Poeta anônimo escrita por Artemísia Jackson


Capítulo 4
Estranho diálogo (?)


Notas iniciais do capítulo

Yey, esta é a última revisão do que já foi já postado, obviamente o próximo capítulo é a continuação de onde nós paramos.



Possui alguns acréscimos básicos de informação também :)



Enfim, boa leitura!



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—______________

 

 

Shoto estava voltando a realidade aos poucos. Seu palpite sobre ser apenas uma tola brincadeira devia estar certo, afinal, pois uma semana e meia havia se passado desde o primeiro bilhete, e nada acontecera a partir de então. 

 

 

Queria poder dizer para si próprio que não se importava, mas a verdade era outra: estava muito mais sentido do que gostaria. Pela primeira vez, havia acreditado que alguém se importava o suficiente consigo, havia acreditado que alguém além de Fuyumi gostava de si. Mas, como sempre, estava errado. 

 

 

Ao pensar nisso, Shoto sentia-se triste e culpado, pois afastara alguém que com certeza era um dos poucos que tinham coragem de se aproximar, que parecia ter algum apreço pela sua pessoa. Não que isso fizesse de Todoroki alguém mais especial, uma vez que Izuku gostava de todo mundo. Mas, ainda assim, era alguém — melhor do que ninguém. E de novo, ele havia conseguido a proeza de afastar uma pessoa. Talvez fosse mesmo idêntico ao seu pai, afinal. 

 

 

Seus pensamentos lhe tiraram toda concentração, e, mais uma vez, o oponente o imobilizava. Grunhiu, irritado, enquanto Bakugou lhe xingava de estúpido. O desgraçado deveria estar feliz por ter ganhado, mas, como sempre, resmungava sobre como Todoroki "não lutava sério". O bicolor se limitou a ignorá-lo, como sempre, e saiu da arena se arrastando, mais por exasperação do que por danos corporais causados pelo combate. 

 

 

— Shonen, concentração nunca é demais — comentou All Might quando o aluno passou perto. — Nos pouparia de ouvir as reclamações do esquentadinho. 

 

 

Shoto apenas assentiu e prometeu melhorar na próxima, se retirando em seguida com uma breve reverência. Daquela vez, não se importava em ser um dos primeiros a chegar ao vestiário masculino, já que não tinha mais motivos para esperar por algo — algum bilhete, especificamente falando. 

 

 

Andou sozinho pelos corredores da U.A, caminhando mais rapidamente do que o usual. Seriam liberados dali a dez minutos, e o jovem pretendia sair o mais rápido possível, de preferência sem acompanhantes. Iria visitar a mãe naquele dia. 

 

 

Não enrolou na ducha, embora as reflexões clamassem por atenção, como cachorros carentes. Ignorou todas elas e limitou-se a pensar nos próximos passos. Se vestiu rápido e saiu do vestiário com a mesma rapidez, aproveitando que a maioria dos colegas estavam nas duchas e não poderiam lhe distrair. 

 

 

Saiu da escola sem esbarrar em ninguém, o que era extremamente gratificante. Já na rua, em um movimento distraído, Shoto colocou as mãos nos bolsos da calça moletom,  apenas para descobrir um papel que não estava ali antes. Seu coração falhou uma batida quando a cor amarela invadiu seu campo de visão, com palavras que sabia serem capazes de melhorar seu dia. 

 

 

"Acordei hoje de mau humor
Mas ao chegar aqui, isso mudou 
Uma voz dizia em minha mente 
'Sorria, ele está aqui'
Olhei para frente e te vi
Foi mesmo inevitável sorrir."

 

 

Para Todoroki, também foi inevitável segurar o riso, bem como foi inevitável sentir o coração esquentar. Aquilo deixava a tarefa do dia bem mais leve e fácil, e o jovem só pôde agradecer mentalmente quem quer que estivesse por trás daquele pequeno gesto que fazia toda diferença. 

 

 

Era bom saber que alguém se importava, afinal. 

 

 

—__________

 

Izuku encarava o abismo abaixo de si, imaginando como seria cair em queda livre. Parecia desesperador. 

 

 

No térreo de um prédio industrial abandonado de 20 andares, Midoriya observava a cidade de Musutafu lá embaixo, com seus moradores correndo para quaisquer que fossem seus compromissos. 

 

 

Gostava de sentar ali, bem na beirada, para balançar suas pernas e se sentir estupidamente pequeno. Também gostava de se aproximar mais do céu, o que lhe trazia muitas inspirações, em forma de pequenas poesias que ele anotava distraidamente, ignorando o fato de que corria o risco de cair e morrer a qualquer momento.

 

 

Quando ia para aquele seu refúgio atrás de momentos de solidão e sossego, costumava ficar horas — até porque depois de subir 20 andares de escada, desgastava suas pernas mais do que gostaria de admitir.  

