Namikaze Foxes escrita por DeathDragon


Capítulo 6
Inari old Shrine


Notas iniciais do capítulo

Escondidos no país das Ondas o trio de Ame acha um templo antigo.
Ashina vem como quem não quer nada.
Minato só de olho.
O colar de Tsunade é usado e não é por ela.



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Ano 30, 15 de Outubro. País das Ondas.

— Minato, Natsuki, Yuuki vem ver o que achei! -Yahiko nos chamou.

Era estranho ver Yahiko com cabelo preto e olhos castanhos. Na verdade, era estranho ver todos assim, porem os henges são necessários. Meus irmãos optaram por parecer akita inu, sobrou até para o Chibi mudar de raça. Seguimos Yahiko.

“Olha tem restos de alguma coisa por todo o caminho.” Yuuki comentou.

“Será que são ruinas?” Natsuki perguntou animado.

Vasculhei minhas memorias em busca de algo útil, mas nunca ouvi falar de algo importante desse país a não ser que Uzushio fica bem perto.

“São nomes!” Natsuki exclamou surpreso.

“Consegue ler?” Observei curioso, notei que lembra muito a escrita que papai me ensinou para as técnicas de exorcismo.

“Sim isso é algo que papai ensinou a muito tempo. Acho que estamos nas ruinas de um templo.”

—Não parem, vem ainda ta longe. -Yahiko disse nos apressando. Subimos a montanha quando estávamos quase no topo começamos a ver arcos, muitos arcos cheios de mato pelo caminho.

“São portões Torii. Incrivel é a primeira vez que vejo um de verdade.” Natsuki disse maravilhodo até que engasgou.

“Natsuki?!” Olhei preocupado. Yuuki se aproximou tenso procurando algo e Yahiko voltou correndo.

“Inari! Olha ta escrito Inari!” —Ele gritou em nossas cabeças afobado e saiu disparado. Sem perder tempo disparamos atrás.

—Ei não me deixem para trás! – Gritou Yahiko já soando distante.

Tudo estava coberto de mato, mas era possível ver perfeitamente duas estatuas de raposa uma de cada lado de um torii gigante. Quando passei pelo último senti algo estranho, não era bem uma presença, procurei atentamente tudo 10km ao redor e só senti Yahiko subindo correndo e Nagato junto de Konon mais a frente, ao caminhar mais a dentro vi outras estatuas, a maioria sentada algumas em outras posições, algumas pareciam sorrir, outras com a boca fechada, carregavam pergaminhos, chaves, esferas ou arroz.

“Acha que isso carrega uma Hoshi-no-Tama?” Yuuki olhou curioso.

“Deve ser. Explorem com cuidado quando passamos o último torii senti algo aqui que não sei explicar” Natsuki alertou.

“Senti algo também. Porem não é alguém, nem chakra.”

“Talvez algum youkai muito fraco?” Yuuki sugeriu.

Não tinha pensado nisso. Invés de usar meu dom natural de sensor procurei sentir com youki e reiki.

“Nossa é totalmente diferente! Tem razão Yuuki é um youkai... só que estranho... bem fraco sinto selos também. Melhor esperarem Yahiko chegar aqui vou conferir.”

Entrei no templo em ruinas era grande tão grande quanto a casa de Tsunade. Tinha estatuas de raposa por todos os lados.

—Minato olha só! -Konan me chamou de dentro de um cômodo fui atrás e me deparai com uma sala com uma estatua enorme que ia até o teto de uma raposa de nove caudas cercada e arroz e duas raposas de uma cauda guardando. O que mais me chamou atenção no enteando era uma pedra esférica cheia de papeis entre as patas dianteiras de Inari lembra uma Hoshi-noTama porem era dali que vinha a presença.

—Tem alguém dentro. – Disse Nagato baixinho.

—Eh?! Por que não disse isso antes. – Konan disse se afastando.

Os dois começaram a discutir, enquanto isso eu olhava com atenção. Toquei com cuidado e senti uma corrente passar pelo corpo, não doía só era uma sensação estranha. Os papeis pareciam firmemente presos. A presença dentro não era ruim apesar de irritada. Logo meus irmãos chegaram. Yahiko deu a ideia de ficarmos no templo. Logo o inverno ia chegar e era bem afastado da cidade, Konan estava com medo de assombração, porem Nagato gostou da ideia.

Dessa vez acho importante nos misturarmos com as pessoas da cidade. Vai ser suspeito se crianças que vivem só no mato virar um boato. -Natsuki disse tomando a forma de uma adolescente de uns 14 anos com cabelo preto e olhos verdes. – Eu fico de mais velho.

