Aqueles que Uivam escrita por Avatar Wan


Capítulo 9
"Diga com quem tu andas, que direi quem tu és"


Notas iniciais do capítulo

Eu tentei trabalhar mais algumas coisas neste capítulo, por isso acabou saindo tão grande rs ^^'



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Numa sexta-feira, nas aulas do noturno, o diretor notificou a todos os alunos durante a aula, pela caixa-som, que tomassem cuidado no final de semana, pois haviam pessoas perigosas caçando lobisomens, em especial, os híbridos. Os alunos de sangue puro não se preocuparam tanto, todavia, os híbridos ficaram um bastante assustados. Ao final das aulas, Arthur procurou por Calebe, afim de esclarecer algumas coisas, e o encontrou em frente ao colégio.

— Nós investigamos e acreditamos que a Igreja esteja atrás de uma coisa que só um tipo raro de híbrido pode ter. Por isso, peço evite sair de casa no final de semana. – alertou Calebe.

— Mas eu marquei com meus amigos, faz tempo que não os vejo. – A expressão do rosto de Arthur tornou-se triste.

— Você é quem sabe, se quiser morrer e levar seus amigos juntos, fique à vontade. – Calebe demonstrou não ter muita preocupação externamente, apesar de, interiormente ficar receoso de que Arthur fosse tentar algo idiota.

— Não vamos caber os três na cabeça de lobo. – Arthur tentou fazer uma piada de humor negro, como Calebe constantemente fazia.

— Sobre isso, descobrimos que os alunos foram mortos em locais diferentes do colégio, e de alguma forma a cabeça de lobo os transportou para a sua boca. – Olhou na direção onde a cabeça do lobo se encontrava.

— Então quer dizer que quando um aluno morre no colégio, o lobo transporta para sua boca? – colocou a mão sobre o queixo, pensativo.

— Quase isso, acho que o espirito do lobo quer que descubramos quem está fazendo isso logo.

— Espirito do lobo? – coçou a cabeça.

— Essa escola foi construída aqui porque antigamente era aqui que viviam alcateias de lobos, e as tribos indígenas, antes que os europeus viessem e destruíssem tudo. Não prestou atenção nas aulas? Já falei sobre isso.

— Claro que sim, só tinha me esquecido. – Arthur não fazia ideia.

SÁBADO 8:00 AM

Comode costume, Arthur acordou quando seu despertador tocou pela quinta vez ao somde- Ei, Lucas! Depois do almoço nos vemos! - desligouo celular.

Não demorou alguns minutos, sua irmãzinha Rebecca, apareceu na mesa para comer os ovos com torrada que ele havia preparado.

— Coma isso, para crescer forte. – deixou um prato de comida em frente à sua irmã, que estava sentada na mesa.

— Fez neuscau? – respondeu ela, embolando as palavras.

— Claro que fiz, conheço minha irmãzinha. – Sorriu.

Logo depois aparece coçando a bunda, Teodoro, pai de Arthur. Teodoro era um homem por volta dos quarenta e cinco anos, contudo possuía uma aparência juvenil, e mais preguiçosa que de seu próprio filho.

— hm..., que delícia de desjejum meu filhão preparou hoje! – Levou a mão até uma torrada.

— Ei, isso é meu e de Rebecca. – Arthur deu um tapinha na mão do pai.

— E papai, não come nada? – Teodoro fez cara de cachorrinho sem dono.

— Não, velho inútil. – disparou um olhar de frieza.

— Haha, velho inútil! – Rebecca apontou para o pai, e caiu em gargalhadas.

— Ninguém me ama nessa casa. – Teodoro fingiu chorar, mas logo lembrou-se de seu compromisso. – Essa não, tenho que ir trabalhar! Até mais crianças, cuide da sua irmã!

— Papai trabalha dia de hoje? - Como seu pai já havia saído, Arthur perguntou para Rebecca.

