Amor Perfeito XIV - Versão Arthur escrita por Lola


Capítulo 25
Revelação


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura ♥



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"E por mais que eu tente é sempre diferente o que a alma sente o que a mente entende."

Kevin Narrando

Não acreditava que em plena sete e doze da manhã de uma quinta feira esses imbecis estavam eufóricos e não paravam de falar. Mas eu sabia como acabar com isso e fazer um climão surgir.

— Poxa Ryan, eu te vi com a mina nova... Devo confessar que achei feinha de rosto. – vi Sophia ficando incomodada e Otávia observando os dois.

— Tu não é gay? – o idiota do Danilo perguntou me olhando.

— E daí, eu sou cego? – perguntei o encarando.

— Hora de irmos pra sala. – alguém falou e eu me levantei.

— Por que tá inventando essa porra? – Ryan me pegou pelo braço.

— Queria me divertir. Nada pessoal.

— Não é como antes. Todo mundo agora acredita em você, não faz mais isso. – ele saiu andando me fazendo me sentir um pouco culpado. Merda de sentimentalismo que eu não tinha antigamente. Só que alguém não deixou que continuasse sendo assim e atravessou comigo a fase mais difícil, de mudança.

Estava quase dormindo quando chamaram em casa me despertando. Assim que soube que era Danilo eu fiquei bem desconfiado. Estava pesquisando sobre ele e a família e talvez ele tivesse descoberto algo.

— Não me lembro de ter te chamado para vim até a minha casa. – falei ao abrir a porta. Ele fez uma expressão de contrariado.

— Vim pela minha irmã. – ele saiu entrando bem atrevido.

— Piorou. – reclamei.

— Sinto muito por você ser gay e não gostar de mulher... – ah não, eu partiria pra cima dele e o pior, iria apanhar de novo. O filho da puta era quase tão forte quanto o Arthur. Acho que seria uma boa ideia voltar a carregar pesos como eu fazia no abrigo. Começaria amanhã, era uma questão de necessidade.

— Já pode parar por aí. Você começou falando merda e eu não estou afim de ouvir o resto.

— Ela te quer Kevin. E quando Diana quer alguma coisa ela não desiste fácil. Ainda é o começo, ela tá entusiasmada, planejando como te conquistar, estudando o seu jeito... Mas daqui alguns dias, semanas ou no máximo meses ela pode começar a ficar desanimada, impaciente... Eu não quero que isso vire um problema.

— Deixa eu te explicar uma coisa pra vê se você entende. Não consigo sentir nada por alguém do sexo feminino. Não é algo pessoal com a sua irmã. Desde novo são os garotos que me atraem, dá pra entender isso?

— Não. Mas dá pra entender que você pode abrir uma exceção pra ela.

— O que acha que vai acontecer?

— Toma um estimulante se for necessário. – fiquei olhando pra ele. – Ela não é de desistir! Eu já disse.

— Que coincidência. Por que eu não sou de ceder. Então fica assim.

— Você vai se arrepender disso.

— É uma ameaça? Acho que é a segunda vez que você me ameaça. E eu não estou gostando nada disso.

— Só acho que você deveria ser mais cauteloso. Tchau Kevin. – ele foi embora, me deixando mais nervoso.

Desisti de dormir e fui para a academia. Vinicius estranhou me ver por lá. Falei que eu queria ocupar meu tempo e minha cabeça, mas a verdade é que eu queria voltar a ter músculos e força pra arrebentar o Danilinho, coisa que queria fazer desde o primeiro dia que o vi.

Na sexta feira já cheguei na escola fazendo raiva no Ryan para que eu começasse o dia de bom humor.

— Analisando bem... Quem usa o seu perfume e o seu tênis tem que se contentar com a feinha e rosto mesmo. – comentei o olhando.

— Kevin sete horas da manhã, não começa! – Otávia exigiu e eu sabia o motivo pelo qual ela tanto estava irritada.

— Se gosta dele por que transou logo com Rafael? – ela ficou me encarando.

— Você ama o Murilo ou o Rafael? – ela perguntou e todos me olharam. – Estou muito em duvida.

— Amo a discórdia. – pisquei e sorri.

— Vamos pra sala, é melhor que aguentar ele desse jeito. – Tamara falou e todos apoiaram. Nem liguei. No intervalo Otávia estava animada contando sobre como seria a festa de aniversário dela, decidi não atrapalhar, eu já havia marcado presença por hoje.

Quando eu estava voltando da academia de tarde passei na delegacia, acabei de ver uns papéis com Nathi e tirei fotos, eu tinha que mostrar e contar a Arthur sobre isso. Como o meu carro só chegaria amanhã, pedi a um colega que morava em Alela para ir atrás dele na faculdade, e ele meio que quase bateu no carro dele o fazendo correr e o perseguiu... Eu disse pra dar um susto, mas não precisava ir tão longe.

