Criminal Love escrita por Anna Lopes


Capítulo 3
Nova Equipe




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Dirigir o dia inteiro não é pra qualquer um não. Eu não fazia ideia o quanto Las Vegas poderia ser longe. Meu pai ligava a cada duas horas pra se certificar que eu estava bem. Quando finalmente cheguei em Vegas, já era por volta das 21h e não seria uma boa ideia eu ir esse horário para o laboratório. Fiz o check-in no hotel e fui ao meu quarto. A primeira coisa que fiz ao entrar no meu quarto foi olhar a linda paisagem de Vegas pela janela. Eram tantos cassinos, lá fora tinham pessoas ganhando dinheiro, perdendo dinheiro, pessoas fazendo sexo, se entregando ao perigo, sendo mortas, vivendo a vida a adoidado, casais casando naquelas capelas. Pegava-me pensando o que o futuro poderia ter reservado pra mim, me mandando para aquele lugar. Nos anos que passei no laboratório em NY ouvia falar que Vegas era um dos lugares com índices muitos altos de crimes, que era muita sorte você acordar e estar vivo. Tomei um bom banho e caí na cama. Na manha seguinte tratei ir bem cedo ao laboratório, coloquei a melhor roupa que tinha, arrumei o cabelo, passei uma maquiagem leve, para não parecer doente e fui até o meu Dodge, rumo ao laboratório. Com a minha maleta de objetos de investigação, fui com expectativa alta ao meu novo emprego. Tive tanta dificuldade ao estacionar o Dodge, já que ele era grande, me complicou um pouco de manobra-lo. Meu coração estava a mil quando saí do meu carro e adentrei no prédio...

Era um lugar muito movimentado, mais do que o normal do que eu estava acostumada em NY, eu também não estava acostumada com a recepção no mesmo andar que os laboratórios de pesquisa. Em Nova Iorque cada coisa ficava no seu andar. A moça da recepção muito educada me atende...

— Olá, bem vinda ao laboratório criminal de Las Vegas, em que posso lhe ajudar?

— Olá! Tudo bem? Meu nome é Érica Montez, eu vim transferida de Nova Iorque pra trabalhar nesse laboratório, creio que tenha alguém me esperando aqui. – olho ao redor

— Ah sim, vou ligar para o supervisor chefe do turno, só vou pedir pra que você espere na nossa sala de espera, o Sr. Grisson já irá busca-la. – ela me indica onde fica a sala

— Ok então. Obrigada!

— Imagina e seja muito bem vinda! – Vou pra sala de espera, olho ao redor, não se parece nada mesmo com Nova Iorque, o lugar era meio escuro, era possível escutar múrmuros de pessoas ao fundo do corredor. Podiam-se ver também suspeitos sendo levados pelos policiais, alguns com cara de psicopatas, o que não me assusta mais. Como eu digo, pessoas más são unicórnios com almas de capetinhas, minha teoria é que as pessoas podem ser fofas iguais unicórnios, bonitos, mas por dentro é um verdadeiro capeta. Eu sei não tem sentido, só eu mesma entendo as minhas loucuras hahaha.

— Érica? – um homem de barba branca, de calça social preta e uma jaqueta creme, parecia um professor de arqueologia - Meu nome é Gil Grisson, seu novo supervisor! – ele estende a mão pra me cumprimentar.

— Ah sim – me levanto do sofá preto de couro – Sou Érica Montez, vim de Nova Iorque pra cá...- Nem terminei a frase.

— Eu sei, o grande Hector Montez me falou de você, finalmente conheci sua filha! Bom, vamos que eu vou te apresentar aos demais do laboratório, estão todos reunidos pra o café! Vamos?

— Claro! – ele me conduz até uma sala, onde estão todos os outros funcionários.

— Pessoal essa é a nova CSI do laboratório, Érica Montez! – Todos se levantam, a primeira que vem me cumprimentar é loira, de cabelo mediano, branca, com um sorriso adorável, ela deve ter uns 38 a 40 anos.

— Olá Érica! Sou a Catherine, bem vinda ao time. – Ela me abraça, desde de inicio eu já gostei dela - Sou a supervisora da turma da noite, bom, já pedi prioridade em ter você comigo, se estiver tudo bem pra você? - rimos

— Tudo bem! – fico sem graça. A próxima a se aproximar é morena, também de cabelo mediano, parece ter uns 35 anos, branca e como Grisson, se veste como arqueóloga.

— Oi novata, tudo bem? Meu nome é Sara, bem vinda ao laboratório! – como Catherine, ela também me abraça com um sorriso largo.

— Obrigada Sara! – o próximo a me abraçar é moreno de cabelo afro, de olhos verdes, de camisa verde, com os três primeiros botões da camisa desabotoados, deve ter uns 30 anos.

— Como vai Érica? Sou o Warrick, bem vinda ao time! – ele me cumprimenta com um aperto de mão.

— Eu vou bem e você? Muito obrigada – o próximo era loiro, tinha cara de nerd, um pouco abestalhado, me segurei pra não dar risada da cara dele, chuto uns 25 a 26 anos a ele.

— Eu sou Greg, prazer em conhecê-la, bom vai ser um prazer em ensina-la a usar todos os nossos equipamentos de investigação – ele sabe que eu tenho bastante tempo na área de investigação? – Bem vinda! – olho meio assustada

— Obrigada! – aperto sua mão

—Greg, eu não sei se você me ouviu mencionar que a Érica está a mais de cinco anos como CSI, ela sabe muito bem como manusear cada instrumento. – diz Grisson, nesse exato momento Greg cora.

— Tudo bem, se eu tiver alguma duvida eu te chamo! Obrigada! – ele sorri.

— E onde está o Nick? – pergunta Grisson

— Ele me mandou uma mensagem dizendo que já estava chegando, tinha um....- Catherine nem tem oportunidade de terminar a frase e entra um homem branco de cabelos castanhos, parece ser bem forte...esse só pode ser o Nick.

— Desculpa a demora pessoal! Grisson desculpa a demora, um barbeiro estacionou mal estacionado um Dodge vermelho ao lado da minha vaga, quase não consegui estacionar! – reclama

— Ah me desculpe, ainda estou me acostumando com o tamanho do carro, eu vou arrumar – lamento a ele.

— Nick, essa é Érica Montez, a nova CSI que foi transferida de Nova Iorque para Las Vegas. Ela vai trabalhar no turno da noite com Catherine, Warrick e você.

— Olá, prazer em conhecê-lo, sou a Érica, mais uma vez lamento pelos transtornos da vaga! – estendo a mão para cumprimenta-lo. Ele parece chocado ao me olhar, seus olhos parecem estar bem fixos aos meus, eu não sei se ele está me fuzilando de raiva ou apenas me admirando.

— O prazer é todo meu, Érica! Não tem problema não, isso acontece. Bem vinda ao laboratório, sou o Nicholas Stokes, mas pode me chamar de Nick! – ele parece ser bem gentil. Por algum motivo, nasce um sorriso no meu rosto, ele ainda continua me olhando profundamente.

— Então – tomo um susto, volto a olhar para o Grisson – Catherine, ela é toda sua, apresente a ela o laboratório e se quiser já pode escala-la para a próxima cena de crime. – Diz Grisson firmemente.

— É assim que eu gosto! Vamos lá linda – ela pega em meu braço.

— Foi muito bom conhecer a todos, tchau! – saímos da sala.

O que foi aquilo que aconteceu naquela sala? Eu olhava para traz e via todos sorrindo conversando, mas um ainda olhava pra mim. Nick! Porque ele me olhava tanto assim? Tem alguma coisa em mim? 


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