— Sim, ele disse que o Senhor cara bolacha o mandou trabalhar aos sábados. – respondeu ela, enquanto levantava seu dedinho apontando para qualquer lugar.

— Ele te ensinou palavrões de novo? – Arthur parou um instante. – Velho inútil! – cruzou os braços com os punhos cerrados formando uma cruz invertida, onde o braço na horizontal ficou para dentro.

— Haha, velho inútil! – Rebecca repetiu o gesto. Arthur até pensou em dar uma bronca nela, mas se derreteu com tamanha fofura.

SÁBADO 14:00

A tarde chegou, e Arthur deixou Rebecca com a vizinha, para poder sair com os amigos, e de lá foi direto para a praça da cidade encontrar-se com Eric e Lucas.

— É cara. Amália não é mais a mesma de que você saiu da nossa turma, ela não tem mais quem reclamar. – Eric deu uns tapinhas nas costas de Arthur. - Ela até chamou um colega nosso de Arthur.

— Nossa, que boné legal. – Lucas rapidamente pegou o boné de Arthur, deixando o cabelo bagunçado a amostra.

— Devolve isso, cara. – pediu gentilmente, e tentou recuperar o boné.

— Opa! – Lucas se esquivou, e jogou o boné para Eric, que também brincou um pouquinho, posteriormente jogando de volta, sem que Arthur conseguisse alcançar.

— Se eu quisesse tomaria de vocês tão rápido que nem perceberiam. – Arthur deu uma risada de canto de boca.

— É sério? Então vem tirar da minha cabeça. – Lucas colocou o boné sobre sua cabeça cobrindo parcialmente seu cabelo escuro, partido ao meio.

Arthur o perseguiu, e rapidamente o alcançou. Todavia, Lucas tinha o gingado das ruas, e subiu os muros das casas, se equilibrando pelas paredes.

— Desce daí, antes que eu vá te buscar! – gritou Arthur.

— Está bem, mamãe. – começou a dançar em cima dos muros, enquanto saltava de um para o outro, fugindo.

Arthur e Eric mal conseguiam parar de rir, enquanto perseguiam Lucas.

— Desce daí, cara... – Eric parecia ofegante de tanto correr atrás dos dois.

— Subam aqui, seus covardeaaaaaa. – Lucas se desequilibrou por um instante, e balançou os braços, ameaçando cair em cima de um pitbull beje, que ele não havia notado. O cão estava bem atrás dele, no hall da casa, apenas aguardando a queda da sua nova refeição.

Antes que Lucas pudesse cair, Arthur tomou impulso na parede, e saltou sobre o muro conseguindo alcançar seu amigo a tempo.

— Tudo bem aí, princesa? – deixou um sorrisinho maroto.

— Meu herói! – Lucas afinou a voz, e o abraçou. Eric de longe ainda estava paralisado, com a boca aberta, tentando entender o que havia acontecido.

— Eric, você está bem? – perguntou Arthur.

— Você acabou de... – Antes que Eric pudesse completar a frase, todos ouviram um barulho estranho, como se vários animais de porte grande estivessem vindo naquela direção.

— Puta merda... – disse Lucas.

Quando eles olharam para longe, podiam enxergar que uma horda de lobisomens se aproximava, alguns pulando por cima dos carros, outros correndo pela rua, e por fim, aqueles que saltavam pelas casas.

— Rápido, me dá sua mão! – Arthur estendeu a mão para que Eric subisse.

— Merda! – Eric subiu o muro, deixando para trás um tênis, que perdeu durante a escalada.

O cachorro de dentro da casa latia sem parar, então Arthur rugiu para ele, que correu para o canto da casa e se escondeu.

— Vão, entrem na casa. Lá vocês estarão seguros. – Segurou os garotos, e os colocou dentro da casa. Por sorte, não havia ninguém lá.

— Você notou que ele rugiu, né? - perguntou Eric.

