Assassin's Creed: Elementary escrita por BadWolf


Capítulo 5
CAM, o Diabo


Notas iniciais do capítulo

Quem já leu os livros de Sherlock Holmes certamente reconhecem o nome que está no título desse capítulo, não é... Sim, ninguém menos que Charles Augustus Milverton estará nessa fanfic. Um dos vilões mais odiosos, na minha opinião. Ele é só uma das referências de Sherlock Holmes que veremos ao longo dessa fic.
Boa leitura!



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            “Mas pai, o que tornava a Maçã que Ezio Auditore escondeu diferente da que Altair utilizou? Ele não poderia tomar a Maçã para si, utiliza-la para propiciar maior conhecimento, ou mesmo aprender com ela? Por que ele escolheu se desfazer dela desta forma?”

            Ethan Frye sorriu. Sua filha, Evie, estava se tornando cada vez mais tenaz e inteligente. A cada dia que se passava a adolescente se tornava cada vez mais interessada não só na Doutrina Assassina, mas especialmente nos Artefatos do Éden, pensava o Mestre Assassino. Não tardaria até que a jovem partisse pelo mundo em busca dos tão ditos Artefatos que enchiam seus olhos e sua curiosidade desde a mais tenra idade.

            “Minha filha, às vezes, um Assassino precisa fazer escolhas e... Oh, mas olha só quem resolveu aparecer.”

            O Assassino veterano interrompeu suas lições com Evie ao ver seu filho Jacob chegar. Apesar de ter dado boa-noite horas antes ao rapaz, Ethan sabia que Jacob não iria dormir. Iria embarcar, mas uma vez, em madrugadas a vadiar pelas ruas de Crawley, atrás de encrencas, brigas e coisa pior. Quão complicada era sua situação, pensava Ethan Frye. Enquanto Evie devorava livros sobre os Assassinos e treinava dia e noite, Jacob agia com total descaso aos ensinamentos da Irmandade, preferindo frequentar as áreas mais perigosas da cidade e beber cerveja com gente desqualificada.

            “Já acordados?”, perguntou Jacob, cinicamente.

            “São sete da manhã. Sabia disso? Ou está tão bêbado que sequer consegue distinguir o ponteiro do relógio? Ou, quem sabe, esteja sem relógio porque um de seus amigos malandros tenha te roubado bem diante de suas vistas...”, provocou Ethan.

            “Não sou tão idiota assim.”, respondeu Jacob, ignorando seu pai e subindo para o quarto, mas Ethan o impediu de fazê-lo, pondo-se no meio do caminho.

            “Por onde esteve? Vadiando nas ruas mais uma vez, ao lado daquele seu amiguinho meliante? Olhe só para o canto de seu lábio. Está ensanguentado. Seja lá o que tenha feito, provavelmente terminou em briga.”

            “Sim, mas eu levei a melhor. E quer saber o porquê? Porquê ao invés de ficar sentado aqui, ouvindo toda essa baboseira de Assassinos de séculos atrás, eu estou nas ruas, aprendendo a lutar como se deve.”

            “Fala como se eu não tivesse te dado qualquer lições sobre combate corporal.”

            “O senhor deu, mas não foi o bastante. Não há melhor professor do que a prática, não foi o que disse certa vez?”

            “Sim, eu disse. Assim como eu também disse que aquele que treina sozinho só solidifica seus vícios. E aposto que os seus já estão profundamente enraizados.”

            “O senhor não sabe de nada.”

            Mal proferido esta frase, Jacob foi pego desprevenido por um golpe efetuado por seu pai, que o fez ficar de joelhos, prostrado de dor enquanto seu braço era dobrado atrás de suas costas. No mesmo instante Evie se levantou, desesperada diante da briga entre seu pai e seu irmão gêmeo.

            “Pai, Jacob, por favor, parem!”

            “Você está se tornando muito insolente, Jacob! Nunca se tornará um Assassino de verdade se permanecer tão atrevido e inconsequente desta maneira.”