 

 

Naquele dia, não sabia bem o motivo de estar ali. Aquele lugar parecia o chamar toda vez que precisava refletir sobre algo que não queria, isso desde que o descobrira (em uma de suas aventureiras explorações ao redor da UA). 

 

 

"Na verdade, você sabe" — sua voz interior lhe respondeu, acusadora. 

 

 

— Hm, talvez eu saiba — respondeu para o nada, iniciando seu diálogo de voz interior versus voz exterior. Era um método que utilizava para clarear suas próprias ideias, e era muito mais fácil de ser feito no topo de um prédio abandonado, onde apenas os pombos e demais pássaros poderiam escutar. 

 

 

"Talvez nada, você sabe!" 

 

 

— Tá, tá. Eu tô aqui por aquilo… — confessou a contragosto, apoiando o queixo na mão de forma pensativa. 

 

 

"Você gosta dele" — às vezes, era engraçado e assustador o modo como a sua voz interior tinha tanta razão, quase como se fosse um ser à parte, onisciente. 

 

 

— Como amigo! 

 

 

"Mais do que isso, seu tonto." — Izuku pôde ver os olhos do "Dekuzinho" ("inho" porque possuía o tamanho de um coelho) interior revirarem. Começou a pensar que talvez aquilo fosse alguma magia inventada por Ochako (e talvez ele tivesse uma inclinação por teorias conspiratórias ridículas).

 

 

— Droga, eu não sei… Como posso saber? 

 

 

"Você é tão… boboca! Está óbvio, Deku, você faz poemas enquanto pensa nele, você sorri pensando nele e fica triste se ele estiver triste. Sem contar que o poema que você escreveu hoje foi baseado em fatos reais."

 

 

Midoriya fez uma careta, contrariado. Havia mesmo muita verdade nos dizeres de seu eu interior, o que era bem irritante — nem sempre era bom ter razão, principalmente se você tinha o costume de brigar com ela constantemente acerca de assuntos sentimentais. 

 

 

Lembrou-se daquela manhã, que já amanhecera dando sinais de que seria um péssimo dia: Izuku Midoriya tinha acordado de mau humor. Simples assim, sem explicação, sem motivos externos, apenas mau humor. Seria normal, se não fosse o fato que Izuku nunca ficava mal humorado. Sua situação não havia melhorado quando percebeu o atraso, a falta de tempo para comer antes de sair e a necessidade de precisar se vestir pulando de um canto ao outro no quarto, desesperado enquanto procurava a parte da cima do uniforme. 

 

 

E então, ao chegar na escola, não viu Shoto em seu lugar e sentiu uma carranca se desenhar em seu rosto, visível o suficiente para até mesmo Bakugou perguntar qual era a "porra do problema". No entanto, isso tudo se dissolveu — como areia se dissolve entre nossos dedos — quando os cabelos bicolores coloriram seu campo de visão. Atrasado, Shoto Todoroki estava atrasado. Definitivamente, não fora uma manhã normal. De qualquer forma, Shoto havia sido o responsável pelo primeiro sorriso dado por Midoriya em seu dia de mau humor. 

 

 

— Talvez você tenha razão — resmungou, encarando o céu azul de forma pensativa. O sol brilhava no horizonte, aquecendo sua pele de forma carinhosa. 

 

 

"Eu sou sua razão, qual o seu problema?" — Dekuzinho interior bateu o pé no chão como uma criança mimada, muito contrariado. 

 

 

— Preciso de um psiquiatra, eu vejo meu eu interior dando chilique… Eu tenho sérios problemas mentais — comentou para si próprio, meneando a cabeça de forma incrédula. 

 

 

"Você realmente precisa de uns remédios, não é normal. Pessoas normais não brigam com a razão, elas ouvem a razão."

 

 

— Ou a ignoram completamente. Aposto que a maioria faz isso, eu deveria começar também. 

 

 

O vento veio mais frio, bagunçando seus cabelos, fazendo-o fechar os olhos para sentir aquela carícia suave que o impelia a desejar asas como as de Hawks (um herói que admirava bastante), para que pudesse se lançar contra o vento e cortá-lo com belas acrobacias.

 

 

"Claro, ignore a razão e vire uma cópia de Kacchan, que só dá atenção pra lógica em campos de batalha e essas coisas. Aliás, se não quer me ouvir, por que não segue seus sentimentos agora e se joga contra o vento, pra fazer lindas acrobacias sem asas? A razão serve pra deixar vocês vivos, seu idiota" — palestrou Dekuzinho, sentando no espaço escuro que habitava com braços cruzados e expressão emburrada. 

