Criminal Love escrita por Anna Lopes


Capítulo 24
Alguém Me Ajuda...


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoinhas ❤

Espero que gostem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/789607/chapter/24

Duas semanas se passaram desde o caso que quase acabou com a nossa equipe. Todos levaram algum tipo de penalização pela bagunça que aquilo acabou se tornando. Os únicos CSI's que restaram para fazer atividades externas foram o Warrick, Catherine e eu, sem contar o Grisson, ele não tinha como se afastar. Nick foi suspenso por ter ido trabalhar com o carro dele, Sara e Greg tiveram que pagar uns dias em casa também por estourar em horas extras. Dos quatro que sobraram, fui à única que levou uma advertência, por invadir uma reunião e tentar passar por cima do Mckean. E falando nele, ele anda meio sumido do laboratório. Eu ainda não resolvi como vou levar adiante a agressão. É a palavra dele contra a minha... Todos esses anos trabalhando como CSI vi homens sendo presos por agredirem as mulheres, entretanto pagavam a fiança e já eram soltos. Era uma desgraça.

Enquanto ao Nick e eu, estávamos aproveitando bem esses dias de suspensão – risos – Ele passa mais tempo na minha casa do que na própria casa. Quando chego de um turno exaustivo, ele está lá, terminando de fazer café da manhã. É a visão do paraíso. – risos – Em casa não precisávamos mentir e nem nos esconder quando queríamos um momento mais intimo. Tudo com ele na minha vida têm sido melhor.

...

Acordo e olho para o relógio ao lado da minha cama, são 15h30. Sim, minha rotina tem sido essa, chego em casa por volta das 8h00 da manhã, tomo café da manhã com o Nick, assistimos ao noticiário, as vezes damos uma volta pelo quarteirão e volto pra descansar para o próximo expediente que começa as por volta das 18h.

Passo a mão pelo meu quadril e lá está a mão dele, repousada em minha pele ainda nua. Sinto sua respiração suave perto dos meus cabelos, tinha sido uma tarde e tanta. Fizemos umas das nossas atividades mais divertidas do dia e tinha sido incrivelmente maravilhosa prazerosa - Viro-me para ele, ele dormia tranquilamente, passo minha mão por seu rosto sereno e deposito um leve beijo em sua boca, nesse momento ele me puxa pelo quadril, juntando nossos corpos. Levando-nos a um beijo quente e apaixonado.

— Achei que estivesse dormindo? – digo em meio aos beijos.

— E eu estava! – Rimos – Mas olha a forma que você me acorda. Não consigo me conter! – Diz ele.

— Meu Deus! – exclamo. Voltamos a nos beijar intensamente. Ele sabia muito bem fazer o "trabalho" dele. Era uma das coisas que eu amava nele. – Amor, melhor a gente se conter – Rimos.

— Por quê? – pergunta ele percorrendo o meu corpo com beijos.

— Porque essa é a segunda vez que fazemos isso, só hoje! Acha isso normal? – digo rindo.

— O que você disse? Não entendi porque estou meio ocupado no momento! – diz ele.

— Você é doido! – digo subindo em cima dele e o enchendo de beijos.

— Você não sabe o poder que você tem sobre mim! – dizia ele. Nós ardíamos em desejo, nem parece te tínhamos transado há horas atrás. Em poucos segundos me sinto sendo preenchida por aquela sensação maravilhosa que só ele sabia como fazer. Meu Deus! Era sempre na medida certa e no ponto certo. – Eu te amo Érica! – dizia ele em meio ao respirar acelerado misturado com os gemidos.

— Eu também te amo, meu texano! – digo a ele, olhando profundamente nos seus olhos, seguido de um beijo quente ao êxtase explosivo, me fazendo cair em seu peito.

— Como você consegue ser tão... Minha nossa! – diz ele me dando mais um beijo. – Eu nunca vou me cansar de você.

— Será mesmo? – digo brincando.

— Você ainda tem dúvidas? Ah Érica, eu te amo! E quero você pra sempre comigo! - Diz Nick seriamente.

— É o que eu mais desejo! – dou mais um beijo – Gostaria que esse momento durasse pra sempre!

— Eu também! Estou tendo uma tarde prazerosa, com a minha digníssima. Fizemos a nossa atividade favorita e estou tendo a melhor visão – Ele olha pro meu corpo deitado ao lado dele com malicia.