            “Eu não preciso de você e de seus ensinamentos ultrapassados para me tornar um Assassino.”

            “O que por acaso pensa? Que a um Assassino basta apenas uns punhos fortes? Não, Jacob. Um Assassino precisa de mais do que músculos e punhos. Precisa de cérebro.”

            Jacob riu, apesar da dor latente em seu ombro.

            “Se tivesse um pouco de coragem e finalmente me entregasse um alvo para que eu matasse, eu mostraria o quão proveitoso tem sido o meu treinamento nas ruas.”

            Foi a vez de Ethan Frye rir.

            “Não duvido que você seja capaz de mata-lo. O que eu duvido é de sua capacidade de conseguir voltar para casa vivo depois de seu feito. E se tem algo que jamais esteve em meus planos foi transformar um de meus filhos em um Assassino Levantino. Não, Jacob. Você ainda não está pronto para matar um templário.”

 

 

§§§§§§§§

 

            -Bom dia! – gritou Evie, abrindo as janelas sem qualquer cerimônia, despertando Jacob de seu sonho pesado, ainda trazendo um resquício da ressaca de sua festa de aniversário. Irritado por ser acordado dessa forma, o Assassino se virou na cama, tentando esconder-se dos raios solares daquela manhã com seu travesseiro.

            -Você nasceu com o dom de me irritar, Evie. – ele disse, com a voz trôpega.

            -Levante-se, meu irmão. Antes de dormir, você disse que iria começar as suas buscas pelo tal “CAM, o Diabo” hoje bem cedo.

            -Eu deveria estar bêbado para dizer tal coisa. – resmungou Jacob.

            -Bom, meu irmão, você estava de ressaca, mas isso não justifica que tenha dito coisas sem sentido. Agora, levante-se. Sua Alteza conta com nossa ajuda. E por favor, ponha-se decente. Temos agora uma visita no trem que não merece ter o mesmo desgosto que eu de vê-lo apenas em suas ceroulas velhas. – disse Evie, atirando contra Jacob um par de calças e camisas.

—Muitas mulheres não chamariam uma visão minha em roupas de baixo de desgosto...

Evie rolou os olhos com o comentário do irmão.

—Tem razão. Não chamariam apenas suas roupas de baixo, mas também suas roupas comuns. Olha o estado desse terno, Jacob! Está imundo!

            Jacob estava catatônico.

            -Não, espere... Eu... Não! Evie, eu realmente odeio esse terno! – resmungou Jacob, em vão. Evie cruzou os braços. Havia escolhido o conjunto do Barão Jordane, que causava desagrado à Jacob pelo Manto apregoado no lado direito, que mais tarde o Assassino percebeu que não dava para retirar sem estragar a roupa por completo. Mas, por alguma razão, o Assassino não se desfez da vestimenta, que Evie achava curiosamente bonita e que ele jamais escolhia para vestir em suas andanças por Londres.

            -Promessa é dívida, meu caro irmão. – disse a moça, se retirando com um sorriso vitorioso.

 

 

§§§§§§§§§§§§§§

 

 

            -Bom dia, Evie. – disse Violet, terminando de tomar uma xícara de café que, a julgar pelo gosto, era proveniente de um país bem distante chamado Brasil. Ela adorava o café brasileiro e ficara grata em perceber que os gêmeos ingleses bebiam algo além de chá.

            -Bom dia, Violet. Teve uma noite agradável?

            -Sim. Dormi muito bem. – concordou a jovem. Logo, um grunhido foi ouvido dos aposentos dos irmãos Frye, o que a sobressaltou um pouco. Parecia um urso canadense.

            -Não se preocupe. É apenas o meu irmão tendo problemas para se vestir.

