Amar para se libertar. escrita por Albby Star


Capítulo 18
Capítulo


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amores, era para eu ter postado esse cap há alguns dias mas meu projeto de not deu pau e eu o perdi, (chorei? com certeza) mas aqui está mais um cap para vocês ♥ Obrigada a todos que estão acompanhando ♥



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Grissom encerrou a ligação com a morena e voltou para a realidade, que era bem triste sem ela. Saiu de sua sala e caminhou calmamente até a sala de descanso, estava à procura de seus subordinados, queria ser atualizado dos casos e se distrair um pouco, chegou perto da sala e já pode ouvir a voz de Catherine e Warrick, ambos discutiam um caso.  

—Qual é Cath, a namorada não iria conseguir arrastar o corpo sozinha, você sabe disso — o moreno tentava mudar a opinião da loira — Você só está falando isso por que não foi com a cara da mulher.  

— Warrick, fala sério — disse incrédula — Ela tem motivos e não tem álibe, pode ter tido ajuda de alguém, talvez um amante — tentava se justificar.  

Gill que até agora só observava a conversa ao pé da porta, resolveu se intrometer — Vocês deveriam voltar a cena do crime, sempre há mais coisas para se encontrar — disse com um sorriso de lado. 

— Que susto, Grissom — a ruiva levou a mão até o coração — Está testando os nossos corações? Olha por que se eu infartar, você quem fica responsável pela Lindy.  

— Estou apenas checando meus subordinados — sorriu  

— Sei, até que fim você saiu da batcaverna — ela comentou — Está sorridente — começou a analisar — Estava falando com a namorada misteriosa é? — ela o especulou.  

“Pronto, ela vai começar a fazer perguntas e não parar mais, pra que eu fui sair da minha sala?”  

— Vamos voltar para cena do crime, Cath — o moreno a cortou antes que começasse a fazer mil perguntas — Temos mais coisas para analisar — passou sorrindo por Grissom.  

— Mas ... — ela nem terminou de falar, saiu apressada atrás dele — EU NÃO TERMINEI, GRISSOM 

Ele sorriu, teria que recompensar Warrick depois, ele o livrou de uma chuva de perguntas. Agora precisava checar Nick e Greg, andou calmamente pelo laboratório, até que encontrou Greg analisando o DNA. Novamente entrou na sala calmamente — Está com saudades do laboratório, Greg?  

— Grissom, que susto cara — Greg disse se recompondo — Só estou adiantando certas coisas, Nick teve que voltar a cena para procurar por mais evidências e eu fiquei por aqui — sorriu orgulhoso.  

— Muito bem — o supervisor ia sair quando o moreno o chamou de volta.  

— Chefinho, sei que não é da minha conta — olhou para Gill, era um território delicado — Você tem conversado com a Sarinha? Ela me ligou ontem e parecia animada.  

O supervisor sorriu, ficava feliz em ver que alguém dele se preocupava com ela — Falei com ela agora pouco, hoje ela foi visitar a mãe e disse que está bem — sorriu de lado — Ela está pensando nas praias que irá visitar.  

— Eu iria adorar ver ela de biquíni — o jovem soltou sem querer, só percebeu depois que além do seu chefe também estava em sua frente o namorado da amiga — Com todo respeito, chefinho — sorriu sem graça.  

— Greg, não tem como dizer isso com respeito — disse sério — foque no trabalho — disse saindo da sala.  

“Esse menino só pode ter alguns parafusos a menos — pensou o supervisor — A sorte dele que eu sou um homem muito calmo, mas a primeira lixeira que aparecer, irei mandar ele” 

As horas passavam devagar sem a presença de Sara, o supervisor preferia ficar em sua sala sem ninguém para o incomodar, precisava conversar com Conrad mas ele não estava, a única opção era esperar e rezar para que o seu plano desse certo.  

Ao fim do turno, todos os subordinados fecharam seus casos e estavam loucos para irem para casa, Grissom nem fez questão de segura-los por muito tempo, recolheu os relatórios e já liberou eles, pode ver agradecimento em seus olhares, eles estavam precisando descansar.  

...♥... 

Já haviam se passado três dias desde que Sara chegou em São Francisco e reencontrou sua mãe, ela refletia sobre como estava sua vida. Estava mais ou menos uma semana sem ir trabalhar e já estava morrendo de tédio, nesses três dias ela já havia ido visitar alguns pontos turísticos da cidade e não sabia mais o que fazer. Estava dando a hora de ir visitar sua mãe, a morena já estava pronta, respondia algumas mensagens no celular para matar o tempo, mas alguém batei em sua porta e a tirou de seu passatempo.  

“Eu não estou esperando ninguém, que estranho”  

Quando a morena abriu a porta, se surpreendeu ao ver uma pessoa segurando um buquê grande em frente ao rosto. 

— Acho que você errou a porta — a morena riu da cena 

— Será? — ela reconheceu a voz na hora — Então, esse não é o quarto da morena mais linda do mundo? — ele perguntou sorrindo.  

— GRISS — ela o abraçou instantaneamente — Que saudades eu estava — ela sorria — O que veio fazer aqui? — estava curiosa.  

— Primeiramente: olá, segundo: eu estava morrendo de saudades de você — sorriu e sentiu seu rosto queimar de vergonha — Terceiro: eu vim conhecer sua mãe, ué.  

Ela estava surpresa com as últimas palavras “conhecer sua mãe”, não achou que ele realmente fosse levar aquilo a sério ou se levasse iria marcar algum dia para vir e não aparecer do nada, sem mais nem menos — Você está falando sério? — perguntou incrédula — Eu não achei que você quisesse, tipo não agora — ela o olhava, se sentia em um sonho.  

— É claro que eu estou falando sério, honey — sorriu calmamente — Eu disse que queria conhece-la quando tivesse uma folga, bom aqui estou eu — disse se mostrando com as mãos —Trouxe isso para ela — mostrou o buquê.  

— Caramba, eu achei que fosse pra mim — fingiu estar triste — Ela vai adorar e não me refiro somente as flores — sorriu.  

— Sabe, eu vim para cá assim que pude e ainda não recebi um beijo e nem fui convidado para entrar — fingiu ter seu ego ferido — To achando que alguém está mentindo.  

A morena em um ato impulsivo o puxou pela gola da camisa juntando seus lábios, era exatamente como ela se lembrava, o sabor de menta em sua boca e os pelos de sua barba mal feita que faziam cosquinhas em seu rosto, assim iniciou um beijo longo e calmo, com gosto de saudades. O beijo foi se encerrando devagar com vários selinhos sendo depositados em seus lábios, os dois se olhavam com ternura.  

— Eu estava com saudades — ela foi a primeira a falar.  

— Eu também estava, você faz falta no laboratório — fez carinho em seu rosto com a mão que estava livre — E não estou dizendo só por mim.  

O celular despertou interrompendo o clima, ele a lembrava que estava na hora de ir visitar sua mãe — Você está pronto? — ela não precisava explicar, ele sabia exatamente ao que se referia a pergunta.  

— Nunca estive tão pronto — sorriu. 


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