Segunda chance para o nosso amor escrita por Denise Reis
Com a ajuda do Castle, a bagagem de Beckett foi colocada no carro e, em seguida, ela retornou para dar novos beijos em Martha e Alexis.
Depois disso, desceu as escadas apenas segurando sua bolsa e no meio da escada ela girou o corpo com o objetivo de olhar pela última vez o homem que amava, talvez para ver se teria mesmo coragem de deixa-lo.
Só que a Kate girou o corpo muito rápido, perdeu o equilíbrio e caiu.
A sua sorte foi que a escada era curta; Tinha somente cinco degraus e caiu deitada na grama macia.
— NÃO! – o grito do Castle foi algo assustador.
Castle ficou desesperado quando a viu caída no chão.
— KATE! – Castle correu ao encontro dela e não parava de chama-la, aos gritos, desesperado – KATE! KATE! – ele a tocava no rosto, como se ela estivesse à beira da morte — KATE! KATE! Não me deixe!.
Recuperada do susto da queda, Kate ficou impressionada com a reação do Castle, pois, achou desproporcional, já que foi uma queda tola.
Ela tentava acalmá-lo, provando que estava bem.
— Hey, Rick... - ela o chamou – Eu só perdi o equilíbrio, mas estou bem. Nem torci o tornozelo... Estou de sapatilha... Sem salto, veja.
— Querido, a Katherine falou que está bem. – Martha também intercedeu, percebendo que o filho estava visivelmente transtornado.
Era como se ele não estivesse escutando nada ao seu redor.
Richard! Richard! – Martha o chamava, mas ele não a atendia Estava em transe.
Pela terceira vez, Kate tentava se levantar, mas Castle não permitia – Kate! Não me deixe! – aflito, ele olhava para os lados e gritava por socorro, como se eles estivessem em outra situação..., um outro cenário..., mais pessoas – Chamem a ambulância!
— Papai! Papai, a Kate está bem!
Castle balançou Alexis pelos ombros, perturbado – Chame a ambulância, urgente!
Beckett estava realmente preocupada com o que via.
Nunca o vira assim antes.
O Castle não estava nada bem.
Beckett tentava se sentar e ele não permitia. Em vez disso, a carregou até a varanda e a pôs deitada sobre o futom azul de um grande sofá de madeira.
Castle pediu que Martha pusesse uma bolsa de gelo no local machucado.
— Castle, eu estou bem. Foi somente uma queda boba. – Kate avisou.
Ele não a escutava.
— Não se mexa! – ele a advertiu, cheio de cuidados.
— Castle, eu estou bem! – ela repetiu – Veja bem, Castle... Se eu fosse avaliar esta minha queda, eu daria nota máxima para o item “constrangimento”, e nota zero para o item “machucado”, pois, não tive nada.
Kate até riu do seu próprio comentário, na tentativa de fazê-lo voltar à realidade.
Ele agora estava mais calmo, mas mesmo assim pediu para ela ficar quieta – Não seja teimosa, Kate...
— Você que está teimoso! – Beckett retrucou.
— Ver você caída no chão foi horrível! Eu até tive a impressão que vi sangue no seu corpo.
— Sem dramas, Castle! – com o objetivo de fazê-lo rir e descontrair o clima tenso, Kate desdenhou de forma exagerada da preocupação dele, mas ele não deu a mínima importância para o comentário dela.
No entanto Beckett persistiu com a ideia de provar que estava bem – Veja, Castle, não tem cotes nem sangue. – ela passou as mãos pelo corpo, tirando vestígios de terra – Isso não é sangue; é terra. – ela sorriu.
Sem conseguir evitar os cuidados excessivos do pai, Alexis ficou do lado de Kate a fim de segurar a bolsa de gelo sobre o braço da moça.
Castle perguntava a cada segundo se ela estava bem.
— Será que não seria melhor eu te levar ao hospital, Kate?
— Não! – Ela o olhou assustada – Claro que não, Castle. Imagina se eu vou fazer todo mundo perder tempo com uma quedinha à toa... Eu seria a piada do dia, com certeza... – ela deu uma risada gostosa – Além do que, não vou ocupar um leito de hospital por conta de uma queda boba, né?
— Mas Kate...
— Não, não, e não, Castle! Está decidido! – ela precisava ser firme – Eu nem bati a cabeça no cimento... Eu caí na grama. A grama até está alta e muito macia. Está até precisando ser aparada. – ela pilheriou para descontrair o ambiente.
— Não faça graça com uma coisa séria! – ele a repreendeu de forma enérgica.
— Deus do céu! Quanto drama!
— Só uma consulta, Kate. – ele insistia.
— Não, Caste! Eu estou bem.
Depois dos quinze minutos que o Castle determinou que o gelo deveria ficar no braço de Kate, ela movimentou o braço de modo exagerado, quase teatral, com o objetivo de comprovar que estava bem e mostrou que nem ficara com mancha roxa. Em seguida, ela se despediu.
... Continua...
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!