Mais tarde sai da casa dele um pouco desequilibrado. Nesse atual momento eu odiava ter emoções e sabia quem eu devia procurar para me ajudar a acabar com elas, mas eu lutava constantemente para não fazer isso.

— Acorda. – abri os olhos devagar. – Tem almoço com a família.

— Por quê? – perguntei quase que dormindo ainda.

— Porque eles querem. E você sabe que eu agrado essa família desde sempre. Anda logo. – ele saiu do meu quarto e eu demorei uns vinte minutos para levantar, tomar um banho e me arrumar.

— Como está na faculdade? – perguntei chegando perto de Arthur. Ele obviamente não respondeu. – E o seu namoro? Nenhuma novidade? – o silêncio continuou. – Claro que não né?!

— Tá puxando papo por quê? – ele me encarou com frieza.

— Você anda bem nervoso, tá parecendo em abstinência... Eu achei que era de sexo... Mas agora te vendo... – olhei em seus olhos. – Por que tá se drogando?

— Você acha que eu estou usando drogas? – ele me encarou.

— Eu não quero me gabar, mas com certeza sou capaz de saber que você tá usando drogas.

— Odeio estragar sua alegria, mas eu estou limpo. – ele se virou para sair de perto de mim.

— Ah... Não é possível. – sorri e ele se virou de volta.

— Não é só possível, como é verdade.  – nos olhamos.

— Arthur vamos falar a verdade. Você passou os seus dezessete, quase dezoito anos sendo o ideal de cara perfeito. Daí foi para a universidade... Onde tudo desandou. Sei que experimentou de tudo por lá. E agora está recorrendo a alguma dessas coisas para esquecer o principal problema, porque você não pode ser um drogado. Ou é?

— Responda você que transou com o meu melhor amigo enquanto se entupia de heroína. – olhei Rafael conversando com Otávia. – E não se espante se eles começarem a namorar.

— Não tente agir como eu sou comigo mesmo... Para conseguir me machucar você teria que ser alguém que tá bem longe daqui. – cheguei mais perto dele. – Tá mentindo pra mim e sabe disso.

— Não usei nada, acredite se quiser. – ele saiu andando. Pensei em tentar saber algo com Rafael, mas isso poderia soar como uma tentativa de aproximação e ele deixou bem claro que me queria longe. Não iria fazer isso.

 - Acho nada a ver essa ideia que vocês deram de Otávia e Ryan comemorarem o aniversário juntos. – Sophia opinou.

— Acha porque você tá com ciúme. – falei e sorri. Larissa me deu um tapa forte defendendo a irmã. – Vocês duas só brigavam, agora são unidas?

— Quantas vezes vocês tem que entender que agora é pra ignorar o Kevin? – Alice perguntou e me olhou com raiva.

— O motivo é simples Soph, Otávia alugou um sitio enorme, vamos todos estar juntos e o aniversário dele é poucos dias depois do dela.

— Tá decidido. – Otávia concordou. – Faz sentido mesmo.

— Quero opinar sobre as músicas. – ele falou a olhando.

— Já posso mudar de ideia? – ela perguntou e eles riram. Esse povo era muito feliz, não tinha lógica.

— Onde está seu namorado? – perguntei para Alice.

— Subiu com Rafael, já deve estar descendo. – ela não foi meiga como era devido ao meu jeito atual. Suspirei pesadamente.

— E o que ele tá fazendo? – ela me olhou.

— Não sei. Ele não disse.

— Não perguntou?

— Olha Kevin você não vai conseguir me fazer brigar com ele tá?

— Que pena. – me levantei.

— Kevin. – ela puxou meu braço. – Ele tá estranho. – ela desviou o olhar. – Você sabe o que tá acontecendo?

— Já disse que sou eu. Se eu me mudasse para a capital as coisas melhorariam... Só que mais uma vez o Caleb conseguiu foder com tudo.

— E os irmãos?

— Eles não estão aqui. É um almoço só de família. Relaxa. – me soltei dela e subi. Estranhei ao ver a porta do quarto dele aberta. Entrei e vi Rafael sentado na cama mexendo em seu celular. Cruzei os braços e me encostei, ele ficou me olhando. Vi a porta do banheiro se abrindo e Arthur sair por ela.

— Além de mentiroso é burro, chama o amigo para vigiar e sai desse jeito? – ele ficou me olhando por um tempo. Sem palavras, claro. – E aí não vai compartilhar? – ele jogou o saquinho com o pó branco pra mim, joguei de volta. – Não, não. Estou falando do fato de você ser um viciado em drogas.

