Criminal Love escrita por Anna Lopes


Capítulo 12
Primeira Noite




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Levantamos rapidamente da mesa em meio os beijos fervorosos que estavam surgindo ali. De olhos fechados, não fazia ideia de onde ele estava me guiando

— Que casa bonita essa sua! – falo em meio ao pouco fôlego que ainda me restava.

— Obrigado! Gostou da comida? Nem podemos comer direito! – pergunta ele, ele beija meu pescoço e arfo

— Eu não estava com tanta fome assim mesmo ! – afirmo. Pulo em seu colo e entrelaço minhas pernas em volta da sua cintura. Ele chutou a porta de seu quarto que estava meio que aberta.
Ele me colocou delicadamente em cima da cama e percorria os beijos em meus pontos fracos, até parecia que ele conhecia todos eles. Em meio aos beijos nos despíamos, por onde sua mão passava delicadamente ele ali depositava um pequeno beijo. Naquele momento parecia que não existiam horas, pessoas, nada na terra, só a gente. Nossa respiração no mesmo ritmo, as batidas do coração no mesmo timbre, era mágico.

— Eu te amo! – Ele falou olhando bem no fundo dos meus olhos.

— Eu também te Amo! – falei acariciando seu cabelo. Sua delicadeza comigo era tão apaixonante, eu finalmente tinha encontrado alguém certo. No chão do quarto, eram jogadas as roupas que ainda nos restavam.

— Você é tão linda Érica! – dizia ele toda vez ao beijar alguma parte do meu corpo. Naquele momento minha mente já estava totalmente perdida, meus pensamentos maliciosos tomavam conta da minha mente, o desejo de ter ele em mim era o que eu mais queria, seus beijos e toques que deixavam louca de prazer. Em seus olhos era possível ver que ele queria tanto quanto eu o queria naquele momento, ele saia de cima de mim rapidamente, escuto apenas ele abrindo um pacote de camisinha e quando volta ele penetrou seu membro dentro de mim, começou com estocadas leves e logo começou a aumentar a velocidade das estocadas. eu arranhava suas costas com força, certeza que isso deixará marcas, até que dei um gemido um pouco mais alto e logo em seguida ele também. Havíamos chego ao nosso ápice, juntos.

Deitei ao seu lado, um sorriso nasceu em meu rosto, eu não consegui contê-lo, virei para olhá-lo, seus olhos estavam presos aos meus, sua expressão era séria, eu não saberia descrever o porque ele estaria daquele jeito.

— Querido, aconteceu alguma coisa? Não foi do jeito que você pensou que seria ne! – Ele nega com a cabeça – Foi tão ruim assim? ....

— Foi distinto! – diz ele.

— Distinto? Como assim? – confusa.

— Não há comparação amor! – ele pega em meu rosto – Não existe palavras que descrevam o que acontece conosco. Foi a melhor transa da minha vida.

— Até parece! – digo, ele interrompe com um beijo .

— Eu te amo! – diz ele, subo em cima dele e começo a enche-lo de beijos, ele levanta ainda me beijando, ele acariciava a minha pele como se fosse a joia mais rara do mundo. Sentir nossos corpos juntos era a sensação mais incrível, era a combinação perfeita.

— Eu quero você pra sempre. Eu quero que você seja a mãe dos meus filhos, a pessoa com quem eu quero passar os meus últimos dias. – dizia ele ao tirar uma mecha do meu cabelo que estava na frente dos meus olhos, naquele momento ele deve estar horrível, todo emaranhado, além de estar grudando na minha pele por conta do suor.

— Você pensa nisso? – pergunto a ele.

— Claro, eu sonho em ter uma família, eu não me casei ainda porque ate então eu não tinha achado alguém que me completasse, que eu posso dizer que é perfeita pra mim em todos os sentidos. – sento na cama.

— Eu acredito que quando nascemos todos nós já nascemos predestinados pra encontrar alguém e amar ela pro resto da vida... -digo.

— E você é essa pessoa Érica! – Ele me beijou apaixonadamente.

— Você tem alguma roupa que eu possa usar pra dormir? Eu não quero estica-lo todinho durante o sono. – Ele ri. E vai até o armário e pega uma camiseta e uma calça de moletom e me entrega. Vou ao seu banheiro – tem uma toalha também? – Ele ria.

— Olha só não me peça uma calcinha porque eu isso eu não vou ter! – brinca ele – A não ser que você queira usar uma das minhas cuecas? – apareço na porta.

— Pode pegar a minha bolsa na sala? Por favorzinho? – sorrio pra ele.

— Você vai me fazer andar pelado na minha própria casa? – brinca ele.

— Ninguém vai te ver, bumbum bonitinho! – bato nele.

— Eiiiiii! – exclama ele – Ele tem dona! – brinca.

— Eu espero que seja eu! – ele pega a minha bolsa e volta.

— Que sensação estranha andar livre assim. – Não tem como não rir daquela cena.

— Obrigada meu amor, dentro na bolsa tem uma bolsinha pequena rosa! – Ele me entrega.

— O que tem nela? – curioso.

