Picada escrita por Juuh chan


Capítulo 3
Tristeza


Notas iniciais do capítulo

Bom, mais um capítulo

Aproveitar q o nyah voltou né? Vai q dá outro piti e fode tudo?

Enjoy



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-Quer se acalmar. –uma voz veio. –Estou aqui.

 

-Ah. Que susto. Achei que tivesse saído.

 

 

Hinata não deixou de notar que ele já estava sentado. Estava encostado na parede de pedras com sua cara de tédio habitual. Sempre muito quieto, mas hoje era diferente... Ele que quebrou o silêncio dos dois.

 

 

-Já posso me mexer.

 

-Mas ainda não está totalmente curado.

 

-Posso me cuidar sozinho daqui em diante...

 

-Pode não, senta ai.

 

-Mas...

 

-Senta ai.

 

 

Sasori não falou nada, achou melhor não discordar. O mestre das marionetes ficou pensando na diferença dessa ninja com a ninja que conheceu inicialmente. Sem perceber ela chegou perto dele com comida entre pauzinhos e segurou o queixo do Akasuna.

 

 

-O que é isso?

 

-Estou de dando comida. –disse ainda segurando seu queixo e colocando alguma coisa em sua boca.

 

-Não precisa quebrar meu queixo.

 

 

A Hyuuga riu com o comentário do ruivo. Continuou colocando bolinhos de arroz na boca dele tomando cuidado para não o fazer engasgar. Depois que terminou, novamente limpou a boca do homem.

 

 

-Está me tratando como bebê.

 

-Talvez, porque te acho um.

 

 

Sasori arregalou os olhos com a ousadia da Hinata. Ninguém nunca havia falado com ele naquele tom de voz. E parecia que aquela Hyuuga não estava nem ai pelo que acabou de dizer. Isso o deixou mais surpreso ainda.

 

 

Hinata levantou-se de onde estava sentada e aproximou-se do ruivo com as mãos com chakra verde e passou a mão delicadamente no coração, que ainda se encontrava danificada. O titeriteiro ficou relaxado com a suavidade a pele dela na sua única parte viva de seu corpo. Assim que terminou ela levantou-se.

 

 

-Já vou. –estava indo para a entrada da caverna quando sentiu algo segurando-a.

 

-Não vá, ainda não. Fique mais um pouco.

 

-Por que Sasori? Está se sentindo mal?

 

-Apenas fique.

 

 

A morena não entendeu, todavia não reclamou. Voltou a sentar-se no chão ao lado de Sasori examinado-o de cima a baixo para ver se havia alguma coisa errada.

 

 

-Não há nada errado comigo.

 

-Então me diga, por que quer que eu fique?

 

-Não.

 

-Akasuna no Sasori! Fale agora mesmo!

 

-Baixe seu tom de voz mocinha. Só quero sua companhia. Satisfeita?

 

 

Hinata corou, mas não pode deixar de sorrir. Era a primeira vez na vida dela que alguém falava isso. Não se achava muito amada. Também não tinha culpa, seu amor caía aos pés de certa ninja de cabelos rosa, seu pai parecia dar preferência a sua irmã do que a ela, sua irmã também deixava claro que não a queria. E seu primo... Agora ela sabe que ele gosta dela, mas no passado ele a odiava.

 

 

Enfim, não era comum alguém falar isso para ela. Mas quanto tempo ela poderia ficar lá? Já estava escurecendo. E isso não era nada bom. Depois ficaria difícil para ela caminhar no escuro.

 

 

Em Konoha

 

 

Kiba e Shino conversavam com Kunerai. Estavam aparentemente preocupados. Desde manhã e nada de notícia da Hinata.

 

 

-Ela saiu, disse que ia demorar. –falava o garoto com enormes óculos pretos.

 

-Mas é quase pôr-do-sol, aonde poderia estar? –contestou um garoto de cabelos castanhos.

 

-Calma. Meninos. - agora a voz que ecoava era a da sensei deles

 

 

Kiba ia falar alguma coisa, porém foi interrompido por alguém que entrara no cômodo. Era Neji. Ele procurou com os olhos alguma coisa e depois se colocou a falar:

 

 

-Hinata-sama está aqui?

 

-Por que estaria? –Kiba perguntava com certa preocupação na voz.

 

-Ela disse que ia treinar, achei que estivesse com vocês.

 

-Não a vimos o dia inteiro Neji. –Shino disse afirmativo.

 

 

No inicio ficaram preocupados, entretanto relaxaram, sabiam que Hinata era esperta e sabia se cuidar sozinha. Ela era uma shinobi muito forte, apenas era meio delicada e tímida. Por isso todos confundem isso com a fraqueza.

 

 

Já Sakura era diferente. Ela era forte e tinha um temperamento um tanto... Agressivo. O que faz as pessoas ficarem um pouco assustadas com ela. Ela guardava uma paixão enorme pelo seu ex-companheiro de equipe, Sasuke. Mas estava começando a desistir dele, pois não estava mais crente que ele iria voltar.