— Com certeza, e que merda é aquela lá fora? – Lucas não conseguia parar de tremer, até sua fala estava trêmula.

— Acha que deveríamos ajudá-lo? – Eric procurou um local para se esconder, ainda assim, embaixo da mesa pareceu a única opção.

— Não, só fica quieto. - respondeu Lucas, entrando debaixo da mesa com ele.

Eric pareceu querer falar mais uma coisa, mas Lucas fez um sinal para que ele se calasse.

— Não faz shh para mim! – Eric se exaltou.

— Shh. – Lucas insistiu. – Cala boca.

— Cala boca você. – retrucou Eric.

Antes que a discussão pudesse se alongar um lobisomem posou no hall da casa, e os garotos puderam ver sua imagem distorcida através do vidro da janela, e logo a após o da porta. Por um instante tudo ficou em silêncio, e só se podia ouvir o farejar do lobisomem, em busca de algo. Então ele parou, e uivou, essa foi a deixa para que o cachorro que estava lá fora começasse a ataca-lo desesperadamente. Ouviu-se rosnados, mordidas, ossos quebrando, e logo depois silêncio. Lucas e Eric continuavam escondidos debaixo da mesa, até que um segundo cachorro vira-lata de estatura menor, surgiu de dentro da casa, e começou a latir. O lobisomem quebrou a porta para agarrar o cão, e nesse ato, seus olhos monstruosos foram de encontro aos garotos. Assustados, eles saíram correndo e tropeçando por entre os cantos da casa que eram muito apertados, até encontrarem uma porta esquisita, com uns símbolos estranhos, que dava acesso para um local mais fundo.

— Vem! – Lucas chamou por Eric, mas tanto ele, quanto o lobisomem se atrapalhavam em locais apertados. O cachorro passou pela porta primeiro, seguido de Eric, e por fim, Lucas.

Fecharam a porta por pouco, dando para ouvir os arranhões, juntamente com as batidas na porta. Pouco depois tudo ficou em silêncio, e um uivo diferente do que o lobisomem dera da primeira vez soou por todo o bairro.

— Que lugar esquisito... – disse Eric.

Era um local cheio de ferramentas nada comuns, com algumas armadilhas de urso, correntes, algemas, entre muitas outras coisas que só um caçador poderia ter, também o chão estava rabiscado com vários símbolos semelhantes aos que estavam na porta. Enquanto isso, o pequeno cachorro escondeu-se debaixo de uns pedaços de madeira, e lá permaneceu quieto.

— O que é isso, um caixão? – Lucas andou em direção a um caixão negro, com as bordas vermelhas, e um símbolo estranho de cruz ao meio, ele estava na vertical.

— Não abre isso aí, cara. – Eric tentou impedi-lo, até que a porta começou a ser forçada pelos lobisomens.

— Vamos se esconder aqui dentro. – Lucas arrastou a porta do caixão abrindo-o, contudo lá dentro já estava ocupado por uma bela mulher, que aparentava ter entre dezoito e dezenove anos. Ela estava com os braços cruzados em forma de X, assim como nos livros de vampiro. Rapidamente Lucas tentou se afastar, mas não foi rápido o suficiente. Ela o mordeu e sugou o seu sangue até que o mesmo ficasse mais pálido do que o normal.

— Minha nossa, que sangue delicioso. – lambeu os lábios. – A vidente me disse que você seria um prato apetitoso, mas não imaginava que seria tanto assim.

— Quem é você? – Eric pegou um martelo que estava em cima de uma mesa. - O que fez com Lucas?

— Então essa belezura tem nome. – olhou para o corpo de Lucas caído no chão. O boné soltou-se da cabeça dele, deixando que seu cabelo se espalhasse pelo chão. – Não se preocupe, ele vai acordar daqui há mais ou menos uns vinte minutos.

