Amor Perfeito XIV - Versão Arthur escrita por Lola


Capítulo 37
Ataque


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura ♥



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Arthur Narrando

Era noite do primeiro dia do ano e parecia que eu não ia mesmo ter um minuto de paz. Estava cansado, mal pela minha briga com Kevin que eu ainda não havia resolvido, cheio de problemas e agora tinha que aguentar Sophia não me deixando sair de casa.

— Onde você disse que tá indo?

— Até a casa de Alice. Quero ver como ela está. Também preciso ver os pais dela.

— Cadê o Rafael?

— Na casa do Kevin. – respirei fundo.

— E o Yuri? – revirei os olhos.

— Lá em cima no quarto dele. O que você quer Sophia?

— Preciso muito te contar uma coisa. – a olhei preocupado dessa vez. Fomos para a biblioteca. – Fiz uma besteira.

— Já percebi. Quero saber o que foi.

— Você sabe que eu ficava com Yuri né? – franzi a testa. – É, tem um tempo. Então eu mandei uma foto nossa pra Diana. – não acreditava naquilo.

— O que você pensou que aconteceria?

— Ela poderia brigar com ele e ele acordar!

— Não Sophia. Ela ficaria mais perturbada ainda e iria vim pra cima de você.

— Tá zangado?

— Sim Sophia, pra falar a verdade eu estou um pouco sim. Você se colocou em risco e se o Kevin descobre isso...

— Mas você não vai contar pra ele vai? – fiquei olhando pra ela e sua expressão de cachorrinho que caiu da mudança.

— Não, eu não vou. Ele mata você.

— Você é um amor Arthur. – ela sorriu toda satisfeita. – Por que você é assim tão perfeitinho?

— Não sei. Acho que um psicopata e uma mimada resultam em uma boa combinação. – tentei sair e ela me puxou. – Qual é Sophia? Não disse o que precisava?

— Espera. Diz o que eu faço se ela vier atrás de mim. – seu falso tom de desespero me despertou.

— Você tem um segundo pra me falar a verdade. Eu cairia nesse papel de menina desesperada se eu não soubesse como você é boa nisso de distrair as pessoas.

— Arthur? Você tá ficando paranoico com tudo que está acontecendo. Só pedi a sua ajuda e... – fui mais grosso pra ver se ela me entendia.

— Diz a verdade. – apertei seu braço.

— Não sabia que você era violento. É a convivência com Kevin?

— Você não vai dizer. – a soltei. – Então eu vou fazer o que não quer que eu faça. Ir até a Alice.

— Não! – a olhei.

— Cadê a Alice?

— Eu não posso dizer.

— Sophia a Alice ainda pode estar na mira dos inimigos do meu pai e você não vai dizer onde ela está?

— Ela não tá em perigo. Eu não deixaria que ela se expusesse ao perigo.

— Onde? – a olhei com muita raiva. Peguei meu celular e liguei pra ela e estava desligado. Depois me preparei para ligar para o Kevin, isso só podia ser coisa dele. – Ela tá com algum cara?

— Tá louco Arthur? – ela quase gritou.

— Você é minha prima ou não é Sophia? Diz onde ela tá ou vou ligar pro Kevin e piorar minha relação com ele.

— Sou sua prima, mas sou prima dela também. Sinto muito por você e ele brigarem. Vai ser atoa, ele também não sabe onde ela tá.

Eu sai rápido e assim que tirei o carro da garagem reparei em um movimento estranho ao redor da casa de Diana. Andei até lá e vi todos os meus amigos. Absolutamente todos. Bati na porta antes que me impedissem.

— Alice! – exclamei ao vê-la assim que Danilo abriu a porta.

— O que está fazendo aqui? – ela perguntou assustada.

— Eu é que pergunto. – não consegui disfarçar meu nervosismo.

— Vamos irmãozinho. Vamos Alice. – Kevin apareceu e nos tirou dali quase a força.

— Sophia contou né? – ele perguntou estressado assim que entramos na garagem da minha casa.

