Segunda chance para o nosso amor escrita por Denise Reis


Capítulo 20
Capítulo 20




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Com a ajuda do Castle, a bagagem de Beckett foi colocada no carro e, em seguida, ela retornou para dar novos beijos em Martha e Alexis.

 Depois disso, desceu as escadas apenas segurando sua bolsa e no meio da escada ela girou o corpo com o objetivo de olhar pela última vez o homem que amava, talvez para ver se teria mesmo coragem de deixa-lo.

Só que a Kate girou o corpo muito rápido, perdeu o equilíbrio e caiu.

A sua sorte foi que a escada era curta; Tinha somente cinco degraus e caiu deitada na grama macia.

— NÃO! – o grito do Castle foi algo assustador.

Castle ficou desesperado quando a viu caída no chão.

— KATE! – Castle correu ao encontro dela e não parava de chama-la, aos gritos, desesperado – KATE! KATE! – ele a tocava no rosto, como se ela estivesse à beira da morte — KATE! KATE! Não me deixe!.

Recuperada do susto da queda, Kate ficou impressionada com a reação do Castle, pois, achou desproporcional, já que foi uma queda tola.

Ela tentava acalmá-lo, provando que estava bem.

— Hey, Rick... - ela o chamou – Eu só perdi o equilíbrio, mas estou bem. Nem torci o tornozelo... Estou de sapatilha... Sem salto, veja.

— Querido, a Katherine falou que está bem. – Martha também intercedeu, percebendo que o filho estava visivelmente transtornado.

Era como se ele não estivesse escutando nada ao seu redor.

Richard! Richard! – Martha o chamava, mas ele não a atendia Estava em transe.

Pela terceira vez, Kate tentava se levantar, mas Castle não permitia – Kate! Não me deixe! – aflito, ele olhava para os lados e gritava por socorro, como se eles estivessem em outra situação..., um outro cenário..., mais pessoas – Chamem a ambulância!

— Papai! Papai, a Kate está bem!

Castle balançou Alexis pelos ombros, perturbado – Chame a ambulância, urgente!

Beckett estava realmente preocupada com o que via.

Nunca o vira assim antes.

O Castle não estava nada bem.

Beckett tentava se sentar e ele não permitia. Em vez disso, a carregou até a varanda e a pôs deitada sobre o futom azul de um grande sofá de madeira.

Castle pediu que Martha pusesse uma bolsa de gelo no local machucado.

— Castle, eu estou bem. Foi somente uma queda boba. – Kate avisou.

Ele não a escutava.

— Não se mexa! – ele a advertiu, cheio de cuidados.

— Castle, eu estou bem! – ela repetiu – Veja bem, Castle... Se eu fosse avaliar esta minha queda, eu daria nota máxima para o item “constrangimento”, e nota zero para o item “machucado”, pois, não tive nada.

Kate até riu do seu próprio comentário, na tentativa de fazê-lo voltar à realidade.

Ele agora estava mais calmo, mas mesmo assim pediu para ela ficar quieta – Não seja teimosa, Kate...

— Você que está teimoso! – Beckett retrucou.

— Ver você caída no chão foi horrível! Eu até tive a impressão que vi sangue no seu corpo.

— Sem dramas, Castle! – com o objetivo de fazê-lo rir e descontrair o clima tenso, Kate desdenhou de forma exagerada da preocupação dele, mas ele não deu a mínima importância para o comentário dela.

No entanto Beckett persistiu com a ideia de provar que estava bem – Veja, Castle, não tem cotes nem sangue. – ela passou as mãos pelo corpo, tirando vestígios de terra – Isso não é sangue; é terra. – ela sorriu.

Sem conseguir evitar os cuidados excessivos do pai, Alexis ficou do lado de Kate a fim de segurar a bolsa de gelo sobre o braço da moça.

Castle perguntava a cada segundo se ela estava bem.

— Será que não seria melhor eu te levar ao hospital, Kate?

— Não! – Ela o olhou assustada – Claro que não, Castle. Imagina se eu vou fazer todo mundo perder tempo com uma quedinha à toa... Eu seria a piada do dia, com certeza... – ela deu uma risada gostosa – Além do que, não vou ocupar um leito de hospital por conta de uma queda boba, né?

— Mas Kate...

— Não, não, e não, Castle! Está decidido! – ela precisava ser firme – Eu nem bati a cabeça no cimento... Eu caí na grama. A grama até está alta e muito macia. Está até precisando ser aparada. – ela pilheriou para descontrair o ambiente.

— Não faça graça com uma coisa séria! – ele a repreendeu de forma enérgica.

— Deus do céu! Quanto drama!

— Só uma consulta, Kate. – ele insistia.

— Não, Caste! Eu estou bem.

Depois dos quinze minutos que o Castle determinou que o gelo deveria ficar no braço de Kate, ela movimentou o braço de modo exagerado, quase teatral, com o objetivo de comprovar que estava bem e mostrou que nem ficara com mancha roxa. Em seguida, ela se despediu.

 

 

... Continua...


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