— Não sou viciado, tá tudo sob controle.

— Sob controle? Você é louco? Você fala isso hoje e amanhã você perde tudo.

— Você me dando lição de moral? Desculpa, mas não vai dar pra levar a sério.

— O que a Alice acha do seu novo estilo de vida?

— Nada mudou, ainda sou a mesma pessoa.

— Devia dizer isso a ela, porque fui procurado com o questionamento de que você estava estranho.

— Alice não precisa saber de nada! – ele praticamente me ameaçou.

— Você não é assim Arthur. Se está com problemas, não é dessa forma que vai resolver.  – cheguei perto dele.

— Não estou com problema nenhum!

— Com quem acha que está falando? Eu sei como é. O sentimento de impotência. Não conseguir mudar as coisas. O gatilho, alguma coisa o dispara e você vai. E esse não é um bom momento para eu ter que me preocupar com você.

— Eu sei que dói em você me ver fazendo isso, mas eu tô bem. – ele disse gesticulando. – Eu estou bem. Então me faz um favor, me deixa. – ele saiu e eu olhei Rafael.

— Se ele não usasse isso ele trairia Alice. – ele disse parecendo estar triste. – Sei o quanto perde-la o deixaria destruído. Fui eu que subi o morro e comprei, não tive muita escolha. Foi mal.

— Peça perdão a si mesmo quando ele estiver no fundo do poço.

Se não bastasse tudo que estava acontecendo, no domingo as coisas resolveram piorar.

— Por que não atendeu as minhas ligações? – Diana perguntou na porta da minha casa.

— Eu acho que é uma boa dica, né? – ela saiu entrando.

— Sua casa é linda.

— O que está fazendo aqui?

— Por que não começamos a ser amigos?

— Por que a cena? Tá na cara que você quer mais que a minha amizade. – eu não podia começar a trata-la de um jeito diferente depois que descobri as coisas, ela iria facilmente desconfiar. Esse tipo de pessoa era neurótica com tudo.

— Na verdade eu quero muito ser sua amiga. É na amizade que o romance nasce. – louca. Louca. Louca.

— Concordo. Mas... – suspirei. – Quer saber? Não estou fazendo nada mesmo. Mas, me responde uma coisa. O que o seu irmão acha disso? Considerando que eu não sou uma boa pessoa.

— Meu irmão e eu temos um interesse em comum. – sim, claro, tratarem as pessoas que vocês se apaixonam como objetos.

— Se você me contar, pode ser que nossa amizade possa começar de forma sincera... – sorri a olhando. Era um terreno arenoso, mas eu tinha que começar de algum jeito.

— Fiquei sabendo que você e o seu irmão não se dão muito bem. E que você é bem mau com ele. – ela deu um sorriso maldoso. – Não esperava que as coisas andassem tão rápido assim. Mas... Se me ajudar a separa-lo da namorada, eu te conto.

— Ah, eu já fiz isso uma vez. Não estou muito afim de fazer de novo. E nem me parece tentador.

— Se você não me ajudar eu conto o seu segredinho para a cidade toda.

— Que segredinho?

— Traficante. Aliciador de menores. Cafetão. Essa casa deve ser toda construída com dinheiro sujo né? Se você é assim, imagino que o seu pai seja bem pior. Os hotéis são fachada? Sabia que eu posso destruir o nome Montez?

— Quem te falou isso?

— Ah... Eu sai com aquela amiga de vocês, Giovana né? Fizemos uma noite do pijama lá em casa. Ela bebeu só um pouquinho e já contou tudo de todo mundo. É verdade que aquela Larissa roubou o namorado dela?

— Você não tem provas de nada. Vai ser uma louca falando sozinha.

— Poxa Kevin. Eu só queria sua amizade e a sua ajuda. Duas coisas simples e fáceis. – ela se fez de magoada. – Promete que vai pensar com carinho?

— Nunca aliciei menores. – falei com raiva.

— Se você me ajudar não vai ter que passar por isso.

— Por que me botar nessa jogada? Eu não sei nem do que está falando.

— Ah que isso Kevin, você quer mesmo arriscar?

— Eu não vou mais brincar. Sai daqui. Dá o fora.

— Como é que é Kevin?

— Eu só dei trela pra você até agora porque achei que você me diria algo realmente interessante, mas agora sei que você não tem a menor ideia do que está falando ou fazendo. Se soubesse iria ter a mínima noção que os Montez são uma das famílias mais antigas de Torres e que nenhum escândalo os atinge. – ela ficou sem reação. – Tá vendo? Você não sabe de nada.

— Vou até a polícia contar tudo.