— Não, ela guardou o segredinho de vocês. Mas vocês acharam que eu não ia perceber? – olhei pra Alice depois da minha fala. – Você nunca escondeu nada mim. – a mágoa em minha voz era evidente.

— É que eu sabia que não ia deixar.

— Expliquem.

— Estamos testando o Danilo. Cada hora é um teste diferente. Temos que saber se podemos contar mesmo com ele.

— E o gênio decidiu colocar a minha namorada naquela casa com uma doente dentro? E que pode até ser dois doentes.

— Até onde eu sei ela não é mais sua namorada. Voltaram?

— Você sabe muito bem que só terminei por causa do monstro do nosso pai, eu nunca quis terminar.

— Qual foi a conclusão? O que ele fez Alice?

— Ele não aceitou.

— Aceitou o que? – os olhei e vi que eles estavam com medo e Kevin ria. Fui pra cima dele e Rafael me segurou. – Você não queria testar ninguém! Você fez isso pra se vingar de mim!

— Mas você pegou na cintura dele como eu falei Alice? – meu irmão queria muito apanhar.

— Kevin para. – Rafael mandou com a voz grave e ele fez beicinho.

— Poxa eu estava me divertindo.

— Quando eu digo que você não mudou você chora né?

— Não acredito nele. É um mentiroso. – Alê opinou sobre Danilo. – Não achei nada nas coisas da irmã dele. Muito conveniente sugerir essa invasão.

— E se não for? Você não ouviu o que ele disse. Não viu como ele reagiu. – Alice o defendeu. – Não sei. Não consigo dar uma palavra final. Ele disse em meu ouvido que a irmã estava escutando a conversa e que eu compliquei as coisas pra ele. – encarei Kevin e ao contrário do que pensei, ele não estava sorrindo provocativamente e sim pensativo.

— Tudo isso pode ser disfarce para que você pense que ele é bonzinho. – ele concluiu e suspirou. – Vamos ter que continuar com os testes.

— Você tá muito focado nisso Kevin. – falei preocupado.

— Não se preocupe. Não vou deixar nada acontecer a ele.

— Não vai. Pode ser que morra junto, mas não vai. Como isso resolve alguma coisa? Não se empenhe tanto em Danilo!

— Ele não pode fazer nada Arthur. Se o seu pai faz inimigos, eles vão tentar se vingar em sua família, em quem é importante para a sua família. E isso não está no controle do Kevin. Para de trata-lo como se ele fosse um herói. Você odiava quando faziam isso com você.

— Ryan você acaba de perder o cargo da presidência para a Alice.

— Duas das pessoas mais importantes da minha vida estão correndo perigo. Eu sei que eu não vou deixar nada acontecer a vocês. – falei a olhando.

— Sempre o protetor. – Kevin concluiu. – Já disse que eu também não vou. Mas eu costumo levar doenças mentais a sério. Se eu não ficar de olho nessa garota, ela vai atingir cada um que tá aqui até eu me render.

— Você está condenado. E não tem nada que possa fazer pra impedir. – olhamos pra Otávia assustados.

— O que foi isso? – Ryan questionou, todos estavam com a mesma dúvida.

— Apenas no caso de Diana trocar de obsessão. Estudei muito sobre isso pra entender. – ela ficou extremamente séria.

— Isso não é tratável com remédios?

— Sim. E ela já fez o tratamento em uma clínica. – Kevin respondeu. – Mas parece que alguém finge que anda tomando os remédios e joga fora.

— Vamos falar pra mãe dela.

— Com base em que?

— Grava ela falando algo pra você Kevin.

— Não vai adiantar. – olhamos pra Otávia de novo. – Os pais sentem pena dela e a tratam como uma boneca de cristal. E ela manipula até os próprios pais.

— De onde você tirou tanta informação? – perguntei intrigado.

— Danilo. Vocês não o escutam. Não dão chance nem do garoto falar. Por que não o coloca em uma sala e começa a tortura-lo Kevin? Você entende bem disso. – ela saiu me deixando muito surpreso.