— Utensílios críticos! – Rimos. Tomei o banho e coloquei a roupa, ao entrar no quarto ele não estava lá, comecei a andar pelo seu quarto como uma forma de poder conhecer mais um pouco sobre o Nick. Em uma cômoda havia alguns retratos, muito deles tinha sua família, uma outra ele era pequeno. Escuto ele entrar no quarto.

— Você era um menino muito bonitinho! – digo – Nessa época já devia conquistar várias menininhas com esse seu jeitinho texano.

— Claro, eu ia pra escola com as minhas butinas, fivelão do cinto e meu chapéu de cowboy e dizia "Tarde moças "! – brinca ele. Rimos. – Me diz, o caipira aqui conquistou seu coração ne! – Ele me puxa pra perto do seu corpo.

— Talvez! Posso dizer que não! – brinco.

— O Que? – exclama ele.

— Você não conquistou, roubou! – beijo ele.

— Trouxe pra gente o jantar que não  terminamos! – diz ele – Tá com fome?

— Você acha que depois do que aconteceu eu não estaria com fome? Ainda não aprendeu muita coisa sobre mim! – pisco pra ele.

— Ah é! – Ele me puxa pra perto e me prende em seus braços – E o que falta aprender?

— Me solta Nick, quero comer! – Ele ri – Se você não me soltar....

— Que medo! Vai fazer o Que? – Brinca ele.

— Não me subestime  – ao ter ele me agarrado daquela forma, e estar apenas de bermuda, fez com que a leoa dentro de mim renascesse.

— Agora que eu não vou te soltar mesmo! – olho ele com desejo. – Vou levar essa comida pra cozinha e já volto. – Diz ele.

— Não demora! – Digo. Eu não sei o que tinha acontecido com nós dois aquela noite, foi uma das noites mais românticas e mais quentes da minha vida. Também posso dizer que foi a noite que mais me esgotou. Volto a dizer o que eu sempre digo. Com Nick tudo é diferente, nenhum dos meus ex-namorados haviam me tratado do modo que ele me tratava ou me fazia sentir. Eu sei que estávamos correndo em risco nosso ganha pão com essa brincadeira de namorar escondido, mas em anos eu nunca me senti tão viva e também tão apaixonada por uma pessoal. Eu sei que tudo que aconteceu foi de maneira rápida, que poderíamos estar criando expectativas, mas eu queria apenas estar com ele e ser feliz até o momento que durar. Se acabarmos juntos ou não, o que temos é intenso.

A luz do sol atravessava as brechas da janela e já podia sentir seu calor ao encostar minha pele. As roupas que eu havia vestido, já não estavam mais em mim, elas estavam jogadas em um canto do quarto, apenas um colcha me cobria. Viro-me para o lado, Nick ainda dormia profundamente, ele estava com o braço em volta do meu corpo, aconchegado a mim. Me mexo em uma forma que posso ficar lhe admirando, acaricio seu rosto levemente, de forma que ele não acordasse. Seus cabelos eram pretos como ébano, meus dedos passavam entre eles recordando os momentos da noite passada, onde ele me fez ser dele e ele meu.

— Bom dia meu amor! – dizia ele ainda sonolento.

— Bom dia meu lindo! Eu não queria te acordar, volta a dormi! – ele deposita um pequeno em minha boca.

— Eu te amo! – diz ele – Não me canso de dizer isso a você.

— E eu não me canso de ouvir. – começo a beijá-lo ternamente. Ele fazia-me sentir completa. – Que horas São? – pergunto.

— 11h30! – diz ele ao olhar o relógio no criado mudo ao seu lado. 
— Cassetada! – levanto em um instante.

— Onde você vai? -pergunta ele. Dou-lhe mais um beijo.

— Eu preciso ir porque eu tenho umas coisas pra resolver. – Falo pegando o meu vestido que estava jogando no chão e o colocando-o.

— Resolve amanhã, fica aqui e passa o sábado comigo! – diz ele.

— Eu adoraria passar o sábado com você e resolver tudo amanhã, mas o meu o pai vai chegar cedinho amanhã e preciso que tudo em casa esteja em perfeito estado para que ele chegue e estaha tudo bonitinho. – chego até ele, encontro meu rosto ao dele – Eu adorei a noite passada! Foi a noite mais mágica de toda a minha vida, estou louca pra saber quando vai ser a nossa próxima noite juntos.

— Não precisa ser exatamente a noite, pode ser de dia também amor! – Ele me agarra e caio em cima de seu corpo. Rimos.

— O  que você está fazendo comigo texano! – Digo e o beijo.

— Minha garota! – seu sorriso era lindo.

— Bom, agora realmente preciso ir, se você quiser aparecer em casa depois, ou amanhã, te apresento pro meu pai. – Digo.

— E a questão do código de ética do laboratório? Seu pai é da corregedoria, esqueceu? – diz ele alertando

— Vou dar um jeito! – lhe dou mais um selinho e levanto da cama – Você abre a porta pra mim?

— Tem que ser pelado ou você espera eu colocar uma bermuda? – Faço uma cara de como se estivesse pensando – Vou assim mesmo, aí todos da rua vão me ver como vim ao mundo!

— Tá louco? NÃO! Pode vestir uma roupa, vai que as mulheres que moram na sua rua vejam o seu equipamento e queiram provar também. NÃO, não quero correr o risco, você é só meu! – ele se acaba de rir.


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