— Vá em frente. Divulgo a ficha criminal sua e do seu irmão e depois como um Montez faço de tudo para que vocês sejam obrigados a serem expulsos da cidade. Será que fui bem claro? – ela ficou totalmente chocada com a minha revelação e foi embora. Essa não era a ideia. Mas diante da burrada da Giovana só me restou isso ou eu seria chantageado o resto da vida.

Arthur Narrando

Segunda antes de ir para a faculdade me reuni com o pessoal e Kevin abriu a todos a verdadeira personalidade e história dos irmãos que estavam entre a gente. Ele também contou sobre a visita de Diana.

— Gente desculpa, não fiz por mal. – Gih falou envergonhada.

— Você não sabia amiga. – Lari a consolou.

— E agora? – Yuri perguntou olhando Kevin. Com todos os defeitos e problemas, seria ele que iria trazer a solução.

— Primeiro vamos ter que tentar descobrir o que eles pretendem fazer. Mas agora eles devem estar espertos.

— Como eles agiram na escola hoje? – perguntei curioso.

— Ficaram na deles, como sempre.

— Tem que vigiar discretamente os dois e fazer questionamentos em momentos oportunos. – Kevin disse e passou algumas perguntas. – Não sejam diretos. – ele olhou para Gih. – Qual pergunta vai fazer Giovana?

— Vocês foram à delegacia? – a olhei assustado.

— A lerdeza dela é medonha. Vai dar certo. Já deu. – Kevin falou ficando nervoso. – Vocês são doentes, só pode.

— Doente é você seu ridículo. – Ryan falou em um tom de voz bem ameaçador.

— Já chama uma ambulância porque ele vai precisar. – meu irmão respondeu fazendo a maioria rir.

— Ele está há uma semana na academia e acha que tá fortão.

— Falando em academia meu pai falou que você devia arrumar um tempo pra voltar amor. – Alice disse fazendo carinho em meu braço.

— Ah, agora ele tem outros hobbies. – encarei Kevin com raiva.

— Estou tentando me desintoxicar. – falei baixo chegando perto dele.

— Posso saber como?

— Corridas antes de ir trabalhar, músicas... É... Quer mesmo saber tudo?

— Não. – ele fez uma expressão de nojo. Depois riu.

— O que foi? Tá gostando de me ver batalhar com isso né? Odeio estragar sua diversão, mas isso vai passar rápido.

— Minha única preocupação agora são os irmãos loucos. Você faz o que quiser com a sua vida. – ele saiu e eu respirei fundo. Por que era tão difícil as coisas ficarem harmônicas?

Ryan Narrando

Não sabia o que eu estava fazendo levando o lance com Sophia adiante, mas ela estava sendo tão atenciosa comigo, coisa que a pessoa que eu realmente gostava não era nem um pouco. Ela estava aqui em casa e minha mãe chegou exatamente quando nos beijávamos.

— Oi Maísa. – ela acenou sem graça.

— Oi. – minha mãe a cumprimentou e franziu a testa. – Acho que você devia acompanhar Soph até em casa. – já vi que ela não gostou nada do que viu.

— Tá bom. Daqui a pouco eu volto.

— Tchau. – Soph saiu mais sem graça ainda.

— Não sabia que a sua mãe não gostava de mim. – ela falou quando já estávamos na rua.

— Acho que não tem nada a ver. Ela nunca me viu com ninguém. E deve estar com medo de fazermos alguma besteira, ela sempre me mandou evitar uma gravidez precoce.

— Tomara que esteja certo. – a deixei em sua casa e quando cheguei na minha levei um susto ao entrar em meu quarto e ver minha mãe sentada na cama.

— Quer me matar? – perguntei a olhando.

— O que foi aquilo Ryan? – ela não estava mesmo contente.

— Vai me encher o saco? Nada de mais, só estamos ficando.

— Não brinca com ela. Gustavo não iria aceitar e Tamara é muito romântica e quer casar a filha. Você não tem noção do problema que você tá arrumando.

— A gente tá se curtindo mãe... Vendo no que vai dar.

— Meu filho senta aqui. – ela me chamou e eu me sentei. – Já vi a forma como você olha pra Otávia. E você não olha assim pra Sophia. Não faça a garota perder o tempo dela nem a iluda.

— Quero esquecer Otávia.

— Esse não é o ponto Ryan. Para esquecê-la não precisa fazer isso.

— Entendi mãe.

— Espero que tenha entendido mesmo. – ela me deu boa noite e saiu do quarto. Não queria machucar Soph, nem arrumar problemas... O jeito era ir me afastando aos poucos ou ter uma conversa franca com ela. Ainda não sabia qual desses dois caminhos eu iria seguir.

"Até tentei me declarar, mas todos meus planos falharam de tentar definir com palavras o que os meus olhos sempre te falaram."


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Notas finais do capítulo

Até amanhã ♥



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