— Melhor o senhor já tirando esse cavalinho da chuva! – digo a ele – Duas vezes só hoje é o limite, né?

— Veremos! – Brinca ele. Como eu amava esses momentos descontraídos que temos. Eu levanto da cama, me despedindo com um leve beijo e visto o meu robe jogado no chão do quarto. Enquanto visto o robe, começo a me olha no espelho que fica na parede.

— Nossa, meu quadril parece mais largo! – exclamo – Também com tanto sexo que fazemos era de ficar largo mesmo! – Brinco.

— Nossa amor, até parece que sexo muda a fisionomia do quadril! – diz ele se aconchegando atrás de mim e me abraçando.

— Se não aumentou, só posso estar engordando.

— Só pode estar de brincadeira né Érica? Onde você está engordando? Você é perfeita! – diz ele. – Você é linda. Não quero que repita isso? Ouviu? – Diz ele me virando para si e agarrando meu rosto suavemente.

— Sim, ouvi! – ele me beija.

— Melhor a gente sair desse quarto, se não vou ser obrigado a te levar pra cama de novo! –Brinca.

— Nick! Chega! Pelo amor de Deus! – Digo rindo.

...

Era por volta das 23h30 e não havia chegado nenhum caso novo ao laboratório. Catherine, Warrick e eu estávamos sentados em volta da mesa assistindo a um filme que passava no canal de variedades, enquanto isso, eu degustava um cheetos que havia comprado na minha ultima ida ao supermercado. – O telefone toca, era o Catherine.

— Willows! Sim! Pode me passar os endereços? – Catherine anota em um guardanapo deixado na mesa. Só isso? OK. Obrigada. – Ela desliga o telefone. – Acabaram com a nossa mamata pessoal. Acabaram de nos mandar três casos. Como estamos em três apenas, cada um fica com um. Temos um possível homicídio na Rua Lincon, ao norte. Um outro cadáver não identificado à beira do lagoem West Palm. E uma possível cabeça humana em um lixo na Street Falling, a leste do Mediterrâneo. – Diz ela. – Eu fico com o homicídio na Lincon.

— Qual caso vai querer? – pergunta Warrick.

— Eu fico com a cabeça no lixo! – digo. – Adoro uma aventura!

— Vou pedir para o Brass que mande um policial com você, aquela região não é confiável. – Afirma Catherine, eu apenas concordo. – Bom, coletem o que acharem necessário. Lembrem-se que as coisas estão meio complicadas para nós no laboratório, até todos voltarem daqui alguns dias.

Saio do laboratório e vou em direção ao endereço que me deram. O GPS me leva diretamente até lá. Realmente o lugar é bem diferente do que eu estava acostumada a ver. Na rua, havia uma lanchonete abandonada e algumas construções mal acabadas. Creio que é uma região que Las Vegas não se orgulharia em mostrar aos turistas.

— Parker! – Chamo o policial que me acompanhou, ele vem rapidamente até a mim.

— Olá CSI Montez, boa noite! Segundo o Brass, a ligação que recebemos, identificava esse local, logo atrás da lanchonete abandonada.

— Você já fez a varredura no local?

— Sim, tudo limpo. – dizia Parker – Se me der licença, preciso passar algumas comandas ao distrito.

— Pode ir, eu me viro aqui, obrigada! – digo a ele. Ando até onde o Parker havia me informado e lá estava uma caçamba de lixo, aberta. Alguém esteve aqui, não posso me esquecer de procurar digitais na borda da caçamba. Começo a revirar o lixo diante de mim, o cheiro não era dos melhores – Da próxima vez não escolho nenhuma cena de crime que tenha lixo – repito a mim mesma diversas vezes, me arrependendo por ter escolhido aquilo. ACHEI! A cabeça estava quase que por inteira deteriorada, o estágio de decomposição era avançado. Ligo no necrotério e ninguém atende, vou deixar um recado:

LIGAÇÃO ON

"Oi Dave, é a Érica, estou na cena da cabeça encontrada no lixo ao leste do mediterrâneo, venha o mais rápido que puder, a cabeça está se decompondo e se deixar mais um pouco aqui – Sinto uma forte pancada na cabeça – Se deixar... – Começo a ver tudo turvo – Alguém me ajuda... – Vou ao chão."