 

 

— Okay, okay, você venceu, Dekuzinho, devo te ouvir. Então tá, gosto do Shoto, mas e daí? O que devo fazer, me declarar pra ele? — indagou com ironia, saindo da beirada de "seu" abismo para ir ao meio do térreo caminhar de um lado ao outro, adotando sua típica postura pensativa. 

 

 

"Não, claro que não! Vai assustar o garoto" — aconselhou Dekuzinho, levantando-se para adotar a mesma postura do Izuku exterior. 

 

 

— O que faço, então? 

 

 

"Primeiro: não ouça a Ochako. Ela é maluca, sabe disso, vai trancar vocês num banheiro e dizer pra vocês se comerem e usarem camisinha no processo. Isso definitivamente vai afastar o pobre Shoto…" — com a mão no queixo, Dekuzinho parou um momento para refletir (até a razão precisa de um tempo para pensar às vezes). — "Só continue fazendo o que está fazendo, não pare com as poesias, por enquanto é a única coisa que pode fazer. Aliás, tente descobrir se ele gosta, vai que está irritando ele... Todoroki é estranho, nunca se sabe."

 

 

— Tem razão! — exclamou Izuku, desesperado, arregalando os olhos em desespero. — E se ele não gostar? 

 

 

"Sem pânico! Nossa, mas que coisa, por isso Kacchan não tem paciência, você é muito surtado. Se ele não gostar, é só parar de mandar, bobão. E ele nem vai saber que foi você, não precisa chilicar, não!"

 

 

— Falou a razão que tava batendo o pé no chão ainda agora, como uma criança mimada — resmungou, cruzando os braços em indignação. 

 

 

"Eu não faço nada, eu sequer tenho forma, seu retardado, você que cria isso tudo na sua mente. O louco aqui é você"

 

 

Naquele momento, Izuku quase pôde ver o placar erguido no ar como em um daqueles ringues de UFC, com uma voz ao fundo dizendo "Dekuzinho WINS!" Balançou a cabeça em negação, pensando seriamente em procurar um psiquiatra depois. 

 

 

— Tá, tá, já entendi que sou maluco. Eu hein… enfim, e como faço para saber se o Todoroki gosta? 

 

 

"Segue ele num dia que você botar o bilhete lá e observa a reação dele." 

 

 

— Ah, além de brega eu vou virar psicopata stalker que fica seguindo os outros? — perguntou, com um semblante horrorizado. 

 

 

"Sim, né. Já que é pra ser apaixonado, faça o serviço direito."

 

 

Midoriya ficou calado. Aquilo já era demais, principalmente se fosse considerar que sequer pretendia continuar com os poemas há um tempo atrás. Havia parado por quase uma semana e meia, ponderando se deveria continuar. Só o fez porque ainda tinha na cabeça que aquela era uma boa ideia para se retratar indiretamente, visando distrair Shoto o suficiente para que ele se esquecesse da discussão que tiveram. A ideia não era algo que livrasse Izuku do que tinha dito, não visava nada relacionado a si mesmo: não, Izuku apenas queria algo que fizesse Todoroki se sentir bem com si próprio, algo que tirasse o foco das más coisas que ouvira. Afinal, que modo melhor de se livrar de palavras ruins do que lendo palavras boas? E também, era a única coisa que Izuku podia oferecer. 

 

 

Além de tudo, era uma ótima forma de se declarar sem levar um fora, e ainda assim fora feito com muita cautela, visando não distrair o amigo em nenhuma aula, escolhendo aquele dia específico porque era o único no qual saíam da escola tão logo acabavam os treinos práticos para heróis (e talvez esses pequenos detalhes deixassem seus sentimentos tão óbvios que tentar negar só o fazia parecer mais ridículo).

 

 

Estava tendo muito cuidado para pôr tudo a perder assim, seguindo Shoto e arriscando ser visto ou qualquer coisa parecida. Talvez pensasse em algo mais tarde. Naquele momento, sua barriga roncava e sua cabeça pesava, implorando por uma soneca vespertina. 

 

 

— Pensarei nisso depois, não me pressione — avisou ao seu Dekuzinho interior, pegando a mochila onde havia largado perto da porta que levaria as escadas. Grunhiu só de pensar nos degraus que desceria, se alongando para não estralar os joelhos. 

 

 

"Faça como quiser". 

 

 

E assim, terminava mais um monólogo de Midoriya (embora ele ainda achasse que era um diálogo), mas, pela primeira vez, ele saía de seu recanto sem respostas claras na mente. 

 

 

Ao que parecia, estar apaixonado era mesmo muito complicado. 

 

 

—_________

 

 

Já era fim de tarde quando Shoto enfim chegou em casa. Havia sido difícil na clínica com sua mãe, mais do que imaginara que seria. 

