Lady Nikiforova’s Fake Husband escrita por Haruyuki


Capítulo 2
Ato 2 ~ дворецкий (Dvoretskiy - Mordomo)




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2.1

São Petersburgo, Abril de 1866 - Mansão Nikiforov

— Filha do Príncipe da casa Nikiforov, parente da família real Russa, Victoria Romanova Nikiforova.  

— Mordomo de Lady Victoria Romanova Nikiforova, Yuuri.

 

Viktória percebe que Yuuri é um homem muito estranho. Mesmo que ele acabe sorrindo, os olhos dele não refletem alegria. Além disso, ele é muito forte e não se cansa facilmente. E ele é um cozinheiro impecável, a casa está mais limpa e organizada agora que a empregada anterior se aposentou do trabalho, as correspondências são organizadas por tipo e entregues na hora para ela ou enviadas para o Castelo Nikiforov e Makkachin adora tanto ele quanto Vicchan.

A ponto de se tornar obediente, algo que Viktoria jamais pensou em conseguir fazer.

Tudo estava indo bem, até coisas estranhas começarem a acontecer ao redor de Viktória, a deixando cada vez mais confusa. Inicialmente, Yuuri não surge mais trazendo cartas de sua família por uns dias. Isso a deixa com a sensação de liberdade que ela sempre sonhou em ter. E então, novas cartas chegam, dessa vez contendo o nome ‘Yuri Plisetsky’ como remetente, o que a faz achar estranho. Afinal ela não conhece nenhum Yuri Plisetsky.

Minha querida Viktória,

 

Você não imagina o quanto me faz feliz relembrar do momento que fui capturado pela sua bela aparência, pelo seu adorável odor e pela grande gentileza que vossa estimada senhorita tem em seu coração. Eu apenas espero que nosso breve encontro também tenha deixado para você doces memórias.

 

Espero ansiosamente pelo dia do nosso reencontro.

Yuri Plisetsky, neto de Lorde Nikolai Plisetsky.

Ela faz uma careta, não gostando nada do que está lendo. Ela joga a carta na lareira, observando o fogo queimar lentamente o papel com a testa franzida. Obviamente, ela começa a entrar em pânico quando começa a receber mais outras cartas desse tal de Yuri Plisetsky, principalmente quando em uma delas, ele revela que está se comunicando com a mãe dela.

 Minha querida Viktória,

 

Você não sabe a alegria que estou sentindo ao receber de sua família a permissão de lhe cortejar formalmente, apesar de achar confuso o fato de vossa família achar que já estamos noivos. Eu estou aguardando por cartas suas.

 

Eu não sei que tipo de presente posso mandar para você, então estou enviando junto com essa carta uma poesia que escrevi pensando em vossa estimada senhorita.

 

Yuri Plisetsky, neto de Lorde Nikolai Plisetsky.

Tudo o que eu desejo é estar com você

Nos momentos felizes, nos momentos tristes.

Solidão nunca deveria ser sentida por ninguém

Mas agora está tudo bem, porque eu estou aqui.

Tudo o que eu desejo é ver seu verdadeiro sorriso,

Aquele que vem do fundo do seu coração.

Só assim eu sei que está tudo bem com você

E que eu posso te fazer sorrir ainda mais.

Está tudo bem, não tenha vergonha.

Eu estou aqui porque eu quero estar, com você.

Pois você é muito especial para mim

E este é meu sentimento mais precioso.

Viktória se sente tocada pela poesia. O que ela não sabe é que há uma outra poesia nas mãos de Yuuri, que se junta ao resto da carta na lareira. Outros presentes começam a ser entregues diariamente, mas Viktória se recusa a aceitá-los. E então, chega o dia em que finalmente ela pode ter tudo a perder.

 

Minha querida Viktória,

 

Fico feliz em lhe informar que estarei no castelo de vossa família neste fim de semana, para o jantar em celebração do nosso noivado...

~x~

“Yuuri.” Viktória diz, recebendo o mordomo em seu quarto naquela manhã com o café-da-manhã dela.

“Sim, minha senhorita?” Ele pergunta, colocando a bandeja no colo dela com cuidado.

“Eu preciso da sua ajuda.” Ela diz, mordendo o lábio inferior. ”Eu preciso que você finja ser meu noivo na presença de minha família amanhã de noite.”

E ela conta para ele toda a verdade. Verdade que Yuuri escuta atentamente, olhando para ela seriamente.

“Como desejar, minha senhorita.” Ele então começa a arrumar o quarto dela, abrindo as cortinas e preparando o banho dela. 

Naquele dia, nada de anormal acontece ao redor de Viktoria, mas o que ela não sabe é que quando ela foi dormir, Yuuri deixa a mansão misteriosamente e só retorna horas depois. Ele toma um estranho remédio e volta a fazer seus afazeres.

"Boa noite, Lorde Plisetsky. Eu acredito que temos algo muito importante para conversar. Meu nome é…"

~x~

 

2.2

São Petersburgo, Abril de 1866 - Castelo Nikiforov

 

Cast: 

— Filha do Príncipe da casa Nikiforov, parente da família real Russa, Victoria Romanova Nikiforova.  

— Lorde da casa Nikiforov, Príncipe Alexei Romanov Nikiforov. 

— Madame da casa Nikiforov e esposa de Príncipe Alexei, Madame Yuliana Romanova Nikiforova. 

— Madame da casa Baranovskaya e Diretora da Companhia Rostelecom de Balé, Madame Lília Baranovskaya Nikiforova. 

— Lady Ludmila Babicheva Nikiforova.

