chegou. No porto nos abraçamos bem forte por alguns minutos sem dizer nada.

—Quando menos esperarem estaremos aqui para visitar. – Disse subindo no barco.

—E traremos lembrancinhas -Yuuki gritou.

O barco começou a se mover. Acenamos até perder o porto de vista. Ashina observava o mar contemplativo.

—Podem desfazer a transformação, aqui só tem gente de Uzushio. Hiruzen já retirou suas imagens do bingo book de Konoha e sabem que estão sobre o cuidado de Uzushio. Logo chegaremos.

Foi bom finalmente me livrar do henge e poder ser eu mesmo. Meus irmãos apenas mudaram de forma se tornando novamente parecidos comigo. Ashina nos olhava curioso.

—Achei que virariam raposas.

—Normalmente sim, mas aí nos confundiriam com invocações. -Disse Natsuki.

Ashina e Natsuki começaram uma conversa sobre formas alternativas. Enquanto eu olhava o mar e pensava como vai ser morar em Uzushio. Tenho lembranças de Kushina descrevendo a terra natal, mas nunca pisei lá antes da queda. Dessa vez serei eu a ficar em um país que não conheço com gente que não conheço. Sera que implicariam conosco igual faziam com Kushina? Eu teria força para parar a aniquilação dos Uzumakis? Não só eu não. Olhei para meus irmãos. Nós, eles disseram que estariam comigo nessa.