Arregalamos os olhos quando Yuuki também se transformou em uma garota da idade de Natsuki, só quem mais morena e de castanho escuro e olhos verdes.

—Boa ideia eles tão procurando por 5 meninos e uma menina. Yahiko Konan mantenham a imagem que estão. Irmão, Nagato muda um pouco coloque olhos castanhos e cabelos pretos bem curtos isso...

Passamos a noite decidindo os disfarces, eu e meus irmãos criaríamos clones sempre dois cada e com disfarces definidos para aumentar o número de crianças. No dia seguinte fomos a cidade em grupos de 4. Nagato, Eu e 2 clones. Yahiko, Yuuki com dois clones. Konan, Natsuki e os 2 clones.

A cidade logo abaixo da montanha era bem pobre. A guerra chegou aqui também, muitas crianças pelas ruas. Me sentia mais humano depois de Kurama me ajudar com as memorias ainda sim era muito diferente, mesmo sendo órfão antes em Konoha nunca cheguei no estado dessas crianças. Era triste. Sabia que era uma criança ao mesmo tempo em que lembrava ter sido adulto. Memorias que mais pareciam um sonho vivido ou genjutsu que realidade ainda sim...

Decidi tomar uma decisão. Conversei com meus irmãos eles já sabiam de minhas memorias e tudo, contei meu plano eles ajudaram com ideias e logo entramos em ação. Era lento, muito lento o progresso. Nos acostumarmos com os costumes desse país, ensinei para todos como fazer trabalho de genin (missões rank D). Fazíamos pequenas coisas em troca de trocados, como caçávamos não gastávamos nada com comida, apenas roupas algumas roupas baratas para o dia a dia.  Fizemos clones extras para plantarem no templo.

Aos poucos ficamos conhecidos como os órfãos do templo assombrado. Apesar desse titulo estranho as pessoas gostavam da gente. Logo decidimos arrumar bicos temporários, Yahiko, Natsuki e Nagato ficaram encantados com a carpintaria, Yuuki e Konan com o artesanato e eu virei ajudante de ferreiro isso me fazia me sentir mais próximo de meu pai, gostava quando o youki as vezes trazia uma espécie de instinto/lembrança de algo. Alguns clones nossos se misturavam nos trabalhos para aprender outras coisas também. Os clones também ajudavam a arrumar o templo, com o dinheiro e aprendizado aos poucos fomos reformando.

Ano 31, 25 de Janeiro.

Apesar do silencio sabia que estava cerdo, não só podia sentir todos com ouvia respirando e os corações batendo. O cheiro da ansiedade estava no ar junto com o cheiro de ramem, Natsuki me guiava de olhos vendados. Quando finalmente chegamos onde queria ele me fez sentar e finalmente tirou a venda. Assim que abri os olhos vi o pessoal todo em volta da mesa.

—Feliz aniversário! – Todos gritaram juntos.

Fiquei feliz com a surpresa, agradeci a todos e começamos a comer. Observei tudo em volta o templo estava belo novamente. Nós praticamente o reconstruímos, muita coisa teve que ser subtituida, Natsuki estudou seriamente com o Tazuna arquitetura para reformarmos tudo direitinho. Nunca pensei que fosse aprender como trabalhar pedras. Isso foi muito útil para restaurar as estatuas do templo.

Varias crianças começaram a se juntar a nós nesse ultimo mesmo com a chegada do inverno. Aproveitarei para ensina-las e ler, escrever e matemática e o básico do uso de chakra não focado em batalha. Quando Tsunade falou sobre o Nidaime e o Shodaime fiquei curioso, quando recuperei minhas memorias lembrei da minha admiração ao Nidaime, agora minha admiração retornou com tudo quando eu realmente entendi todo o potencial do Kagebushin. Na outra vida era algo apenas usado para se espionar seguramente ou distração em batalha e como consome muito chakra ninguém usa à toa. Nunca tinha pensado em como pode ser útil para aprender, construir e até mesmo ensinar. É mentalmente desgastante, mas vale totalmente a pena. Quando eu estou trabalhando, posso, plantar, colher, ser sensei, estudar novas técnicas, desvendar os mistérios da bola selada entre outras coisas. Tirando eu e meus irmãos o único que tira proveito disso é o Nagato.

Ano 31, 4 de Maio.

—Vamos la pessoal sei que conseguem! -Meu clone o grupo de crianças que estava praticando pular corda sobre o lago que construímos.