— Uau. Ela pegou bem pesado. Nível hard.

— Diana é uma vadia, manipuladora, psicótica, perturbada... – segurei Sophia.

— Oi? Tá tudo bem? Que raiva é essa?

— O ciúme do Yuri que ela não aguentava mais reprimir. – Lari disse e riu.

— Vão para o inferno. – ela saiu certamente indo pra casa. Cada um tomou um rumo e Vinicius veio buscar Alice.

— Nunca mais concorde em me deixar de fora. – falei a abraçando.

— Pede perdão a ele. – ela exigiu antes de ir. Olhei para Kevin que me esperava encostado em meu carro. Eu o pedi para esperar e aposto que ele já estava embravecido com isso.

— Não. Não começa com nenhuma piadinha sarcástica sua. – pedi assim que ele abriu a boca.

— Só ia perguntar se pode dizer o que quer. Estou afim de matar a saudade do meu namorado.

— Ah, ele voltou pra você? – ele suspirou ignorando. – Me desculpe por hoje. Não sabia que ia te machucar tanto.

— Acredito em você. – ele respondeu sem me olhar.

— Eu queria poder te explicar o motivo pelo qual agi assim, mas é uma junção de motivos. Não vamos voltar nisso.

— Sei que você tá bem bravo pelo que eu fiz a ele, mas é uma mágoa que ele já está superando.

— Minha raiva não é essa. – ficamos nos olhando. – Só acho que as pessoas ainda funcionam como marionete em sua mão. Involuntariamente. Você não faz por querer.

— Por que isso Arthur?

— Só tenho medo do que tudo isso pode fazer com o Rafael. Não pense que ele não tem ninguém e que entre você e ele eu te escolheria. Ele é o lado mais fraco, você não precisa que ninguém te escolha.

— Você não vê que ainda está armado contra mim?

— Ele é o melhor amigo que alguém pode ter. Eu te pedi tantas e tantas vezes pra deixa-lo em paz. Você não entende que aonde vai tem um câncer atrás de você? Um monstro invisível rodeado com uma fumaça preta que humanamente conhecemos como Caleb?  

— Sim Arthur, eu vejo. E só eu sei o que ele me tirou.

— Devia ter resistido. Não podia sentir nada por ele. Pra você sobreviver a Caleb não dá pra se preocupar com ninguém. E sabe que ele vai destruir tudo de bom que entrar em sua vida.

— O que você quer dizer exatamente com destruir?

— Já parou pra pensar que cinco minutos de conversa com o pai do Rafael, fazendo as perguntas certas ou as indiretas certas ele descobre o quanto machista ele é e a história vai se repetir de novo?

— É um grande risco. E o pior de tudo é que eu fiz essa merda. Eu o trouxe. Não pensei nisso. Até os gênios erram. 

— Só que o pai do Rafael não é um Vinicius Kevin. O meu melhor amigo vai ser espancado. Ele vai sair daqui e nem sei nem como ficariam os estudos dele.

— Tá tentando me fazer terminar? Por que eu acho que já é tarde.

— Estou tentando te fazer enxergar que eu vejo muitas coisas. Não sou só sentimento e emoção. Você TEM que me escutar. Se tivesse me escutado desde o início e evitado ficar com ele, agora seria apenas o meu melhor amigo sem correr riscos. – ele ficou me olhando em silêncio.

— Tá bom. Você tem toda razão. – ele suspirou e encarou o chão. – Vou tentar te ouvir daqui pra frente. Sei que preciso fazer isso.

— Não. Não sou burro Kevin. Você cedeu rápido demais.

— Eu estou falando sério. – ele me olhou. – Revi alguns acontecimentos em minha mente e se eu tivesse te escutado no passado talvez eu ainda estivesse com Murilo hoje.

— Você ainda quer que não te xingue! Se quiser ficar com o Rafael esquece que o Murilo existe, por favor. – cheguei mais perto dele e olhei dentro de seus olhos. – Sei que você é capaz disso. Esforça Kevin.

