Criminal Love escrita por Anna Lopes


Capítulo 25
Onde você está, meu amor?


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoinhas ♥

Me desculpem o sumiço, a faculdade está puxada. Eu já tinha o capítulo pronto mas tive que fazer alterações. Então aqui está ele.
Espero que gostem, deixem seus comentários, amo ler eles!

Até mais!



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Por Nick

Quem diria que eu me iria me apaixonar nessa hora do campeonato. Comigo sempre foi trabalho e curtição. Mas não era o que a vida tinha me reservado, não era mesmo.  Mas esse ser chamado vida tem sido bem generoso comigo.

Lembro do dia que vi a Érica pela primeira vez... Aquele dia tinha começado péssimo, acordei atrasado, peguei trânsito no caminho do laboratório e alguém tinha estacionado um dodge todo torto ao lado da minha vaga, mal consegui estacionar meu carro. Mas ao entrar ao laboratório todo aquele mau humor mudou quando a vi. Ela estava com calças jeans e uma camisa social e seus cabelos castanhos estavam jogados nos ombros, a visão mais bela que já tinha visto em anos. Aquele sorriso que a vi mostrando a todos... A forma doce como ela se desculpou por ter estacionado o carro.

Mas nada se compara ao dia que a vi com aquele vestido vermelho – Nota mental: lembrar a Érica de usar aquele vestido mais vezes – Aquele vestido era onde ela ficava mais perfeita depois de ter a visto sem ele. Outra visão do paraíso. Era seu corpo. Ele se encaixava totalmente ao meu, seu cheiro suave. Eu era apaixonado por ela em todas suas versões. Adoro ver-la adormecida quando amanhece, como seu peito levanta e se abaixa ao movimento de suas respiração profunda.  Sou apaixonado pelo sorriso dela, sou apaixonado por seus beijos.

Tudo aconteceu rapidamente? Sim. Mas e daí? Durante esses últimos 5 anos que estou aqui em Vegas, não tive um relacionamento que durasse mais que 2 meses. E que o sentimento fosse tão profundo como esse.

—__________________________________________________________________________

Estar na minha casa sozinho já não estava mais fazendo sentido pra mim, eu sentia falta dela. Tenho passado minhas madrugadas vendo o noticiário da madrugada para passar o tempo. Não quero dormir para não perder o costume e também prefiro dormir junto com a Érica. É bem mais prazeroso – risos.

Essas semanas tem sido assim, ela chega de manha dos turnos e eu estou na casa dela preparando nosso café da manhã, ela toma banho – quando não tomamos juntos – e deitamos. Dormimos – quando dormimos, risos – e acordamos no fim da tarde porque ela já tem que se aprontar para ir trabalhar. Às vezes, nesse meio tempo, também, damos uma passeada pelo quarteirão, vamos ao mercado. E quando ela vai trabalhar volto pra minha casa esperar mais uma madrugada passar e estar lá logo cedo para receber ela.

Essa monotonia é maravilhosa. Mas sinto falta de solucionar um bom crime e ir atrás dos criminosos folgados.

Lá estava eu vendo mais uma vez o jornal da madrugada, gosto de ver como anda a onda de crimes em Vegas em uma quinta feira à noite. Por enquanto, tudo está mais tranquilo que o normal.  Já tem algumas horas que a Érica já começou o expediente. Tentei ligar, mas caiu na caixa postal, ela já deve até estar em alguma cena. Olho para o relógio e já passam das 03h. Ainda faltam alguns minutos para passar aqueles filmes melancólicos na TV. Preciso ocupar a minha mente, se não, irei enlouquecer aqui sentado nesse sofá. – Meu telefone toca – era uma mensagem da Catherine.

“MENSAGEM DE CATHERINE ÀS 03H45

Preciso que venha imediatamente a esse endereço:

Street Falling, ao leste do Mediterrâneo.

Código 444.”

 Código 444? Csi desaparecido? Não vejo falar neste código desde o dia que fui sequestrado e enterrado vivo. Odeio relembrar esse dia. Não desejo isso a ninguém.

Tomo um banho correndo, me visto e vou ao meu carro, recém pintado e arrumado vindo da mecânica. Aquelas madrinhas do ultimo caso acabaram com o meu carro. Ligo o motor e vou até ao laboratório. Tento ligar mais uma vez a Érica para conseguir detalhes...

— Vamos amor, atenda! - Mas caí na caixa postal mais uma vez. Retorno mais uma vez, o mesmo chama algumas vezes e por fim é atendido.

— Willows!

—Catherine? – espanto-me em ver que não é a Érica que atendeu ao telefone. – Cadê a Érica? Posso falar com ela?

— Nick, querido. A Érica não pode atender agora. Quando você chegar te explico. – diz ela com uma voz embargada.

— Como assim, Catherine? – pergunto. Será que o Código 444 era para a Érica? – penso.

— Nick...