Nos trocamos de lugar com nossos disfarces, agora eles são clones e nós tomamos a forma de crianças genéricas aqui da vila nos misturando a multidão. A parte difícil foi ensinar os outros a mudarem a assinatura natural do nosso chakra. Desse jeito nenhum sensor reconheceria a gente ou os clones, no fim tive que fazer dois extras um para Konan e Yahiko que não tinha Chakra para manter um clone 24h.

Assim como fiz com o Hiraishin deu uma renovada no Kagebushin, misturado com o chakra natural era possível criar um clone que durasse até o chakra se acabar seja o sábio ou o natural da pessoa. Além de durar mais é mais resistente também apenas se desfaz se receber um ferimento fatal e não qualquer golpe bem dado como é com o comum. Senti um conhecido se aproximando.

—Oi tio Tazuna. – Disse Sorridente. Ele não me respondeu logo de cara, olhava o templo com os olhos arregalados. – Tio algum problema?

—Ãh?! Ah não, Sora kun é só que não reconheci o lugar. – Ele disse ainda deslumbrado.

—Costumava vir aqui antes? – Perguntei curioso.

—Quando era criança meu avô me trazia aqui. Contava lendas sobre um antigo deus raposa que trazia fartura... -Ele explicou a lenda. – Nunca acreditei muito sabe. Com todas essas guerras de ninjas e Nami bem no meio desse fogo cruzado. Mas quando as crianças começaram a frequentar o templo algo realmente mudou. Vem batizar minha filha. -Ele me mostrou um bebe vestido com kimono cerimonial. -Não é exatamente isso já que a séculos não tem mais monge, na verdade é mais um pedido de benção e prosperidade. -Ele disse sorrindo e foi até o sino acima do poço no jardim.

Me despedi dele e fui para a cidade, estava cheia agora que começara a primavera e bem melhor que antes agora que não tem mais crianças mendigando na rua. Tem até alguns turistas que vem comprar coisas agora que está mais segura também já que nós seis espantamos os ladrões dos arredores.

Enquanto caminhava alguém despertou minha curiosidade. Se aproximava rapidamente do porto, vinha em um barco veloz ou correndo muito rápido sobre a água. Me deitei no porto e olhar o céu enquanto prestava atenção. Vinha de Uzushio e era muito semelhante ao chakra de Mito, demorou 1h para chegar era um navio. Aproveite para ganhar uns trocados enquanto olhava o pessoal desembarcando.

—Bom dia senhoras e senhores, alguém quer comprar lembrancinhas? – Disse sorrindo. Algumas pessoas me ignoraram, outras diziam que não tinham nada, alguns me olhavam feio e se esquivavam para longe ou sorriam e só olhavam, mas consegui vender bastante coisa. Senti o chakra enorme se aproximando porem fingi não notar nada.

—Olá menino o que vende? -Olhei e vi que era um senhor muito, muito idoso.

—Muitas coisas senhoras. Origamis estilizados, pedras com animais pintados, esculturas de madeiras, jogos... – Expliquei.

—Oho e onde guarda tudo isso menino.

—Aqui. -Mostrei os pergaminhos.

—Oh não são fabricados. -Ele disse olhando com atenção.

—Eu mesmo fiz, aprendi com meu pai. -Menti.

—Vejo que é talentoso meu jovem. Queria pedir uma informação, sabe onde fica o templo de Inari? -Ele perguntou sorridente e eu fiquei surpreso. Tentei me lembrar se já tinha visto esse senhor na ultravida. Não tinha lembrança nenhuma dele. Apenas sorri de volta e entrei no jogo.

—Sim senhor... hm

—Ashina. Me chamo Ashina. -Ele me disse e então soube quem era o Uzumaki, avô de Mito.

—Hm... é longe la na montanha. – Apontei. Ele riu.

—Caminhar faz bem para estes velhos ossos. – Ele disse sorridente. Imaginei que seus pertences estivessem selados, mas mantive as aparências.

—Hm não vai esperar trazerem suas bagagens? – Disse olhando preocupado para o navio.

—Fico lisonjeado com sua preocupação meu jovem, mas usso o mesmo truque que você. – Ele disse apontando para meus pergaminhos.

—Oh me perdoe esqueci completamente. Me chamam de Sora. -Disse coçando a nuca e dando um sorrisinho envergonhado. Mentalmente mandei uma mensagem para meus irmãos, Yahiko, Konan e Nagato, de que um possível ninja vindo de Uzushio irá ao templo.

—Está desculpado meu jovem.

Pelo caminho eu fui mostrando os trabalhos, elogiou todos. Conversamos sobre Nami, ele disse que está bem diferente da ultima vez que veio, eu disse que é graças ao templo de Inari que os órfãos se juntaram la e começaram a se ajudar ele ficou bem interessado na história. Inventei uma história com pitadas de verdade.