 

 

Em primeiro momento, Rei não o reconhecera, então ficaram falando sobre amenidades, até que a mulher se lembrasse enfim de seu caçula e o expulsasse do quarto, gritando que era melhor que ficasse longe para não ser machucado de novo, apontando a cicatriz em seu rosto enquanto se martirizava. Foi preciso sedar a pobre mulher para que ela não atentasse contra si própria, tamanho seu desespero. 

 

 

Todoroki nunca tinha visto nada do tipo, e aquela memória ficaria guardada para sempre em sua mente, protagonizando seus piores pesadelos. Odiava Enji por aquilo, já que a culpa de toda aquela bagunça que era sua família era do desgraçado que se intitulava de pai. 

 

 

E por isso tinha se demorado tanto, vagando sozinho pelo parque da cidade enquanto refletia sobre tudo. Voltar para casa parecia condenar-se à uma guilhotina, e Shoto adiou o momento como pôde. Infelizmente, não era o suficiente, e lá estava ele em sua casa novamente. Ao menos, Enji não estava presente, o que aliviava o peso em seus ombros. 

 

 

Fuyumi também não estava, provavelmente resolvera-se por trabalhar até tarde. Não julgava as escolhas da irmã, pois, se pudesse, faria igual. Trabalhar mais horas que o necessário sempre parecia melhor do que dividir morada com seu pai. 

 

 

Temendo que o dito cujo chegasse e o encontrasse ali, Shoto correu para o quarto, sem ao menos comer algo. Não tinha fome, nem sede; não sentia nada. Aquela visita havia abalado seu psicológico a ponto de suplantar suas próprias necessidades físicas. Já trancado em seus aposentos, jogou-se na cama após largar a mochila em qualquer canto, encarando o teto ao se deitar. 

 

 

Às vezes, se sentia tão solitário… Não que pessoas fossem necessárias, pelo menos não para ele e seus objetivos. Mas sempre há uma parte nossa que nos trai, se recusando a seguir quaisquer que sejam os ideais forçados dentro de nós. Shoto tinha essa parte, que se rebelava contra aquela solidão mórbida, aquela falta de afetuosidade a que o próprio jovem se forçava, temendo ser magoado por dar algo a alguém e ser retribuído, temendo acreditar que alguém pudesse realmente se importar com ele, gostar dele. 

 

 

Tinha Fuyumi, e Natsuo, claro. Mas eles eram tão distantes às vezes, e estavam tão quebrados quanto o próprio Todoroki mais novo. O que podiam dar de excepcional, quando não haviam recebido também? Shoto não os julgava — na verdade, os entendia e admirava por ambos se saírem melhores que ele próprio no quesito afeto. 

 

 

Distraído, ainda deitado observando o teto, o rapaz tocou o bolso por fora, indeciso entre protagonizar aquele clichê ridículo de filmes (que consiste na mocinha encarando seu mais novo objeto de afeição vindo do seu amado) ou apenas se ajeitar e dormir, daquele jeito mesmo: com a roupa que passara o dia, sem comer, tomar banho ou escovar os dentes. 

 

 

— Ah, que se dane — resmungou, enfiando a mão no bolso para retirar o papel, já um pouco amassado.

 

 

Fitou aquele kanji desastrado que não podia reconhecer, com aquelas palavras que nunca imaginou que alguém poderia dirigir a si. Passou os dedos lentamente pelo papel, como um completo idiota — reproduzindo perfeitamente o clichê que lhe parecia tão patético momentos antes — e sorriu, abobado. 

 

 

Era ridículo: estava se apaixonando porque alguém que sequer sabia quem era. Mais ridículo ainda o fato de sequer reconhecer o sentimento, uma vez que era totalmente novo para si. Shoto não sabia o que era aquela sensação estranha na boca do estômago, como se milhares de borboletas voassem por ali. Também não sabia o que era aquele quentinho confortável que sentia em todo o corpo, ou então aquela vontade estúpida de sorrir toda vez que lia a pequena poesia. Ele apenas sentia, e ninguém o podia julgar por todas aquelas sensações — afinal, como não se apaixonar pela beleza, simplicidade e carinho dispostos em cada palavra daqueles versos? 

 

 

Frustrado por não entender o que se passava consigo, Todoroki virou-se de lado na cama, arrumando-se para cochilar. Resmungando de forma mal humorada pela sua caretice e estupidez, enfiou o papel embaixo do travesseiro e fechou os olhos, exausto. 

 

 

Seus sonhos foram regados de um belo sorriso sem rosto, tão brega e fofo quanto qualquer filme clichê podia ser.


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Notas finais do capítulo

N/A:

Monólogo de Izuku com direito a briga com eu interior baseado em experiências reais minha huahuahua

Vocês também tem esse problema? Tipo, seu eu interior/razão tem forma e brigam com vocês, ou eu sou a única retardada? Eu espero que não ksksks

É isso, espero que tenham rido lendo como eu ri escrevendo.

Até a próxima ;)



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