            -Oh. – limitou-se a dizer Violet, ainda confusa. Logo, a moça foi contemplada com uma visão curiosa. O próprio Jacob Frye, vestindo uma roupa um tanto suntuosa demais para sua personalidade despojada. Embora não o conhecesse bem, Violet percebeu que Jacob era quase que o oposto de sua irmã, com um jeito um tanto insolente de agir e usando roupas gastas e um tanto amassadas demais para seu gosto. Mas apesar do inusitado da situação, Violet não pôde deixar de ficar admirada. Havia algo nele que a Assassina não conseguia determinar, mas que era suficiente para torna-lo atraente – embora ela duvidasse dizer isso em voz alta a qualquer um que fosse, especialmente Evie.

            -Como você aguenta, se movimentar com essa “coisa” acompanhando? – resmungou Jacob, mexendo mais uma vez no Manto. – A vontade que tenho é de cortar esse pano com uma tesoura.

            Evie segurou uma risada. – Faça um esforço e pense que é só por hoje. No fim do dia, poderá voltar às suas roupas surradas.

            -Minhas roupas não são surradas. Elas apenas reproduzem que eu tenho uma vida agitada, e só. – retrucou Jacob, recebendo um “aham” da irmã.

            -Resumindo, são surradas.

            -Que seja. Irei rastrear esse CAM, fazer algumas perguntas por aí. E você? Irá voltar para aquela sua pesquisinha? – caçoou Jacob. Evie rolou os olhos.

            -Pare de chamar meus estudos de “pesquisinha”. E se quer saber, sim. Ontem, Henry conseguiu achar um livro na Biblioteca Nacional que poderá me ajudar a entender um pouco mais da época em que Roma governou sobre os bretões.

            -Ainda acredita que possa ter mais uma quinquilharia do Éden em Londres? Pra mim, um raio não cai no mesmo lugar duas vezes. – caçoou Jacob, com visível desdém. – Vamos lá, minha irmã. Você já tem aquele manto branco cintilante e brega...

—Aegis, Jacob.

—Aedes. – disse, provocando Evie. – Já disse, você fica muito extravagante com aquela coisa... Por que quer mais um desses? Nem são tão bonitos assim...

            -Para impedir que caia em mãos erradas. Mr. Fleming trouxe evidências o bastante de que a razão da última tentativa de invasão dos templários da América é rastrear mais uma Peça do Éden em Londres. Parece que eles andaram fazendo muitas perguntas a um estudioso da Civilização Romana. Tudo indica que estão atrás de alguma coisa. Fico só a imaginar o que pode ser... – respondeu Evie, com convicção.

            -É mesmo? Tudo que quer é só impedir que os templários coloquem as mãos nessa tal Peça do Éden ou... Seria este um presentinho de Natal para o seu irmãozinho? Hein? – sorriu Jacob, com cinismo. Evie ficou revoltada.

            -O quê?!

            -Ora, você já tem uma Armadura. Está na hora de eu ter a minha também. Imagine só: Evie e Jacob Frye desfilando por Londres com armaduras revestidas de poderes sobrenaturais. Ficaríamos famosos!

            -Oh, mas não tem nem dois minutos e você estava chamando a Aegis de “brega” e agora você quer uma também?

            -Bom, se pelo menos essa for bonita que a sua... O que convenhamos, nem chega a ser uma façanha. Não adianta fazer essa cara, Evie. Aquela sua Armadura é muito feia. Aposto que Greenie pensa a mesma coisa. Bom, ao menos eu acharia brochante uma namorada vestida naquela coisa branca e cintilante...

—Jacob... – pediu Evie, já ruborizada.

—Além disso, e se a próxima armadura que encontrar for masculina? Você não poderá usa-la. Bom, a não ser que o Greenie insista. Sabe, ouvi dizer que alguns homens tem esse fetiche... – deu de ombros Jacob. Evie bufou.

            -Jacob, vá logo antes que eu arremesse uma faca em sua testa. – disse a Assassina, voltando aos seus livros enquanto seu irmão partia para longe. Violet se aproximou dela, sentando-se à mesa.

            -Há algo em que possa ajudar?

            Evie assentiu. – O quão bem sabe da Primeira Civilização?