*POLICIAL PARKER NARRANDO*

— CSI Montez, pedi reforços... – digo. Vou até onde a deixei e a não encontro. Apenas encontro seu kit largado ao lado da lixeira, aberto. E ao lado está sua arma caída e sua a câmera ainda ligada. – CSI Montez? Onde está? – Olho dentro da lixeira e lá está a cabeça, pelo jeito a CSI não tocou nela. – CSI MONTEZ, APAREÇA. CSI MONTEZ? – Saco a minha arma e ando pelo perímetro, a frente da caçamba vejo uma possa de sangue, quando chequei anteriormente, ela não estava ali, se não havia informado a ela. Ando mais cinco passos a diante e encontro o celular da CSI Montez. Com sangue ao redor do visor, vejo que ela estava ligando para Dave do necrotério. – CSI MONTEZ? – Corro até a viatura, pego o rádio – CENTRAL? AQUI É O PARKER MEU REGISTRO É 185/27, TEMOS UM 444. CSI DESAPARECIDA. PRECISO DE REFORÇOS. CÓDIGO 444.

— Central. Qual sua localização, por favor?

— ESTOU NARUA STREET FALLING, À LESTE DO MEDITERRANEO.

— OK. Qual o nome da CSI? E qual o laboratório? – Pergunta a atendente.

— MONTEZ. TALVEZ O PRIMEIRO NOME SEJA ÉRICA, SE NÃO ME ENGANO. LABORATÓRIO CRIMINAL DE LAS VEGAS.

—Estamos encaminhando viaturas. Fique no local para ser mais fácil a identificação.

— Obrigado. – desligo o rádio e volto a procurar em torno da lanchonete.

*CATHERINE NARRANDO*

Chegando a cena do crime, o Dave já estava realizando as primeiras analises no cadáver do homicídio. Enquanto isso já pego a minha câmera e começo a fotografar as primeiras provas que encontro.

— QUE DROGA! – Exclama Dave.

— Algo de errado Dave? – digo.

— É falso.

—Como assim? Falso? Você só pode estar de brincadeira – brinco.

— Catherine, nunca vi um cadáver tão difícil de medir a temperatura do fígado. E toda vez que tento medir, para saber o horário da morte, olha? – ele me mostra o termômetro. O mesmo não mostrava nada.

— É como se não houvesse nada para medir. – Digo.

— Exato. – Ele confirma – É falso, é um boneco. Perceba, olha como a pele é diferente de uma pele humana.

— Boneco? Como assim? – ainda não consigo acreditar - Quem poderia ter feito um boneco com tanta semelhança a um corpo humano? Quem teria tanto trabalho? – pego o telefone e ligo para Warrick – Pessoal podem juntar tudo isso aqui, por favor, e levar ao laboratório. Tomem cuidado, precisamos descobrir quem está tentando chamar a nossa atenção.

LIGAÇÃO ON.

— Brown.

— Warrick, estou indo até ai te ajudar com o cadáver anônimo. Algum engraçadinho fez um boneco muito bem feito se passar por uma vitima de homicídio.

—Só pode ser brincadeira? Com você também? – diz Warrick.

— Como assim?

— O anônimo do lago também era um boneco. Quem poderia inventar tal brincadeira de mau gosto. – diz ele.

— Eu não sei. Te encontro no laboratório. - digo a ele.

— Ate mais loirinha.

LIGAÇÃO OFF.

Junto as minhas coisas e levo para o carro.

— CATHERINE, CÓDIGO 444. Acabaram de passar no rádio. – grita Jim Brass correndo até mim.

— Código 444? Quem desapareceu? – pergunto aflita enquanto fechava o porta-malas do carro.

— MONTEZ! – diz ele ofegante.

— Montez? Que Monte... Érica? – Minha voz se cala ao notar que ele estava falando sobre ela – Passem um rádio para o Warrick, peçam para ele ir até lá imediatamente. Jim! Corre, pelo amor de Deus, eu sigo logo atrás de você. – Ele assente e faz o que sugeri. Entro desesperada no carro.

Meu Deus, proteja a Érica.

Nick...

Preciso avisar a ele.

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e em breve voltarei com mais capítulos.
Por favor, deixem seus comentários... Adoro saber a opinião de vocês ❤



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Criminal Love" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.