Eric ainda apontava o martelo para a suposta mulher que saíra do caixão, todavia distraiu-se com o barulho dos lobisomens tentando invadir.

— Não se preocupe, quando aluguei esta casa, coloquei um encantamento mágico por todo o porão, eles não vão entrar. – A mulher puxou um detonador do bolso de trás, e levantou a trava de segurança. – E também não vão sobreviver. – apertou o detonador, que gerou uma explosão enorme, seguida de calmaria.

— O que você fez?

— Ah, apenas detonei explosivos com pregos de prata, que eu mesma fiz.

— Prata?

— É bobinho, prata, lobisomens, fraqueza, sacou? - pensou um instante. – Quer dizer, a prata não envenena eles nem nada do tipo, mas impede que eles se regenerem ou se transformem, e isso já é ótimo.

— Se prata funciona, então... – Eric fez o sinal da cruz com os dedos.

— Quer merda você está fazendo, garoto? – A mulher caminhou até ele, e lhe deu um tapa na nuca. – Você quer que eu quebre seus dedos? Nada dessas coisas funcionam com vampiros.

— Nem alho? – Lucas havia despertado.

— Como você se levantou tão rápido? Eu suguei seu sangue quase todo. – A mulher foi até Lucas, e apoiou a cabeça dele, nas coxas sob a calça de vinil que ela estava usando. – É melhor descansar mais um pouco, antes de fazermos o que vou lhe propor. – acariciou o cabelo dele. – E respondendo sua pergunta, acontece que meu avô tinha alergia a alho. Mesmo depois de vampiro, nem todas nossas fraquezas são sanadas.

— E qual a sua? – Eric ainda manteve o tom de ameaça.

— Eu diria que... – fez uma pausa, e sorriu para Lucas. – Rapazes bonitos. – Olhou novamente para Eric. - Uma pena que no final são sempre babacas.

Então ouviu-se o rosnar e morder de lobisomens, interrompidos por um outro grande barulho que parecia um trovão.

— É, acho que vamos ter que acelerar o processo. – parecia preocupada. – Maldita vidente, não me avisou que eu teria tão pouco tempo!

— Que vidente? Quem é você? – Lucas ainda estava bastante fraco, com olheiras destacadas.

— Isso não importa agora. Eu vim aqui só para te dar um poder dado apenas aqueles merecedores, um em um milhão. Quando você beber do meu sangue, o ritual estará completo e será aquele restabelecerá o clã dos vampiros. – Assim sendo, a mulher cortou o próprio pulso com a unha, e o levou até a boca de Lucas.

— Não vou deixar que faça o que quiser com meu amigo! – Eric tentou impedi-la, avançando contra ela com o martelo nas mãos. No entanto a mulher com um simples gesto dedo, ela fez com que ele fosse atirado para longe.

— Eric... – Lucas tentou se levantar.

— Não se preocupe, querido. Seu amigo está bem, eu apenas o apaguei.

De repente a porta do porão é arremessada para longe, e de lá entra Arthur, um pouco ofegante.

— Graças a Deus, vocês estão bem. Eu ouvi a explosão e vim direto para cá. – Arthur encarou a mulher, e viu Lucas e Eric no chão. Por consequência, começou a se transformar em sua forma de ataque.

— Merda! – A mulher rapidamente puxou dentre seus seios, um pequeno frasco contento uma espécie de liquido azul, e o quebrou no chão imediatamente. – Stricto! – As correntes e algemas que estavam no porão, foram de encontro a Arthur e o prenderam, o impedindo que se transformasse. – Essa foi por pouco, ufa. – bufou. – Seu hibrido maldito, minha sorte foi que prata funcionou com você. – Se levantou para matá-lo.

— Espere! – Lucas inesperadamente se pôs de pé. - Se eu beber seu sangue, promete que não vai matá-los? - indagou.