— CHEGO EM 2 MINUTOS. – digo ao desligar o telefone. Nunca dirigi tão rápido na minha vida. Certeza que serei multado, mas isso não importa nesse momento. Ao chegar à cena estão todos em volta de uma caçamba de lixo e colhendo provas ao redor.

Chegando mais perto pude ver que as coisas da Érica estavam jogadas no chão com uma poça de sangue ao lado. A poça não era muito grande, mas era de fácil raciocínio que algo ali aconteceu. Olho ao redor e ela não estava lá.

— Alguém pode me dizer o que aconteceu? Cadê a Érica? – digo.

— Cara... – Tenta Warrick falar comigo. – Não sabemos.

— A única informação que temos até agora é que ela estava aqui, colhendo provas dessa cabeça que descobrimos ser falsa, como os outros corpos que encontramos hoje e que ela ligou para o David vim buscar. Ela não tocou em nada praticamente.  – diz Catherine.

— E ela estava sozinha? – pergunto.

— Não, mas a deixei uns minutos sozinha, para passar uns comandos ao rádio. – diz o policial que estava acompanhando a Érica.

— E porque você fez isso? Você sabe que esse lugar é um dos piores lugares de Las Vegas!  – vou pra cima dele, mas sou contido pelo Warrick.

— Calma cara, quem poderia imaginar que isso poderia acontecer! - Diz ele.

— Nick, querido, olhe pra mim. – Diz Catherine – Nós vamos encontrá-la. Eu te dou a minha palavra.

— Agora preciso que você se comporte e fique calmo, se não terei que te tirar fora do caso. Por interesse na causa. – Completa Grisson. – Você quem sabe?

— Tudo bem! – digo. Não estava nada bem. Eu estava pilhado. Só queria saber onde estava ela. E o que fizeram com ela. Ver aquela poça de sangue no chão indicava que ela foi machucada antes de sumir. Só consigo pensar que o pior poderia ter acontecido com ela. Só de imaginar que ela está ferida e correndo perigo acaba comigo. E estou aqui sem poder ajudá-la...

— Bom já recolhemos o que pudemos, vamos ao laboratório e levar tudo pra análise. Temos que encontrar o mínimo possível que nos indique o que aconteceu com ela. – Completa Grisson.

Ao voltarmos ao laboratório distribuíram as pistas entre a equipe. Fiquei com seu celular para analisar, não encontrei nada demais, além de nossas mensagens e ligações e também ligações que ela fez com Sr. Montez. Coleto o sangue que está no visor da tela e separo para o Hodges analisar. Certeza que o sangue era seu. Volto a olhar as demais coisas no celular e vou para a pasta de fotos, encontro uma foto sua, que pelo fundo, ela havia tirado quando ainda morava em Nova Iorque. Como ela é linda...

— O que aconteceu com você meu amor? – digo.

— Quer saber, vou voltar naquela maldita cena e procurar ela por conta própria! – digo levantando da mesa de supetão.

— Nick, por favor não... –Não pude ouvir o resto que Catherine falou. Eu fui em direção a já saída do laboratório, quando a recepcionista me chamou e disse que tinha um pacote para mim.

— Mais tarde eu pego. – Apenas largo o pacote no balcão.

— Posso pegar esse pacote? – Diz Grisson. Eu aceno com a cabeça e vou para a porta – Espera Nick, tem algo aqui dentro. - Dentro havia um pendrive. – Pede para todos ir à sala de Archie em cinco minutos, preciso ver se há digitais aqui. – Ele sai e eu bato a porta de entrada com tanta força que poderia ter quebrado. – MERDA! – digo frustado.  – O QUE FOI? – Digo para as pessoas que estavam ao redor. – Vou até a cozinha e estão assistindo a TV. – Pessoal, sala do Archie. Agora. - Eu estava mais que nervoso, minha frustração era visível. Não tínhamos onde procurar, nenhuma pista que nos levasse para ela.  Sou o primeiro a chegar a sala de Archie e Grisson já está lá. - Achou algo? – Pergunto.

— Uma parcial, mas não foi o suficiente para o codes achar algo. – diz Grisson. Desabo.

— Sinto muito cara! – Diz Archie.

— Vocês têm noção do quanto ela é importante para mim? Porque alguém faria algo assim com ela? E por quê?

— É o que estamos tentando descobrir. – Diz Grisson.  – Por favor Archie, vamos ver o que tem no Pendrive.

Quando abrimos o pendrive, ele continha uma pasta e essa pasta abria um arquivo de transmissão ao vivo. E apresentou uma mensagem.

“PROCURAM ALGO?

AGUARDEM INSTRUÇÕES”

E a mensagem nos levava a um link. Quando clicamos nesse link começou-se um vídeo, que no princípio estava escuro. Mas logo uma luz foi ligada... Era um local mal iluminado, sujo. Lá estava ela, desacordada, com um pouco de sangue seco em sua testa, ela estava com pés e mãos amarrados.  - Meu corpo todo se estremece ao ver aquilo, minha mente congela.

— Onde você está, meu amor? – digo.


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