            -Estudei algumas coisas na América. Havia na divisão na Irmandade Americana só para estudar Artefatos do Éden. Eu participei por um curto período de tempo.

            -É mesmo? – impressionou-se Evie. – Gostaria que a Irmandade Britânica expressasse tal interesse. Mas infelizmente, Assassinos com a mentalidade retrógrada de meu irmão são a maioria por aqui.  Bom, acho que isso já é um começo. Melhor que meu irmão, que sempre reduziu os Artefatos da Primeira Civilização a quinquilharias. Bom, vamos começar por estes livros. Estou à procura de informações sobre a presença romana na Inglaterra e...

 

 

§§§§§§§§§§§§§§

 

            Pronto, pensou Jacob. Agora sua irmã conseguiu uma aliada e tanto. Ela já tinha Henry Green como uma marionete, completamente ao seu controle. Agora, ela tinha também o apoio da “nova” Assassina. Sem dúvida, ele estava em desvantagem no esconderijo. Sempre fora voto vencido, mas agora, era voto esmagadoramente vencido.

            O Assassino procurou se esquecer das discussões recente que tivera com os Assassinos para se concentrar em sua busca. “CAM, o Diabo”. Alguém com tal alcunha não deveria passar despercebido no submundo do crime, pensou Jacob. Hora de sacudir algumas cabeças e amarrotar alguns colarinhos de camisa para obter a resposta que precisava.

            Três moedas, a intimidação do menino leiteiro e uma surra aplicada em dois batedores de carteira de Lambeth fizeram Jacob chegar ao nome de Suzan. “Suzan o conhece”, era tudo que ele soubera, mas já era um começo. A tal Suzan morava em um casebre pobre. Fazendo uma pergunta aqui e ali, usando de seu sorriso conquistador com as moçoilas mais tímidas e mais um bocado de lábia fizera Jacob descobrir que Suzan era uma lavadeira, que atendia a muitos de Westminster que queria economizar com a lavanderia. Não tardou até que ele a encontrasse, lavando uma pilha de roupas sujas numa bacia enorme na calçada.

            -Miss Suzan, eu presumo? – aproximou-se com educação.

            -Quem deseja? – perguntou a lavadeira, sem tirar seus olhos de sua tarefa de torcer roupas ensaboadas.

            -Alguém que deseja conversar. Em privado.

            A tarefa foi subitamente interrompida, e Suzan finalmente olhou em seus olhos.

            -Quem é você?

            -Apenas alguém que quer fazer perguntas. E quer tê-las respondidas. – limitou-se Jacob. Antes que a moça pudesse reagir, ele a alertou, mostrando que estava armado.

            -Um revólver não me assusta.

            -Concordo com você. Apenas um revólver não assusta. Mas ele pode assustar quando há alguém com a perícia que possuo, de posse dele.

            Ao notar a mão de Jacob sob a coronha, a moça cedeu.

            -Vamos lá para trás. – disse, abandonando sua tarefa de lavar. Jacob a seguiu, até que ela parou em um canto.

            -Estou à procura de CAM.

            -O que tem a oferecer? – perguntou imediatamente Suzan.

            “O que tem a oferecer?” Claro. Suzan deveria ser uma intermediária dele. Alguém que conseguia informações de pobres desvalidos como o Marajá e as entregava a CAM. A julgar por suas origens, essas pessoas deveriam ser pobres, provavelmente empregados de homens ricos e nobres.

            -Eu, er... Eu tenho uma carta comprometedora. – mentiu Jacob.

            -De quem? Com qual conteúdo?

            -Eu... Bem, essa carta, ela... É a carta de um amante para... Bom, para minha... Para minha prima.

            -Bom, a julgar por sua vestimenta, deve ser um homem de posses. – ela disse, passando os dedos ensaboados e repletos de calos no pequeno Manto do traje de Jacob.

            -Sou de boa família.

            -Qual?

            Pensa, Jacob...