— Sir Georgi Popovich Nikiforov.

— Mordomo de Lady Victoria Romanova Nikiforova, Yuuri.

— Extras



Quando Viktoria surge para o jantar no castelo de sua família acompanhada de um homem estranho, Lady Yuliana quase desmaia pensando que sua filha está traindo o noivo dela.

"Boa noite, Senhora Yuliana, Senhor Alexei, Senhor Georgi, Senhorita Ludmila, Madame Lília. Meu nome é Yuuri Plisetsky e sou o noivo de Lady Viktoria." Yuuri diz, os cumprimentando formalmente.

Isso deixa a maioria das pessoas ali presentes animadas ao ouvir aquilo, enquanto Madame Lília Baranovskaya o olha em choque, claramente não esperando por isso.

Afinal ele não é Yuri Plisetsky.

"Seu avô está chegando em breve." Senhor Alexei diz para Yuuri, e dessa vez é Viktoria quem empalidece.

"Estou ansioso por poder revê-lo." Yuuri apenas responde, com um estranho sorriso no rosto.

De fato, Lord Nikolai Plisetsky se junta a eles para o jantar e confirma que Yuuri é seu neto. Madame Lília, com raiva, se retira da mesa alegando enxaqueca, sendo observada curiosamente por Yuuri. Quando está na hora de retornar para a sua casa, descobrem que está chovendo e Yuuri surpreende a todos com um belo guarda-chuva e um longo casaco cor de rosa com pedras em diferentes tons de azul adornando os dois, chegando a formar uma flor nas costas e que se complementam muito bem, mas que são itens que nunca foram vistos por ela antes. Yuuri a acompanha até o interior da carruagem, e espera ela entrar para poder se virar e olhar atentamente para Madame Lília, que fecha às cortinas bruscamente e se afasta da janela. Com isso, ele fecha o guarda-chuva e o entrega para Lady Viktoria, antes de atravessar a carruagem e subir na frente, para a conduzir até o destino deles.

~x~

 

2.3

São Petersburgo, Abril de 1866 - Mansão Nikiforov

— Filha do Príncipe da casa Nikiforov, parente da família real Russa, Victoria Romanova Nikiforova.  

— Mordomo de Lady Victoria Romanova Nikiforova, Yuuri.

 

Lady Viktoria começa a ver Yuuri com outros olhos. Principalmente quando ela acidentalmente o vê dando banho nos cachorros usando apenas uma calça preta, que está marcando as coxas, quadris e bunda dele, que junto com os músculos expostos e molhados por água, o fazem um homem muito sexy. Mesmo com as cicatrizes de queimaduras envolvendo tais músculos. 

E por causa disso, Lady Viktoria se vê desejando ser tomada por aquele homem misterioso. E ela decide ordenar para Yuuri que faça sexo com ela. 

"Yuuri." Ela o chama, o fazendo a olhar seriamente. "Me satisfaça."

E para deixar claro que tipo de satisfação ela procura, ela desfaz o nó do longo roupão que está vestindo e o deixa cair no chão, revelando para ele seu corpo nu. Yuuri fecha a torneira e deixa os dois cachorros no quintal, onde vão comer e descansar. Ele retira o resto de suas roupas molhadas, a fazendo arregalar os olhos ao ver Yuuri completamente pelado pela primeira vez.

Bozhe Moy…

Yuuri se aproxima dela e pega o roupão do chão, antes de estender sua mão para ela.

"Como desejar, minha senhorita." Ele diz, a guiando até um dos quartos daquela casa.

Viktoria se deita de costas na cama, não tirando os olhos de Yuuri, que se ajoelha entre as pernas dela e com suas mãos, começa a toca o corpo masculino dela delicadamente. Rosto, pescoço, ombros, peito, cintura, quadris e coxas, as erguendo antes de aproximar sua boca do pênis dele. Viktoria arregala os olhos e deixa escapar gemidos de prazer quando Yuuri começa a lamber e chupar o membro, sentindo sua vagina começar a ficar molhada, algo que faz Yuuri aproximar um de seus dedos e começar a tocar ali, antes de a penetrar com ele.

Logo dois dedos se juntam dentro da Ômega, que juntos não só trabalham para esticar os músculos melhor como também para pressionar a próstata dela, a fazendo aumentar o volume dos gemidos e arquear suas costas, agarrando com força os cabelos negros de Yuuri com as duas mãos.

"Yuuri..." Vitor começa a dizer, mas se interrompe ao gozar na boca dele, enquanto três dedos continuam a estimular o interior da vagina dela. 

Yuuri engole tudo e ergue sua cabeça, usando sua mão esquerda para a masturbar junto com a mão direita, que está dentro dela. Viktoria, se afogando naquele incrível mar de prazer, acaba caindo no sono ao chegar em seu limite. Yuuri se afasta dela lentamente e vai até o banheiro, voltando com uma toalha úmida e a passando pelo corpo dela, antes de a levar para a cama no quarto dela, a vestir com uma longa camisola de renda e a cobrir com o lençol.

"Eu não sei o motivo, mas algo em você me faz sentir um calor forte no meu peito." Yuuri diz, erguendo sua mão direita e a colocando em seu peito. "Eu não sei quem eu sou, mas talvez você possa me dar um significado além 'dele'.

Yuuri se levanta, e se retira do quarto dela, fechando a porta e encostando sua testa nela.

"Mas eu prometo aqui e agora proteger você e te servir até você quiser." Ele sussurra, e se afasta, indo para o seu quarto se lavar e retornar aos seus serviços normais.


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