Amar para se libertar. escrita por Albby Star


Capítulo 7
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Notas iniciais do capítulo

Aproveitem ♥



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No caminho para casa, Grissom ligou para Heather, queria passar a limpo essa história dela ter ido à casa de Sara e falado coisas que a amagou. 

— Alô, Griss — ela parecia feliz com a ligação. 

— Heather, como você pode ir até a casa de Sara? Como você sabe onde ela mora? — Grissom perguntou sem rodeios. 

— Oras, eu fui conversar com ela, aposto que ela distorceu toda a história — tentou se fazer de vítima — Grissom, eu apenas contei a verdade, não tenho culpa se ela é sensível. Eu tenho meus contatos, sei muitas coisas sobre ela que você não sabe. 

— Ela não precisa fazer isso e nunca iria fazer. — disse ríspido — Quero deixar algo claro para você, eu sei o que é melhor para minha vida, não quero você indo atrás dela novamente e muito menos de mim. 

Grissom desligou, espero que ela tenha entendido o recado. Ela era uma boa ouvinte, mas passou dos limites indo até a casa de Sara. Ele seguiu normalmente para sua casa, se arrumou e foi em direção ao laboratório, mas fez uma parada antes. 

...♥... 

Sara estava morrendo de fome, revirava a geladeira da sala de descanso a procura de algo, não tinha dado tempo de ela almoçar com Grissom lá e nem de passar em alguma lanchonete. 

— De quem é esse iogurte? — ela perguntou. 

— Acho que era meu — disse Greg — Já faz um tempinho que está aí. 

— Credo Greg, já faz um ano que venceu — ela disse mau humorada. 

Grissom entrou na sala e a chamou — Sara — olhou para ela que estava revirando a geladeira. 

— O que é? — respondeu grossa. 

— Chefinho, se eu fosse você tomava cuidado — riu — A Sara quando está com fome se transforma em um monstro, já deu patada até no vento — olhava para a amiga que o encarava 

— Eu trouxe um sanduíche vegetariano pra você — disse mostrando a sacola. 

Os olhos de Sara até brilharam naquele momento — Pra mim? — ela fechou a geladeira e foi até ele — Obrigada, Griss — sorriu 

“Sabia que ela estaria com fome” — pensou o supervisor 

— Tá vendo como o humor muda quando ganha comida — Greg brincou — O que trouxe pra mim, chefinho? 

— Nada ué, você não estava ameaçando matar o laboratório inteiro — disse saindo. 

Greg ficou olhando Grissom sair e olhou para Sara — Cara, como pode mudar de humor tão rápido quando te dão comida? — ela deu de ombros. 

Seus amigos foram chegando aos poucos enquanto Sara terminava de comer. 

— Fiquei sabendo que alguém estava dando patada até no vento hoje — disse Nick olhando para Sara. 

— Estava mesmo, fez a limpa na geladeira, achou um monte de coisa vencida — disse Greg — Ainda bem que Grissom trouxe o sanduíche que ela gosta — concluiu o amigo. 

— Grissom trouxe sanduíche para ela? — Perguntou Warrick e Greg acenou com a cabeça — Ele não trouxe nada pra você? 

— Não, falou que eu não estava assustando metade do laboratório — Greg deu de ombros também, não achou aquilo estranho. 

— Alguém deve ter ligado para ele e reclamado da minha cara feia — brincou Sara. 

Grissom entrou na sala um pouco mais sério — Boa noite, crianças — olhava as papeladas — Greg, Nick e Warrick estão com um homicídio no Desert Palm — entregou os papéis — Sara você está comigo. 

— E a Cath? — perguntou Warrick 

— Ela está de folga — disse o supervisor — Vamos Sara, a noite será longa. 

...♥... 