            -Os Fitzgerald, da América. – disse, nem um pouco arrependido por envolver a família de Violet, mesmo sem fazer a menor idéia se a Assassina provinha realmente de uma família rica. A lavadeira parecia horrorizada.

            -Espere, está falando daquela família de fazendeiros de tabaco?! Valha-me Deus, parece que tem algo interessante, então... Mostre-me.

            Jacob parecia tão aturdido por seu chute ter acertado em cheio quanto Suzan, mas pigarreou para disfarçar.

            -Er... Por medidas de segurança, a carta não está em minha possessão.

            -Entendo. – disse Suzan, denotando que já estava acostumada com tal situação. – Mas o que há em seu conteúdo?

            -Bom, é uma carta da herdeira da família, Violet Fitzgerald, para um pobretão. Juras de amor e uma boa dose de sacanagem de fazer muita prostituta corar. Provocaria um escândalo, e presumo que isso seria valioso por isso.

            -Só quem deve presumir é CAM. – avisou Suzan. – Bom, irei avisar ao meu patrão ainda hoje. Apareça aqui com esta carta amanhã, ao meio-dia, e eu te darei o pagamento.

            -Combinado. – aceitou Jacob.

 

 

§§§§§§§§

 

            A noite já havia caído sobre Londres, e Jacob permanecia fazendo a guarda da casa de Suzan, escondido em um telhado vizinho. Ele se despedira da lavadeira e dera volta no quarteirão, usando os telhados. Desde então, permanecera de vigilância, esperando pelo próximo movimento da mulher, que passara o resto do dia lavando suas roupas, até o pôr-do-sol, quando a mulher se retirou para sua casa, dando atenção às panelas e nada mais. Perto das sete, quando ela já havia terminado de jantar, finalmente Jacob notou um movimento de sua parte. Vestindo agora um chapéu, um xale e uma roupa mais apresentável, a lavadeira seguiu para Westminster, sendo acompanhada discretamente por Jacob, que revezava sua caminhada pelos telhados entre saltos e uso de seu gancho como tirolesa, permanecendo com a moça em sua vista. Jacob percebeu a mulher entrar em um conhecido Clube Masculino de Fumantes, ou algo assim. Após esperar por quinze minutos, Jacob cogitou arrumar uma forma de adentrar, apesar das poucas janelas do local, mas logo a mulher saiu, acompanhada por um homem, embarcando em uma carruagem, que logo pôs-se a galopar pela cidade.

            Precisando correr, o Assassino se amaldiçoou por não ter cogitado isso. Teria sido melhor se tivesse obtido uma carruagem também, mas isso poderia chamar a atenção. Precisou correr um bocado, naquela roupa elegante e horrivelmente pesada, para não perder a carruagem de vista. Quando já cansando, e percebendo que estava se afastando de Londres, Jacob decidiu dar o braço a torcer e roubou um cabriolé. Mas um acidente com duas carruagens tornou o trânsito da saída de Londres mais lento, e o Assassino notou que poderia se aproximar da carruagem e adentrar ao porta-malas. E foi o que fez, com relativo sucesso.

            -Não sei se meu patrão estará interessado nisso. – escondido no baú, Jacob ouviu uma voz masculina. – Os Fitzgerald tem pouca notoriedade na América. Já viveram dias melhores, segundo ouvi dizer.

            -Mas têm dinheiro.

            -Mas não muito. Ao menos, não o bastante para tamanho risco.

            -O que foi agora, Damien? Irá falar por seu patrão agora?

            -Não, não. – o tal Damien retrucou rapidamente. – Um homem como Milverton jamais colocaria tal poder de decisão sobre outra pessoa.

            -Então, deixemos de conversa e vamos logo para Hampstead.

            Então, o bastardo se chama Milverton e mora em Hampstead. Interessante.


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Notas finais do capítulo

Ihh, Jacob é o menos recomendável para lidar com CAM...
Espero que ele saiba o que está fazendo...

Até o próximo cap!!



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