—Oh e como são essas crianças misteriosas? -Ele me perguntou realmente interessado.

—Não sei quando me juntei ao templo elas sumiram. As que passam os ensinamentos disseram que juraram segredo. Como era o templo da última vez que veio?

—Faz tempo foi na ultima guerra ninja, vim pedir proteção ao meu povo. Estava todo acabado trouxe oferendas e rezei. Fico curioso como tantas crianças couberam naquele lugar arruinado.

—Oh nós reformamos todinho.

—Demoliram o velho templo? -Ele perguntou realmente espantado.

—Não, reformamos aos poucos. – Respondi, ele suspirou aliviado.

—Que susto meu jovem é um lugar muito, muito antigo. Nunca tive coragem de mexer muito pois tenho medo de enfurecer os deuses antigos. – Ele disse aliviado e então fitou os toriis. – Pintam os portões? Ficaram lindos fizeram um bom trabalho. Oh Rokudo Sennin. – Ele disse de olhos arregalados ao fitar o templo.

—Ei Sora vamos brincar no lago o treino acabou? – Natsuki me chamou. “É ele”

—Ichimaru! To ocupado. – “Sim.”

“Acha que vai tentar algo?”

“Não sei, aja naturalmente. Ficarei mais atento a aproximações.” Respondi.

—Oh alguém novo. Olá senhor veio conhecer o templo? – Natsuki veio todo alegre.

—Vim pedir uma benção meu jovem. – Ashina respondeu.

—Vem com a gente. – Natsuki seguiu na frente.

Passamos pelo lago onde as crianças mais novas corriam por cima e brincavam de guerra de água, pelo pessoal cuidando da horta e pelo pessoal limpando as estatuas. Chegamos no sino. Ashina tocou algumas vezes, depois fomos ao templo, tiramos os sapatos na entrada.

—Incrível. – Ele disse deslumbrado com o interior. Assim como na caverna pintamos as paredes e os papéis de divisória.

Ano 31, 24 de Maio.

Ashina resolveu ficar no templo. Dormia em um canto separado do pessoal do templo, toda manha treinava com o meu clone e o pessoal. Dizia que era um bom alongamento, conversava bastante com todos. Por causa dele não criamos mais clones apenas mantemos os já criados, pois se for um sensor vai saber na hora.

“Ashina é esperto está procurando por nós com certeza.” Yuuki comentou.

“Sim, já suspeitava disso. Como disse antes vamos ficar de olho e nesse jogo de gato e rato. Pelo menos temos certeza de que está sozinho. Se estivesse mesmo preparado para nos pegar teria vindo com muito mais gente.” Comentei.

“Ou está procurando conquistar nossa confiança. Você mesmo explicou como Uzumakis podem ser problemáticos. Sempre ando de olho a procura de algum fuuinjutsu escondido. Falei para Nagato ficar de olho também aqueles olhos especiais veem muita coisa.” Natsuki disse.

“Eu gosto daqui espero que não tenhamos que fugir.” Yuuki resmungou.

“Eu também” Concordei.

Ano 31, 15 de Junho.

Era uma noite linda estava sentando no telhado pensando o que eu deveria fazer quando o dia do começo da queda de Uzushio chegasse. Só mais um ano para bater de frente com Kiri e Kumo juntas, por um lado isso não tinha nada a ver comigo... por outro eu me lembro de Kushina ficou devastada com a queda de Uzushio na época e durante toda sua vida... Parei de pensar nisso quando senti Ashina se aproximar.

—Ola jovem Sora kun.

—Oi Ashina san.

—Admirando as estrelas.

—To mais... pensando na vida.

—Hohoho o que faz aleguem tão jovem pensar na vida com tanta intensidade? -Ele disse humorado. O jeito que falou me fez perceber que eu era observado.

—Essa porcaria de mundo. -Disse sincero e azedo. Senti Ashina me olhando intensamente.

—O que te faz pensar assim?

—De onde veio é um lugar bom cheio de gente rica né? Disse que já veio aqui antes né? Ainda se lembra das crianças morrendo de fome pelas ruas? Quase ninguém liga. La fora as pessoas se matam na guerra e aqui sofremos as consequências do fogo cruzado. Os kages não deviam estar mais preocupados em cuidar bem das pessoas de suas vilas invés deixar todos se matarem? Aqui usamos ninjutsu e chakra também só que para coisas boas. Katon nos aquece em dias frios, seca as coisas, Raiton ajuda a encontrarmos coisas, Fuuton pode ajudar no transporte e a mover coisas pequenas além de se útil para cortar madeira, Suiton pode regar as coisas num dia seco e ajudar na limpeza, Doton ajuda em construções ou arrumar melhor o terreno... não só isso claro tem muito mais usos uteis esses são só exemplos. – Eu disse pensando em todos os usos, não só dos jutsus elementais, mas de muitos outros como o Kagebushin. Suspirei frustrado.