Naquela noite chovia e fazia muito frio, Grissom, Sara e Brass chegavam a clínica psiquiátrica. Sara sentiu um frio percorrer a espinha ao pisar ali, lembrava de sua mãe Laura, que estava internado em uma. Grissom não sabia disso e era algo que ela não queria contar, não gostava do seu passado e tentava escondê-lo. Quando chegaram lá, um homem veio recebê-los, provavelmente o diretor do hospital, ele explicava o que havia acontecido para o Brass e quais os tipos de pacientes 

— Nós temos dois tipos de pacientes aqui: os legalmente insanos e os predadores sexuais violentos, todos eles sem incidentes — disse o homem esperando o portão de grades abrir — São os condenados que não se adaptam aos presídios, mantenham suas maletas fechadas e trancadas — olhou para Sara — Senhorita Sidle, melhor tirar o colete, eles estranham uniformes novos. 

“Ótimo, onde eu fui me meter” — pensou ela 

O homem continuava falando enquanto eles caminhavam até a cena do crime, até que o grupo de prisioneiros vinham em direção a eles pelo corredor. 

— Podem encostar aqui, por favor — disse apontando para a parede — É um procedimento padrão de segurança. 

Os prisioneiros passavam em silêncios, mas não deixavam de olhar para Sara, porém um passou mexendo com ela e deixando a desconfortável. 

— Vamos levá-los até a sala comum — o homem seguiu o caminho em silêncio. 

Grissom se mantinha atrás de Sara, estava preocupado, sentia que deveria ter colocado outro homem no caso, mas na hora nem passou pela sua cabeça que ele estava a levando para um hospital psiquiátrico cheio de maníacos sexuais. 

Grissom e Sara conversaram com os funcionais, viram o primeiro suspeito, mas chegaram à conclusão que não poderia ser ele, o sangue da roupa não batia com o padrão que estava na parede. 

— Loucos ou não, lá vamos nós — disse o supervisor 

— Você e suas frases de efeitos — sorriu Sara. 

Grissom e Brass começou a interrogar os suspeitos enquanto Sara analisava a cena do crime, o supervisor realmente estava interessado em interrogar aqueles homens. 

Sara conversava com a médica que estava de plantão e logo depois foi se encontrar com Brass e Grissom. 

— Eu encontrei sêmen no quarto da vítima, mas não pertence a vítima, ele foi quimicamente castrado — disse a morena 

— Então, acha que o doador pode ser o assassino? — perguntou Brass 

— O sexo é a preliminar, a violência é o clímax — respondeu Grissom 

Brass parou por alguns segundos, não acreditava que estava ouvindo aquilo — Bom, boa coleta — apontou para sala onde estavam os suspeitos, Grissom e Sara acompanharam com o olhar. 

Grissom e Sara se dividiram entre os suspeitos, o supervisor quis ficar com o cara que falava que tinha um grilo falante na cabeça. Estava tudo indo bem, até que Sara pediu para um deles abrir a boca. 

— Pode abrir a boca — ela pediu calmamente — Pode abrir a boca senhor 

Então o suspeito foi para cima dela, como se a fosse morder, ela deu um pulo para trás de susto e o guarda o segurou. 

— Grissom — o chamou — É ... Fica com esse aqui — apontou para o suspeito. 

Eles terminaram de coletar os DNA’s e voltaram para o laboratório. Grissom foi para autópsia e Sara analisar as provas coletadas. Durante a autópsia, Dr.Albert revelou a Grissom que tinha achado uma foto no conteúdo estomacal do paciente e revelou a causa da morte. 

— A causa da morte foi trauma por pancada? — perguntou Grissom 

— Não, foi asfixia — respondeu o médico 

Grissom ficou surpreso com a resposta dele — Isso ocorreu durante a luta? — perguntou para o médico 

— Não, a coagulação sanguínea indica que foi pós morte — fez uma pausa — Pelo menos duas horas após ele ter sido sufocado — concluiu o médico.  

— Então, morto não era morto o bastante — disse Grissom. 

Grissom e Brass conversaram durante um tempo, achavam que tinha algo suspeito naquele hospital, encontraram com Sara e ela concordou, os pacientes não tomavam os medicamentos certos. Brass disse que já haviam acontecido mais três mortes por contenção de maneira incorreta, o hospital estava sobre investigação e os funcionários iriam fazer o possível para achar outro paciente. 