— Você já percebeu que não conseguimos achar um jeito de funcionarmos bem juntos né? Já tem quase um ano que eu te pedi perdão e nós não nos encaixamos. Isso é tão estranho.

— Vou entrar. Amanhã volto a trabalhar, os feriados acabaram.

— Pelo menos você ainda tem as férias da faculdade. E o seu horário no trabalho foi reduzido mesmo?

— Sim. Vou chegar mais cedo. Esteja aqui, o prazo tá ficando apertado.  – ele concordou e Rafael apareceu.

— Não fiquem na sua casa Kevin. – falei preocupado.

— Você conhece meu novo sogro? – ele falou olhando o namorado. – Dê benção ao seu pai antes de irmos.

— Vejo que se acertaram. - o loiro afirmou e riu.

— Muito otimismo da sua parte.  – despedi deles e fui dormir, amanhã com toda certeza seria um dia longo.

Kevin Narrando

Aquela noite não podia ser mais perfeita, foi tudo tão bom que eu até me esqueci da Diana e o meu pai. Parei o carro para deixar Rafael e o olhei. Não queria que ele se fosse. Queria dormir com ele como eu dormia com Murilo. Mas não era assim que as coisas funcionavam.

— Vou com você até a porta e te ver entrar. – falei e ele riu.

— Segurança particular? – ele fechou a porta e chegou até a mim.

— Não posso te beijar na rua. O seu pai pode aparecer. Ou tá muito tarde e ele com certeza tá dormindo? – ele me beijou arriscando mesmo sendo inicio de madrugada. Olhei pra casa e o conduzi.

— Boa noite. Amanhã a gente se vê.

— Ah, eu acho que não. – ouvimos a voz desconhecida. Estávamos tão perdidos um no outro que nem notados um homem se aproximar. Ele pegou um celular vendo uma foto. – Tá escuro, mas eu reconheço. Loiro do olho azul... É esse. – ele apontou uma arma pra cintura do Rafael. – Não perde tempo perguntando se quero dinheiro, você sabe por que estou aqui. – ele disse me encarando o tempo todo. Parecia que eu havia perdido completamente a voz.

— O que você quer? – Rafael perguntou ao ver que eu não diria nada.

— Loirinho corajoso. Uau. Já sabemos quem manda na relação. – ele deu um sorriso asqueroso. – É o dia de sorte de vocês. Meu chefe exigiu apenas lembrar que ele não tá brincando. – ele guardou a arma e tirou uma espécie de faca pequena parecendo bem afiada e brilhante e dessa vez sem nenhum comentário cortou a perna de Rafael e saiu correndo.

— Tá doendo muito. – ele murmurou e antes que desmaiasse eu o levei para o hospital.

— O corte foi profundo, mas não vai danificar seriamente nenhum músculo. – o médico disse depois de atendê-lo. – Ele sofreu muito, não pude anestesia-lo. Sinto muito. Agora o remédio pra dor fez com que ele dormisse por ser forte. –balancei a cabeça. Fui pra onde ele estava e sentei, esperando o resto da noite. Não queria ouvir meus pensamentos então usei uma técnica de ir pra outro lugar, mas eu não sabia que não voltaria.

— Kevin minha vó me acordou dizendo que havia sangue na frente de casa e um celular que parecia ser seu. – Arthur disse entrando na sala. – Não podia estar aqui, mas o médico é amigo... – ele chegou mais perto. – Kevin? – ele ficou me olhando e desistiu indo para perto da maca.

— Ele tá bem. – uma enfermeira disse chegando. - Vai precisar ficar em observação, mas vai ser liberado hoje ainda. – ela me olhou. – Quem não está nada bem é o seu amigo ali.

— O que está acontecendo com ele, você sabe?

— Se for o que estamos desconfiados ele precisa urgente de tratamento. – ela ficou me olhando. – Nunca vi alguém consciente assim.  – ela parou de me olhar, senti o medo nela. – Ele está em estado de choque.