—Reconheço que fui tolo. Me esqueço de as vezes são os jovens que tem grandes ideias. -Ashina disse pensativo. Não comentei nada, após mais um longo tempo de silencio voltou a falar. -Esse lugar me lembra de algo a muito tempo esquecido. Já ouviu falar de ninshuu?

—Ninshuu? – Lembro de Kurama ter me falado sobre isso na barriga do shinigami.

—Há muito tempo o Rikudo Senin queria conectar as pessoas e para isso criou o Ninshuu... -Ele contou a história de como o sábio espalhou o conhecimento do chakra através do Ninshuu e de como seus um de seus filhos criou o ninjutsu e depois os dois filhos brigaram para o sucederem e como com o passar do tempo as pessoas se esquecerem. – Esse lugar me faz lembrar as histórias da infância de nosso ancestral Ashura.

—Mudando de assunto. Percebo que gosta de fuinjutsu.

—Sim da para fazer coisas incríveis com fuuin jutsu.

Ficamos um longo tempo conversando.

Depois desse dia ele me passou a ensinar um pouco de fuuinjutsu. Eu não baixei a guarda, me entristecia pensar que ele só estava fingindo tudo e podia nos apunhalar pelas costas a qualquer momento.

Ano 31, 09 de agosto.

—Não entendo nada disso. – Yahiko disse olhando a planta que meu irmão retocava.

—Adoro essa parte de criar. -Natsuki disse feliz.

—Casas são complicadas, só consigo pensar nas quatro paredes, telhado e acabo, mas a sua tem tantos cômodos e detalhes. -Yahiko disse maravilhado.

Konan e Yuuki jogavam Go, Nagato já estava dormindo enquanto eu fazia agachamentos no teto. Estávamos na sala da estátua de Inari.

“Gente já não sobe e desce essa montanha todo dia, pra que treinar tanto?” Yuuki me olhava curioso.

“Meu corpo já está acostumado a subir e descer a montanha. Sempre que meu corpo se acostuma com a carga de exercícios tenho que aumentar.” Respondi.

“Entendo.” Yuuki disse. “E como vai o Arashi-no-Tama?”

“É Rasengan: NamiKaze Kaminari Arashi-no-Tama. Parado. Não tem como faze-lo enquanto mascaro minha assinatura ainda mais agora com o Ashina por perto. Até alguém que não é sensor ia sentir o tanto de chakra sendo usado.”

“Uma pena. Queria ver ao vivo. Natsuki me mostrou o que viu, mas não é a mesma coisa. Acha que o velho vai embora logo? Quero voltar a treinar em paz. Quero aprender a dominar eletricidade na forma de raposa e também quero treinar com você o estilo Kitsune de espada, faz tempo que não temos esse tipo de treino juntos.” Yuuki comentou emburrado.

“Verdade faz tempo que não treino com o Kogitsute-Maru.” Me entristeci pensando nisso. Assim que Ashina sair deixo uns clones fazendo as coisas do dia a dia e foco em treinar meu lado kitsune.

“Vou tomar banho tou uma meleca” Disse desgrudando do teto. Me demorei na banheira com água sempre quentinha graças ao meu chakra. Depois de me secar e me trocar voltei e vi que todos tirando Natsuki já tinham ido dormir ao seu redor. “Pode dormir ainda faltam algumas coisas aqui.” Natsuki disse. Agradeci meu irmão e me arrumei em um espaço entre Yuuki, Yahiko e Natsuki.

Apaguei igual uma pedra, mas mesmo tendo ido dormir tarde meu reloginho interno me acordou as 6am. Me levantei com cuidado para não acordar ninguém. Natsuki ainda estava acordado. “Vai dormir?” perguntei. “Ainda não, mais tarde.” Disse focadíssimo.

Subi no telhado para me espreguiçar, desci para ajudar um pessoal que estava carregando mercadoria para vender na cidade. Já la na cidade acabei ajudando Tazuna a carregar uma charrete com madeira. Abasteci algumas lojas com nossos produtos do templo. Resolvi voltar para casa quando no meio do caminho senti o colar que dei a Tsunade, só que não era ela usando.

Tudo aconteceu muito rápido.


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Notas finais do capítulo

Aqueles fãs de Naruto com memoria muito boa ou aqueles que sempre tão de olho nas informações ja deve saber quem usou o colar XD



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