Brass e Sara interrogaram Leon, o enfermeiro responsável pelos medicamentos, descobriram que ele estava roubando os medicamentos para roubar. 

...♥... 

Sara e Grissom estavam na sala do supervisor, tentavam juntar as peças, quando mais olhavam, mais problemas apareciam. 

— De acordo com as fitas de vídeo, a vítima foi posta em isolamento as 17:03 da tarde e foi tirado de lá as 19:06 da noite, a enfermeira Makei anotou que ele estava dormindo durante a contagem das 21:30 da noite — disse Sara, ela pode perceber alguns olhares de Grissom em sua direção enquanto falava. 

Grissom olhava para os papéis que estavam em suas mãos, estava com um tom sério no rosto — O corpo foi encontrado a 00:10 — fez uma pausa — Então entre as 21:30 à 00:00 ele foi sufocado — disse olhando para a morena. 

— Provavelmente mais perto das 21:30 da noite, o sangue teve tempo de coagular antes da cabeça ser golpeada — comentou a morena 

— E não necessariamente pela mesma pessoa — concluiu Grissom. 

Greg entrou na sala empolgado — Que tal uma guerra de travesseiro? — estava segurando o travesseiro com as suas mãos — O travesseiro do Robbie tinha saliva e muuuita saliva — fez uma pausa — Toda dele. 

— Pode ser da baba — fez uma pausa — Ou de ser morto — disse Grissom. 

— Bom, dá uma olhada nisso — Greg apontou para o travesseiro — Encontrei rasgos nas duas pontas — disse mostrando — Mão direita e esquerda — segurava o travesseiro firme e brincou como se fosse colocar no rosto de Sara — Aaarr — fez uma careta. 

Grissom se assustou com ele fazendo isso com Sara, ficou olhando para Greg com um olhar de “Que raios você está fazendo?” 

— Hã, parece que temos a arma do crime — olhou para Grissom. 

Grissom apenas ficou observando, queria repreender Greg por ter feito aquela brincadeira com Sara, mas não podia, afinal era Greg sendo Greg. 

...♥... 

Sara voltou a clínica para interrogar a enfermeira Makei, ficou sabendo de um incidente que envolveu Robbie durante a terapia. Logo após encerrar a conversa, seu telefone tocou e era Grissom, ele informou que havia achado o dono do DNA que estava no lençol da vítima, o DNA pertencia a Adam. Sara se dirigiu para o quarto de Adam, Grissom já estava lá, ambos começaram a examinar os desenhos do suspeito. 

— É bem sinistro — observou Grissom. 

— É — Sara fez uma pausa e continuou olhando para o desenho — É claro que eu não esperava um ursinho carinhoso — concluiu a morena. 

— O subconsciente de Adam é bem ativo 

— Você é cheio de interpretações — Sara sorriu para ele — Eu aposto que você dominava os seus Rorschachs — voltou a olhar os desenhos —  Quando eu estava na quinta série, eu desenhei uma baleia arpoada — olhou para ele e depois se voltou para os desenhos — Todo mundo achou que eu era louca — percebeu o olhar de Grissom para ela — Mas eu tinha acabado de ler Moby Dick — fez uma pausa — E às vezes uma baleia morta, é somente uma baleia morta — sorriu para o supervisor que sorriu de volta. 

Sara foi retirar um desenho da parede, mas ele acabou caindo atrás de uma mesa de canto, Grissom empurrou o objeto para tentar ajudá-la, Sara pegou o desenho e notou um duto de ar e ao abri-lo, ambos se surpreenderam ao verem várias cartas, fotos e um pente de cabelo. 

— São todas datas de um ano há trás — Grissom disse surpreso — Não é só o subconsciente, esse cara tem segredos em toda parte. 

Sara que até então analisava a escova, levantou o olhar para ele, concordando sem dizer nada. 

Os peritos decidiram que precisavam conversar com a medicações plantão para entender o que acontecia com Adam, descobriram que sua mãe abusava dele quando criança, Adam era mais problemático do que demonstrava. 

...♥... 