— Não é possível. – meu irmão chegou até mim. – Kevin me responde. – eu sentia tudo que acontecia ao meu redor, mas eu não me mexia e sabia que isso poderia estar assustando as pessoas, mas eu não conseguia me mexer. Um médico chegou e apontou uma lanterninha pequena para os meus olhos.

— Talvez ele esteja sofrendo de oxigenação insuficiente dos órgãos vitais. – ele disse em um tom preocupado e olhou Arthur. - Acontece devido a uma insuficiência circulatória aguda, que pode ser causada por fatores como trauma, que parece que foi o que ele viveu com o acidente né? Ele precisa ser tratado.

— Acho que não é isso. O que acontece se ele não for tratado?

— Caso não seja tratado o estado de choque pode levar à morte.

— Ele não é alguém que entraria em estado de choque.

— Isso não é algo que dá pra saber. Mas ele tá me deixando intrigado, ele não tá com o pulso fraco. Só com olhar fixo. Não tenho sintomas suficientes para dar um diagnóstico. Vamos dar um tempo pra ele. Um acidente é algo difícil de passar.

— Kevin. – Arthur se ajoelhou em minha frente assim que o médico saiu. – Ele tá bem. – ele pegou em minhas mãos e soltou rapidamente. – Você tá gelado.

Fiquei sem comer, sem falar, sem fazer nada... Fazia quando me despertava alguma coisa. Mas essa coisa não durava muito. Arthur passou o Rafael para um quarto, fui andando até lá com ele ao meu lado.

— Ele não precisa ficar, mas eu pedi. Por enquanto pra segurança dele é melhor ele ficar aqui. Preciso que você converse comigo Kevin. – cheguei no quarto e me sentei.

— Viemos assim que você mandou a mensagem. – todo mundo estava ali.

— Eu estou bem. – Rafael falou depois de várias perguntas. – Estamos preocupados com o Kevin. Ele não responde a nada que a gente diz.

— Ele tá vivo mesmo? Nem se mexe. – olhei pra Ryan. – Credo!

— Será que ele tá tentando se controlar?

— Como assim?

— O namorado dele foi gravemente ferido, sabemos a natureza do Kevin.

— Cala a boca. – Arthur mandou de uma forma severa.

— Ele não dormiu, acho melhor ir pra casa descansar.

— Como? Se ele se mexe apenas quando quer. E parece que ele não quer. – meu irmão falou e respirou fundo. – O pai do Rafael veio vê-lo. Falei que foi uma tentativa de assalto, que eu não entendi bem, menti que Sophia estava com eles e já havia ido pra casa.

— Por que sempre eu tenho que estar nas armações?

— Você é a mais articulada. Pra não dizer mentirosa. – Larissa respondeu.

— É Arthur, mas você não pensou que se meu pai souber ele vai querer correr pra uma delegacia?

— Ele não vai saber. O pai do Rafael não vai ficar falando de detalhes, ele só quer que o filho fique bem. Vou leva-lo pra casa daqui a pouco. Alice?

— Estou tentando me comunicar com ele através do olhar. Não é isso que ele sempre faz?

Tentaram conversar comigo até o Rafael ser liberado. Quando estávamos lá fora para irmos embora ele pegou meu rosto e me beijou.

— Rafael você tá em público! – meu irmão brigou nervoso.

— Não importa. Não to aguentando mais vê-lo assim. Kevin eu estou bem.

— KEVIIIIINNNNN! – o grito ensurdecedor de Giovana fez com que eu balançasse a cabeça rapidamente.

— Juro que eu vou matar aquele desgraçado. – entrei em meu carro e sai sem nenhum deles e corri o mais rápido que eu pude até o hotel. Entrei e fui direto até a sala do meu pai, interrompi uma reunião e soquei a cara dele o máximo que podia, até os meus dedos sangrarem e eu ser carregado pelos seguranças. Se o ataque dele contra mim era silencioso o meu contragolpe iria ser muito barulhento.


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Notas finais do capítulo

Até amanhã ♥



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