 

 

As horas na vila da folha foram passando e nada da Hinata chegar. Neji já estava ficando nervoso com a situação. E parecia que naquela casa ele era o único que realmente se importava se a prima estava viva ou não. Aquilo o deixava mais nervoso ainda.

 

 

-Hinata-sama, onde você está? –repetia a si mesmo toda hora.

 

-Neji, vai dormir. –A voz de Hiashi era a única naquela sala.

 

-Só quando Hinata-sama voltar. Aliás, você não está preocupado, ela saiu de manhã e ainda não voltou.

 

-Tomara que tenha sido seqüestrada, pessoas fracas como ela não merecem ser shinobis.

 

-COMO É?

 

-Não grite Neji.

 

-Ela é sua filha, como pode tratá-la dessa maneira? –Neji agora perdeu a pouca paciência que tinha. –Quer saber, esquece, eu vou sair.

 

 

Então Neji saiu da casa e bateu a porta, aparentemente nervoso. Ficou vagando por aquelas ruas observando tudo e pensando. Estava tão preocupado com a Hyuuga como nunca pensou que estaria. Nunca sentiu isso por alguém, só por ela.

 

 

Falou para si mesmo que nunca revelaria seus sentimentos, e protegeria sua amada de qualquer maneira. E assim dito será feito.

 

 

Na caverna.

 

 

Sasori fitava com desanimo a parede oposta a qual ele estava sentado, estava cansado. Quase dormindo. Quando olhou para o lado de fora da caverna. Há quanto tempo já escurecera? Nem percebeu que a lua já atingiu o céu.

 

 

-Hinata-sama, já está escuro você quer...

 

 

Sentiu algo pressionando em seu colo ao virar o olho deparou com a menina de olhos perolados que dormia tranqüilamente em seu colo. O titeriteiro ficou durante alguns minutos observando a menina que dormia e notou que ela mexeu a cabeça para ajeita-se melhor a seu colo. Com suas mãos de madeira começou a acariciar seus cabelos negros.

 

 

-Tão linda... Daria uma ótima marionete...

 

 

Pegou-a e colocou-a melhor em seu colo, apoiando a cabeça da garota em seu peito enquanto a cobria com o manto da Akatsuki. Sem perceber, dormiu também.

 

 

De manhã

 

 

Hinata acordou e notou que estava em algum colo e corou quando não lembrava de que havia acontecido. Olhou para o lado e viu Sasori que ainda parecia dormir, então tentou acordá-lo.

 

 

-Sasori-sama, acorda já é de manhã.

 

 

O outro abriu os olhos numa rapidez incomparável.

 

 

-AH! Que susto.

 

-Ficou adorável.

 

-O que?

 

-O manto da Akatsuki ficou ótimo em você.

 

 

Olhou para o seu corpo e viu o manto cobrindo-a. Era realmente muito quentinho, parecia um cobertor de inverno. Ela lembrou que tem uma família, que mora em uma vila e arregalou os olhos, parecia assustada.

 

 

-O que foi? Aconteceu alguma coisa?

 

-OH Meu Deus! Eu esqueci, tenho que voltar para casa, devem estar preocupados.

 

-Você volta?

 

-Claro, se eu não cuidar de você quem cuida?

 

-Seja rápida, por favor, odeio esperar.

 

 

A menina assentiu com a cabeça e correu em direção à porta da caverna, pulou nas árvores quando sentiu uma sede. Queria água. Tinha um rio ali perto.

 

 

Foi em direção ao rio e quando se aproximou ouviu vozes conhecidas. Escondeu-se atrás de uma árvore enquanto as pessoas se aproximavam.

 

 

-Ainda não entendo por que me trouxe aqui Sakura.

 

-Quieto Naruto, apenas ouça.

 

-Certo...

 

-Eu te amo.

 

-Sakura-chan... Por quê?

 

-Já estou cansada de esconder isso de você, cansei de esperar o Sasuke, eu amo você e pronto.

 

-Sakura eu não...

 

 

Antes que ele pudesse terminar ela selou seus lábios com um beijo longo. Depois o largou. O mesmo puxou a ninja médica para perto de si e lhe deu outro beijo, maior e mais longo.

 

 

Hinata assistiu aquela cena completamente desolada, não sabia o que pensar. Começou a chorar, muito e as lágrimas escorriam em seu rosto como se fosse sangue, pois palavras não descreveriam a dor que estava sentindo naquele exato momento. Saiu correndo como se não houvesse amanhã e, para ela, não haveria mesmo...

 

 

 

 

 

 

 

 

Continua...


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Notas finais do capítulo

É... continua...

Provavelmente vou a edição tá uma droga, mas eu tô num hospital quase dando um infarto.

beijos

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