Grissom e Sara interrogaram o suspeito, mas sabiam que Adam não podia ter matado Robbie, ele os deu uma pista sobre algumas roupas que estavam no banheiro, ambos foram atrás. Sara foi até o pátio onde a enfermeira Makei costumava fumar e coletou algumas bitucas para amostra. 

...♥... 

Sara e Grissom estava na enfermaria, analisando alguns papéis e procurando novas pistas. 

— Essa deve ser a foto que a enfermeira Makei confiscou do Robbie na terapia — mostrou a Grissom — A outra metade — fez uma pausa — Eu encontrei fita azul na parede do quarto do Robbie — ela olhou para foto — Parece um pouco o Adam — concluiu a morena. 

— Onde ele conseguiria uma foto do Adam? — perguntou Grissom enquanto folheava alguns papéis. 

— Bom, eles faziam sexo — a morena olhou para Grissom. 

O supervisor tentou abrir uma gaveta, mas estava trancada — Eu vou encontrar alguém que possa abrir essa gaveta — disse saindo 

— Tá bom — respondeu Sara 

A morena continuou mexendo nas coisas, mas decidiu voltar a analisa a foto, estava concentrada e nem ouviu Adam entrar e fechar a porta. 

— Oi — Adam disse enquanto fechava a porta, Sara se vira e tenta não demonstrar medo — Você é uma pessoa religiosa? 

— Algumas vezes — fez uma pausa, tentava manter a calma e não o deixar nervoso 

— Acredita que as coisas acontecem por algum motivo? — Adam se afastou da porta, ficando de frente para ela — Que as coisas ruins acontecem para nos ensinar uma lição? 

Enquanto ele falava, Sara tenta alcançar uma seringa e Adam se aproximava mais. 

 — Talvez todos os nossos problemas se resolvessem se nos acessássemos uma frequência maior — ele fez uma pausa — Eu li um livro que todas as doença, a ansiedade e o medo surgem quando as pessoas estão vibrando a cada 10 mil ciclos por segundo — se aproximou mais ainda de Sara, o suficiente para ela se sentir ameaçadora. Sara tenta acertá-lo com a seringa, mas não consegue, ele a agarra por trás, enquanto coloca uma cerâmica afiada contra o seu pescoço e enquanto Sara tentava se soltar. 

— Se elas conseguissem vibrar a 100 mil ciclos por segundo, o som, a luz e o espírito ficariam no mesmo nível e tudo ficaria bom, não é? 

— É — Sara respondeu, ela tentava aliviar a pressão do braço dele que estava em seu pescoço, já estava começando a ficar sem ar. 

“Droga, cadê o Grissom?” — Sara estava desesperada. 

— Sabe o que eu acho? — Adam perguntou a ela — Eu acho que estou vibrando na frequência errada — Sara tenta se soltar e ele alerta ainda mais a cerâmica contra sua garganta —Não tô? Você acha que eu sou esperto? 

— Sim — o desespero de Sara aumentou. 

Nesse momento Grissom volta a enfermeira com um funcionário, ele tenta abrir a porta, mas está trancada! Grissom imediatamente sente que tem algo errado, quando ele olha pelo vidro uma onda de desespero o toma, o seu rosto transmite um medo nunca demonstrado antes, Grissom ao ver Adam apertando uma cerâmica contra o pescoço de Sara, ela aparentava estar desesperada, sua rosto estava vermelho, ele o imobilizava no chão. 

— Meu Deus — sem tirar os olhos dela — Abra a porta! — Grissom tentou manter a calma 

— Eu não to achando a chave certa — o funcionário disse desesperado. 

— Somente abra a porta — ele e Sara se olhavam, ela demonstrava medo — Por favor, abra a porta. 

— Não se mexa, não mova um músculo, ou eu te cortarei, sua vadia! — ele olhava para Grissom — Você está me ouvindo?! Não olhe para ele, não tire os olhos do chão! Olhe para o chão — Adam estava descontrolado, entrou em desespero e não sabia o que fazer, Sara o obedecia. 