— Uau, você está me saindo melhor que encomenda. – A mulher levantou sua mão direita com os três primeiros dedos esticados. – Palavra de escoteira. – Como seu pulso já havia sarado, ela o cortou novamente.

Lucas segurou a mão pálida e macia da mulher, que possuía um anel em cada dedo, e direcionou seus lábios para o corte naquele belo e delicado pulso. Cada gota de sangue derramada, o deixava ansioso, excitado e por fim, sedento. Naquele momento, ele pôs sua língua para fora afim de alcançar aquelas gotas antes que caíssem no chão.

— Lucas, não! – gritou Arthur.

Eric ainda permanecia desacordado. Ignorando os avisos de Arthur, Lucas prosseguiu.

— Antes de eu beber, preciso saber seu nome. – encarou a bela mulher cabelo dourado, e olhos puxados, delineados por uma maquiagem extremamente escura, que cobria seus cílios e pálpebras, se estendendo até o canto externo das pálpebras móveis.

— Meu nome é Ceres, a última vampira, prazer. – piscou para ele.

Lucas então se deleitou com o sangue de Ceres, o bebendo como se estivesse há dias com sede. Nisso acabou tomando mais do que o esperado, fazendo com que ela tentasse se desvencilhar dele, conseguindo por muito pouco. Subidamente, as veias de Lucas começaram a se sobressair, porém já não eram verdes como de costume, eram da cor vermelho vivo, como se seu sangue estivesse fervendo.

— O que você fez com meu amigo? – tentou quebrar as correntes inutilmente.

— Vá, meu pupilo, se alimente. – Ceres encaminhou Lucas até Eric que ainda estava desacordado.

— Não! – Arthur tentou desesperadamente forçar sua transformação, até que começaram a sair raios por todas as direções, apagando um pouco dos símbolos no chão. Assim, ele conseguiu se soltar de uma algema.

— Agora entendo porque são amigos. – Ceres segurou Lucas pela cintura, e com um salto foi para longe com ele, desaparecendo. Então Arthur tentou forçar para que a outra algema também se quebrasse, mas acabou desmaiando.

Alguns minutos depois, Arthur acordou com Calebe em sua frente. Ele mastigou uma espécie de planta, e bebeu um tipo de liquido em uma cabaça, então cuspiu no rosto de Arthur.

— Inmensas ibunt. – Calebe disse essas palavras, e a algema se soltou. Arthur então caiu de joelhos, e mas ele o segura.

— Eles levaram meu amigo! Levaram Lucas! – Arthur chorou.

— Foi uma vampira, disse que era a última da sua espécie. – Eric se aproximou.

— Pode apostar que não é. – Calebe olhou para Eric. - Era uma loira, com olhos puxados?

— Como você sabe? E quem são essas pessoas? – questionou Eric, apontando para vários professores do nortuno.

— Sim, e ela disse que seu nome era Ceres. – completou Arthur.

— Nessa parte eu estava apagado, professor. – disse Eric, tentando se lembrar.

— E quem é você mesmo? – Calebe encarou Eric por um bom tempo, e logo depois fez um sinal para que alguém apagasse a memória dele.

— É tudo minha culpa, se eu não tivesse saído, Lucas ainda estaria conosco. Eu deveria ter ouvindo você.

— Eu avisei. Contudo, nada do que faça vai mudar o que aconteceu. Até por que seus amigos estão destinados assim como você.

— Desculpa professor, mas não entendi.

— Você não presta atenção nas minhas aulas mesmo, não é? – suspirou. – No livro de Licaão, ele escreve na página cento e vinte e dois, terceiro parágrafo "A amizade não é ao acaso, grandes almas tendem a se adir, assim como as pequenas"

— E o que isso quer dizer?

— Que se você é destinado a ser algo grande, seus amigos mais íntimos também são, de alguma forma. – Eric respondeu.

— O que este garoto ainda está fazendo aqui? Alguém apaga a memória dele logo! – Calebe se irritou.

 


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