Nesse momento aparece a enfermeira Makei e o distrai, Sara não perde a oportunidade e o da uma cotovelada, conseguindo se livrar dele, nesse momento o funcionário consegue abrir a porta e a morena sai correndo para o final do corredor. Adam corta a própria garganta e toda a atenção dos funcionários se voltam para ele, Grissom não sabe se olha pra ele ou pra Sara que está no fim do corredor, encostada na janela, tentando se acalmar. 

Grissom resolve ir até ela, visto que Adam estava bem aparado, ela encosta na parede e apenas fica olhando para frente, ele a observa, fica esperando que ela fale algo. 

— Eu já estive em um lugar como esse, parecia com este — ela fez uma pausa — Cheirava como este... Cheirava mentiras! 

Grissom apenas a observava falar — Já esteve em um lugar desse? — ele arqueou a sobrancelha. 

— Eu não quero falar sobre isso agora — ela disse calmamente. 

— Você tem certeza de que está bem? — ele disse quase em um sussurro 

— Gente louca faz eu me sentir louca — deu um sorriso de lado para ela. 

— Se você quiser, outra pessoa pode assumir seu lugar — ele disse calmamente e a olhando nos olhos, queria demonstrar que estava ao lado dela. 

— Eu agradeço muito — fez uma pausa, seus olhos ainda se conectavam — É sério, de verdade, eu agradeço — sorriu de lado e olhou para frente — Mas... eu decidi deixar tudo isso para trás e seguir em frente — fez uma pausa — Eu realmente quero fechar este caso! 

Eles são interrompidos pela enfermeira Makei, que estava contestando a presença deles na clínica. 

— Nós temos regras aqui, vocês chegam aqui e bagunçam tudo, perturbam a ordem, são descuidados — apontou para Sara — A culpa é. 

— Sério? — Grissom estava incrédulo, não acreditou no que ouviu — o cara invade a sala com a subordinada dentro e você a quer culpá-la? Onde estavam os seguranças e o pessoal da equipe médica? — ele realmente estava nervoso. 

— Você leva o seu trabalho para o lado pessoal — Sara disse de maneira grosseira. 

— O que está sugerindo? — perguntou a enfermeira. 

— Que você teve um relacionamento íntimo com Adam — a morena respondeu 

— Isso é ridículo — ela estava nervosa 

— Seu batom estava na cueca dele — a morena respondeu com nojo da situação. 

— Eu emprestava meu batom para Robbie às vezes, vai ver que ele estava usando — tentou se justificar 

— Não havia nada nos lábios dele — agora foi a vez de Grissom falar. 

— Isso é um problema de vocês — disse saindo nervosa. 

...♥... 

Depois do susto, eles vão para o laboratório analisar uma peça de cerâmica que Adam havia feito na aula de artesanato, usariam a técnica de Sofia para extrair palavras do vaso: 

— Quando o arte-terapeuta me disse que houve uma discussão entre Adam e a enfermeira Makei enquanto a peça estava na roda — conversava com Sara — eu pensei que talvez conseguiríamos tirar algum som deste vaso — explicou o supervisor. 

— Laser dopler — a morena falou empolgada — Transdutor ótico 

— Os tempos mudaram — Sofia disse sorrindo 

Grissom se para Sara — Baby — fez cara de charmoso. 

Sara olha pra ele com aquele meio sorriso e levantadinha de sobrancelha, desconfiada. 

...♥... 

Depois do interrogatório, Sara junta-se a Grissom do lado de fora da sala de interrogação 

— Bem, com ou sem cadeia... Eu não acho que ela vá durar seis meses — fez uma pausa — Ela morrerá sem o filho! 

— Isso será melhor para ambos — a morena falou sem pensar nas palavras. 

Grissom ficou preocupado com o que ela havia falado, mas preferiu tocar no assunto outra hora, apenas a olhou por alguns segundos e saiu. 


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Notas finais do capítulo

Observação: Teste de Rorschach é é uma técnica de avaliação psicológica pictórica,o avaliador mostra várias imagens com manchas de tintas e pede para o paciente falar o que vê.



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